Propriedade do Rei
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Capítulo 8 ~ 8 ~

Archie

Olho para seu prato ainda cheio e depois para Meredith que está tensa. Aperto as sobrancelhas confuso.

- Você a fez chorar, seu brutamonte! _ Nicolas me espeta com o guarfo me tirando de pensamentos.

Dou um tapa leve na cabeça de meu irmão e ele bufa.

- Venha comigo velha!_ ordeno e Meredith me acompanha em silêncio e cabeça baixa para fora da sala de jantar. _ Continuem comendo!

Abro uma sala particular e aponto para que ela entre. A vejo tensa apertando o avental e fitando o chão.

- O que você tem a me dizer? Eu sei que ela tem marcas de chibatas nas costas!

- O rei era um homem mal para a própria filha, majestade. Um dia Evelyn estava passeando e viu um criado recolhendo maçãs de uma cesta que havia furado. Ela ajudou, e estava sem suas damas... O rei ficou sabendo e como punição a deu três chibatas e o triplo ao criado por olhar para a princesa. Evelyn tem pavor de castigos, a palavra em si a faz tremer. Tapas... Ela os recebia diariamente sempre que não era perfeita.

Olho em direção a janela com as mãos repousadas no quadril.

- Um trauma difícil pelo que vejo...

Meredith concordou tensa.

- Minha menina é boa, majestade. Ela nunca negou ajuda. Os criados do castelo a viam com bons olhos, e todos nós sofremos quando ela sofreu. De certa forma, não o odeio pelo que fez, porque olhando por um outro lado, vossa majestade a retirou da tortura que era estar naquela família.

Aperto as sobrancelhas pensativo e saio sem dizer mais nada. Volto para a sala de jantar e todos me olham curiosos.

- Quando ela terminar de organizar a biblioteca vocês podem cavalgar pelos pastos ao redor do castelo. Leve-a aos lugares mais bonitos... E a faça companhia sempre que estiver livre de suas aulas. _ digo em um tom ríspido e Nicolas concorda sorridente e volta a comer. _ Rupert!

- Sim, meu rei!_ ele se põem rapidamente ao meu lado. Me inclino para ele.

- Arrume para mim uma faixa de seda! _ sussurro e Rupert me olha intrigado mas apenas concorda e sai apressado.

***

Abro a porta da biblioteca, de forma silenciosa para não ser visto. Vejo que as velas estão acesas para aplacar a escuridão da noite.

Entro fechando a porta e me aproximo vendo as prateleiras organizadas e outra em andamento. Eve está na escada, se esticando ao colocar mais um livro, o último de suas mãos.

A espero descer com calma para não assusta-la.

- Tem feito um bom trabalho. _ comento no momento em que ela pisa no chão. Seu vestido lilás é bastante longo e delicado, combina bem com a aparência dela. Ao ouvir minha voz ela se agarra a escada quase a escalando de volta.

Ela tem pavor de mim. Me olha desconfiada, e acena com a cabeça em reverencia.

- Obrigada, majestade!

- Qual deles me indica para uma leitura esta noite?

Ela olha para os livros e vaga sobre eles por um momento, até cair sobre um de capa azul e puxa a escada. Não estava muito alto, mas devido a sua baixa estatura ela precisaria de um centímetros a mais. Me aproximo esticando o meu braço e pegando o livro antes dela. Eve me olha e se afasta descendo dos degraus.

Entrego o livro a ela, e recebo seu olhar confuso.

- Chega de trabalho. Amanhã você continua.

- Mas...

- Você vem comigo!

Ela fica ainda mais desconfiada e me segue em silêncio, sem questionar. Paro diante da porta de meu quarto e abro a mandando entrar. Evelyn aperta o livro ao seu corpo e vejo que prendeu a respiração.

- Você disse que...

- Você disse que faria qualquer coisa. Entre, princesa!

Ela e gole em seco com seus olhos cheios de medo, e força um passo entrando no meu quarto a meia luz.

Fecho a porta e tranco e ela se vira rapidamente não dando as costas a mim. Me aproximo e ela da um passo para trás, e assim continuou até seu quadril encontrar a cômoda. Me aproximo mais diminuindo a distância para centímetros e seguro com calma seu pulso e a tiro de perto da cômoda. Abro a gaveta e pego a fita to tamanho de um palmo de largura.

- Sente-se na cama!

Ela aperta ainda mais o livro, paralisada olhando para a fita em minhas mãos. Ela se mexe sem tirar seus olhos de mim e senta na cama dura como um pedaço de pedra. Seus ombros estão encolhidos e suas mãos tremendo.

Me aproximo ficando de frente a ela, mostro a fita e ela vai do pedaço de pano para meu rosto pelo menos três vezes em dois segundos. Levo ao seu rosto e ela se inclina para trás tentando fugir.

- Quieta!_ rosno e ela congela e a faço voltar. Cubro seus olhos e amarro a fita atrás de sua cabeça.

Afasto pegando uma mecha de seus cabelos a sentindo macia deslizar por meus dedos.

Seguro o livro, mas tenho que puxar duas vezes até ela o soltar. A vejo abraçar o próprio corpo tentando se esconder.

Pego o livro e subo na cama a vendo ficar ainda mais tensa. Olho para o início de seu ombro, onde posso ver parte da cicatriz. Passo seus cabelos para frente do ombro. Levo minha mãos ao laço que trança em suas costas e faz o vestido permanecer justo em seu corpo. Desfaço e a vejo arquear as costas tentando fugir de meu toque. De suas costas olho para seus ombros ficando mais rígidos e encolhidos. Puxo as cordinhas as desfazendo, pensando que ainda encontraria um corpete para tirar, mas para minha surpresa ela não está o usando.

Vejo mais perto a cor de sua pele, meus dedos enquanto desfazem o trançado encostam sobre sua coluna e ela sempre tenta fugir. Afasto o tecido de toda suas costas expondo desde o ombro ao início do quadril. Olho fixamente para as cicatrizes que aparentemente "estragam" seu belo corpo.

Aperto as sobrancelhas e balanço sutilmente a cabeça em negativa a vendo apertar a saia do vestido com força.

- Evelyn...

- Ma-ma-ma...ma-majestade?

- O que é isso é em suas costas?_ pergunto fazendo meu polegar deslizar por toda cicatrizes.

Ela arrepia me tirando um sorriso tímido, mas volto a ficar sério ao encarar a cicatriz.

- Cicatrizes, majestade...

- E quem fez isto?

- Meu pai._ ela sussurra quase inaudível .

- Você tem outras?

- Sim..._ ela abre as mãos esticando com força todos os dedos e os fechando em punho. _ Nas mãos, majestade.

- Onde mais?

- No quadril, majestade.

- De qual lado?

Evelyn tenta força a própria mão para tocar o lado esquerdo do quadri, próximo a suas nádegas. Abaixo um pouco mais o tecido e consigo ver o início do vergão esbranquiçado.

- Desculpa majestade... Eu não sou agradável aos seus olhos. Meu corpo não é... _ ela gagueja completamente apavorada.

Deito com as costas nos travesseiros e abro o livro e o começo a ler. Ela ouve o som das páginas e direciona seu rosto buscando entender o que está acontecendo já que não pode enxergar.

Depois de algum tempo me deparo com uma pergunta gritante em minha cabeça e paro de ler e a olho de relance, a vendo parada quase imóvel, mexendo os dedos de forma nervosa.

- Por que você não se casou ainda?

Ela direciona seu rosto em direção a minha voz, a vejo apertar a saia do vestido e abrir a boca buscando uma resposta.

- Meredith diz que por causa da guerra, majestade. Mas eu sei que é por causa do meu corpo. Nenhum homem quer uma esposa deformada, majestade.

- Quem disse isso a você? _ fecho o livro esperando pela resposta.

- Meu pai..._ ela sussurra.

Rosno contendo minha fúria ao apertar o livro em minhas mãos. A veja quase levantar e sair correndo com medo de mim, mas ela volta a sentar receosa.

- Perdão majestade! Eu não fiz por mal! Eu juro!

Deixo o livro de lado e sento de frente para suas costas com as pernas cruzadas.

- Todas as noites, você virá para este quarto! Vai esperar por mim, não importa por quanto tempo. Entendeu?

- Sim, majestade! _ ela sussurra trêmula e toco suas costas alisando minha palma por sua pele, em um carinho.

- Eu prometi a você que ninguém, nunca mais, machucaria você! Tenha isso em mente!

Volto a trançar seu vestido e o amarro apertado até que ela arfe e sorrio de lado com o jeito fofo que ela protestou. Volto seus cabelos para atrás do ombro e desfaço o laço da fita.

Ela abre os olhos receosa e me olha intrigada.

- Obrigado pela dica do livro. Você pode ir agora!

- Sim..._ ela diz intrigada acena e se levanta.

- Mais uma coisa...

- Sim, meu rei._ ela para tensa na porta de cabeça baixa.

- Seu corpo me parece ser muito bonito. Eu não olhei aquele dia, mesmo que tenha o tocado de forma tão incoveniente. Eu ficaria satisfeito em ter uma concubina bonita como você em minha cama.

Ela aperta as sobrancelhas e abre a boca, não me olha, mas vejo suas bochechas coradas.

- Se o rei assim desejar ...

- Não estou dizendo para você ser, Evelyn. Estou dizendo que eu, como homem, me agrado da sua beleza. Você pode ir descansar.

Ela acena e sai apressada. Suspiro abaixando o livro e olho para meu membro enrijecido depois daquela pequena arfada ao fazer um laço apertado em seu vestido.

- Não senhor, pode tratar de ir dormir!

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Boa leitura!

❤️

            
            

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