Domando o Valentão
img img Domando o Valentão img Capítulo 7 No.
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Capítulo 7 No.

PONTO DE VISTA DE JULIETA OLIVEIRA

"Lisa, se acalme! Olha, senhorita. Eu sinto muito, mas eu não posso ajudar... nós estudamos aqui, nos esforçamos muito para chegar até aqui. Por favor, deixem a gente viver nossas vidas em paz. Não queremos arranjar problema."

"Quanto dinheiro você quer?!", Blake ergueu a voz.

"Como é?", eu retruquei, confusa e irritada.

"Só me diga quanto dinheiro você quer para fazer isso. Eu sei que gente como você, de classe mais baixa, sempre está interessada em dinheiro. Você faria qualquer coisa por dinheiro", Blake disparou aquelas palavras como fogo.

"O que você disse?! Nós não damos a mínima para seu dinheiro! Quem aqui está interessado nesse seu dinheiro?! Como você ousa falar dela assim, seu pirralho rico e mimado?!", Lisa cuspiu.

"Pessoal, parem com isso", Rosa disse, afastando Blake.

"Eu sabia! Eu falei pra você que isso não ia dar certo, Ema! Pelo visto ela é igual àquela vagabunda interesseira, completamente sem coração! Elas têm a mesma droga de rosto, afinal, que combina com a personalidade delas", Blake chutou na cadeira furiosamente, derrubando-a no chão.

"Ah, você nem ouse falar sobre a personalidade dela! Ela é a pessoa mais bonita de todas, tanto por dentro quanto fora, e nós não precisamos da sua opinião!" Lisa retrucou, me puxando para trás dela.

"Vá se foder! Vamos, Ema, não há esperança de falar com essas vagabundas." Blake arrastou Ema corredor afora.

"Por favor, reconsidere a sua decisão! Nós precisamos da sua ajuda," Ema gritou enquanto Blake a arrastava para fora.

"Você... foi você quem armou tudo isso", Lisa vociferou, apontando para Rosa.

"Foi por isso que você estava nos pedindo para ficar aqui, se preocupando de repente com a gente. Eu deveria ter imaginado." Lisa disse, olhando para Rosa com irritação no olhar.

"Vocês acham que nós somos inferiores a vocês só porque somos pobres, porque não temos o mesmo status que vocês. É culpa nossa se nós nascemos em famílias menos abastadas? Nós também temos sentimentos, além do direito de existir e de tomar nossas próprias decisões. Vocês acham que podem comprar qualquer coisa com dinheiro", Lisa começou a desmoronar, enquanto eu acariciava suas costas, chorando.

"Eu deveria ter deixado você ficar em casa, isso foi erro meu. O que eu vou dizer para sua mãe e seu pai se alguma coisa acontecer com você? Eles confiam em mim", Lisa disse soluçando.

"Está tudo bem Lisa. Fique calma, está tudo bem." Eu continuei afagando suas costas enquanto as lágrimas continuavam a cair dos meus olhos.

"Vamos embora, não temos o porquê de nós ficarmos aqui", Lisa enxugou suas lágrimas e me puxou em direção ao quarto dela.

Rosa nos parou. "Lisa, por favor, me escute. Eu sinto muito! Por favor, me perdoe. Eu não fazia ideia de que as coisas iam acabar desse jeito, mas eu considero vocês minhas amigas de verdade... por favor, não vão embora. Eu admito que errei, mas por favor, não me deixem sozinha aqui! Eu prometo que isso nunca mais vai acontecer", Rosa começou a se debulhar em lágrimas.

"Por favor, pensem nos seus pais, nos seus estudos! Vocês não podem abandonar tudo assim, seus pais têm tanta expectativas para vocês duas... por favor, não os preocupem por algo pequeno assim. Além disso, são 23h. O que eles vão pensar? Eu prometo que isso nunca vai se repetir. Não tem problema se você não quiser ajudá-los, mas por favor, não deixem de ser minhas amigas", Rosa implorou, segurando nossas pernas.

"Rosa, o que você está fazendo?", eu a levantei. Nós nos abraçamos.

"Blake é rude, mas ele tem um bom coração. Todos eles são pessoas boas, eles não queriam ser rudes. Por favor, me desculpem", Rosa disse entre soluços.

"Por favor, não me deixem sozinha nesta casa, fui eu quem quis que vocês morassem aqui. Eu sei quem vocês são. Eu sempre quis ter o que vocês têm. Por favor, não me entendam mal."

"Tudo bem, Rosa... Sinto muito por ter levantado a voz para você", Lisa a abraçou.

Nós fomos dormir. Lisa e Rosa dormiram no meu quarto, as três abraçadas na cama king size.

*No dia seguinte*

Era o nosso primeiro dia de universidade. Havia centenas de pessoas por ali: muitos pais abraçando e beijando seus filhos em despedida, além de grupo de calouros, vestidos dos pés a cabeça com roupas da Universidade de São Jorge.

A orientação foi curta e eu me sentei com Lisa e Rosa, como de costume. Nossos pais não puderam comparecer por causa do trabalho, mas não tinha problema, já que tive a oportunidade de me despedir bem deles em casa. Eu sentia falta deles!

Nós terminamos tudo que tínhamos para fazer e estávamos andando pelo campus.

"Eu preciso fazer xixi..." Lisa nos informou, dando pulinhos como uma criança. Rosa e eu começamos a rir dela.

"Tudo bem, deixe eu lhe mostrar onde fica o banheiro. Julieta, você vem?" Rosa perguntou, segurando a mão de Lisa.

"Não, eu vou esperar vocês aqui... Não demorem, tá?", eu sorri para elas.

"Até logo." Lisa acenou para mim. Eu relaxei, sentindo a brisa soprando e observando os outros alunos andando, conversando e brincando.

Foi quando, de repente, alguém agarrou meu braço e eu dei de encontro com uma parede. Espera, não era uma parede!

Eu levantei meu rosto e dei de cara com... o maníaco... quer dizer, Vincente!

Seus dedos pressionavam minha pele com força, como um lembrete da sua força absurda. Eu puxei meu braço, tentando me soltar, mas foi inútil. Ele poderia quebrar meu pulso em dois se ele quisesse.

"Pare de se debater... Você sabe que posso acabar com você em um segundo. Seria fácil assim mesmo." Ele disse com os dentes cerrados. Eu estava tremendo de medo.

"Agora, me escute com atenção..." Ele falou, em um tom tão baixo que apenas eu pude ouvi-lo.

"Nem pense que pode substituir a minha Eva. Eu sei o que meus amigos estão tentando fazer, mas você não passa de um pedaço de merda para mim. Você é apenas uma interesseira, não é?! Nem se atreva a achar que eu vou cair no seu truque." As palavras dele me deixaram magoada. Era como se elas estivesse me perfurando.

"Em primeiro lugar, eu não estou interessada na sua vida de merda. Quem diabos está interessado em você? Você não passa de um psicopata", eu gritei com ele, irritada.

"Você não sabe com quem está falando, garota", ele cuspiu. A forma como ele estava me encarando me dava arrepios.

"Ah, sim! Olá, Donald Trump! Como vai o senhor? Agora me deixe em paz", eu falei sarcasticamente, revirando os olhos. Ele ficou furioso naquele momento. Em questão de segundos, ele chegou tão perto de mim que eu podia sentir sua respiração. Ele então me segurou pela cintura e sussurrou em meu ouvido:

"Se você não conhece a pessoa, você não deveria discutir com ela. A pessoa pode ser perigosa, ou capaz de arruinar sua vida", ele falou perigosamente em meu ouvido, fazendo com que eu sentisse um arrepio percorrer meu corpo. Ele estava me encarando cheio de ódio.

"Você nunca será capaz de substituir a minha Eva. Suma da minha vista, é a melhor coisa que você faz", ele falou com a voz grave.

"Acredite, tudo que eu quero é ficar o mais longe possível de você. Eu não quero um maldito psicopata em minha vida. A melhor coisa que eu faço é ficar longe de você... bem, bem longe", eu retruquei.

Seu aperto ficou mais forte e seu corpo estava totalmente colado no meu.

"Me solta!", eu choraminguei ao sentir seu aperto. Ele não se mexeu. Seu olhar estava fixo em mim, sem sequer piscar. Os olhos dele examinavam meu rosto.

            
            

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