Propriedade do Rei
img img Propriedade do Rei img Capítulo 9 ~9~
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Capítulo 9 ~9~

A madrugada se estende e caminho despreocupado até a escadaria que leva ao calabouço. Os guardas abrem passagem e ja ouço os grunhidos de dor dos prisioneiros.

As tochas presas nas paredes iluminam a escadaria que somente desce. Chego ao calabouço, com minhas mãos atrás das costas, os guardas abrem a fortificada porta metálica e passo sendo seguido e por eles. Não me interessa ainda qualquer um dos prisioneiros em selas abertas.

Depois alguns minutos de caminhada outro guarda destranca outra porta e entra com a tocha iluminando para mim quem eu quero ver.

Friedrich está acorrentado pelos pulsos, exausto sem água ou comida durante todo o dia.

- Minha filha... O que você fez com ela?

- Você realmente se importa? Acredite Friedrich, meus homens saborearam uma buceta de melhor qualidade! E deixe-me dizer mais, todas aquelas cicatrizes que você deixou nela não os desanimaram. Até fizeram outras...

- Seu monstro!

- Você é! Você estrupo a minha irmã com mais três homens. Estrupou uma garota de 16 anos... Você a humilhou, bateu nela,cuspiu nela, fez o que bem entendeu no corpo dela. E depois a mandou para casa como se nada tivesse acontecido.

- Eu comi sua irmãzinha sim! E a dividi! Ela era uma bastardinha! Quem se importa com uma bastarda?

Arqueio a sobrancelha e um dos guardas que usava a armadura de ferro acerta um soco bem dado na boca de Friedrich o fazendo cuspir sangue. Me sinto satisfeito pelo golpe e por isso autorizo outro.

- Rasgue a camisa dele! _ ordeno baixo e saio da sala enquanto ouço o tecido ser rasgado. Pego o chicote no coldre de um dos soldados que me aguardava do lado de fora da sela.

Os guardas viram Friedrich enquanto ajeito a chicote em minhas mãos.

- Se eu vi bem... Foram três!_ rosno e profiro a primeira em seu lobo com ódio, a chibatada estrala ao atingir a pele e ele grita agoniante. Paro respirando de forma pesada, mas lento, enquanto observo as gotículas de sangue fluir sobre o vergão em sua costa. Acerto mais uma com ainda mais força e Friedrich grita mais alto.

Eu pouco me importo com seus gritos de dor, e acerto a terceira com todas minhas forças. Entrego o chicote para o guarda.

- Agora dê o triplo! _ ordeno saindo da sela ouvindo o estralar do chicote mais uma vez.

Ele vai pagar por tudo que fez a Evelyn. Aperto minhas mãos em punho e volto para meu quarto.

Eve

Arrumo os livros enquanto ouço a bela melodia do piano sendo tocado por Nícolas.

Ele para de repente, virando para mim através da porta aberta no fundo da biblioteca.

- Eve, você sabe dançar?

- Sim, alteza. Tive que aprender desde muito cedo. Mas confesso que ja faz oito anos que não danço.

- Eu preciso aprender. Minha mãe disse que logo teremos um baile para comemorar o fim da guerra

- E procurar uma esposa adequada para seu irmão..._ a voz da rainha ecoa dentro da biblioteca e desço apressada da escada.

- Majestade...

- Como está se sentindo hoje, querida? Você nos assustou ontem durante o almoço.

- Eu sinto muito por isso. Mas estou me sentindo bem. Obrigada pela preocupação.

- Nícolas, troque de lugar comigo!

- Sim, mãe.

A rainha e o príncipe trocam de lugar, ela se senta graciosa no banco do piano e avalia as teclas com atenção.

- Princesa, você dançaria uma valsa com minho filho? Ele precisa aprender.

- Sim, majestade. _ concordo me inclinando me viro diante do príncipe que da altura de meus seios.

Ele passa seu braço por minha cintura w segura minha mão com delicadeza mostrando que ja sabia ser um cavalheiro mesmo ainda tão novo. A rainha nos abraça com uma melodia agradável e Nícolas me olha esperando que eu o guie.

- É você que me guia alteza..._ sussurro e ele olha para os próprios pés. Ele da o primeiro passo e sorrio.

- Você pode me guiar, só dessa vez...

- Tudo bem. Mas quero que sinta a música. Deixe a entrar em seu corpo.

Ele concorda e dou um passo para o lado a outro, começamos a girar por aquela pequena parte da biblioteca. Aos poucos fui parando de guia-lo, e não demorou para Nícolas estar rindo enquanto dançamos ao seu comando e ao som da bela melodia.

A rainha sorri terminando a música, faço um cumprimento delicado e elegante me curvando segurando a saia do vestido verde esmeralda e Nicolas também me cumprimenta.

- Você chama isso de dança? Estava esfregando a cara dos seios dela que eu vi!_ o rei diz debochado e sou a única a fazer uma reverencia.

Rupert esconde o riso da careta do jovem príncipe Nícolas e mantenho minha cabeça baixa, até que vejo o livro estendido em minha direção. Levanto meus olhos pegando o livro da noite anterior e vou guarda-lo.

Quando volto o rei ainda está lá encarando Nicolas que tem o rosto vermelho de raiva.

- Se você é tão bom então mostre!

- Eu não tenho uma parceira de dança!_ o rei revira os olhos.

- Assim você ofende a nobre moça a sua frente..._ a rainha continua dedilhando baixo as teclas que ecoam uma melodia.

O rei olha para mim e fico tensa.

- Então você não nega que esfregou a cara nos peitos dela?

- Archie! Tenha modos!_ a rainha novamente o repreende.

- Deixe-me mostrar pequeno moleque, como um homem realmente conduz uma moça em uma valsa.

O rei se dirige a mim, estendendo a mão esperando minha resposta. Levanto meus olhos e pego sua mão. Ele me puxa sem pressa para perto e eu quase ando na ponta dos dedos de tensão. Diante dele, sinto sua mão esquerda passar deslizando de minha cintura a minha costa.

- Toque mãe!

A rainha começa a tocar uma nova melodia. Meu corpo se move enquanto encaro sem poder desviar os olhos verdes do rei. Agora sim estou flutando na ponta dos pés enquanto giramos por toda biblioteca, percorrendo as prateleiras. Passamos pela porta que leva a sala dos instrumentos e continuamos dançando em passos sincronizados pela biblioteca.

No ápice da música sinto o aperto mais forte em minha cintura, sou tirada do chão sem esforço, com meu corpo colado ao lado do seu, e meu braço firme em seu ombro. Meu vestido esvoaça com o giro e volto ao chão.

Estou presa em uma sela de jade, de olhos profundos, enigmáticos e sedutores. Eu deveria estar tremendo, mas não estou. Ele me afasta me fazendo girar entorno de mim mesma e me puxa de volta. A melodia vai diminuindo o ritmo, assim como a intensidade de nossos passos.

Quando a música acaba estamos exatamente onde começamos a dançar na biblioteca. O rei se afasta de forma elegante e cavalheresca, levando as costas de minha mão aos lábios e deixando um beijo suave enquanto lhe faço uma reverencia.

Ouço palmas e olhamos em direção a rainha que acena elegante com a cabeça.

- Que graciosa dança... _ Rupert sussurra e suspira de um jeito encantado.

Nicolas cruza os braços e torce a cara em uma careta.

- Como eu poderia a levantar como você fez?

- Você gostou de ficar esfregando essas bochechas fofuchas onde não devia, isso sim!

- E até parece que você não se aproveitou quando apertou a cintura dela com mais força do que deveria apenas para a colocar mais perto de seu corpo e o rosto dela do seu..._ A rainha comenta e minhas bochechas coram ferozmente.

As cubro e me dirijo a grande mesa pegando alguns livros e organiza-los na prateleira.

- Não tenho culpa se a linda donzela é uma dançarina impecável.

Sinto minhas orelhas queimarem de vergonha. E o rei se aproxima pegando um livro ao meu lado.

- Não se esqueça de vir...

- Sim majestade. _ sussurro e ele se vai sem pressa e é seguido por Rupert que acena um adeus antes de fechar a porta.

Nicolas se aproxima com cinco livros nos braços e me ajuda a coloca-los nas prateleiras.

- Eve, você realmente dança muito bem. Se tiver um baile, você dançará comigo?

- Será um enorme prazer, alteza. _ sorrio e toco o topo de sua cabeça e aliso seus cabelos para o lado certo. _ Você aprende muito rápido. Vamos treinar todos os dias, o que acha?

- Se for com você... não me importo de dançar todos os dias.

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Boa leitura!

❤️

                         

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