Domando o Valentão
img img Domando o Valentão img Capítulo 5 No.
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Capítulo 5 No.

PONTO DE VISTA DE JULIETA OLIVEIRA

Meu cérebro estava enrolado, e eu não me virei. Por favor, que não seja ele novamente.

Eu apertei o passo, caminhei rapidamente, em direção ao meu pequeno apartamento, chegando em questão de minutos.

Eu senti um alívio quando ouvi o som familiar das chaves clicando na fechadura, e empurrei a porta, entrando no meu apartamento quente e confortável.

Eu coloquei a bolsa na bancada que ficava ao lado, tirando as minhas botas e casaco e pendurando ele no cabideiro. Naquele instante, eu estremeci quando ouvi alguém me chamando.

"Você está de volta, Julieta!", minha mãe gritou.

"Ai meu Deus! Mãe, você me assustou... e por qual motivo você ainda está acordada?", eu disse, com a mão encostada no meu peito.

"Bem, eu tinha trabalho para fazer", ela disse levantando uma caixa que aparentava estar pesada.

"Mãe, quantas vezes eu tenho que te falar para não levantar coisas pesadas! Não é bom para sua saúde!", eu disse suspirando, e pegando a caixa das mãos dela.

"Ah querida, eu não posso nem fazer coisas pequenas? Por acaso você espera que eu fique sentada o dia todo?", ela disse fazendo beicinho.

"Exatamente! Mamãe é preciosa demais para mim!", eu disse e dei um beijo na bochecha dela.

"Você comeu? E tomou os remédios?"

"Sim querida, seu pai tomou conta de tudo", ela disse com um grande sorriso no rosto.

"Boa noite, mãe!", eu disse e a abracei.

"Boa noite, querida!" Ela deu um beijo na minha testa e logo após, eu fui para meu quarto.

Eu caminhei em direção ao meu quarto, ansiosa para poder me jogar na minha cama quentinha e confortável depois daquela caminhada terrível.

Será que havia sido ele, ou era apenas uma alucinação minha? Já haviam se passado duas semanas desde que ele me atacou. Em todo caso, por qual motivo você se importa? Esqueça-o e siga em frente.

*Na manhã seguinte*

"Julieta... ah, Julieeeeeeta..." Eu escutei Lisa gritando do lado de fora.

"Eu estou descendo, por favor não chame meu nome novamente!" Eu gritei e corri escada abaixo.

A mãe estava servindo café da manhã para meu pai, e Lisa estava sentada no sofá.

"Olá, universitária!" Lisa sorriu alegremente enquanto se levantava para me abraçar. Eu a abracei de volta, sorrindo.

"Tia... eu preciso te pedir um favor!", Lisa disse.

"Pode falar querida, nós estamos ouvindo!", minha mãe disse.

"Bem, é o seguinte... nós temos uma amiga que está oferecendo para ficarmos na casa dela, pois nós não vamos conseguir ficar indo e voltando da faculdade para casa todos os dias. Será muito agitado e cansativo, então, eu falei para ela se mudar comigo." Ela disse sem nem dar uma pequena pausa para recuperar o fôlego.

"Mãe, eu não consigo viver sem vocês!" Eu disse fazendo beicinho.

"Ah pelo amor de Deus, criança do jardim de infância! Não é como se eles fossem te engolir lá em cima!" Lisa me provocou.

"Tia, por favor... por favor faça com que ela concorde, é para o próprio bem dela!" Lisa choramingou.

"Querida, eu acho que Lisa está certa! Três horas de viagem será muito agitado, você vai gastar um total de seis horas por dia para ir e voltar. Além disso, o ambiente aqui não é o mais indicado para estudar, querida... talvez seja melhor você se mudar", minha mãe disse.

"Mas mãe...", eu disse questionando.

"Ah, vamos lá querida, eu estou com sua mãe, nada vai acontecer com a gente. Nós só queremos que você tenha um bom futuro e uma vida confortável!" Meu pai disse sorrindo. Eu abracei os dois e senti lágrimas escorrendo pelos meus olhos. Lisa estava em silêncio, cuidadosamente limpando os olhos enquanto observava a conexão que minha família tinha. Eu os soltei, e encarei Lisa.

"Sim, eu irei!" Eu disse sorrindo brilhantemente para ela.

"Eba.... finalmente!" Ela disse e me abraçou, pulando tal qual uma criança.

*No dia seguinte*

"Eu simplesmente não consigo acreditar que você está na faculdade! Minha única filha, uma estudante universitária, morando sozinha! Eu nem consigo acreditar nisso!" Minha mãe disse enquanto enxugava as lágrimas.

"Mãe... não chore, é por isso que eu não quero te deixar!", eu reclamei.

"Não se preocupe com ela querida, faça suas malas." Meu pai disse me dando uns tapinhas nas costas, me tranquilizando.

"Ok, querida, eu estou assando alguns cupcakes para que você possa levar! De chocolate, o seu preferido!" Mamãe disse, piscou e sorriu.

"Obrigada mãe! Você é a melhor!" Eu beijei a bochecha dela gentilmente, e eles saíram do meu quarto enquanto eu continuava fazendo as malas.

Depois de encher duas malas grandes, três bolsas pequenas de viagem e uma mochila, eu desci as escadas. Meus pais estavam me dando uma boa despedida. Naquele instante, eu ouvi o barulho de um carro buzinando do lado de fora da casa. Devia ser Lisa!

Meu pai desceu as malas, e as levou até o carro. Eu abracei mamãe e papai, e depois entrei no carro para irmos até a casa da Rosa. Meus olhos se arregalaram quando eu vi a casa dela.

Rosa estava esperando por nós do lado de fora.

"Ai meu Deus! Essa é sua casa!?" Lisa questionou, enquanto olhava boquiaberta para a casa.

"Não é nada demais... haha, vamos entrar pessoal!", Rosa disse animada.

"Eu não quero morar sozinha nessa casa enorme, eu havia pedido ao meu pai que comprasse uma casa simples para mim, mas ao invés disso ele comprou essa. Eu não queria ficar de vela na casa do meu primo, já que ele tem uma namorada, então eu decidi morar aqui", Rosa disse alegremente.

"Hmmmm... então, onde é nosso quarto!?", Lisa perguntou animada.

"Não existe isso de 'nosso quarto', cada uma tem o seu próprio quarto." Rosa riu ao ver nossa expressão.

"E é por isso que eu te amo!" Lisa disse abraçando Rosa e dando pulinhos. Eu revirei meus olhos ao ver o comportamento dela. Elas literalmente são crianças!

Finalmente eu cheguei no quarto onde eu iria morar a partir daquele dia. Era três vezes maior do que meu quarto anterior.

"Então, você gostou?", Rosa perguntou levantando as sobrancelhas.

"Se eu gostei? Eu amei, Rosa! Muito obrigada!" Eu disse e a abracei.

"Ah, não é nada! Que bom que você tinha aceitado ficar aqui! Eu estou tão feliz!" Rosé disse e me abraçou.

"Eu posso descansar um pouco? Estou cansada!" Eu disse e fiz beicinho, me sentindo de fato exausta.

"Claro... o quarto é todo seu!" Rosa se curvou e saiu do quarto. Eu me sentindo cansada, então me deitei na cama, e senti um pouco de saudades de casa. Tudo estava perfeito, mas mesmo assim, eu sentia falta dos meus pais. Eu nunca morei sozinha antes, será que eu fiz uma boa escolha ao vir para cá?

Depois de alguns minutos, eu me refresquei, troquei a roupa e vesti meus pijamas e comecei a desfazer minhas malas. Minhas roupas estavam cuidadosamente dobradas e guardadas no enorme guarda-roupas. Eu havia começado a organizar as coisas.

De repente, eu ouvi Rosa gritando: "Julieta... desça as escadas, venha ver quem está aqui, eu quero te apresentar!"

Me apresentar!? Deve ser o primo dela e a namorada dele.

Eu desci as escadas correndo, e quando eu cheguei na sala, haviam muitas pessoas, por volta de cinco ou seis, mas apenas Xavier estava me encarando. Rosa me puxou para perto dela, e gritou: "Vejam quem está aqui, pessoal!"

Naquele instante, a atenção de todo mundo se voltou para mim. E minha única reação, foi congelar. Deus! São eles... é ele... o cara que me atacou na cafeteria!

Meus joelhos ficaram fracos, mas Rosa estava me segurando tão forte que parecia que eu ia evaporar. De repente, eu o vi... o psicopata.

"VOCÊ É MINHA! E EU VOU TE TER EM BREVE..." Naquele instante, minha respiração parecia ter feito um nó na minha garganta, e o coração disparou. Ele estava olhando diretamente para mim.

            
            

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