Jack - Condenado a você - Série Voyaller 3
img img Jack - Condenado a você - Série Voyaller 3 img Capítulo 7 5.1 Capítulo
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Capítulo 10 8 Capítulo img
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Capítulo 12 9 Capítulo img
Capítulo 13 9.1 Capítulo img
Capítulo 14 10 Capítulo img
Capítulo 15 10.1 Capítulo img
Capítulo 16 11 Capítulo img
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Capítulo 18 12.1 Capítulo img
Capítulo 19 13 Capítulo img
Capítulo 20 13.1 Capítulo img
Capítulo 21 13.2 Capítulo img
Capítulo 22 14 Capítulo img
Capítulo 23 14.1 Capítulo img
Capítulo 24 14.2 Capítulo img
Capítulo 25 15 Capítulo img
Capítulo 26 16 Capítulo img
Capítulo 27 17 Capítulo img
Capítulo 28 18 Capítulo img
Capítulo 29 18.1 Capítulo img
Capítulo 30 19 Capítulo img
Capítulo 31 19.1 Capítulo img
Capítulo 32 20 Capítulo img
Capítulo 33 20.1 Capítulo img
Capítulo 34 21 Capítulo img
Capítulo 35 22 Capítulo img
Capítulo 36 22.1 Capítulo img
Capítulo 37 22.2 Capítulo img
Capítulo 38 23 Capítulo img
Capítulo 39 23.1 Capítulo img
Capítulo 40 24 Capítulo img
Capítulo 41 24.1 Capítulo img
Capítulo 42 24.2 Capítulo img
Capítulo 43 25 Capítulo img
Capítulo 44 26 Capítulo img
Capítulo 45 27 Capítulo img
Capítulo 46 28 Capítulo img
Capítulo 47 29 Capítulo img
Capítulo 48 29.1 Capítulo img
Capítulo 49 30 Capítulo img
Capítulo 50 30.1 Capítulo img
Capítulo 51 31 Capítulo img
Capítulo 52 31.1 Capítulo img
Capítulo 53 32 Capítulo img
Capítulo 54 33 Capítulo img
Capítulo 55 34 Capítulo img
Capítulo 56 35 Capítulo img
Capítulo 57 36 Capítulo img
Capítulo 58 36.1 Capítulo img
Capítulo 59 36.2 Capítulo img
Capítulo 60 36.3 Capítulo img
Capítulo 61 37 Capítulo img
Capítulo 62 37.1 Capítulo img
Capítulo 63 37.2 Capítulo img
Capítulo 64 38 Capítulo img
Capítulo 65 38.1 Capítulo img
Capítulo 66 38.2 Capítulo img
Capítulo 67 39 Capítulo img
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Capítulo 7 5.1 Capítulo

Solto um pesado suspiro abrindo a porta do apartamento estranhando o fato de encontrar tudo silencioso, mas logo sons de pancadas chama minha atenção e automaticamente saco minha Glock automática da cintura em alerta total.

-Socorro..... -O grito de Jessye e as pancadas desesperadas me fazem destravar a pistola e correr para o andar de cima.

-Jessye? -Chamo.

-Jack? -O choro aumenta. -Jack me tira daqui. -Esmurra a porta do banheiro soluçando.

-O que aconteceu? Alguém entrou no apartamento? - Pergunto abrindo o closet com cuidado e analisando lá dentro.

- Não, a chave. - Ela soluça. -Abre a porta.... -Bate contra a madeira e solto a arma sobre a cômoda suspirando.

- Você está bem? Está machucada? - Não recebo resposta apenas o choro do outro lado.

-Abre a porta por favor.... -O tom de sua voz diminui e aquilo me preocupa.

-Se afaste da porta Jessye, preciso que saia para que eu possa abrir. -Aviso testando a maçaneta.

Jogo o peso do meu corpo contra a madeira e ela nem mesmo se move. Tento mais uma vez e nada.

-Se afastou Jessye? Preciso da sua confirmação. - Pergunto mais ela não responde, apenas chora e começo a entrar em desespero imaginando o pior.

Me afasto um pouco e mando o pé na porta ouvindo o grito assustado da jovem do outro lado.

-Porra de porta resistente. -Reclamo tentando outra vez e a madeira sede um pouco.

Demoraria demais derrubar a porta na pura força e chamar um chaveiro no estado que Jessye se encontra não era uma opção, então opto pela minha última chance.

- Vou precisar atirar. Se afaste o máximo que conseguir. -Ordeno e o silêncio me preocupa. -Ouviu? -Elevo o tom de voz e ouço uma confirmação seguida de soluços.

Abro a última gaveta da cômoda acoplando um silenciador na pistola, não queríamos chamar ainda mais atenção dos vizinhos que logo chamariam a polícia.

Seguro a arma com certa força e disparo três vezes vendo a fechadura ceder, com o peso do meu corpo empurro a porta e a mesma se abre em um baque quase fazendo-me cair dentro do banheiro.

Jessye está nua encolhida em um canto do banheiro tremendo e chorando copiosamente agarrada às suas pernas. Sua cabeça entre os joelhos impossibilita a visão completa do seu corpo nu, mas a visão de sua intimidade desnuda estava jogada em minha cara.

-Porra. -Praguejo mais pela cena do que pela situação. -O que aconteceu aqui?

Vendo que ela não se movia nem um centímetro se quer me aproximo, pois algo me faz lembrar da cena do carro onde ela pedia para abrir os vidros.

-Jessye já acabou, estou aqui. -Abaixo em sua frente e toco seus cabelos fazendo seus olhos vermelhos e rosto inchado se voltar para mim.

O pânico e o desespero estão estampados em sua face.

- Já acabou. -Afirmo e aqueles mares castanhos se fixam nos meus entre soluço e o que vem a seguir me pega completamente desprevenido.

Com um impulso Jessye joga seu corpo sobre o meu agarrando meu pescoço com força enquanto apoia a cabeça em meu ombro. Como não esperava por aquele ataque repentino solto a arma no chão caindo com a mesma sobre mim. Apoio minhas mãos em sua cintura retribuindo o abraço enquanto ela chora com a cabeça apoiada no meu peito.

-Ssshhh... -Envolvo um dos meus braços em sua cintura acariciando seus fios de ouro com a outra mão. -Desculpa por deixá-la sozinha tantos dias. -Sussurro e ela aperta ainda mais os braços envolta do meu pescoço.

Apoio meu rosto em sua cabeça sentindo o cheiro de shampoo misturado com um perfume cítrico e suave.

- Vamos, precisamos ir para o quarto. -Afirmo e ela concorda, mas percebo que estava trêmula demais para se manter em pé.

Apoio uma mão no chão como apoio para me sentar, mas ela ainda permanece agarrada ao meu corpo, não sei se por vergonha de se soltar ou pelo pânico de ficar ali sozinha novamente.

-Enrosque as pernas na minha cintura. Vou te levar até a cama. -Ela concorda e ajuda enroscando as pernas em meu corpo.

Levanto apoiando uma mão em sua bunda macia e a outra em sua cintura, porém ela está tão agarrada ao meu corpo que nem se eu soltasse minhas mãos ela cairia.

Essa cena seria tentadora se não fosse tão trágica. Seus seios espremidos em meu peito, sua pele macia e aveludada em contato com a minha mão e sua intimidade rosada tão próximo dos meus dedos. Se eu deslizar apenas alguns centímetros para baixo, poderia fazê-la gemer como nunca havia gemido antes.

Disperso aqueles pensamentos inconvenientes e apoio à mão que estava em seu quadril em sua cabeça, antes que cometesse algum crime e acabaria preso.

Caminho até o quarto parando em frente à cama e espero ela soltar meu corpo mas não faz. O choro havia cessado e os tremores diminuído.

-Você precisa se soltar. -Afirmo preocupado.

-Estou nua. - Diz envergonhada.

- Eu sei. -Acabo rindo e ela aperta ainda mais os braços envolta do meu pescoço escondendo o rosto. -Desculpa, prometo não olhar.

-Vai fechar os olhos? -Pergunta envergonhada.

- Sim, pode descer, já fechei os olhos. -Fecho os olhos e sinto seus braços se desenrolarem do meu pescoço para ver se de fato estava com os olhos fechados.

Depois de confirmar ela solta as pernas e apenas mantenho o aperto em sua cintura para que ela apoie os pés no chão. Sinto seus lábios bem próximos aos meus e uso todo o meu autocontrole para manter os olhos fechados e soltar seu corpo.

Ouço a cama ranger baixinho indicando que ela havia se deitado.

-Pronto.

Abro os olhos e a vejo coberta até o nariz somente com os olhos de fora. Tenho vontade de rir, mas controlo, passando as mãos no cabelo.

Encaro seus olhos por mais tempo do que o necessário e puxo o ar com força.

- Vou deixar que descanse, mas gostaria de saber o que lhe aconteceu se quiser contar é claro.

Seus olhos se arregalaram ao ver que iria sair e sua mão agarra a minha em desespero.

- Não me deixe sozinha. Por favor.

            
            

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