Capítulo 8 Um Reencontro inesperado

Assim que o garoto viu Gustavo na porta da casa ele pulou e correu em sua direção, "papai, você voltou" disse o menino pulando em seus braços, ele era mais apagado ao pai que sua mãe, por isso toda vez que o via agia como uma criança mimada, "quem te trouxe de volta?" perguntou o homem pegando o garoto em seus braços o conduzindo para dentro da casa, "minha nova professora" respondeu o garoto indiferente.

O homem ergueu uma sobrancelha estranhando que sua professora o trouxe e não sua mãe, "porque ela trouxe você e não sua mãe?" perguntou ele intrigado, sem saber o que dizer o garoto permaneceu calado, ele temia que qualquer coisa que dissesse aborreceria seu pai e o faria ficar zangado com sua mãe.

Se apercebendo do silencio do garoto o homem franziu ainda mais as sobrancelhas pensando que não seria algo tão simples quanto parecia, ele guiou o garoto e se sentou com ele num sofa o colocando de lado para encara-lo, "você pode me dizer porque a professora trouxe você de volta?" perguntou o homem novamente encarando seriamente seu filho que abaixou a cabeça.

Antes que o garoto pudesse dizer qualquer coisa a porta da sala se abriu revelando a figura irritada de Gina, "porque você não me disse que iria busca-lo?" questionou a mulher obviamente chateada, Gustavo a encarou friamente fazendo a mulher recuar um pouco "foi a professora dele quem o trouxe" disse o homem calmamente, sua voz era gelada e parecia que iria congelar o local a qualquer momento.

Ouvindo as palavras do homem Gina congelou por um instante, sua irritação foi convertida em culpa instantaneamente, ela sabia que tinha se atrasado a pegar filho como sempre, mais desta vez não so foi a professora quem o trouxe de volta como também seu marido presenciou tal cena, isso a deixava em maus lençóis com o marido que a via como uma mãe perfeita.

"eu... eu peguei um transito horrível quando ia busca-lo" se justificou a mulher envergonhada, ela amaldiçoou a professora atrevida internamente, vendo que Gustavo se manteve impassível a mulher entrou em pânico "me atrasei so um pouco, a professora não tinha o direito de leva-lo, ou ela tinha outras intenções em vir em nossa casa?" divagou a mulher voltando a se irritar.

Diante a mulher irracional Gustavo pegou seu filho e subiu as escadas deixando a mulher sozinha na sala, ele era um homem de poucas palavras e nunca tinha tempo para pessoas problemáticas, por todos esses anos ele a ignorou e nunca prestou atenção nas coisas de casa achando que ela cuidava bem do filho, mais pelo que aconteceu hoje ele temia estar engana e devia passar a prestar mais atenção no assunto.

Em quanto isso, em um clube luxuoso no centro da cidade uma mulher bela vestida de vermelho estava sentada de pernas cruzadas num sofa em uma sala privada com uma taca de vinho balançando em sua mão, "sendo proprietário de um lugar como este, você não merecia ser um advogado prestigiado" satirizou a mulher provocativamente, o homem que estava bebendo do outro lado a fuzilou com um olhar mostrando sua insatisfação.

"sua boca esta cada vez mais afiada Julia" retrucou o homem sabendo que iria irrita-la chamando-a desse nome, como esperado o semblante da mulher mudou revelando um brilho estranho, "não me chame assim" gritou ela com raiva, era raro ela mostrar suas emoções, mais quando se tratava das pessoas mais próximas dela ela não se importava em se esconder.

"ok ok ok, agora me diz o que te trás aqui?" perguntou Mason Biden sabendo qua a mulher não visitaria se não tivesse nada para ele, "eu preciso que você me ajude a checar as possibilidades de recuperar a criança" disse a mulher passando um monte de sensações em seu peito, Mason encarou a mulher por um tempo antes de perguntar "Leila, você tem certeza do que quer fazer?" perguntou ele já sabendo do que tudo isso podia desencadear.

Sendo questionada assim por ele a mulher sabia a que ele se referia, "eles o tiraram de mim" disse a mulher com os olhos brilhando de lagrimas cristalinas, "eu sei..." "não, você não sabe" interrompeu a mulher se levantando exaltada, "Leila, acalme-se por favor" suplicou o homem preocupado, "eu se quer pude vê-lo uma única vez..." disse a mulher desmanchando em lagrimas, Mason correu para abraçá-la e a acomodou em seus braços permitindo que ela chorasse a vontade em seu colo.

Depois de um tempo a mulher já estava mais calma e composta como se não tivesse chorado, "eu o vi hoje no jardim de infância" disse ela mostrando um sorriso terno em seus olhos, "ele e tão lindo, se parece comigo quando sorri" continuou divagando a mulher se lembrando do seu encontro com Rick mais cedo, "você precisa se aproximar do garoto primeiro" disse Mason já sabendo que não poderia mais para-la.

"não temos muito tempo, o coração dele não vai aguentar" disse ela já ciente da condição de saúde do garoto, ela odiava ainda mais aquela mulher por isso, "entendo, então eu organizarei tudo o mais rápido possível" dito isso eles enceraram o assunto e continuaram conversando de outras coisas casuais.

Já se passaram alguns dias desde que Rick voltou a frequentar o jardim de infância e cada dia que passava o garoto parecia gostar mais de ir a escola, ele se apegou bastante a sua professora que mais mais agia como sua mãe que professora, Gina já havia notado a diferença no seu filho pois faz dias que ele passou a ignora-la sem prestar mais atenção nela quanto fazia antes, desde que ele voltou a escola ele estava diferente, já não era tão quieto e distante como sempre foi.

A mulher tinha uma sensação estranha de qua que algo não estava bem e se propôs a descobrir, seu filho sempre foi seu ponto chave para o seu casamento e se a criança parasse de se importar com ela as coisas poderiam mudar em seu casamento, com esses pensamentos a mulher decidiu ir visitar o jardim de infância de seu filho e descobrir o que estava acontecendo.

Naquele dia Gustavo havia saído cedo do trabalho para pegar seu filho na escola, assim que o carro estacionou perto do portão uma figura pequena passou por ele correndo em direção ao veiculo, Rick estava animado que seu pai foi quem veio pega-lo, o garoto entrou na carro assim qua a porta foi aberta pulando nos braços do pai em seguida, "pai que bom que esta aqui" disse o garoto revelando seus dentes brancos de leite, "claro, eu senti saudades do meu bebe" disse o homem fazendo cocegas do garoto que caiu em gargalhadas.

Seu pai devia estar de bom humor para brincar tão ativamente com ele, "enato, me conta como foi na escola?" perguntou o homem já arrumando as roupas amassadas do filho que se erguer para encara-lo antes de dizer "correu tudo bem, eu gosto da nova professora" derramou o garoto sem rodeios deixando seu pai atordoado por alguns segundos, Gustavo ficou surpreso com a declaração de seu filho pois ate onde ele sabia o garoto não gostava de ninguém se aproximando dele excepto ele e sua esposa.

"desde quando você permite que alguém se aproxime?" perguntou o homem se recuperando do choque, "ela e diferente, eu gosto" disse o menino descuidadamente, ouvindo seu filho elogiar essa professora o homem ficou curioso em conhece-la, "se você diz..." dito isso eles mudaram de assunto falando de mais coisas que interessavam a criança.

Quando chegaram em casa Gustavo foi direto para o escritório assim que acomodou seu filho em seu quarto "quero que você investigue a nova professora do meu filho" ordenou o homem assim que alegação foi conectada, "sim senhor, deseja mais alguma coisa?" perguntou seu assistente Peter Ron que estava do outro lado da linha, "quero localize a designer Michelle o quanto antes, não quero que nossos concorrentes a encontrem antes nos" ordenou o homem antes de encerar a ligação.

Leila estava caminhando em direção a garagem da escola onde havia estacionado seu carro quando uma figura apareceu repentinamente a sua frente barrando seu caminho, "você e a professora da turma do meu filho?" perguntou uma voz qua pareceu bastante familiar para a Leila que ergueu seu olhar no segundo seguinte, assim que a mulher viu claramente o rosto da professora ela cambaleou alguns passos para trás.

"você... você e... não, não pode ser, você esta morta" gaguejou a mulher ainda cambaleando para trás com o rosto pálido, vendo a reação da mulher a sua frente Leila deu um sorriso divertido antes de se aproximar da mulher que a parou "pare, não se aproxime, nem mais um passo" gritou a mulher em pânico, se tivesse mais pessoas no local com certeza achariam que ela estava louca.

            
            

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