A delegada e o ceo
img img A delegada e o ceo img Capítulo 4 A delegada e o ceo
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Capítulo 6 A delegada e o ceo img
Capítulo 7 A delegada e o ceo img
Capítulo 8 A delegada e o ceo img
Capítulo 9 A delegada e o ceo img
Capítulo 10 A delegada e o ceo img
Capítulo 11 A delegada e o ceo img
Capítulo 12 A delegada e o ceo img
Capítulo 13 A delegada e o ceo img
Capítulo 14 A delegada e o ceo img
Capítulo 15 A delegada e o ceo img
Capítulo 16 A delegada e o ceo img
Capítulo 17 A delegada e o ceo img
Capítulo 18 A delegada e o ceo img
Capítulo 19 A delegada e o ceo img
Capítulo 20 A delegada e o ceo img
Capítulo 21 A delegada e o ceo img
Capítulo 22 A delegada e o ceo img
Capítulo 23 A delegada e o ceo img
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Capítulo 4 A delegada e o ceo

"Minha pequena loba"

Era assim que eu a chamava, porque ela sempre era obstinada e lutava

por aquilo que queria.

Éramos bem parecidos, cada um com seus sonhos e objetivos, mas que

no final nós o conquistamos.

Noto que novamente deixei minha mãe falando sozinha e respondo:

- Entendo, que bom que estão todos bem.

- Mãe, preciso desligar, tenho uma reunião com um fornecedor agora.

- Te amo meu filho, fica bem!

- Também amo vocês mãe.

Desligo meu celular, olho em meu relógio e ainda tenho quinze

minutos até a próxima reunião.

Me deixo levar por mais lembranças do passado, Chelsea e eu

estávamos no jardim da casa dos meus pais, deitados em uma toalha de mesa

que ela havia colocado ali para nosso piquenique.

Na época Chelsea tinha quatorze anos e eu estava para completar

dezesseis anos, namorávamos a um ano, mas já fazia muito tempo que nós

ficávamos juntos sem ninguém saber, nossos pais eram amigos de infância, e

nós crescemos juntos.

Saio das minhas lembranças com meu celular anunciando a chegada de

uma mensagem.

Pego meu celular e ao ver que se trata de um número privado, abro

rapidamente e leio a seguinte mensagem:

"VOCÊ PAGARÁ PELO QUE VOCÊ FEZ!"

- Caralho, mais que poha é essa!

Ligo rapidamente para meu segurança.

- Senhor!

- Kadu acabo de receber uma mensagem de um número privado.

- Senhor, estou agora mesmo trabalhando nisso e até a noite terei as

respostas que o Senhor procura!

- Ótimo, quero descobrir logo quem é o filho da puta, que acha que pode

me ameaçar e ficar impune.

Desligo meu celular, pego minha pasta e vou em direção a sala de

reuniões.

Me despeço do meu último fornecedor atendido no dia de hoje.

Estou exausto, mentalmente e fisicamente.

- Marta, qual o horário da primeira reunião amanhã?

- Será às 10:30 da manhã Senhor !

- Que maravilha, irei chegar às 10 horas e você também pode chegar

nesse horário Marta.

- Sim Senhor, obrigada!

- Bom, estou indo para casa, até amanhã!

- Até amanhã!

Saio em direção ao elevador, e quando ele abre na garagem vejo Kadu

parado esperando.

- Senhor, falei com alguns amigos na polícia, eles rastrearam o aparelho

das ligações e mensagens, mas ele foi achado em uma lata de lixo no centro

de Paris.

- Então provavelmente se trata de um aparelho descartável, a pessoa

deve estar trocando a cada ligação ou mensagem.

- Droga! - Esbravejo.

- E o que devo fazer Kadu, continuar aceitando as poha das ligações e

esperar até que o filho da puta por trás disso apareça?

- Não Senhor! - Irei monitorar as ligações privadas se o Senhor permitir,

e quando entrarem em contato novamente iremos saber de onde estão sendo

as ligações.

- Até lá encontraremos a melhor maneira de descobrir quem está por trás

disso.

- Ok Kadu, faça o que tiver que fazer !

Chego a minha cobertura e me lembro do jantar com Isadora.

Vou em direção a cozinha ver se Linda, minha governanta deixou algo

bom na geladeira, como havia dito a ela que não iria jantar em casa,

provavelmente ela não deixou nada preparado.

Bingo! Linda está comigo desde que me conheço por gente, ela era

governanta na casa dos meus pais, ajudou a me criar, e eu tinha um carinho

muito especial por aquela baixinha.

Ela não teve filhos, perdeu o marido cedo e nunca mais quis casar

novamente, então sempre se dedicou a minha família e nós a trazemos para

fazer parte dela também.

Logo após o acidente, depois que passou alguns meses e anunciei que

me mudaria pra cobertura, ofereci para que ela viesse trabalhar comigo, dei

um apartamento para ela aqui mesmo neste prédio.

Ela cuidou muito de mim nos momentos sombrios e difíceis, e meus pais

sempre a agradeceram e assim ficavam menos preocupados.

Faço um sanduíche e pego um copo de suco de laranja, que ela sempre

deixava pronto na geladeira, antes de ir embora.

Tiro meu blazer, colocando na cadeira ao lado, logo em seguida tirei

minha gravata, desabotoou minha camisa ficando mais à vontade, como meu

sanduíche.

Logo ao terminar coloco o que sujei na lavadora e subo para meu quarto,

me arrumar.

Chego ao hotel de Isadora, e envio uma mensagem avisando que estou à

sua espera, logo ela aparece saindo do hall de entrada, linda em um vestido

vermelho sangue, com seus cabelos loiros na altura de seus ombros.

Vou em direção a ela, que se aproxima beijando minha bochecha.

- Você está linda Isa!

- Você também está perfeito Josh!

Ela sorri da cara que faço por causa do apelido, pois ela sabe que odeio

aquele apelido.

- Vamos?

- Sim, vamos!

Coloco minha mão na altura de suas costas nuas, e a guio até o carro,

abrindo-o logo em seguida para que ela entre.

Dou a volta e me sento em meu lugar, ligando o carro e seguindo até ao

restaurante.

Nunca é desagradável jantar ou almoçar com Isa, ela é engraçada e o fato

de nos conhecermos a muito tempo ajuda, passar a noite em um restaurante

acompanhado, geralmente é meio constrangedor pois as mulheres ou não

sabem ter uma conversa boa ou são apenas sexo então nunca trago em

restaurantes.

Mas Isadora é sempre bom acompanhá-la, percebo que ela está nervosa

como se algo estivesse acontecendo.

Mas deixo pra lá, ou para perguntar depois.

Chegamos ao seu hotel, retiro meu cinto e me viro para olhar pra ela.

- Está tudo bem Isa? - Você me pareceu nervosa durante o nosso jantar!

Ela me olha com um olhar triste e assustado, ela abaixa a cabeça respira

fundo e levantando logo em seguida novamente, diz:

- Engano seu, estou maravilhosamente bem! - Não quer subir, querido?

Dou-lhe um sorriso respondendo sua pergunta, e saímos do carro em

direção ao elevador.

Ela para em minha frente dentro do elevador, pois também dentro da

caixa de metal tem um casal de idosos a nossa frente. Ela me olha com um

olhar safado, e simplesmente passa aquela bunda gostosa em mim, meu pau

logo já acorda pra vida.

Passo minha mão em sua cintura até a barriga lisa e puxo-a de encontro

ao meu corpo.

Ela rebola descaradamente, sentindo minha dureza e sem perceber solto

um gemido.

Quando percebo que saiu mais alto do que imaginei, olho pro casal a

nossa frente que nos olha de cara feia, logo o elevador se abre e eles saem

soltando:

- Desavergonhados!

Isa olha pra mim e caímos na risada.

- Safada! - Você não perde por esperar!

Dou um tapa em sua bunda, que faz com que ela solte um gritinho, logo

seguido de um sorriso.

Meu celular toca logo em seguida, pego o aparelho do bolso, vendo ser

minha mãe, desligo para ligar mais tarde ou quem sabe amanhã, e o coloco

novamente no bolso.

Saímos no andar que Isa está hospedada, ela pega seu cartão de acesso,

abrindo rapidamente sua porta.

A puxo para mim, mas ela se esquiva e vai em direção ao pequeno bar

que tem em seu quarto, me oferecendo um uísque.

- Não sabia que você bebia algo tão forte.

Pego o copo de sua mão olhando-a e bebo o líquido que já estou

acostumado a beber.

Ela se senta em meu colo, circula meu pescoço com seu braço.

Encosto minha boca em sua orelha dando uma mordida de leve, logo

descendo para seu pescoço e a sentindo se arrepiar.

Ela se levanta, tirando o copo da minha mão e o depositando junto ao seu

em uma mesinha ali por perto, se vira para mim e me olha dentro dos olhos.

Novamente vejo um olhar triste e agora me parece ter medo nele.

Fico em alerta pois agora mais que nunca sei que está acontecendo algo e

Isadora não quer me contar.

Ela vira de costas e quando leva a mão no zíper do vestido para descê lo

eu a impeço.

Ela se vira para mim e diz:

- O que houve Josh?

- Isa eu não sei o que está acontecendo, mas eu sei que há alguma coisa!

- Não está acontecendo nada, só estou nervosa.

- Isa, te conheço há muitos anos para saber que isso não é nervosismo

por estar com um homem.

- Eu jamais te tocaria se não fosse o que você quer também.

- Josh não é isso eu... eu... estou passando por algumas coisas e ando

nervosa e estressada ultimamente mas não tem nada haver com a gente.

Olho para ela e vejo seus olhos cheios de lágrimas, chego mais perto

dela e a abraço, logo em seguida ela cai no choro, um choro contido mas

dolorido, fico preocupado pois Isa nunca foi de chorar perto das pessoas.

Então achando que ela poderia ter entendido que eu estava forçando

algo me vejo falando:

- Isa antes de fazermos algo, somos amigos, você sabe que pode confiar

em mim, para...

Meu celular começa a tocar no meu bolso novamente e pegando vejo

que é minha mãe.

Estranho pois ela nunca liga assim se eu não atendo ela geralmente

espera que eu retorne a ligação, ainda mais um horário desse, ela e meu pai

sempre dormem cedo.

E já é 1:30 da madrugada, me viro para Isadora dizendo em seguida:

- Desculpa Isa mas é minha mãe, preciso atender, pode ter acontecido

algo.

Só o pensar já me dá um aperto no peito.

Ela balança a cabeça concordando, atendo rapidamente, quando ouço

minha mãe chorar.

- Filho!

- Mãe, o que houve, porque está chorando?

- Filho seu pai teve um AVC estamos no hospital.

- O quê?

Meu pai, meu herói, não pode ser!

Capítulo 5

Chelsea Coxx

O lho à minha frente vendo um dos laranjas da quadrilha que estou atrás

há dias. Saio da sala de interrogatório, depois de horas interrogando o tal

Hernández.

- Vargas, Herrera, Tomás, Bishop e Castro, venham até aqui.

- Hernandez não é o manda chuva, é apenas um laranja, mas consegui

arrancar algo dele.

- Vargas quero que monte uma equipe e vá até esse endereço.

- Segundo nosso hóspede, sairá uma carga grande de metanfetamina hoje

às 20 horas.

- Certo Chefe!

- Assim que tiver novidades me avise!

- Ok!

- Os outros preciso de vocês aqui, para qualquer novidade ou se até

mesmo precisarmos teremos vocês a postos.

- Certo Chefe hoje nós cinco faremos o turno da noite então, qualquer

novidade estaremos prontos.

Herrera fala e os outros concordam.

- Ótimo! - Vou estar em casa, mas me mantenham informada.

Eles concordam e saem logo em seguida e eu me dirijo a minha sala,

exausta estou sem ir em casa a quarenta e oito horas seguidas, louca para dar

um abraço e muitos beijos no meu pequeno.

Sento em minha cadeira, e ouço meu celular tocando em minha mesa,

atendo logo em seguida.

- Chelsea!

- Oi querida sou eu!

- Olá Megan, como está?

- Bem querida, estou ligando para fazer um convite a você e ao meu

pequeno Ben. Sorrio.

- E qual seria esse convite?

- Chamei seus pais e suas irmãs, para jantarem lá em casa hoje e quero

que vocês também vão.

- Qual horário Megan? - Hoje vou sair um pouco mais tarde da

delegacia.

- 20 hrs!

- Perfeito, nós vamos sim!

- Ok, espero vocês então, estou saindo de casa para encontrar suas

irmãs! - Vamos lá ver o ateliê da Clarinha e ver o que posso fazer lá com

meus brinquedinhos.

- Com toda certeza irá ficar perfeito assim como meu apartamento.

- Aaah você tem razão, sou ótima nisso né?!

Ela sorri e finaliza.

- Então nos vemos mais tarde, beijo menina.

- Até mais tarde Megan.

Desligo meu celular e abro meu e-mail, resolvendo algumas pendências

das últimas horas.

Chego na casa de Celine para buscar meu pequeno porto seguro.

E antes de descer do carro vejo sua porta se abrindo e um serzinho

sapeca vem correndo até mim.

- Mamãe, mamãe!

Saio rapidamente me abaixando e esperando ele se jogar em meus

braços.

- Oi meu amor, sentiu saudades foi?

- Siiim, muita eu até xolei.

- Ooh meu grudinho, você chorou ?

- Sim, eu tava com muita sadade.

O abraço apertado e logo dou uma fungada em seu pescocinho gostoso.

- Aí mamãe tá fazendo cócegas.

- Mocinho esperto, cadê sua tia em, você saiu sem avisar ela?

Minha irmã sai na porta calçando sua chinela e dizendo.

- Não irmã. - Esse mocinho que é muito rápido até parece o Flash.

- Ehhh, ouviu mamãe, eu sou o Flash.

- Aaah, mas eu prefiro o Homem Aranha tia, ele também é rápido.

E lá vamos nós a conversa de super heróis, ele era louco pelo homem

aranha, até me fazia lembrar de alguém do passado.

Um antigo namorado do passado nós sempre discutimos pois seus heróis

favoritos eram da Marvel, ele gostava do homem aranha e defendia os seus

poderes e até ficava bravo comigo por gostar mais da DC.

- Terra chamando Chelsea.

Minha irmã fala rindo.

            
            

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