Domando o Valentão
img img Domando o Valentão img Capítulo 8 No.
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Capítulo 8 No.

PONTO DE VISTA DE JULIETA OLIVEIRA

Estranhamente minha pele começou a formigar. Os olhos dele eram verdes! Eles são tão lindos! Além disso, seu rosto era perfeito! Nariz, olhos, mandíbula, tudo!

Nós nos encaramos por alguns segundos, meu peito era tomado apenas pela minha respiração sutilmente pesada e o calor intenso que se espalhava por ele.

Quando percebi que ele olhou para meus lábios, meu rosto instantaneamente ficou corado. Deus! Por que ele não está indo embora?

Então, inesperadamente alguém empurrou seu ombro, assim fazendo-o tropeçar para trás.

"Como ousa tocar na minha melhor amiga, seu bastardo! Fique longe dela, seu animal imundo!" Lisa soltou raivosa, em seguida rapidamente me puxando para sua direção.

Ele continuou ali parado, lívido, olhando para nós duas como se fôssemos suas piores inimigas.

Pude ver o músculo de sua mandíbula gesticular lentamente um: "fodam-se vadias! Malditas interesseiras, vocês acham que eu quero tocar nessa porra de lixo, suas vadias, vocês nem valem a pena."

"O que você disse?" Lisa gritou para ele com completa indignação? Rosa a parou, segurando sua cintura.

"Como você ousa... você é um pedaço de lixo, psicopata sangrento. Quem diabos quer seu dinheiro, seu idiota?!" Eu cuspi minhas palavras como fogo.

Ele estava fervendo de raiva agora. Ele deu um passo à frente para... bater em nós?!

De repente, Blake e outro cara alto se aproximaram e o impediram, segurando sua cintura.

"Ha, aqui estão eles, seus cães de guarda", Lisa disse com ironia na voz.

Naquele momento Blake nos lançou um olhar mortal. Ele prontamente cerrou os punhos. "Cala a boca, posso arrancar sua garganta fora."

"Ah sim, vamos ver como você faz isso." Lisa prosseguiu com o mesmo tom de voz e deu um passo a frente. Imediatamente Rosa e eu a puxamos de volta.

"Por que vocês..."

"Parem, vocês todos!" Ema começou a caminhar em nossa direção.

"Você estão tentando criar uma cena aqui, pelo amor de Deus, estamos na Universidade de São Jorge! Rosa, tire Julieta e Lisa daqui, eu cuido deles", ela gritou com raiva.

Assim, Rosa arrastou Lisa e eu para fora da cena.

"O que ele pensa de nós, e o que você estava pensando Julieta!? Você deveria ter dado um tapa nele quando ele te tocou!", Lisa retrucou para mim.

"Ele estava me segurando com muita força, eu tentei lutar muitas vezes, não me culpe", eu disse revirando os olhos.

"Esqueçam isso gente, não fiquem com o humor abalado por causa daqueles idiotas. Quem quer um hambúrguer?", Rosa gorjeou.

"Eu!" Lisa e eu dissemos simultaneamente animadas. Fomos para a cantina.

À noite... 22h.

Eu estava me sentindo exausta, então me joguei na cama. A tristeza está gradualmente se rastejando para dentro de mim. Fui chamada de interesseira, vagabunda, coração de pedra, sem coração.

Não posso tomar minhas próprias decisões. Na verdade, ele deseja que eu fique longe.

Eu não sou uma interesseira, ele acha que tudo gira em torno do dinheiro! Ele é apenas um pirralho mimado, não se estresse com isso, Julieta... esses rapazes ricos não valem a pena.

Talvez eu precise sair um pouco e tomar um bom ar fresco para me acalmar.

Lisa e Rosa já estavam dormindo. Eu deveria me permitir comprar alguns lanches para mim, afinal comida é melhor e a única forma de superar minha tristeza, e também, vou me sentir melhor se der um passeio.

Felizmente, chego à loja sem problemas. Esta área de onde fica a loja é mais populosa e possui postes de luz ao decorrer de todas as calçadas. Sempre há pessoas ao redor indo e voltando, cuidando de seus negócios, o que me tranquiliza bastante.

É seguro aqui.

Logo, entro pela porta da loja da esquina e rapidamente começo a vasculhar as prateleiras em busca de algo bom para comer. Exceto pelo caixa e eu, o interior da loja está vazio.

Eu procuro na seção refeições pré-embaladas, há vários lanches. Eu estava mexendo e escolhendo algum dos tantos pacotes de salgadinhos quando a campainha acima da porta toca, alertando de que outra pessoa entrou na loja. Eu discretamente ergui um pouco meu olhar na direção da porta, então vejo o novo cliente.

Um homem de meia-idade com um tufo de cabelo grosso. Meu sangue gelou. Não porque o conheço, porque ele está portando algum tipo de arma ou até mesmo vestido como um bandido. Não!

É simplesmente porque com uma intensidade arrepiante, obstinada, o homem estava me encarando com seus olhos castanhos escuros, escurecidos com malícia. Quando meu olhar cruzou com o dele, senti a pele formigar ao ver seu sorriso lento e perverso esticar seus lábios em finas linhas horripilantes. Merda!

O homem casualmente entra na loja, olhando para várias coisas nas prateleiras enquanto discretamente se aproxima de mim. Percebo que mesmo de vez em quando, ele olha para mim pelo canto dos olhos.

Casualmente começo a tomar certa distância dele. Ainda atenta ao homem, encerro minha busca por comida e vou até o caixa. O funcionário é um jovem adolescente de talvez dezessete ou dezoito anos, da minha idade... trabalhando no balcão.

Ele está ocupado com seu celular, mandando mensagens de texto e totalmente alheio à atmosfera tensa que estou emitindo enquanto me movo em sua direção. Continuo olhando para trás para manter o controle sobre o homem assustador. Mas meu corpo volta a congelar quando meu olhar passa pela janela e pousa em uma figura familiar.

Em um par de olhos verde-esmeralda, para ser mais exata. A pessoa era alta, talvez tivesse cerca de 1, 95... uma máscara preta cobria convenientemente seu rosto.

Meus olhos conseguem ficar nele através da vitrine apenas por um curto segundo, antes dele se virar, puxando o capuz de seu moletom mais para baixo e desaparecendo na noite escura.

Eu senti como se ele fosse... Vincente!?

Primeiro de tudo, por que ele estaria aqui... mas talvez não seja ele, afinal.

A presença dele não me tranquiliza, não é!?

"Com licença", eu disse brevemente ao caixa, logo despejando os lanches que escolhi sobre o balcão. Assim que pago, saio rapidamente pela porta, fazendo uma grande fuga. Começo a caminhar na direção da casa da Rosa.

Eu senti como se alguém estivesse me observando, me seguindo. Então eu me viro e encontro o mesmo homem de meia-idade que conheci na loja.

Ah Deus!

Ele está me perseguindo!? Ele está me seguindo!? O que eu deveria fazer agora?!

Imediatamente aumentei a velocidade dos meus passos. Minha mente estava um pouco turva. Eu não estava pensando direito. Não sei para onde estava indo! Estou perdida!? Agora eu não estava achando a casa da Rosa, estava numa rua completamente desconhecida, eu me perdi. Eu estava entrando em pânico por causa daquele perseguidor.

                         

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