Capítulo 5 Lorenzo

Minha risada ecoa por toda a sala ao assistir o vídeo da câmera de segurança que Jorge me trouxe, como parte da investigação que pedi que ele fizesse. A imagem era de dentro do restaurante Sol Nascente, e mostrava a desastrosa tentativa de Dalton ao fazer a negociação, até ser expulso do restaurante. Por uma garota que parecia ter feito seus 18 anos recentemente.

Gargalhei novamente ao ver a imagem em que ela puxa a espingarda debaixo do balcão do bar, e presenciar em seguida a fuga do patético que Dalton é.

- Isso é só um bônus, chefe - Jorge fala, e joga uma pasta enorme em cima da minha mesa - O resto da investigação está bem aí. - Informa ele indicando a pasta a minha frente..

Abro a pasta e começo a estudar todo o material que estava dentro dela. O restaurante Sol Nascente é um estabelecimento muito antigo, fundado em 1937, o lugar era referência em culinária até os anos 2000. Depois que o filho dos fundadores, Carlos Rodrigues, assumiu a gestão, o local se manteve bem pelos próximos 10 anos. Contudo, por volta do ano de 2011, o lugar começou a decair, seu dono começou a se envolver com apostas e bebidas, e pelos próximos 8 anos, o negócio perdeu todo e qualquer prestígio que um dia teve. No ano passado, após estar completamente afundado em dívidas, Carlos Rodrigues se enforcou em sua casa, deixando a esposa e a filha desamparadas. As últimas coisas presentes dentro do arquivo eram duas fotos, a primeira mostrava uma mulher baixinha de pele branca, cabelos pretos e feições cansadas. A segunda, era de uma garota, ela não aparentava ter nem mesmo 20 anos, seus cabelos pretos estavam amarrados em um rabo de cavalo alto, deixando seu rosto amostra. Na foto, ela estava encostada nas paredes dos fundos do restaurante, havia um cigarro entre seus dedos e mesmo sendo nova, possuía uma expressão que oscilava entre inocência por causa da idade, curiosidade e valentia.

- É bonita, não é? - Pergunta Jorge ao notar meu interesse em sua foto - mas a garota é bem esquentadinha, bem, você viu isso no vídeo - comenta.

- Alguma outra coisa que eu deva saber? - Indago ignorando seu comentário.

- Bem, o homem, Carlos Rodrigues. Aparentemente ele não estava afundado em dívidas só com bancos, o cara mexia com gente barra pesada, e eu duvido que ele tenha pagado esse pessoal antes de se matar - ressalta ele como se não desse a mínima - Se quer o meu palpite, é bem provável que esse pessoal possa cobrar por isso muito em breve, e pode ser que o pagamento seja justamente o restaurante que o senhor tanto quer - conclui se reclinado na cadeira.

- Você já pode ir embora, a secretária está com seu pagamento - É tudo que falo, dispensando-o e sem reclamar o homem se vai. Me deixando a sós com meus pensamentos

**************

Na sexta-feira, a Carlos & Associados estaria fazendo 30 anos de aniversário, e todos os clientes, funcionários e amigos do escritório estavam convidados para o evento. Carlos & Associados era o verdadeiro representante jurídico do Moretti's, Dalton trabalhava lá até ser demitido por incompetência, o escritório era um dos mais conceituados do país e Carlos um amigo de longa data.

Eu não era uma pessoa muito sociável longe do meu escritório, interagia o mínimo possível com algumas pessoas em festas como essa. Mas essa noite eu não estava sendo o melhor dos convidados, não conseguia prestar atenção nas conversas e em várias ocasiões foram preciso me tocarem para chamar minha atenção, minha cabeça estava em outro lugar, sendo mais específico minha cabeça estava presa na foto da garota que Jorge me mostrara.

Então, foi grande surpresa quando vi a garota em carne e osso, se materializando no meio dos outros convidados. Presenciei meio surpreso Carlos recebê-la com tanto carinho e apresentar a todos nós, e quando sua mão foi estendida em minha direção não hesitei em cumprimenta-lá.

- É um prazer conhecer a senhorita - comprimento a jovem à minha frente, enquanto me inclino para beijar sua mão. Eu a vejo corar, parecendo sem graça com minha atitude - Não sabia que tinha filhas tão bonitas, Carlos. - digo me direcionando ao meu amigo, enquanto solto a mão da garota.

Meu amigo ri e nega qualquer parentesco com a garota, embora eu consiga notar seu desconforto com a minha comparação. A filha de Carlos acaba levando Eva para longe, e enquanto ela se afasta, mantenho meus olhos presos em seu corpo.

Diferente da fotografia, essa noite Eva está trajando um vestido de gala vermelho. A cor se destaca em sua pele branca de uma forma magnífica, seus cabelos estavam soltos e cascatas ondulados sob seus ombros e costas e a maquiagem que usava era bastante discreta, o que a deixava com uma aparência mais adulta. Durante toda a festa, eu a observo de longe, vejo ela acompanhar a amiga de um lado para o outro no salão, e até conto a quantidade de bebidas que ela toma.

Ela está em sua terceira bebida, quando se refugia na mesa mais afastada do salão. De forma impulsiva, decidi me aproximar dela.

- Creio que pessoas da sua idade não tenham muita afeição por festas desse tipo- comento ao seu lado. Ela parece surpresa com a minha aparição, e eu aproveito isso para examinar todo o seu corpo novamente, e não me importo em ser discreto ao fazer isso.

Decido que gosto do quanto ela parece sem ação sob meu olhar.

- Bem, eu já fui a festas melhores que essa -responde em uma tentativa de fazer humor. Um sorriso brilhando em seu rosto.

- Mesmo? - perguntei curioso - bem, eu venho em todo evento desse tipo, mas até hoje, eu nunca te vi em qualquer um deles - dou um gole em minha bebida- Eu diria que talvez eu nunca tenha reparado em você nessas festas, mas dizer isso, seria o mesmo que dizer que sou cego. Levando em cona que de todas as mulheres aqui, você é a única que carrega uma beleza verdadeira consigo -Meu elogio tem o efeito desejado, e mais uma vez eu presenciei seu rosto corar. O que de alguma forma faz com que meu pau endureça e antes que ela note, resolvo me sentar para esconder a ereção.

- Acho que o senhor nunca notou, porque eu geralmente só compareço em eventos que Lilian costuma ficar nervosa, sabe, para fazer companhia a ela e dar suporte - diz sorrindo sem graça - e de todo jeito, não costumamos ficar até o final dessas festas. Nós vamos a esses eventos, fazemos notarem a nossa presença e depois saímos de fininho para um lugar mais divertido- explica ela, e durante toda a sua fala, meus olhos ficam fixados em seus lábios.

A palavra "senhor" saindo dos lábios da garota, direcionada a mim, me faz pensar em todas as situações onde eu gostaria que ela me chamasse. E sinto minha ereção ficar mais forte em minha cueca, só de imaginar isso.

Analiso seu rosto em silêncio, antes de falar novamente.

- Senhor? - Abro o meu melhor sorriso em sua direção - não precisa me chamar assim, pelo menos não até que eu peça a você por isso - expliquei deixando claro minha palavras em um duplo sentido.

Vejo Eva corar pela terceira vez com minhas palavras.

Ela abre a boca para dizer algo, mas, sua amiga logo aparece para poderem ir embora. Tenho a impressão de que ela quer ficar, mas não me dou ao trabalho de descobrir isso agora.

Me despeço dela, e antes de me afastar por completo, falo:

- Creio que iremos nos encontrar muito em breve, Eva. - E sem mais explicações resolvo ir embora. E dessa vez sou eu quem sinto seus olhos sobre mim enquanto me afasto.

*********

Eu precisei me encontrar Jennifer para me aliviar de todo o tesão dentro de mim, após me encontrar com Eva. Ordenei que ela me encontrasse no mesmo hotel, e que estivesse já completamente nua quando eu chegasse. Assim que abri a porta do quarto, encontrei a garota já completamente empinada na cama à minha espera.

- Senhor...- Ela começou a falar, mas fui rápido ordenando que se calasse com meu olhar.

Dou um tapa forte em sua bunda, marcando sua pele. A garota solta um gritinho de dor e prazer. Aliso a suas nádegas por um tempo, acariciando o local onde a minha mão a tocou e logo desço minha mão em direção a sua entrada.

Jennifer está incrivelmente molhada quando meu indicador a penetra devagar. Ela solta um gemido de satisfação ao sentir o meu toque e eu mantenho uma masturbação lenta em seu interior por um tempo.

Quando a considerei pronta, tirei uma camisinha do bolso da calça, em seguida desamarro meu cinto o jogando ao lado. Desço minha calça até os joelhos. Em seguida rasguei o pacote do preservativo com os dentes, e encapo meu pau com agilidade, e sem qualquer cerimônia, eu a penetro.

Jennifer grita quando a penetro de uma só vez, e em seguida rebola a bunda em minha direção. A seguro pelo cabelos fortemente e começo a arremeter sobre ela em vai e vem rápido, enquanto ouço seus gemidos ecoarem pelo quarto. A cada arremetida minha lhe dou outro tapa em sua bunda, até deixar suas nádegas vermelhas e marcadas.

Faço tudo isso enquanto imagino Eva em seu lugar, e enquanto penso em todas as coisas que eu teria feito com ela essa noite se tivesse tido mais tempo para conversar com ela.

- Senhor, eu estou prestes a... - E sem conseguir completar sua frase a garota goza sob meus movimentos, eu a fodo por mais alguns minutos e antes de me juntar a ela no gozo, e logo me alivio.

Saio de dentro do seu interior e deixo que ela caia sob a cama, seu corpo caí completamente exausto de nossa recente atividade. Retiro o preservativo já cheio e o jogo na lixeira ali perto. Em vez de me juntar a ela na cama, me sento em uma das poltronas e retiro por completo minhas roupas e sapatos, ficando completamente nu. Busco em um dos bolsos da minha calça o meu cigarro, e volta deixa-lá no chão. Acendo-o e enquanto fumo o cigarro, observo a garota deitada na cama. Ela está deitada de lado, os cabelos loiros estão jogados em seu rosto ocultando-o, a pele branca brilha por causa do suor e suas nádegas continuam avermelhadas por causa dos meus tapas.

A imagem de Eva nessa mesma posição por minha causa, invade minha mente e sinto meu pau endurecer novamente.

- O senhor é insaciável - a voz melosa de Jennifer me traz de volta a realidade. Ela havia se aproximado de mim e se ajoelhado na minha frente enquanto eu divagava nos pensamentos. Sua mão está no meu pau, já completamente duro sob seus dedos - felizmente eu estou aqui para servi-lo - garante ela de forma submissa, fazendo movimento de vai e vem com a mão. E decido que pelo resto da noite eu a usarei para o meu prazer.