- Amanhã irei fazer um video dela e mandar para o pai dela antes de pegar a estrada de novo. Preciso que arrumem o porão. - Digo pensando em várias coisas que vou poder fazer amanhã com ela.
Levanto da mesa e vou até o quarto a onde ela está , levando uma bandeja com sanduiche e suco.
-Vamos acorda Camila. - Balanço ela, e ela nem sinal. -Anda porra acorda antes que eu te de um soco. -Ela acordou em um pulo assustada, se encolheu no canto da cama e ficou. -Eu trouxe comida para você. O banheiro é ali no canto, vai se lavar e vai comer. -Digo apontando para a porta. Ela se levanta ainda com receio e vai ate lá.
Saio e vou para sala, a onde está Diogo e Marina. Ficamos ali jogando papo fora e vendo como está o faturamento da empresa.
Cah Narrando:
Depois de tomar um banho e lavar o meu rosto,ja saio preparada do banheiro para encontrar ele no quarto, mas ele não estava ali. Então aproveitei sentei e comi como se fosse a minha ultima refeição, ja que não comia ia fazer dois dias.
Eu estava deitada na cama quase pegando no sono, quando ele entra, e escuto quando ele dar boa noite para alguem no outro lado da porta, será que isso significa que ele vai dormir aqui comigo?
- Porque você está me olhando ? -Ele diz enquanto tirava a camiseta .
- Você vai dormir aqui? - Digo assustada e trêmula e pensando camila voce é burra, cala a sua boca.
Ele apenas dar uma risada e assente com a cabeça, o quarto estava cheirando a bebida e isso indica que ele bebeu muito.
- Tira a roupa anda. -Ele para na frente da cama. - Quer tirar ou quer que eu vá até ai e tire? - Quando ele falou isso uma lagrima desceu no meu rosto. E em segundos ele pulou em cima de mim e rasgou a blusa e o shorts que eu estava, eu me debatia embaixo dele,mas ele era mais forte do que eu, e o seu corpo segurava o meu, com uma das suas mãos me deu um tapa no rosto.
-Cala boca sua vadia, se não eu te mato aqui mesmo. - Em instante ele estava nu , e em segundos ele estava dentro de mim, ele colocou tão de pressa, que eu me senti me rasgar inteira, eu era virgem até aquele momento, ,aquilo parecia estar me rasgando inteira por dentro.
-Para por favor ! PARA. - Eu comecei a gritar com esperança que ele parasse, mas aquilo só aumentou a raiva dele e ele continuou- SEU MONSTRO - ele estocava com força, e me deferia socos na cara, e mais socos, no rosto, na barriga, nos peitos, até que ele gozou , saiu de dentro de mim e por mais uma meia hora me deferiu chutes, tapas e socos por todo o meu corpo, eu não tinha mais forças para lutar e nem para pedir socorro.
Ele saiu de cima de mim e saiu do quarto batendo a porta e foi por sorte que eu estou viva ainda, mas não sei por quanto tempo.
Henrique narrando.
- Diogo vai la no quarto e tira fotos dela, faça video que vamos mandar para o pai dela, não vamos precisar usar o porão amanha. -Digo bebendo um copo de água.
- Oque você fez com ela?- Ele pergunta. - Henrique você precisa ter calma - Eu fuzilo ele.
Lucas não teve pena de Maria e eu não ia ter pena dela.
-A mesma coisa que o pai dela fez com a sua irmã, no caso a minha noiva. - Digo para ele dando um soco na mesa.
Não demorou muito para ele voltar com as imagens, ele chegou lá ela estava do mesmo jeito que eu deixei . Agora vamos enviar para o papai dela através de um número desconhecido, para ele sentir na pele a raiva que eu senti.
Entro no quarto de volta e lá estava lá encolhida no canto do quarto fingindo que estava dormindo, mas sentia a sua respiração pesada .
-Vou chamar a Marina para te ajudar. -Digo saindo do quarto e indo atrás da Marina.
-Marina , ajuda ela lá, ela não estar conseguindo se levantar. -Digo e ela me solta um olhar matador, se levanta e vai até o quarto.
O que eu estou fazendo é para se vingar dele. E eu vou me vingar!
Camila narrando
Estou me sentindo um lixo, sinto dor em tudo,por dentro e por fora , eu mal consigo me mexer ,minha boca está cortada e saindo sangue de tantos socos que ele me deu. Tento me levantar e me sinto tonta, não consigo me mexer ou muito menos andar direito.
Sinto quando entram duas vezes no quarto andam em volta da cama e depois vão embora , me encolhi na cama e fingi que estava dormindo.
-Camila? - Sinto a voz de Marina entrando no quarto. - Eu vim te ajudar, ele te machucou muito. -Ela fala se aproximando da cama, apenos levanto a cabeça e subo meu olhar até o dela. - Toma esse remédio para dor. - Ela diz me estendendo o remedio e um copo de água. -Vou te ajudar a levantar para tomar um banho e depois cuidar dos seus machucados.
Marina me ajudou a ir até o banheiro, com muita dor e dificuldade para andar eu consegui chegar até lá, a dor em baixo da minha cintura estava insuportável.
- Você era virgem? -Marina me pergunta enquanto ligava o chuveiro.
- Sim. - Digo baixo já que até para falar estava doendo. Eu estava zonza, e me segurava nas paredes e nela para conseguir ficar em pé.
- Droga. - ouvi a Marina resmungar para ela mesmo. Ela me deixou ali de baixo do chuveiro enquanto foi pegar alguma coisa la no quarto.
Eu estava me sentindo imunda, suja, um lixo. O que o meu pai fez para esse cara para ele me sequestrar e me tratar assim, se eu não tivesse convencido meus pais a dispensar os seguranças, isso nunca teria acontecido.
- Vem, vamos, que eu te ajudo a sair. - Marina fala assim que chega no banheiro. Ela parece ser bipolar, uma hora ela me trata bem e outra não. Ela me ajudou a sair, a me secar , e me vestir, ela me levou até a cama, e agradeci mentalmente que ele não estava por ali.
- Coloca esse saco de gelo no meio das suas pernas vai ajudar a aliviar a dor. - Ela me entrega e eu ajeito o saco.
-O que o meu pai fez para vocês? - Pergunto a ela, que estava colocando curativo nos cortes no meu rosto . Ela me olha , e parece pensar uma resposta para me dar.
- Muita coisa. - Ela diz fria, e continua fazer o que estava fazendo.
- Ele vai continuar me machucando? - Digo engolindo seco.
Ela me olha e apenas assente, e ali eu já entendi que aqui seria o meu fim, que ele iria me torturar até a morte, mas eu queria entender o porquê.
Marina me trouxe comida, água, e mais remédio já que eu tinha reclamado para ela que eu estava com muita dor.
Me ajeitei em um canto da cama, a onde eu só não caia porque era o lado da cama grudada na parede, me tampe até a cabeça e ali fiquei encolhida, eu estava morrendo de sono, mas a dor não me deixava dormir, doía tudo, por dentro e por fora.
Senti a porta abrir e pelos passos firmes no chão, senti que era ele, meu coração acelerou, mas fiquei ali quieta.
- Se você ficar sem respirar , você vai morrer. -Ele disse andando pelo quarto e fechando a porta que acredito ser do banheiro. Quando sinto que ele não estar mais ao meu redor, eu solto a respiração.
E enfim, parece que o remédio está fazendo efeito, e o meu corpo amolece, e aos poucos vou fechando os olhos e conseguindo descansar um pouco.