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Voltei do Inferno Para Te Enterrar
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Capítulo 4 No.4

O ar da noite fora do hotel estava frio, mas Zimbro estava queimando.

Ela sentou no banco de trás do Bentley dos Zimbro, o telefone brilhando no escuro. Ela vencera o leilão. Mas tinha um problema. Um problema de 500 milhões de dólares.

Ela verificou suas contas bancárias. Seu fundo fiduciário pessoal tinha 420 milhões líquidos. Faltavam 80 milhões. O pagamento vencia em 48 horas.

Geralmente, ela poderia mover dinheiro das contas conjuntas dos Escudo para cobrir a lacuna, mas ao tentar acessar o aplicativo, uma notificação vermelha apareceu.

ACESSO NEGADO. CONTA CONGELADA POR L. ESCUDO.

"Maldito," Zimbro praguejou baixinho. Ele se moveu rápido. Estava tentando estrangulá-la financeiramente para forçá-la a pedir desculpas e cancelar o lance.

Ela não podia ir aos bancos tradicionais. Eles ligariam para Escudo para aprovação como seu "cônjuge". Ela precisava de capital privado. Precisava de um agiota. Precisava do diabo.

"Motorista," disse Zimbro. "Leve-me ao Clube Obsidiana."

O motorista, um antigo funcionário da família chamado Urso, hesitou. "Srta. Zimbro... aquele lugar... não é para pessoas como a senhora."

"Apenas dirija, Urso."

O Clube Obsidiana era uma fortaleza de pedra negra no centro da cidade. Era onde os negócios reais da cidade eram feitos - os ilegais, os perigosos. Era o território de Cardo.

O carro parou. Zimbro desceu. O segurança, um homem do tamanho de uma máquina de venda automática, cruzou os braços.

"Apenas membros, Sra. Escudo. Volte para o seu chá da tarde," ele zombou. Ele a reconheceu dos tabloides.

Zimbro não recuou. Ela tirou uma caneta da bolsa e escreveu num guardanapo de coquetel que pegara no baile.

Porto do Mar do Norte. Contêiner 404. Não são tecidos.

Ela dobrou o guardanapo e o entregou ao segurança. "Dê isto ao Sr. Cardo. Diga a ele... que uma amiga do outro lado enviou."

O segurança olhou para o guardanapo, depois para ela. A confiança nos olhos dela o enervou. Ele grunhiu e entrou.

Cinco minutos depois, as portas se abriram. Trevo estava lá, parecendo divertido.

"O chefe está curioso," disse Trevo. "Siga-me."

Zimbro o seguiu pelo clube. O grave da música batia no peito dela. O ar cheirava a fumaça cara e perigo. Eles pegaram um elevador privado para o último andar.

O escritório estava silencioso. À prova de som. Estava escuro, iluminado apenas pelas luzes da cidade filtradas pelas janelas do chão ao teto.

Cardo estava sentado atrás de uma enorme mesa de mogno. Ele não estava usando paletó. Sua camisa branca estava desabotoada no topo, mangas arregaçadas para revelar antebraços cordoados de músculos. Ele segurava o guardanapo na mão.

"Contêiner 404," disse Cardo, a voz profunda e suave. "O carregamento do meu rival. Armas contrabandeadas escondidas em seda. Se a alfândega encontrar isso, ele vai para a cadeia por vinte anos."

Ele olhou para cima, seus olhos cinzentos a perfurando. "Como uma socialite sabe sobre rotas de contrabando subterrâneas?"

Zimbro sentou-se na cadeira à frente dele, cruzando as pernas. Ela não esperou ser convidada.

"Eu tenho olhos," ela mentiu. Em sua vida passada, esse escândalo estourou cinco anos depois. Foi grande notícia. "Preciso de 80 milhões. Esta noite."

Cardo riu. Foi um som sombrio e retumbante que fez os dedos dos pés de Zimbro se curvarem.

"Você quer que eu financie a terra na qual você deu lance? A terra que você roubou de mim?"

"Eu não roubei. Eu dei um lance maior," corrigiu Zimbro. "E eu te pago o dobro em três meses."

Cardo levantou-se. Ele caminhou ao redor da mesa lentamente. Movia-se como uma pantera caçando um cervo. Parou bem na frente dela, colocando as mãos nos braços da cadeira dela, prendendo-a.

Ele se inclinou. O rosto dele estava a centímetros do dela. Ela podia sentir o cheiro dele - sândalo, tabaco e masculinidade bruta.

"Eu não preciso de dinheiro, Sra. Escudo," ele sussurrou. O hálito dele roçou os lábios dela. "Eu tenho mais dinheiro que Deus. Eu preciso... de diversão."

Zimbro prendeu a respiração. Seu coração martelava tão forte que ela pensou que ele devia ouvir. Esse homem era perigoso. Ele poderia matá-la e ninguém encontraria o corpo.

"O que você quer?" ela perguntou, a voz firme apesar do medo.

Cardo estudou o rosto dela. Ele viu o fogo nos olhos dela. Ela não estava recuando.

"Escudo vai sediar o Baile de Comércio Internacional na próxima semana," disse Cardo. "Ele convidou a cidade inteira. Exceto eu."

"Você quer um convite?"

"Não," Cardo sorriu. "Eu quero que você incendeie tudo. Metaforicamente."

Ele colocou uma mecha de cabelo atrás da orelha dela, os dedos ásperos contra a pele macia.

"Garanta que a Brasa Miller seja humilhada. Completamente. Publicamente. Faça o Escudo se arrepender do dia em que nasceu."

Zimbro piscou. Ela sorriu, e desta vez, foi genuíno. Foi algo afiado e perverso.

"Isso não é um preço, Sr. Cardo," ela ronronou. "Isso é um prazer."

Cardo se endireitou. Ele voltou para sua mesa e pegou um telefone fixo seguro. Discou um número de memória.

"Aqui é o Cardo," ele disse, os olhos nunca deixando Zimbro. "Autorize uma transferência. Oitenta milhões. Titular da conta: Zimbro Sterling. Execução imediata."

Ele desligou o telefone.

"Não me decepcione, pequeno Oráculo," ele disse, o apelido rolando de sua língua com uma mistura de zombaria e intriga.

Zimbro levantou-se. Ela caminhou até a porta. Antes de sair, virou-se.

"Meu nome é Zimbro."

Cardo tomou um gole de seu uísque, vendo-a sair. "Veremos."

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