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Grávida e Traída, a Esposa Inútil era um Génio Médico
img img Grávida e Traída, a Esposa Inútil era um Génio Médico img Capítulo 4 No.4
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Capítulo 4 No.4

A noite tinha caído sobre a cidade de Nova Iorque, transformando a sujidade cinzenta numa teia cintilante de luzes. O Meatpacking District pulsava com vida. Os graves dos clubes vibravam através das ruas de calçada.

À porta do The Gilded Lily, uma multidão pressionava-se contra as cordas de veludo. As pessoas imploravam aos seguranças, atiravam nomes, mostravam dinheiro.

Um carro preto parou junto ao passeio. A multidão abriu caminho.

A porta abriu-se. Um par de saltos agulha tocou no pavimento.

Eva saiu.

O vestido verde-esmeralda cintilava sob as luzes da rua. As costas decotadas expunham a coluna, uma linha graciosa de pele pálida. O novo corte de cabelo balançava bruscamente quando ela se virava. Os lábios estavam pintados de um vermelho desafiante.

Sofia saiu logo atrás dela, a sorrir. Pareces uma estrela de cinema que acabou de matar o marido e escapou impune.

Eva sorriu com desdém. A noite é uma criança.

Caminharam diretamente para a frente. O chefe de segurança olhou para a prancheta. Não reconheceu o rosto dela, mas a reserva sob o nome "Oráculo" exigia respeito.

Por aqui, menina.

Foram conduzidas por entre os corpos suados na pista de dança, subindo uma escada em espiral até à varanda VVIP. Era uma gaiola de vidro com vista para o caos lá em baixo.

Eva sentou-se no sofá de veludo. Cruzou as pernas, a racha do vestido subindo alto na coxa.

Uma garrafa magnum de champanhe vintage chegou com foguetes a brilhar.

Eva não olhou para ela. Olhou para o gerente.

Mande vir os seus melhores anfitriões, disse ela. Quero conversa. E certifique-se de que são altos.

Sofia inclinou-se, sussurrando: O Alex vai ter um ataque se descobrir.

Eva tomou um gole de champanhe. Borbulhou na língua. Ele deve estar no hospital a segurar a mão da Escarlate. Não vai saber.

Cinco minutos depois, oito homens de smoking chegaram. Eram os "modelos de atmosfera" do clube - homens pagos para serem encantadores, bonitos e atenciosos. Rodearam a cabine como uma parede de colónia cara.

Um deles, um homem com olhos azuis penetrantes, sentou-se ao lado de Eva. Acendeu um cigarro para ela. Ela não fumava, mas segurou-o entre os dedos, observando o fumo a encaracolar no ar.

Lá em baixo, a energia mudou. A multidão na entrada abriu-se como o Mar Vermelho.

Alexandre Valente entrou a marchar.

Ainda estava com o fato do escritório, embora a gravata tivesse desaparecido. Parecia uma nuvem de tempestade. Atrás dele seguia Breno Marques, o amigo da faculdade e advogado, com ar divertido.

Os olhos de Alexandre varreram o clube com intensidade predatória. Tinha vindo ali para descarregar a pressão, para esquecer a manhã desastrosa.

Olhou para cima.

Viu a varanda VVIP.

Viu o vestido verde. Viu as costas nuas.

Viu um homem a inclinar-se perto do ouvido de uma mulher, sussurrando algo que a fez atirar a cabeça para trás e rir. O perfil da mulher era nítido, o cabelo curto e chique.

No início, não a reconheceu. Pensou que fosse apenas mais uma socialite bonita.

Então, a mulher virou-se ligeiramente. A luz bateu onde estariam os óculos - não, ela não usava óculos. Mas a curva da maçã do rosto...

Eva?

O nome caiu dos lábios dele como uma maldição.

Uma onda de calor explodiu no peito de Alexandre. Foi violenta e desconhecida. Disse a si mesmo que era raiva pela imprudência dela. Raiva pela vergonha que ela estava a causar ao nome Valente.

Mas enquanto observava a mão do homem repousar perto do ombro nu da mulher, a raiva sabia a ácido. Sabia a ciúme.

Subiu as escadas a correr, empurrando o segurança que tentou pará-lo.

Sr. Valente, não pode-

Sai da frente, rosnou Alexandre.

Pontapeou a corda de veludo para o lado e entrou na varanda.

A música pareceu desvanecer-se para segundo plano.

Eva viu-o. Não saltou. Não pareceu culpada. Deu uma passa lenta no cigarro apagado e exalou nada além de ar.

Saiam, ordenou Alexandre. Não estava a olhar para Eva. Estava a olhar para os homens.

Os anfitriões olharam uns para os outros, depois para Eva.

Eva sorriu preguiçosamente. Assentiu. Deem-nos um momento, rapazes.

Os homens saíram em fila, sentindo a violência no ar. Ficaram apenas Eva, Sofia, Alexandre e Breno.

Alexandre parou sobre a mesa. Os olhos percorreram-na. O cabelo curto. Os lábios vermelhos. O vestido que revelava mais pele do que ele tinha visto em três anos de casamento.

Estás praticamente nua, disse ele. A voz estava tensa.

Eva girou o copo de champanhe. Estou vestida para a ocasião. E tu estás a interromper a minha noite.

Vamos para casa, disse Alexandre. Estendeu a mão e agarrou o pulso dela. O aperto foi duro, possessivo.

Eva olhou para a mão dele na sua pele. Depois olhou para o rosto dele.

Não vou a lado nenhum contigo, Alexandre. Tenho boleia própria.

Puxou a mão para trás. O movimento foi brusco.

A mão de Alexandre permaneceu no ar, vazia. Olhou para ela e, pela primeira vez, percebeu que não conhecia de todo a mulher sentada à sua frente.

Quem pagou isto? exigiu Alexandre, gesticulando para o champanhe. Não usaste o meu cartão.

Eva riu-se suavemente. É isso que te incomoda? Que eu consiga sobreviver sem a tua mesada?

Incomoda-me que a minha mulher esteja a agir como uma...

Cuidado, cortou Eva, os olhos a brilhar. Não vais querer terminar essa frase.

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