A VINGAÇA |
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Capítulo 6 6

Camila narrando

Ja estava dentro de um carro na estrada novamente, só que dessa vez eu não estava amarrada e nem amordaçada, apenas com o cinto que tranca com uma chave.

O Henrique eu só vi quando entrei no carro , com a ajuda da Marina e do Diogo, a dor ainda estava grande , mas eu estava tentando fazer de tudo para não demonstrar.

Lá fora parecia está bem quente já que dentro do carro o ar esta ligado , na minha frente estava Marina e no meu lado o Diogo, Henrique dessa vez estava ao lado de Marina e ao lado dele os seguranças, e tinha carros na frente e atrás fazendo a segurança, até tentei fazer um plano para fugir, mas seria suicidio na certa. Eles pareciam entretidos com alguns papeis e discutiam algumas finanças, e faziam de conta que eu nem estava ali, dessa vez não quiz nem prestar atenção se os olhares dele estava encima de mim, me virei meio de lado para janela, e ali fiquei até agora, o relógio que tinha no carro marcava 7h da manhã quando saimos agora já esta marcando 10h.

3 horas dentro de um carro e eu não consigo bolar um plano se quer para fugir desse inferno.

Marina me olhava com um olhar de pena, eu digo que ela é bipolar, uma hora me trata bem e outra não, mas no fundo ela parece ser legal.

- Quer um pouco de água Camila? -Marina me pergunta,trazendo a atenção do Henrique e do Diogo para mim, apenas nego com a cabeça. E eles continuaram a conversa que estava tendo.

-Diogo , Diogo. - Alguma coisa parecida com um radio começou a apitar no colo do Diogo e uma voz de um cara chamando ele.

-Fala parceiro.

- Deviam pela 3 rota pelo matagal.Tem blitz na via que vocês normalmente pegam,e Lucas ja deu a filha como desaparecida.

Me deu um alivio quando fiquei sabendo que o meu pai pelo menos estava me procurando.

- Motorista desvia pela rota 3 agora. -Henrique da a ordem e o motorista apenas assente.

- Não fica Feliz com a noticia não, porque seu pai só vai te achar morta. - Henrique fala isso olhando com os olhares esprimido de raiva e com a voz bem grossa.

Viro novamente para a janela quase descendo as lagrimas sairem, mas consigo segurar para que elas não caiem, mas a minha respiração pesa no mesmo momento.

Porque ele não me mata de uma vez? Quantas coisas vou ter que passar na mão desse monstro ainda ?

Entramos em uma rua que acredito ser a rota 3 do matagal,so tinha campo e mato para os dois lados, era sem fim, em algumas partes da via a mata era bem fechada e por mais que seja de meio dia ainda, aquela estrada era muito escura e me trazia medo , porque seria um ótimo lugar para ele me matar e esconder meu corpo.

Balanço a cabeca para afastar esses pensamentos, porque eu ficava tao neurótica pensando isso que eu ficava com mais medo e mais em choque do que eu já estou.

- Toma Camila, bebe um pouco, você deve estar com sede agora. -Marina me estende um copo de água, eu aceito e agradeço, agora eu estava realmente com muita sede.

Depois de ter passado por aquela estrada , entramos por uma cidade, e depois seguimos numa estrada de chão que parecia ser no meio de uma floresta, até chegar na frente de um portão de madeira bonito e grande, na hora deduzi que era uma fazenda, envolta tinha muitas árvores, mas quando passava pelo portão, era lindo de mais, tinha um jardim lindo na frente, a casa era da aqueles modelos antigos de fazenda na cor branca,e tinha uma fonte na frente.

Havia também muitas pessoas que acredito que seja empregados, tinha guarita de segurança, e segurança andando envolta da casa. Não sei se seria tão facil fugir assim.

Camila narrando

Assim que o carro parou, Henrique, Diogo e Marina desceram e eu fiquei ali, esperando alguém me tirar de dentro desse carro. Henrique entrou para dentro da casa sem nem olhar para trás. Diogo falou alguma coisa para algum segurança que estava ao seu lado, e o segurança entrou dentro do carro e o carro começou a andar. E aí que o meu nervosismo aumentou mais ainda, para onde será que eles estão me levando?

O carro deu a volta pela casa e parou na parte de trás, uma volta que demorou uns 5 minutos, porque a casa era imensa, pude notar que era uma fazenda mesmo, e que tinha muitos animais e muitos empregados, e que os acessos laterais dava direto para a floresta que tinha ao redor.

Quando o carro parou, o segurança desceu, e abriu a porta a onde eu estava, tirou a chave e abriu o cinto.

- Vamos. - Ele disse rápido e grosso, e dando licença para sair do carro. - Por aqui. - Ele diz apontando para uma escadaria que descia para um corredor, parecia uma espécie de porão, aquele corredor era escuro e tinha várias portas, seguimos até o final dele, ele abriu uma porta. - Anda entra aí, o patrão mandou te deixar aqui. - Ele diz fechando a porta depois que eu entrei. Não era um lugar muito diferente do primeiro que eu fiquei, ele era escuro também, só que um pouco mais organizado até, tinha uma cama de casal, uma mesa no canto, e um armário e uma tv pequena grudada na parede, parecia que o lugar tinha sido preparado para me receber.

Curiosa, abri o armário, e lá tinha roupas, calçados, roupas íntimas com etiquetas e todos são o meu tamanho ,coberta e travesseiro.

Sentei na cama e fiquei ali pensando o que seria de mim agora, e quando o meu pai iria me achar, mas sendo que aqui seria muito difícil dele me encontrar, isso aqui é no fim do mundo.

A porta se abre me tirando dos meus pensamentos, era Diogo, o aprendiz de demônio.

- O patrão mandou eu te trazer isso. - Ele diz deixando uma bandeja de comida encima da mesa. - E agora você está gostando do quarto? - Ele diz dando um sorriso de canto. - Tem até televisão pow. - Ele diz abrindo os braços, nunca tinha reparado como ele é bonito, mas é da mesma laia do Henrique.

- Obrigada. - Digo olhando receosa para ele. - Eu preciso de um remédio, será que eu posso falar com a Marina?

- Pode falar comigo que eu trago.

- Eu quero uma pílula. - Quando falo ele me olha com um olhar meio intrigado. - Do dia seguinte.

- Vou falar com o patrão, se ele autorizar eu trago.- Ele disse fechando a porta. Do jeito que o Henrique é um monstro é capaz dele não deixar eu tomar essa maldita pílula, mas ele não usou camisinha, eu não tomo a pílula faz acho que uns 5 dias desde que eu fui sequestrada, eu tomava para regular a minha menstruação, só me falta agora ele querer que eu fique grávida dele.

Pela primeira vez depois que fui sequestrada vou comer comida, sentei na aquela mesa e comi como se fosse a minha última refeição, eu estava morrendo de fome.

Estava terminando de tomar o meu suco quando algo me chama atenção, uma câmera no canto da parede, é claro que ele não ia perder a oportunidade de me vigiar dentro desse quarto, será que ele está me vendo agora? E foi em instantes que eu mandei o dedo no meio e um "vai se ferrar" em direção a câmera, e se arrependimento matasse eu estava morta agora mesmo.

Espero que ele não tenha visto!

Camila narrando

O sol já entrava pela pequena janela que tinha em cima da cama, dava para ouvir a agitação que estava no lado de fora, vozes, galinha cantando, passos, não deveria ser muito tarde, acredito eu. As dores no meu corpo já passaram e eu já conseguia me mecher com facilidade.

Escuto passos na porta , e quando abre, dou de cara com ele,ele estava segurando a bandeja que acredito que seja o meu café, e uma sacola.

- É educado dizer bom dia. - Ele diz colocando a bandeja encima da mesa.- A próxima vez que você tiver um pedido assim para fazer, você não precisa pedir para chamar a Marina, pode pedir para me chamar. - Ele diz me entregando a sacola, que tinha a Pirula do dia seguinte. - Você tem até a tarde para tomar, porque o prazo é 48he vê se toma. - Ele diz parando na minha frente com as mãos no bolso.

- E você acha que eu seria louca de não tomar? - Digo encarando ele.

- Está corajosa. - Ele diz rindo. - É melhor você tomar logo isso, antes que eu resolva que a melhor vingança é seu pai ter um neto no qual eu sou o pai. -Ele diz tirando o sorriso do rosto, e me deixando assustada.

- Não, obrigada. - Digo já olhando para a caixa. -Eu vou tomar.

- E tem mais uma coisa que preciso te falar. - Ele diz ficando na minha frente. - A próxima vez que você me mandar o dedo do meio, eu quebro todos eles, você entendeu? - Ele diz puchando o meu cabelo. -ENTENDEU ? - Dessa vez ele dá um grito, que eu tento dar um pulo para trás, mas as suas mãos em meus cabelos me faz pender para a frente contra o seu corpo.

- Sim, entendi. - Digo soluçando. E ele me joga com força contra a cama. Ele tira o relógio do pulso e joga na cama. E sai pela porta.

Pela primez vez desde que eu estou nesse quarto eu reparo que a porta não abre com chaves e sim com codigos ,ele apertou tão rapido os números que eu não consegui ver quais eram. Peguei o relogio que ele deixou ali e vi as horas eram 8:30 da manhã, eu acho que em toda a minha vida eu nunca acordei tão cedo assim.

As horas se passaram e na agitação do momento eu esqueci de tomar a pirula. Mas ai, quando peguei a caixa para tomar, me veio uma ideia, totalmente louca, mas me veio.

Eu decidi que não vou tomar a pirula, se eu engravidar de um filho dele, a vingança contra o meu pai será a minha gravidez, e ele não irá mais me machucar. Mas o plano tinha que sair perfeito, peguei abri a caixa da pirula em frente a camera, abri a cartela do remedio e coloquei na boca, fingi que tomei água. Dei dois minutos e fui para o banheiro, tirei o remedio intacto da boca e joguei no ralo do banheiro, agora era esperar.

Já era umas 16h, quando Marina entrou no quarto.

-Tomou o remedio Camila? -Ela disse sentando na minha frente.

-Sim,tomei. - Digo assentindo com a cabeça.

- Voce esta melhor dos machucados?- Ela pergunta com um olhar de pena.

- Sim estou sim. Posso te fazer uma pergunta? - Ela me olha e assente com a cabeça. - Você é tao bonita e parece ser tão legal, porque está nesse mundo? - Ela deu risada da minha pergunta.

- Não estou nessa vida porque eu quero não, mas é oque sobrou para mim. - Ela diz me entregando uma sacola. - Aqui tem algumas coisas que vai te distrair, livros , um diario, vai te ajudar a passar o tempo. - Ela diz me mostrando as coisas. - Eu prometo que vou tentar que o meu irmão não te machuque mais.

-Isso vai ser dificil, seu irmão é um monstro.

- Ele não foi sempre assim,acredite.

- Oque vocês estão falando de mim? -O demonio aparece na porta me dando um susto.

-De voce? Mas voce é muito convencido mesmo. -Disse Marina rindo.

-Oque é isso? - Ele diz apontando para a sacola que a Marina me deu.

-Eu trouxe uns livros para ela ler. - Ela diz se levantando. - Tchau Camila. -Ela diz saindo do quarto.

- Você tomou o remedio? -Ele diz me encarando.

-Por acaso você não viu pelas cameras?

- Ta abusada em. - Ele diz sentando na cama na minha frente, e eu vou para tras, o maximo que eu posso até que eu bato na parede e levo um susto.

-Por favor não me machuca. - Digo baixo, minha voz sai tremula, e ele da uma risadinha de lado.

O telefone dele toca, e ele atende, parecia ser uma ligação bem importante.

- Me espera, que eu volto. -Ele diz saindo e andando ate a porta , ele digita o codigo e a porta abre, eu consegui ver que ele digitou 2x o número 3 e que sao 6 números, eu pego o pequeno bloco que a Marina me deu e anoto, uma hora eu vou descobrir todos os números, agora falta só 4.

                         

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