A delegada e o ceo
img img A delegada e o ceo img Capítulo 3 A delegada e o ceo
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Capítulo 6 A delegada e o ceo img
Capítulo 7 A delegada e o ceo img
Capítulo 8 A delegada e o ceo img
Capítulo 9 A delegada e o ceo img
Capítulo 10 A delegada e o ceo img
Capítulo 11 A delegada e o ceo img
Capítulo 12 A delegada e o ceo img
Capítulo 13 A delegada e o ceo img
Capítulo 14 A delegada e o ceo img
Capítulo 15 A delegada e o ceo img
Capítulo 16 A delegada e o ceo img
Capítulo 17 A delegada e o ceo img
Capítulo 18 A delegada e o ceo img
Capítulo 19 A delegada e o ceo img
Capítulo 20 A delegada e o ceo img
Capítulo 21 A delegada e o ceo img
Capítulo 22 A delegada e o ceo img
Capítulo 23 A delegada e o ceo img
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Capítulo 3 A delegada e o ceo

Capítulo 3

Chelsea Coxx

A cabamos de invadir um prédio no subúrbio de Seattle, viramos a

noite seguindo e ouvindo tudo que era falado daqui de dentro, onde nossa

fonte foi clara ao nos dizer que uma peça muito importante da quadrilha que

estamos atrás, se esconde nesse pardieiro, o cheiro de urina, pichações nas

paredes, deixa claro que não é um local de família.

Estou eu e mais cinco policiais da minha delegacia, prontos para subir as

escadas até o oitavo andar.

- Tomás, você e o Castro fiquem aqui embaixo, caso tentem fugir.

- Entendido comandante!

Subimos dois lances de escadas e uma moça sai na porta fumando e nos

olhando, quando estou prestes a perguntar se perdeu alguma coisa ela vira e

fecha a porta novamente.

- Vargas você fica aqui caso tenha mais algum cúmplice e não sabemos.

- Entendido!

- Herrera e Bishop, vocês sobem comigo, vamos pegar esse bandido.

Chegamos no oitavo andar, eu fico à direita da porta, Herrera à esquerda

e Bishop bate a porta.

Uma mulher atende e logo que percebe que somos da polícia tenta fechar

a porta mas já é tarde, empurro a porta e aponto a arma pra mulher,

mandando ela deitar no chão.

- Vasculhem o apartamento ele tem que estar aqui.

- Cadê o Hernandez ? - Digo a mulher que me olha com uma mistura de

raiva e medo, mas não responde.

Então abaixo até ela, pego em seus cabelos e repito novamente.

-Eu vou perguntar mais uma vez e não vou repetir novamente! - Cadê o

Hernandez?

A mulher não me responde com a boca, mas olha em direção ao móvel

meio torto no lugar, olho para Herrera que está na sala enquanto Bishop

vasculha o apartamento.

- Levanta, senta aí. - De olho nela, Herrera!

Me aproximo do móvel e arrastando ele pro lado dando direto com uma

passagem para o outro apartamento.

Pego meu rádio comunicador.

- Atenção Tomás e Castro, fiquem atentos a saída do local, suspeito está

tentando fugir.

- Entendido Chefe. - Estaremos de olho!

Entro no buraco feito na parede e sigo a direção que ele levará, sendo

seguida pela tenente Bishop.

Chegando no local, vejo outro buraco na parede mas com uma cortina

tampando.

Olho para Bishop e faço sinal de silêncio, olhando pela cortina que me dá

visão plena, do apartamento à frente vejo dois homens, um sentado contando

dinheiro, e muito dinheiro e o outro que pelo que vejo ele é o suposto

Hernandez.

Olho para a tenente, falando em sinais que tem duas pessoas, precisamos

agir rápido, para não termos fulgas e nem um de nós feridos.

Bishop chega perto da cortina e cada uma aponta sua arma para um deles

que estão longe um do outro.

Dou um tiro certeiro na perna de Hernandez e Bishop no braço do outro

suspeito, adentramos o local e fazemos a prisão.

- Suspeitos presos, subam Herrera está sozinha com uma cúmplice ela

também será levada para a delegacia.

Rapidamente Tomás, Castro e Vargas invadem o apartamento.

- Levem os suspeitos para a delegacia, ninguém fala com eles antes de

mim entendido?!

- Entendido! - Vargas e Castro respondem.

- Tomás você e a tenente Herrera peguem todo esse dinheiro, drogas, tudo

que achar no apartamento está apreendido e no outro apartamento também.

- Pode deixar Chefe, levaremos tudo.

- Ok! - Parabéns pessoal, fizemos um ótimo trabalho aqui hoje, estamos

cada vez mais perto de pegar esses bandidos.

Entro em meu carro e sigo novamente para a delegacia.

No começo foi difícil, comandar uma delegacia onde setenta por cento

eram homens, e apenas trinta por cento mulher e só quinze por cento delas

incluindo a mim, iam a campo.

Mas com o passar dos anos eu fui conquistando o meu lugar ali, e as pessoas

que não concordavam com meu modo de operar, foram restituídas para outra

delegacia ou tiveram que me engolir e isso inclui meu ex namorado e pai do

meu filho tenente Charles.

Desde o início ele sempre soube onde eu queria chegar e qual era o meu

objetivo.

Mas sempre tentava me desmotivar, antes achava que era ciúmes, mas hoje

vejo com clareza que não é apenas ciúmes, pra ele uma mulher não merecia

um cargo desse, já que ele está na polícia a mais tempo que eu e não passou

no concurso para delegado.

Não vou mentir e dizer que não sinto nada por ele, porque ainda sinto,

não sei exatamente o que, mas pretendo descobrir logo.

Chego a delegacia e estaciono na minha vaga, salto do carro e vou em

direção a porta de entrada, quando sou puxada por braços fortes, me levando

em direção a escada que leva ao porão da delegacia.

Ao chegar na porta, sou rápida já que vi que a pessoa afrouxou o aperto

em meu corpo, sou rápida ao dar um giro, pegando minha Glock 9mm e

empurrar o cara com a cara pra porta.

- Chelsea sou eu caralho.

- Charles, você tá louco, perdeu a noção do perigo foi?

- Queria te fazer uma surpresa querida.

Ele me olha nos olhos, abrindo a porta com a senha e me puxa pra sala

que não utilizamos mais.

Charles é alto 1,85 de altura, ombros largos, cabelos lisos pretos, olhos

azuis e braços fortes.

Me pega no colo, e o contorno com minhas pernas cruzadas em sua

cintura, ele me coloca sentada em uma mesa que ali e me beija.

Um beijo nada calmo, com força e estupidez, solta meu cabelo o

prendendo logo em seguida em seu punho.

Coloco minhas mãos por dentro de sua camisa, sentindo sua pele em contato

com a minha, Charles tira minha blusa, logo em seguida estou apenas de

sutiã, subo sua camisa tirando e jogando em qualquer canto ali.

- Porque você tem sempre que dificultar tanto nosso retorno em Chelsea,

vamos voltar docinho.

Na hora que ouço suas palavras, todo fogo que estava sentindo, é

apagado rapidamente e o empurro.

- Charles, já conversamos sobre isso, se voltarmos você vai estar

presente na vida do Ben? - Ou irá continuar fingindo que ele não existe?

- Você mal vai vê-lo, mal pega ele pra dar um passeio.

- Chelsea, você sabe que eu não tenho paciência com crianças, e o Ben é

mimado, você e sua família mimam o garoto.

Meu sangue ferve na hora.

Charles está com a mão apoiada na mesa, chego perto dele, pego minha

faca na bota e acerto entre seus dedos anelar e mindinho, acertando a madeira

da mesa.

- Nunca mais fale que meu filho é mimado, ele é uma criança esperta e

inteligente pra idade dele, e tenho muito orgulho do filho que tenho.

- E outra coisa Charles, nunca mais chegue perto de mim outra vez, não

sabia o que sentia por você, mas agora eu sei é repulsa, revolta de um dia ter

tido algo com um ser patético como você.

Pego minha blusa a vestindo e saio andando em direção à porta, mas

antes que a alcance Charles me puxa novamente.

- Chelsea calma docinho, desculpa não vou falar mais assim do seu filho,

agora vem me dá um beijinho.

Olho pra ele indignada pelas palavras que acabei de ouvir e em um

movimento único, dou uma joelhada em seu amiguinho, Charles cai no chão

segurando as bolas e me olhando com cara de choro e raiva.

- Eu avisei pra você não me tocar mais, na próxima não irei errar a

direção da faca e nem baixarei a Glock, então pense bem em tentar

novamente, quero você longe de mim e do meu filho seu desgraçado.

Abro a porta saindo, em direção a porta da delegacia ao passar um dos

policiais ali presente me comunica.

- Chefe os suspeitos presos mais cedo, já chegaram e estão na sala de

interrogatório separados.

- Ok, obrigada tenente!

Vou em direção a minha sala, entrando e fechando a porta logo em

seguida.

Aquele desgraçado não vai me deixar em paz, mas agora mais do que nunca

eu quero distância, irei tentar transferi-lo para outra delegacia.

Ouço um batido na porta quando estou pegando um copo de água e tomando

digo:

- Pode entrar!

- Chefe, os suspeitos já estão prontos para o interrogatório.

- Já estou indo lá, tenente Herrera.

Ela se retirou, fechando a porta logo atrás de si.

Saio da minha sala e vou em direção a sala de interrogatório, espero que

não demorem a dizer o que eu quero porque hoje estou com vontade de bater

em alguém.

Capítulo 4

Joseph Foster

K adu está sentado à minha frente, esperando minhas ordens.

- Preciso que você investigue algo para mim!

- Claro Senhor!

- Tenho recebido uns telefonemas de um número privado. - Mas quando

atendo nada é falado, preciso que investigue até obter a fonte.

- Considere feito senhor! - Mas são apenas telefonemas ou mensagens

também?

- Até agora, somente telefonemas.

- Ok Senhor! - Irei investigar e qualquer resposta lhe aviso.

Balanço a cabeça concordando.

- Mais alguma coisa Senhor?

- Por enquanto somente isso, pode ir!

Kadu sai, me deixando sozinho em minha sala.

Pego o telefone em minha mesa e chamo o ramal de minha querida

secretária.

- Marta, qual o horário da minha próxima reunião hoje ?

- Daqui a quarenta minutos, Sr Foster !

- Ok, anote os recados, estarei em uma ligação importante.

- Sim, Senhor!

Desligo o telefone, pegando meu celular em cima da mesa e ligando para

minha mãe, que atende no segundo toque.

- Ola meu filho, como você está?

- Bem mãe, e você e meu pai?

- Estamos bem, meu querido, estou saindo de casa agora para uma

reunião com as meninas Coxx.

Automaticamente minha mente me leva ao passado vendo uma certa

garota que a muito tempo eu não tinha contato, mas que no passado era tudo

que eu mais queria.

Seus traços delicados e olhos expressivos, claros em tons amendoados e

aqueles lábios volumosos que ao dar um sorriso, tudo se iluminava.

Sinto um aperto no coração ao recordar de nossos momentos juntos, antes

que eu me mudasse para Nova York e até depois de me mudar.

- Filho? - Joseph, ainda está aí?

Percebo que estava longe em meus pensamentos e acabei não ouvindo

nada que minha mãe falava.

- Desculpa mãe, estou sim, lembrei que tenho uma reunião agora, preciso

desligar.

- Tudo bem meu filho, você virá nos visitar no próximo feriado não é?

- Mãe, era sobre isso que iria falar, não sei se vou poder me ausentar da

empresa.

- Joseph William Foster, não me importa se você pode ou não se ausentar,

você virá e eu falo sério. - Faz anos que você não vem a Seattle, somos

sempre eu e seu pai, então trate de aparecer.

- Será nossa primeira noite de ação de graças depois de anos, e eu não

aceito não ter meu filho aqui! - Você está me ouvindo?

Reviro meus olhos e ao mesmo tempo sorrindo, minha mãe é tão

dramática, ela que nem sonhe que chamei ela de dramática ou arranca minhas

bolas.

- Tá bom mãe, eu irei ! - Mas ficarei apenas três dias nada a mais que isso

Dona Megan.

- Ok meu filho. - Agora tenho que ir, as meninas devem estar me

esperando.

Quando penso em desligar, me vejo perguntando:

- Como ela está mãe? - Já faz tanto tempo desde a última vez que a vi.

- Ela a quem você se refere é a menina Chelsea, filho?

Ouço uma risada baixinha, como se ela tapasse a boca para não ser

ouvida.

- Sim mãe, Chelsea!

- Ela está bem, meu filho.

- Uma mãe linda e dedicada, e uma excelente Delegada.

- Henry fica todo bobo, quando fala na filha. - Já a Felicity todas as vezes

que ela está em alguma denuncia e vai a campo atrás de algum bandido,

Felicity quase entra em pânico, só se tranquiliza quando tem notícias.

Sorrio ao me lembrar que esse sempre foi o sonho dela, seguir os passos

do pai ou ir mais longe.

            
            

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