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Pelo olho mágico, simpatizo com ele. Abro a porta do flat onde me instalei em São Paulo. Jaqueta de malha, calça de moleton, tênis All Star, óculos. De acordo com o tipo publicitário que eu estava esperando. Por milésimos de segundo, penso que não deveria mesmo estar mais arrumado que isso e sim à vontade. Como ele disse, um cara jovem, que já tinha provado suas amarrações, experiente com outras dominadoras. Enquanto ele se ajeita no sofá, sento em frente a ele. Continuamos olhando um para o outro, desfrutando da tensão inicial.
Talvez ele estivesse lutando com seus pensamentos, mas logo minha elucubração se dissipa e foco na rigidez do seu corpo. Está um pouco nervoso e, na tentativa de controlar o stress, fica mais ainda retesado. "Como está Carlo, tudo bem?" "Tudo ótimo, e contigo?" "Tudo bem. Como descobriu a minha existência?" "Internet. Digitei dominadora profissional e saí catando algumas coisas. De repente, me deparei com o seu site." "E o que achou?" "Bom. Suas fotos são bonitas, tudo muito bem explicado. Seu rosto não aparece, mas não me decepcionei. Posso fumar?" Ele se acomoda melhor no sofá e estica a mão para pegar o cigarro no bolso. As cortinas vão ficar fedorentas, um pensamento relâmpago. Depois dou um jeito nisso. Que merda, ele mudou o tom de voz. Está um pouco debochado. Depois da primeira tragada, me olha fixamente e dá um sorrisinho cafajeste de canto. Quer ser surpreendido, diz ele. Ótimo, tenho algo para me divertir, finalmente. Homens assépticos geralmente não correspondem num encontro, não reclamam, não me desafiam, não se debatem, não dão margem à dominação psicológica. "Bom Carlo, já nos falamos algumas vezes por e-mail. Você sabe das minhas restrições, e eu sei das suas. Não tenho muitos tabus, mas o espaço não permite que a gente brinque com sangue, escatologias, suspensões. Tudo que é contra a lei, é contra nós; portanto, estamos fora dessa, eu e você." "Concordo." "Também já falei que sou bastante fetichista. Quero que me diga claramente quais são as suas restrições, pois, quando entro no jogo, fico absorta na cena. Não preciso saber da sua vida pregressa para intuir que você merece estar preso e receber as punições que eu vou escolher pra você e executar com muito prazer. Afinal, temos os mesmo desejos. E você sabe que veio aqui pra isso mesmo, para realizá-los. Então deixe bem claro as suas restrições, que vou anotar tudo mentalmente. Assim, não corro o risco de estar quase gozando e ouvir da sua boca um: 'Senhora, isso não.' É superbroxante." "É. Bom, já disse as minhas restrições... São aquelas que enviei pelo questionário. Nada de chuvas, de nenhum tipo, nada de inversão. Espancamento muito pesado também não. Nada disso num primeiro momento." Notei que frisou com a voz e o olhar o final da frase. Espancamento pesado... Muito relativo, penso eu, e pergunto: "E marcas?" "Marcas podem, estou solteiro." "Ótimo. Levanta e tira a roupa pra mim. Quero te vestir, te ver do jeito que eu gosto. Como eu disse, sou fetichista. O fetichista é visual, material; estamos conversando normalmente, mas, quando você estiver do jeito que eu quero ver, as coisas mudam de figura. Aí você é meu." Aquele ar debochado estava começando a me irritar. Mas não, isso não é ruim, pelo contrário. É bom, torna tudo mais real, sensibilidade à flor da pele. O jogo de poder se instala assim, com desafio e competitividade, cada passo tem a sua microfísica, o cérebro trabalha sob pressão e reage em frações de segundo, não é uma jogada ensaiada. Casaco, calça, camiseta, tudo dobrado em cima do sofá. Não ouço um "sim, senhora" típico e clichê, e fico na minha. Melhor assim. Mando que coloque as algemas e tornozeleiras de couro e a máscara de látex, com coleira postural. Ai, assim está lindo. Dou um suspiro de satisfação antes da ordem: "Cueca e meia também são roupas. Tira tudo." Eu sentada, vejo um homem duro à minha frente. Um homem para MIM, excitado. Tem um pênis bonito, maior do que pensei, desproporcional ao corpo magro e meio caído, embora ele seja um cara dos seus trinta anos. Típico sedentário paulistano. Está ali, ereto. Certamente sente-se ameaçado de alguma forma: ou pela minha imponência e clareza, ou pelas memórias de outros encontros, reais ou imaginários. Talvez pela expectativa. Mas está ali, e não há deboche que me leve a não entender o que o pau dele me diz. Não vou ficar pensando muito no porquê das coisas, vou jogar e induzi-lo ao que ambos queremos. Levanto e me aproximo dele. Está uns 15 centímetros mais baixo que eu, e me curvo para sentir o cheiro do pescoço e o hálito alcoólico, passando levemente os lábios e fungando na orelha por baixo da máscara, para sentir o cheiro do látex. Bebeu umas antes de vir. Não é aconselhável, mas ele parece estar bem alerta e deixo rolar; minhas unhas já estão percorrendo o peito dele devagar, eu não resisto. Sinto que fica nervoso, mais duro, ansioso. Não está relaxado, e nem deveria. "Você já leu bastante sobre mim... Sabe do que eu gosto, não é?" "Sim." Ok, vamos seguir o protocolo clichê e ver o quanto ele leva a liturgia a sério. Tomara que não muito. E digo: "Sim, Senhora." "Sim, Senhora", ele repete. Debochado. Que bom, não leva a burocracia sexual a sério. Ótimo para nós. Tenho a chance de lidar com uma mente aberta à submissão real, à anulação da vontade. Vejo que não está apenas disposto a tentar. Quer perder o controle, cair. Meu corpo de látex está grudado no dele, quente. Sinto as bolas e o saco de pentelhos ralos e finos, encho a mão e cravo as unhas levemente. Com as bolas bem presas entre as unhas, caminho altiva até a frente do espelho e o arrasto, sem resistência. Fico por trás do meu objeto, rosto bem colado ao dele, bochecha com bochecha, apreciando a vista do homem na minha mão. Puxo a mão por trás, segurando firme nas bolas, que já estão duras e pequenas, balançando o pau liso e duro, a glande superexposta. "Viu o que tu é? Viu o que tu foi capaz de fazer? Entrar por aquela porta, capacho; para me servir. Tá olhando bem a mulher que eu sou e o homem sem vergonha que você é? Que vai ser usado e ainda vai agradecer? Agora isso aqui é meu, tá vendo? Tá vendo balançar?" Aperto mais as bolas, e ele dobra os joelhos, ouço ele resmungar entre os dentes: "Sssssim, Senh... aaai..." Ah, como é bom dar um sorrisinho legítimo de satisfação. Que delícia. Ele está pronto para mim. "Pega o óleo. Tua obrigação é me deixar linda, reluzente, e cuidar da roupa que está no meu corpo." O óleo, claro, está à mão. Deixo tudo preparado, não quero nenhuma interrupção para sair procurando coisas na minha mala bagunçada. Fico em frente ao espelho e ali está ele, com as mãos oleosas espelhando meu corpo inteiro, de joelhos atrás de mim. Empino bem a bunda para ter o prazer de ver a silhueta do meu corpo, balançar meus cabelos e me deliciar com as mãos do capacho duro. "Esfrega mais, quero que fique lindo!" Forço o traseiro para trás, empinando muito. Ele esfrega a cintura e desce para a bunda, com as mãos espalmadas espalhando o óleo. Como adoro me ver assim. Me seguro na parede e começo a rebolar diante do espelho, aproveitando a massagem das mãos do escravo. Ele lustra a pele e o látex. "Viu que delícia? Ainda bem que existem mulheres como eu, que curtem capachos como tu... Senão, o que seria de ti?" "Obrigado, Senhora." Sinto a frase automática. Nem ele sabia o que dizia, simplesmente falou. "Sim, Senhora", foi a resposta automática de um homem absorto que se libertava cada vez mais, abrindo campo pra que eu invadisse e aniquilasse suas defesas, uma a uma. Rebolo mais. Ele fica mudo, concentrado e tenso, o pau latejando. Puxo a cabeça mascarada e enterro na minha bunda. Esfrego bastante, fazendo questão de que ele olhe bem no espelho sua posição de quatro, com as fuças enterradas numa bunda branca e oleosa. "Quero que sua máscara fique bem brilhosa, machinho. Isso, pescoço molinho pra mim, vou lustrar sua máscara com a minha bunda. Tu tem que estar lindo pra mim, quero tudo perfeito!" Tudo como eu imaginava. Estou com a bunda cheia de óleo, e o líquido quente que escorre da minha vagina se mistura, começando a exalar pelo ar quente do quarto. Estou hipnotizada pela cena que vejo no espelho, e cerro os dentes gemendo e esfregando a cara do homem no meu traseiro. "Bom, capacho, está cada vez mais duro e pingando! Isso... Assim que eu gosto, meu guri. Bem lustradinho." Preciso parar, senão quem vai se acabar sou eu. Estou usando meu corpo, e isso se reflete na minha libido diretamente. "Te levanta do chão." Dou uma respirada. A partir daquele momento, o cara que entrou falando pouquíssimo está completamente mudo... E assim vai ficar. Eu controlo a situação. Ele já está à vontade, já é um nada, um pau à minha disposição, um comandado. Um sorriso vem ao meu rosto e olho profundamente nos olhos dele. O bafo do cigarro e do álcool já está vencido e não me incomoda. A lembrança dos rosnados de reclamação quando apertei as bolas dele e agora o comportamento mudo, sem linguagem articulada, sem clichês para agradar, e a forte ereção reforçam ainda mais a obsessão pela cena que imaginava com ele e que viria a reforçar sua condição: vê-lo preso, totalmente à minha mercê e sem vontade própria. Ele me olha de volta e vê que eu estou muito excitada, sente meu cheiro. Passo a mão entre minhas pernas encharcadas e enfio na boca dele, que suga meus dedos até sentir minhas unhas arranharem o céu da boca. Sente meu gosto, e está pronto. Não tenho certeza de que ele percebeu plenamente no que estava se metendo, mas está tenso com a ereção e sente que será divertido - e que eu vou me divertir ainda mais. Pego a camisa de força - uma peça pesada, de couro reforçado - e abro na frente dele. "Isso você não comprou aqui no Brasil, né?" "Não comprei. Eu mesma fiz. Chega um momento na vida em que os desejos começam a importunar. Começam a interferir no cotidiano. Você não vai ficar devendo nada pra ninguém, tem que satisfazê-los... Senão está perdido. O que está oprimido explode. Eu gosto disso há muito tempo, não ia me dar ao luxo de gastar uma nota preta e ficar dependendo de site gringo pra comprar. Foi bom. Acabei fazendo exatamente com as fivelas, correntes e argolas que eu imaginava. Quero um homem preso que se angustie, que tente se soltar, que se sinta ameaçado de verdade. Senão, qual a graça?" "Sim." Visto meu escravo em frente ao espelho. As imagens nos fazem bem, de tantos filmes que vemos. Passo os braços dele ao redor do corpo e prendo atrás. Fivelas prendem a peça às coxas, para que não possa ser tirada por cima. Ele tem que se ver assim: mascarado, encoleirado, preso numa camisa de força. Passo uma corda pela coleira e pela tornozeleira, para que fique com os pés bem juntos e não possa se movimentar; prendo a uma argola fixada na porta do banheiro trancada, para não ter perigo que ele se revire e abra a porta sem querer, vindo a cair para trás. Não iria se machucar muito, mas certamente cortaria o meu tesão. Quando passo os olhos pelo pau, vejo que está meio broxa. Eu tinha gostado dele, isso não podia mais acontecer. Queria aquele pau sempre duro para mim, de um jeito ou de outro. Chego bem perto do ouvido dele, roçando minha pélvis, ameaçando, esfregando, e aviso: "Quero esse pau sempre duro pra mim. Eu gostei dele, é bonito. Quando eu o ver mole, vai apanhar." Bastou. Ele começou a pulsar novamente para tentar a ereção. Já estava preso. Peguei o óleo e encharquei as mãos, sentada na frente dele, o pau bem na minha cara. "Oh, meu guri... Tem que ficar duro pra mim!" Envolvo o pau dele, com uma das mãos puxando a pele até o saco mole e expondo bem a cabeça, que aliso com a outra mão. Fecho a palma bem de leve, fazendo um movimento de vaivém só na cabeça, um barulho gostoso da mão sugando. Ele cerra os olhos com força. Em segundos está duro. "Não quero que goze, quero que fique duro, entendeu?" "Sim..." Ainda seguro a base do pau, agora o saco está rígido, e aperto mais para minha mão não escapar. Ele range os dentes. "Ssssssssss... aiiii..." "Viu... Assim que eu gosto do meu guri... Bem duro pra mim." Balanço o pau dele pela base, não resisto e dou uns tapas na cabeça superirrigada, grandona; o som dos tapas me excitam muito, junto com as reclamações entre dentes dele; ele se contorce e tenta fugir, mas está preso. Estapeio mais e mais, dou risada e me divirto com aquilo... Abro bem as pernas para deixar minha vagina livre, escorrendo, meu clitóris duro pulsando. Como ele reclamava gostoso! Sentia dor de verdade. "Viu, seu capacho sem vergonha... Viu como tu gosta? Quanto mais eu bato no teu pau, mais duro ele fica, seu safado! Capacho de mulher, vou me aproveitar de ti, seu miserável!" Aperto e bato no pau dele, até esquentar bem a mão... Não resisto a fechar a palma em torno da cabeça superdura e descer por toda a extensão da pele lisa e socar de leve aquele homem vadio. "Ah, não... Assim eu gozo, ah, não..." "Não pode gozar!" E parei naquele momento, louca de tesão. Fiquei um tempo olhando de longe, tive que me afastar. Se apertasse as coxas, gozava na hora. Não sou exatamente sádica. O que dá muito tesão é ver um homem angustiado, se contorcendo, reclamando. De tesão ou de dor, pouco me importa. Entregue e sem saída. Sentei para apreciar a vista. Que lindo objeto. Estava muito desejável daquele jeito. O pau apontando à frente, com uma gota que descia aos poucos formando um filete que reluzia e balançava quando ele pulsava, os braços já se contorcendo para tentar mudar a posição incômoda, os dedos dos pés rijos, num arremedo de equilíbrio, a camisa de força exalando cheiro de couro e suor, a cabeça de lado, com a máscara de látex brilhosa, engomada em algumas partes e em outras suja de batom e língua; eu com as pernas bem abertas sentindo meu cheiro subindo até minhas narinas. Deixei-o um tempo naquela situação. Precisava me acalmar e ter o controle novamente... Estava hipnotizada pela minha obra de arte. Dei uma olhada pelo quarto e me deixei absorver novamente pela cena. Meus instrumentos de spanking enfileirados, o espelho sujo com marcas de mãos, bunda, óleo, a mala no canto, a música estava mais calma. Eu estava mais calma. Quando me dou conta, já está tocando Sonic Youth. Não sei quanto tempo se passou, mas aquilo me desperta e excita, me deixa alerta. Meus olhos se voltam para o meu objeto, preso na porta do banheiro. Ele nota que eu o fuzilo com os olhos, e enrijece o corpo. Sente que está na hora, e que não está preparado. O pau não está do jeito que eu quero. Olho rapidamente para os meus instrumentos de spanking e saco a palmatória. Em questão de segundos estou grudada nele, muito perto de seu rosto. "Eu falei que ia te bater se não estivesse sempre de pau duro. Aqui as coisas são bem claras. Nada como estar com uma dominadora; o que é dito, é feito. Não precisa interpretar nada, nem entender a cabeça da mulher, é tudo bem literal." Ele suspira resignado, um pouco revoltado. Ensaia uma reclamação, mas fica nisso. "Vira. Agora." Ele vira nos calcanhares e na coleira, apertando mais as cordas. Empurro lentamente a minha mão entre as pernas dele, para pegar no saco quente, e sinto que já está no ponto. Roço as unhas na glande e ele pende a cabeça até encostar a testa na porta, num baque surdo. Rosna novamente, sem dar um pio. Não podia mover os braços nem as pernas e tinha a bunda exposta para mim, não tinha escapatória. "Olha só, seu macho capacho safado: viu onde tu está? Vai apanhar da mulher que é dona desse corpo de puto oferecido. Vê só, vê como tu tá duro esperando pra apanhar. Gosta mesmo! É o momento, percebe? Gosta né, safado?" Corro a mão apertada da cabeça até a base do pau. Ele está bem ofegante, com a voz baixa e entrecortada: "Gosto." "Pois é homem do teu tipo que eu quero... E sou bem aproveitadora! Um capacho vadio com essa bunda de fora merece uma boa de uma surra!" Mal passei a mão na bunda dele e já puxei a argola de trás da coleira, forçando sua cabeça para trás. "Vou me apoiar em ti, pra bater com mais força." Ele aperta as nádegas. Bato uma, duas, três, quatro, cinco. Ele rosna, se contorce. Seis. A palmatória estala. Puxo mais a coleira e calço o salto na parede para me apoiar melhor. Sete, oito, nove, dez. "Não foge e relaxa essa bunda, senão apanha mais. Reclama, escravo vadio!" Onze. Doze. Ele continua de boca fechada, rosnando cada vez mais alto e apertando os lábios, contraindo a bunda. "Reclama, desgraçado!" Treze, quatorze, quinze, dezesseis, dezessete, dezoito, dezenove, vinte de uma vez só. A bunda vermelha pegava fogo, os poros arrepiados de dor pareciam espetos vermelhos. Ele solta as pernas e relaxa o peso, a boca aberta. Sinto o nariz trancado e a respiração forte empurrando o pigarro seco da garganta. Me afasto para apreciar a cena. Estava bonita. O homem tinha uma forma de reclamar e de se contorcer que eu gostava demais. Me aproximo lentamente e toco nas nádegas. Ele dá um pulo, assustado. De relance vejo a porta do banheiro suja dos pingos de porra que saíram do pau prensado durante a surra. "Calma, meu guri. Olha aqui como eu estou molhada." Ele chupa meus dedos encharcados, umedece a garganta, o coração parece que vai saltar pela boca. Esfrega o pau na porta, querendo gozar. Puxo mais a coleira. "Vem cá, vem pra tua Senhora." Viro meu escravo de frente e molho mais minha mão, passando pela glande inchada. Ele se contorce, quer alívio imediato. "Vem cá pra mim, meu capachinho." Passo o pau entre minhas coxas úmidas e, me olhando no espelho, grudo o rosto na máscara. "Olha ali no espelho... E fica parado!" Com meu rosto grudado no dele, lambo e beijo bem a boca daquele ser, enfio a língua naquela boca seca de hálito alcoólico, sinto aquele objeto se contorcer e gemer no meu ouvido, implorar de boca fechada pelo alívio; mordo a boca e bato muito naquela cara oferecida. Bati tão forte que ouvi: "Aaaai! Aai! Ai! Hummmmpf!... Ai!!!! Ai!!!" "Isso, reclama... Reclama! Que delíciaaaaa... Viu, capacho safado?!?!?! Sentiu como eu também gosto?" E gozei, mostrando os dentes para o espelho, extasiada. Esticada no sofá, vi ele puxar a descarga do banheiro depois de vestido. Me deu um beijo no rosto e um tchau ao chegar à porta. Já fazia as coisas sozinho. Antes de sair, diz: "Espero que tua estada aqui seja boa. Seja bem-vinda à cidade."