RIO DE JANEIRO - NO MORRO DO ALEMÃO 3
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Capítulo 8 08

BERNARDO NARRANDO

2 semanas depois...

Nenhum sinal do corpo do meu pai, nenhum sinal e nenhum rastro dele.

- Você sabe as chamas consumiu tudo - Gabriel fala - Nem um enterro direito ele vai ter.

- Alguém sumiu com o corpo dele - Eu falo

- Não tem como - Gabriel fala

- Teria encontrado algo Gabriel - Eu falo - A mãe falou que ele estava com o colar dela lá com ele, pelo menos o colar nos teria encontrado.

- Bernardo nos precisamos nos unir para dar força para ela - Ele fala - Nossa mãe está acabada e cada dia que passa ela está cada vez mais mal.

- Sabe oque é pior - Eu falo - Mabrox seja lá quem for, queria apenas a morte dele, porque ele simplesmente sumiu depois da morte do nosso pai.

- Não sabe quem é esse cara? - Gabriel pergunta

- Ninguém faz ideia quem seja - Eu falo - Mas algo dizia que nosso pai morreu sabendo quem ele era.

- Porque você tá falando isso? - Gabriel fala

- Ele não iria se matar sem saber quem era esse cara, sem saber que as ameaças eram sérias - Eu falo - A morte dele traria a paz para os morros do Rio de Janeiro.

Gabriel me encara e respira fundo.

Algo no fundo ainda me diz que ele estava vivo, o corpo não tinha sido encontrado, e isso só me fazia ter certeza , que ou alguém tinha tirado oncorpo dele de lá, ou ele estava vivo, como? Eu não faço ideia. Mas eu queria acreditar na última hipótese até o final.

- Mãe - Eu falo abracando e beijando ela

- Ela não está se sentindo bem - Alexya fala

- Oque você tem mãe? - Gabriel pergunta

- Estou apenas cansada - Ele fala

- Mãe oque você tem? - Eu pergunto - Oque você tá sentindo?

- Ela tá tonta, vomitando , fraca - Laura fala - Tá sendo difícil para ela comer.

- Eu estou bem, só preciso me deitar - Ela fala se levantando e quando ela se levanta ela desmaia, a sorte foi que Gabriel segurou ela.

- Vamos levar ela para o hospital - Eu falo - Vou pegar o carro.

- Eu vou ligar para a Ana - Alexya fala

- Qualquer coisa nos de notícia - Laura fala.

Assim que chegamos no hospital, Gabriel dar entrada nos papéis do hospital já que a sua ficha era mais limpa que a minha.

- Alguma notícia? - Ana chega com Mariana.

- Ela tá bem? - Mari pergunta

- Ainda não sabemos de nada - Eu respondo

- Os médicos estão com ela e não nos dão nenhuma notícia - Gabriel fala impaciente.

Minha mãe tentava ser forte por nós, para nós dar um colo de mãe, mas ela estava muito mal, muito mal mesmo. Não estava sendo nada fácil para ela.

LUA narrando

Assim que abro os olhos, estava Gabriel, AnaLu, Bernardo é Mariana ali.

- Graças a Deus mãe - Bernardo fala

- Você nos deu um susto - Ana fala

- Quase morremos de preocupação - Mari diz

- Você tá se sentindo como mãe? - Gabriel pergunta

- Amiga - Joana entra correndo dentro do quarto - Meu Deus na hora que fiquei sabendo corri para cá.

- Já estou melhor gente - Eu falo - Foi só o cansaço e o nervosismo de tido isso.

- O médico já disse oque pode ter sido ? - Joana pergunta

- Ainda não - Gabriel fala

- Já falei que eu estou bem - Eu falo

- Você precisa se cuidar mãe - Ana fala - Vou passar um tempo com você em casa.

- Já falei que não precisa - Eu falo

- Precisa sim - Ana fala

- Eu também vou - Bernardo diz

- Eu sou oque na aquela casa? Nada - Gabriel fala me tirando um pequeno sorriso.

Meu sorriso já não era mais o mesmo, na realidade eu não tinha mais vontade de rir, de fazer mais nada, eu só queria acordar desse pesadelo horrível.

- Boa tarde - O médico entra pela porta - Nos temos novidades.

- Novidades? - Bernardo pergunta

- Que tipo de novidade? - Mariana pergunta

- Estou doente doutor? - Eu pergunto para ele

- Você está grávida - Ele fala e eu paralisou olhando para ele - De três meses, em breve você vai consegui saber o sexo do bebê.

- GRAVIDA - bernardo/analu/Gabriel/Mariana/Joana falam juntos.

Eu abro um sorriso pequeno e passo a mão pela minha barriga.

- Ele está vivo aqui dentro de mim - Eu falo chorando.

Ele me deixou aqui, mas ele não me deixaria sozinha jamais, além do Bernardo, do Gabriel E da AnaLu, ele deixou mais alguém para cuidar de mim e para eu ter mais um pedacinho dele perto de mim.

Eu precisava reagir por eles, pelos meus filhos.

- Parabéns mãe - AnaLu fala me abraçando forte e chorando.

As coisas não seria fácil, encarar mais uma gravidez sem ele, o crescimento de um filho sem ele, não seria nada fácil, mas agora eu teria meus filhos para me ajudar e pessoas que me amava e que queria o nosso bem.

Eu sei que ele foi em paz porque ele sabia que eu estava bem e que eu iria ficar bem.

Catarina narrando

- Oi tia - Eu falo para Lua - Parabéns.

- Obrigada minha querida - Lua fala me abraçando.

- Marília falou que vai voltar para o Brasil - Joana fala

- Ela vai consegui voltar? - Lua pergunta

- Vai sim - Joana comenta.

Vou até a Ana e abraço ela forte.

- Vai ficar tudo bem amiga - Eu falo para ela

- Obrigada - Ela diz - Eu nem estou acreditando que depois de tudo isso, minha mãe tá grávida - Ela fala sorrindo - Tá trazendo uma alegria par as família depois de tanta tristeza.

Meu telefone toca e era Jhony, eu não queria mais papo com ele, depois dos que aconteceu com LK, eu queria distância de polícia, ou de qualquer pessoa envolvida ou parente de alguém da polícia. Eu simplesmente queria distância.

- Não vai atender? - Ana pergunta

- Não é importante agora - Eu falo

- Já precisamos pensar no chá de bebê Lua - Mari fala

- Não gente - Lua fala

- Sim sim - Mari fala - Precisamos comemorar essa criança, O nascimento dela certo?

- Se ele tivesse aqui ele faria uma festona para avisar o novo herdeiro - Ana fala - Então acho que devemos comemorar sim com um chá de bebê maravilhoso.

- Ele faria mesmo - Tia Lua fala.

Pedro narrando

2 meses depois...

As coisas ficaram muito estranha depois da morte do LK, mas todo mundo tentava seguir normal, mas tava sendo complicado.

Ele era uma pessoa muito importante para todos e jamais seria esquecido por ninguém.

- Não tem mais nmoticia da Carolina? - JN pergunta

- Ela sumiu desde aquele dia - Eu falo

- Estranho né ? - Ele fala

- Muito - Eu falo - Mas se a polícia não atacou é porque em perigo ela não deve estar.

- Você não tá preocupado com ela? - Ele pergunta

Jn me conhecia muito bem.

- Preocupado estou - Pedro fala - Mas , ela sabe oque faz da vida dela .

- Vai dizer que vocês não ficaram? - Ele fala

- Encontramos uma noite apenas - Eu falo - E Se ela tivesse uma arma ou como.me.prender ela teria me matado ou me prendido.

- É foda - Ele fala - O nosso coração é traiçoeiro.

Jn tinha razão, eu me apaixonei por ela e ela eu já não sei. Antes de tudo acontecer ela estava até ficando com um tal de Gustavo ministro da segurança.

- Pedro - Olho para a porta vendo o meu pai - Junior.

- E aí - Junior fala

- Pai você aqui - Eu falo

- Consegui a identidade do cara encapuzado que o Junior atirou - Ele fala entregando o envelope.

- Quem ele era? - JN pergunta

- Amadeu Soares - Ele fala

- Nunca vi falar - Eu falo

- Ninguém nunca escutou falar dele - Samuel fala - Agora vamos saber a vida toda dele.

- Através da história do cara vamos descobrir sobre o Mabrox - JN fala

Depois de todos saírem da sala, fecho os olhos e Carolina vem na minha cabeça.

Carolina narrando

Desligo o telefone. Quando abro a porta da minha sala já dou de cara com Otávio na porta.

- Delegada - Ele fala

- Fala Otávio - Eu respondo o encarando

- Recebemos essa mensagem do Morro do alemão - Ele fala me entregando um papel.

Bernardo agora tava de amizade com pombo correio?

- Obrigada - Eu falo para ele

Quando pego o papel lá estava " Quero o corpo do meu pai, Se não vou declarar guerra contra você ".

Estava demorando para isso acontecer, garoto teimoso, colocou na cabeça que nos policiais iríamos sumir com o corpo dele. Se era só mais um corpo na chamas, qual seria o nosso interesse nisso?

- Você vai responder? - Otávio pergunta

- Meu silêncio será a resposta dele - Eu falo - Um dia ele vai me agradecer.

Saio da delegacia e assim que entro no meu carro, sinto que alguma coisa estava diferente, quando sinto umas mãos agarrar a minha boca.

- Sai daqui em silêncio - A voz do Pedro soa dentro do carro.

- Oque você tá fazendo aqui? - Eu pergunto

- Quero conversar apenas - Ele fala - Segue até o teu apartamento.

- O meu apartamento? - Eu falo encarando ele no retrovisor -Gustavo poderia te ver lá, até porque ele mora no mesmo prédio e você seria preso.

- Me protegendo? - Ele pergunta

- Não - Eu falo - Só estou cansada para ter que te prender agora - Ele abre um pequeno sorriso de lado.

Eu deveria me manter o mais afastado possível dele, mas algo sempre nos ligava, e ele nunca desistia de mim. Quando vejo dirigi até a merda de um motel.

Eu tirei a minha roupa enquanto ele observava, Ele agarra minha cintura me puxando para perto dele, e me leva para cima dele, fazendo seu pau penetrar dentro de mim enquanto eu reboalave nele.

(..)

- Você deveria largar a polícia - Ele fala

- Foi só uma transa - Eu falo para ele - Nada mudou entre nós.

- Tem certeza? - Ele fala

- Daqui uma semana estou indo embora do Rio - Eu falo para ele

- Como ? - Ele pergunta

- LK morreu e mesmo não sendo eu que matei, a morte do meu pai e do meu tio estão vingada - Eu falo e ele me encara - Eu sinto muito pela morte dele Pedro eu sei o quanto ele era importante , mas meu tio também era para mim.

- Faz oque você quiser - Pedro fala - Eu juro Carolina que eu nunca mais irei te procurar.

- É o melhor que tu vai fazer agora - Eu falo

- Você vai ir ficar com aquele almofadinha? - Ele pergunta

- Não tem almofadinha nenhum na minha vida - Eu falo olhando para ele - Eu e Gustavo não estamos juntos a semanas já, eu vou viver a minha vida sozinha.

- Um dia você vai se arrepender disso - Ele fala

- Do que? - Eu pergunto

- De deixar de viver o amor por causa do orgulho - Ele fala - Adeus Carolina.

Ele sai de dentro do quarto sem nem dar tempo de falar mais nada.

Eu não iria abrir o jogo para Pedro para a onde eu iria, eu tinha pedido transferência para a Bahia e queria ficar tranquila por lá, Se Deus quiser.

ua narrando

Minha barriga já estava enorme, e era um menino, como LK queria. Se chamaria Leonardo, eu até pensei em colocar o nome de Lucas, mas no final eu desisti.

- Mãe - Ana entra no quarto me chamando

- Oi meu amor - Eu falo para ela

- Ia convidar você para nos ir comprar o enxoval do Leo - Ela fala

- Eu não comprei nada ainda é nem pensei em nada - Eu falo

Lucas sempre falou que eu era muito avoada para certas coisas, na gravidez da Ana e do Bernardo era ele que sempre me lembrava de tudo que tinha que comprar, até lista de supermercado era ele que fazia, porque eu sempre iria esquecer as coisas mais importante.

- Então por isso vou te ajudar - Ela fala - Alexya falou que vai junto e a tia Marília também.

- E a Joana? - Eu pergunto

- Esqueci de falar com ela - Ana fala - Vou mandar uma mensagem, Se não ela vai ficar furiosa.

- Vai mesmo - Eu falo - Você conhece ela e sabe como ela é.

Hoje eu sinto falta até das brigas do Lucas e da Joana que eram quase todos os dias e eu ainda ficava no meio. Eu sinto falta dele o tempo todo, a minha sorte é que eu tinha meus filhos que eram maravilhoso , Leonardo que estava aqui dentro de mim, e uma família enorme que ele construiu aos poucos e deixou cuidando de mim.

Bernardo não tira da cabeça que o pai pode estar vivo, até porque o corpo dele não foi encontrado nas chamas e nem nos destroços do caminhão, eu confesso, que eu também tenho essa esperança dentro de mim, eu não consigo imaginar o amor da minha vida morto, jamais.

- Gabriel ligou para a senhora hoje? - Ana fala

- Ligou - Eu respondo - Murilo não deixou quase ele falar.

- Ele tá falante de mais - Ana fala rindo

- Gabriel disse que também aprontando todas e deixando a Laura louca - Eu falo

- Murilo puxou ao pai só para deixar a Laura doida - Ela fala rindo e eu começo a rir.

Verdade , os netos conseguia ser que nem o LK em todos os instantes.

- Estou achando Bernardo estranho - Ana fala -Calado na dele.

- Bernardo tem o jeito do pai - Eu falo - Sofre na dele e acaba se afastando do mundo, eu conversei com ele esses dias, é melhor dar o tempo que ele precisa para se acostumar com tudo isso.

- Precisamos ficar juntos - Ela fala

- Mas nós estamos meu amor - Eu falo abraçando ela e Ana acaba começando a chorar.

Eu vejo o quanto os três queriam ser fortes por minha causa, eu perdi o marido, mas eles perderam o pai e a dor era conserteza a maior. É eu entendia que eu era a mãe e que agora eles precisava do meu colo, e eu estava aqui para isso.

            
            

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