Sentamos na sorveteria e logo Ana chegou com Micael e pediram o sorvete e sentamos todos em uma mesa só. As crianças eram o futuro do nosso Brasil e se dependesse delas , não ia sobrar nem terra para contar história.
- Essas cria são piores que terroristas - Eu falo
- Filhos e netos de quem? - Ana fala rindo
- Que ousadia garota - Eu falo para ela rindo
Depois de devolver as crias ao seus receptivos pais, eu entro dentro do quarto a onde a Lua tava se arrumando.
- Você tá linda - Eu falo para ela
- Obrigada - Ela diz com um sorriso no rosto - Acabei de falar com Gabriel, ele falou que Murilo está impossível.
- Não falaram quando volta para o Brasil? - Eu pergunto
- Sem data - Eu falo - Doi muito ficar longe deles, Eu queria todos aqui juntos comigo.
- É a vida meu amor - Eu falo abrindo o guarda roupa e escolhendo uma roupa - Nos fazemos os filhos para o mundo.
- Ainda bem que temos um ao outro - Ela diz - Não sei oque seria da minha vida sem você.
- A minha também - Eu falo abraçando ela - Já tomou banho?
- Não está sentindo que estou cheirosa - Ela fala em um tom irônico.
- Safada - Falo apertando a sua bunda.
Ela começa a rir e eu largo o meu celular e a arma no criado mudo e vou para o banheiro.
- Quem é Beatriz? - Ela grita do quarto e entra que nem furacão no banheiro - Lucas quem é Beatriz?
- Beatriz? - Eu pergunto
- Beatriz com quem você marcou de se exercitar amanhã às 16h? - Ela fala e eu encaro ela sem entender.
- Tu tá louca mulher? - Eu falo para epa
- Tá aqui a porcaria da notificação - Ela fala - Lucas não esqueça o nosso compromisso, amanhã às 16h para praticar exercícios, Beatriz.
Pego o celular da mão dela e quando vejo oque era começo a gargalhar e ela começa a me bater sem parar.
- Calma mulher - Eu falo para ela - É um aplicativo maluca, que a Betina instalou no meu celular, olha aqui - Entrego o celular para ela e ela olha e me encara e eu começo a rir sem parar, a minha barriga doia de tanto rir.
Ela me encara e joga o celular encima da pia, Eu saio do banho e ela estava sentada na cama com a cara fechada. Minha vontade era rir muito, mas e o medo de morrer? Bom, era maior.
Bernardo narrando
Muitas coisas mudou desde que eu assumi o morro. Eduardo já estava enorme, meu casamento com a Alexya andava muito bem, e sou grato por tudo isso.
Continuei comandando com a mesma essência do meu pai, com as mesmas regras, até porque era meu espelho a onde eu me espelhava para comandar tudo isso, que não era nada fácil. As vezes me irritava, me extressava e pensava, será que dou conta? Aí ele tá ali do meu lado dizendo que sim, vai, você consegue.
- Aqui - Alex entra na boca me entregando um envelope - Algumas informações da garota.
Começo a ler uma pequena descrição que mandei fazer sobre a Carolina, era uma pena que ela achasse que nos era o errado da história, sendo que o errado sempre foi o tio dela.
- Falta quanto tempo? - Alex pergunta
- Algumas semanas - Eu respondo - Henrique já providenciou a carga mínima para enganar ela e a carga máxima.
- Vai tentar encurrala ela mesmo? - Ele pergunta
- Ela e quem tiver com ela - Ele assente
- E mabrox? - Ele pergunta
- Deixamos para depois ele não tá incomodando agora - Eu falo
Mabrox Era o chef de uma facção de São Paulo tava querendo invadir os morros do Rio de Janeiro e já tinha mandado o seu recado para nós,mas e claro que não iria perder tempo respondendo, quando ele viesse iria apenas meter bala nele.
- Eduardo - Alexya chamava ele pela casa Quando entro - Pensei que iria chegar mais tarde.
- Já resolvi oque tinha que resolver na boca - Eu falo para ela
- Eduardo se escondeu de novo - Ela fala - Essa casa É enorme e ele ainda quer brincar de esconde esconde - Começo a rir.
Eduardo era terrivel, Conserteza ele tava me dando mais dor de cabeça do que eu devo ter dado para o meu e para a minha mãe, mas ele era uma criança ainda e não tinha nem quatro anos ainda.
- Marina ligou convidando para o aniversário do Fabinho - Alexya fala
- quando? - Eu pergunto
- Domingo - Ela responde
- Nós vamos claro - Eu falo para ela que assente com a cabeça.
- Você parece tenso Bernardo - Ela fala - Tá tudo bem?
- Só preocupado com algumas coisas ai - Eu falo - Fica tranquila - Dou um beijo na sua boca.
Alexya me entendia como ninguém, realmente eu estava preocupado com tudo que tava acontecendo. Era muita ameaça junto e se resolve atacar todo mundo junto ia ser ruim para o nosso lado.
Ph narrando
- Você deveria esquecer essa garota - Raul fala
- Não amola - Eu falo
Raul era o sub do meu morro, Um dos meus melhores amigos depois do JN, mas enchia o saco de mais cara. Desde que eu descobri que a Carolina voltou para o Brasil eu estou de olho nela sem ninguém saber, fiz de surpreso quando TH,JN e LK falaram que ela tinha voltado para o Brasil como delegada.
Ela sumiu durante alguns anos, a onde ela estava e oque estava fazendo eu não faço ideia, mas agora eu descobri que ela voltou para o Rio.
Paro o meu carro na frente do seu prédio e eu vejo a mesma saindo do prédio dela para correr, ela continuava linda, ela sempre foi maravilhosa.
Meu telefone toca e era meu pai Samuel ligando, desligo o telefone e jogo dentro do porta luva, quando ela se distancia de mim, Vou seguindo ela devagar com o carro, passo por ela e estacionou em um beco, já era noite e as ruas estão escura. Fico cuidando quando ela se aproxima, olho para os lados vendo que não tinha ninguém e quando ela passa por mim, agarro seu braço pressionando ela contra uma parede a onde ninguém iria ver.
- Me larga - Ela fala se debatendo - Eu sou policial seu desgraçado.
- Oi Carol - Eu falo para ela e ela para me encarando.
- Pedro - Ela fala engolindo seco - Me larga seu desgraçado, você quer oque me matar?
- Eu não estou aqui para te matar - Eu falo para ela.
- Você quer me enganar de novo? - Ela pergunta olhando nos meus olhos.
- Você continua linda - Eu falo para ela que me encarava.
- Me larga Pedro - Eu falo - Ou você vai me levar para aquela imundícia de favela e me trancar lá?
- Vontade não falta princesa - Eu falo para ela - Relembrar os velhos tempos, ou vai dizer que você não sente saudades?
- Me larga - Ela fala
- Diz Carol que você não sente saudades - Eu falo olhando para ela a mesma abre a boca e eu selo os nossos lábios em um beijo.
Ela se debate por inteiro mas sede o beijo, quando eu paro o beijo ela me empurra.
- Nunca mais faça isso - ela fala furiosa - Você e um idiota, eu te odeio Pedro,te odeio.
- Não é oque o seu beijo disse - Eu falo para ela
- Eu vou prender você é todos os seus amigos - Ela fala antes de sair correndo.
Ela ainda estava na minha só não queria admitir por orgulho e por desejo de vingança.