A VINGAÇA |
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Capítulo 3 3

Henrique Narrando :

- Boa noite Marina. Boa noite pessoal.

- Digo assim que eu entro pela porta do apartamento . Todos eles me cumprimentam de volta . Olho para Diogo que também é meu braço direito. - Mostra pelas câmeras ela. - Ele coloca na TV as imagens do quarto, a onde mostra ela encolhida em cima de um colchão dormindo.

- Tem umas imagens de alguns minutos antes que você vai gostar de ver. -Ele me diz, colocando um vídeo a onde ela estava desesperada gritando pedindo comida, água e batendo na porta. Abro um sorriso vendo a cena.

- Passa para um cd e manda entregar na casa do pai dela. - Vamos começar a brincar Lucas.

- Você vai ir lá agora Henrique ? - Até pensei nessa possibilidade, mas vou deixar para amanhã.

- Não, amanhã de manhã, hoje estou cansado, preciso de um banho. - Digo saindo da sala. - Boa noite.

Camila narrando:

Sinto algumas vozes em volta de mim, e vou abrindo os olhos.

- Anda menina, acorda. - Sinto uma voz grossa de homem me chamar. - Anda , acorda - Abro os olhos e levo um susto quando vejo um homem alto parado na minha frente segurando uma arma, dou um pulo e sento no colchão. Ele sente o quanto estou assustada e dar um sorriso sarcástico

.

- Você está achando que está a onde ? Em uma colônia de férias? - Ele diz deixando claro a sua raiva em ter me encontrado dormindo, mas eu ia saber que era pra ficar acordada.

- Quem é você? - Digo com a voz trêmula.

- Meu nome é Henrique, mas para você o seu pior pesadelo. - Quando ele fala isso, meu corpo estremece de medo.

- O que você quer comigo? - Digo tremendo de medo e deixando algumas gotas de lágrimas caírem.

- Eu não fiz nada ainda com você, e você já está chorando? - Ele diz sério e grosso. - Mas respondendo a sua pergunta, vamos dizer que o seu pai tirou uma pessoa muito importante de mim e agora eu precisei tirar uma dele também. - Ele me diz sério, e com um tom de voz que me fez chorar na mesma hora que ele soltou aquelas palavras. Antes de qualquer outra reação minha, eu senti o meu rosto arder, e depois do tapa, veio um soco na minha barriga, outro na cara , e um chute nas pernas, que me fez me encolher inteira no chão.

- Agora você tem motivos para chorar sua desgraçada. - Ele diz gritando, e saindo do quarto batendo a porta.

Meu corpo todo dói, minhas pernas estão bambas e doloridas de mais, o chute que ele me deu foi muito forte. E a única coisa que eu consigo é entrar em desespero, o que ele vai fazer comigo? Me torturar até a morte? Quem ele é? E o que o meu pai fez para ele?

E mais uma vez eu adormeço, mas dessa vez depois de chorar muito e com muita dor.

Acordo sentindo a presença de alguém no quarto, abro meus olhos com cuidado e dou graças a Deus mentalmente que não é o Henrique, mas é um outro homem, e esse eu não sei quem é.

- Acordou bela Adormecida? - Ele diz se levantando da banquete a onde estava sentado. - Aqui nessa sacola tem mudas de roupas e toalha para você tomar banho, e aqui nessa sacola tem uma marmita para você comer. - Ele diz me olhando sério, mas ele não me passa tão medo quanto o Henrique.

- Obrigada. - Digo baixinho e fazendo uma careta de dor quando tento me levantar do colchão.

- Acho bom você não brincar com ele, se não você vai rodar antes do tempo. - Ele diz saindo pela porta e me deixando ali. Eu iria ser uma mentirosa se dizesse que não estou com medo.

            
            

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