A delegada e o ceo
img img A delegada e o ceo img Capítulo 5 A delegada e o ceo
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Capítulo 6 A delegada e o ceo img
Capítulo 7 A delegada e o ceo img
Capítulo 8 A delegada e o ceo img
Capítulo 9 A delegada e o ceo img
Capítulo 10 A delegada e o ceo img
Capítulo 11 A delegada e o ceo img
Capítulo 12 A delegada e o ceo img
Capítulo 13 A delegada e o ceo img
Capítulo 14 A delegada e o ceo img
Capítulo 15 A delegada e o ceo img
Capítulo 16 A delegada e o ceo img
Capítulo 17 A delegada e o ceo img
Capítulo 18 A delegada e o ceo img
Capítulo 19 A delegada e o ceo img
Capítulo 20 A delegada e o ceo img
Capítulo 21 A delegada e o ceo img
Capítulo 22 A delegada e o ceo img
Capítulo 23 A delegada e o ceo img
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Capítulo 5 A delegada e o ceo

- Boba! - Você vai no jantar dos Foster hoje irmã?

- Vou sim, vou me arrumar mais tarde estou lá.

- Vamos mocinho, porque vamos jantar lá na casa do vovô e da vovó

Foster.

Os Foster são amigos de infância de meus pais, cresceram juntos, uma

amizade linda de anos sempre se apoiando.

Quando descobri que estava grávida de Ben, Megan foi a primeira a

saber, pois estava almoçando com ela, em um restaurante que sempre

almoçamos quando tenho um tempo sobrando. Quando passei mal ela logo

soube e me fez fazer vários testes de farmácia, e todos deram positivos.

Minhas consultas eram uma farra pois nunca me deixavam ir sozinha,

meus pais, minhas irmãs e os Fosters sempre estavam lá. Deixam tudo de

lado para estar ali comigo naquele momento, e como sei o quanto eles sentem

falta daquele ingrato do Joseph, os deixavam me acompanhar, e sem contar

que não era sacrifício nenhum já que eles sempre me trataram como uma

filha.

E quando meu bebê nasceu, ele foi amado por minha família e a

família Foster, sou extremamente grata por tanto carinho, eles tratam meu

filho como se fosse realmente neto deles. E ele os ama como tal.

- Ebaaaa, então vamos mamãe.

- Tchau Tia Celine.

- Tchau meu pequeno, até mais tarde.

Coloco Ben no carro em seu assento, coloco o cinto e me viro para me

despedir de minha irmã.

- Até mais tarde irmã, nos vemos lá!

- Tchau maninha.

Jogo um beijo pra minha irmã e entro em meu carro, dirigindo para

nosso apartamento.

O caminho é feito rápido pois moramos todos perto um do outro.

Chegando em casa, tiro a chave da bolsa e entramos.

- Amor, sobe pro seu quarto e vai tirando a roupa que a mamãe já está

subindo pra te dar banho.

- Tá bom mamãe.

Ben sobe correndo e logo some em direção aos quartos.

Sigo para meu quarto, deposito minha bolsa em minha mesa de canto,

tiro minha Glock e a guardo no cofre.

Nunca deixo ela fora dali, quando Ben está em casa, pois já recebi

alguns casos que a criança era filho de policial ou o pai tinha porte de arma, e

a criança pegou e acabou se machucando e até ferindo ou matando alguém.

Nenhum pai ou mãe deveria ser tão irresponsável a esse ponto.

Saio do meu quarto e entro no quarto do meu pequeno grude.

- Que garotinho esperto, já está tomando banho?

- Sim, olha como sou espeto!

Ensaboou meu pequeno, lavando seus cabelos e vendo que está

precisando cortar.

- Precisamos cortar esse cabelo né mocinho.

- Ah mamãe eu queria deixar ele assim, tá igual aquele filme que a

gente viu do homem aranha né?

Sorrio ao lembrar dele, quando assistimos o homem aranha com o ator

"Tobey Maguire", que está passando por sua fase rebelde.

Solto uma gargalhada e respondo em seguida.

- Sim filho seu cabelo está igualzinho.

- Mas você se lembra, que naquela parte o homem aranha está sendo

rebelde e maldoso?

Ele me olha, abaixa a cabeça e torna a levantar novamente.

- Sim, mamãe e não é legal né?

- Não mesmo.

- Tá bom mamãe, mas eu posso ficar com o cabelo assim por só mais

um tempinho?

Sorrio.

- Pode meu amor, mas só mais um tempinho combinado?

- Cominado mamãe.

- Agora vamos sair desse banho, e trocar porque a mamãe ainda tem

que tomar banho.

Saio do banheiro, indo até o closet, escolhendo sua roupa.

- Pode deixar que eu me troco, mamãe.

- Ok filho, vou tomar meu banho, me espera aqui tá, calça aquele tênis

que você gosta.

Ele balança a cabeça concordando e saio em direção ao meu quarto,

tomo um banho rápido pois já estamos atrasados.

Coloco um vestido leve e solto pois está calor em Seattle, coloco minha

Glock G42 em minha bolsa, por ser bem menor que a outra não ocupa muito

espaço.

Saio do quarto e encontro com meu homenzinho.

- Nossa, que lindo você está!

- Você também está linda mamãe!

- Obrigada meu amor, e então vamos?

Ele balança a cabeça e seguimos para a casa dos Fosters.

Olho para Ben que está no maior papo com o Sr. Steven e dou um leve

sorriso.

- Nós o amamos tanto, como se ele fosse nosso neto de sangue.

Me assusto ao ouvir Megan falar.

- Me desculpe querida, não queria te assustar.

Estamos todos na área da piscina depois de um jantar maravilhoso.

- Eu sei Megan, mesmo vocês não sendo avós dele de sangue, vocês

fazem esse papel maravilhosamente bem, tanto que ele reconhece vocês

como avós.

- Já não é o caso dos verdadeiros avós paternos que ele mal conhece e

quando vê o faz tratá-los pelos nomes.

Sinto um aperto no peito, meu pequeno tem todo amor e carinho da

minha família, de mim e até mesmo dos Fosters, mas a família paterna nem

liga para meu menino.

E como se ela pudesse ler meus pensamentos diz:

- Eles é quem estão perdendo, poder conviver com o Ben, é o melhor

presente que eu ganhei, só seria melhor se você e aquele cabeça dura

tivessem se casado.

Nesse momento estava bebendo minha água e quando processo o que ela

disse, me engasgo e jogo tudo pra fora.

- Chelsea, meu Deus, o que...

- Desculpa, minha querida.

- Tudo bem Megan, já está passando.

Acho que já deu minha hora, toda vez que Megan começa a falar nesse

assunto acaba sobrando pra mim e hoje não estou afim de pensar naquele

traidor de uma figa.

- Bom, acho que já está na hora de irmos, tive um dia cheio hoje, amanhã

será pior.

- Ah minha menina, tenho tanto orgulho do que você se tornou, nessa

guerreira e mãe dedicada.

Ela me dá um abraço e a abraço também, dando-lhe um beijo de

despedida.

- Deixa Ben dormir aqui no fim de semana? - Estou com saudade de ficar

grudada nesse anjinho!

Ela sorri docemente.

- Claro que deixo, você sabe que pode pegar ele sempre que quiser vovó

Megan.

Ela sorri.

- Filho está na hora de irmos se despeça dos seus avós e das suas tias e de

Augusto e vamos.

Ben sai beijando e abraçando todos e quando chega em Augusto para, ele

olha pra ele, e olha pra mim, mas eu não digo nada quero ver o que ele vai

fazer.

Augusto é meu cunhado, namorado de Celine há quase um ano.

Ben nunca foi chegado a conversar muito com ele, e ele também parece

não gostar muito de crianças, já que nunca tenta aproximação com meu filho.

Ben levanta a mão e faz tchau pra ele, que devolve o tchau sem falar nada.

- Irmã, você pode me deixar em casa?

- Vim com a mamãe e o papai, mas eles iram ficar mais um pouco.

Clara é quem fala.

- Claro, levo sim vamos?

- Sim!

- Me despeço de todos e saio com meu pequeno e minhas irmãs e

Augusto.

Nos despedimos de Celine e Augusto e entramos no carro.

Sigo em direção a casa dos meus pais, para deixar minha irmã até que ela

olha pra trás e diz:

- Ele já dormiu!

Olho no retrovisor e meu pequeno está dormindo.

Sorrio, era sempre assim quando ele entrava no carro, nunca durava muito

tempo acordado.

- Também o tanto que ele pulou hoje!

- E o safado do pai dele, tem aparecido pra ver ele?

Balanço a cabeça em negativo.

- Desgraçado! - Como pode não querer conviver com um ser tão perfeito.

- Não quer ser pai, mas me deixar em paz não deixa não.

- O que ele aprontou dessa vez?

- Conto pra ela resumidamente o que aconteceu hoje na delegacia. Até

que ela cai na gargalhada.

- Do que você está rindo sua louca, vai acordar o Benício.

- Não acredito que você quase cortou os dedos dele e ainda jurou as

bolas.

Olho para ela séria e de repente caímos na risada.

- Mandei ele me deixar em paz.

- Você precisa de um encontro, isso sim.

- Por que aí quero ver você cair em tentação novamente.

- Ei, eu não caí na tentação mas foi quase.

- Por isso mesmo, vamos sair no próximo final de semana ?

- Vai, você vive enfiada naquela delegacia ou cuidando do Ben,

podemos deixar ele com nossos pais.

- E eu sei que é sua folga!

Penso um pouco, faz tempo que não saio pra me divertir ou apenas pra beber

algo.

- Megan me pediu pro Ben passar o final de semana com eles e eu

deixei, então...

Ela nem deixa eu terminar e já grita.

- Noite das meninas.

- Você parece uma adolescente e não uma mulher de trinta anos, Clara.

- Hahaha, engraçadinha.

- Agora me fala uma coisa.

- Aí lá vem, quando você diz isso pode saber que é asneira, vai manda!

- Você já parou pra pensar se Ben fosse o filho do falecido e não do pinto

médio do seu ex?

Olho pra ela e fico séria, Clara é a única que sabe de tudo que aconteceu

no passado.

- Desculpa Chelly, não quis fazer você voltar no tempo.

- Estou bem Clara, já passou.

- Respondendo sua pergunta, já parei sim, se isso fosse verdade, Ben

teria um pai presente mesmo que eu e ele não estivéssemos juntos, afinal ele

sempre foi apaixonado por crianças.

- Isso é verdade, me lembro dele brincando comigo e com a Celine

sempre que nossas famílias se reuniam. - Tirando as partes que vocês dois

sumiam durante os encontros familiares.

Sorrio, vendo que ela está me cutucando, então finjo que nem estou

ouvindo o que ela está falando.

- Só você pra se lembrar dessas coisas!

- Aaaah vai me dizer que você não pensa nele? - Irmã sei tudo que

passou com o término de vocês mas...

Estaciono em frente a casa de meus pais, e olho pra ela.

- Tchau Clara vaza!

- Credo, insensível.

- Anda Clara, estou cansada e quero minha cama. - Tudo que não

preciso nesse momento é ficar lembrando de um namoro da adolescência ou

melhor um erro da adolescência né.

Ela me dá um beijo e entra em casa. Sigo para minha casa, em menos de vinte

minutos estou no elevador subindo pro meu apartamento, com um certo

pezinho no colo.

Entro em casa, fechando e trancando a porta já que todas as janelas estão

fechadas, sigo logo para o andar de cima.

Já passa um pouco da meia noite, vejo que demorei mais tempo que o

costume do trajeto da casa dos Fosters até a casa dos meus pais.

Mas foi bom conversar com minha irmã, eu ando tão atarefada na

delegacia que mal tenho visto ela, Celine eu só vejo porque ela leva e traz

meu pequeno da escola.

Chego ao quarto de Ben e o coloco na cama tirando sua calça e seu tênis.

Dou um beijinho em sua testa, falando que o amo e saio em direção ao

meu quarto.

Resolvo tomar um banho rápido pois está tão calor essa noite.

Ao sair do banho coloco uma calcinha de algodão e uma regata de tecido

fino.

Deito em minha cama e logo apago.

Capítulo 6

Joseph Foster

- M ãe se acalme, irei pegar o próximo avião para Seattle, logo

chegarei aí.

- Tá bom, meu filho, o médico está chegando aqui vou desligar.

- Ok mãe, mas me mantém informado.

Desligo meu celular, jogando na cama e caindo logo em seguida sentado

na mesma.

Um AVC, meu pai, que sempre fez de tudo por mim e eu não estava lá,

no momento em que mais precisaram de mim.

Isadora se senta ao meu lado, segura meu rosto e diz:

- O que houve Joseph?

- Meu pai sofreu um AVC! - Meu Deus quando nós saímos do elevador

meu celular tocou e era a minha mãe, com toda certeza era pra me avisar e eu

não atendi.

- Calma, você não tem culpa.

Me levanto rapidamente, me vestindo.

- Vou pegar o próximo vôo para Seattle.

- Me mantenha informada, vou avisar meus pais.

- Ok.

Pego minha camiseta e visto em seguida, pegando meu celular e colocando

no bolso me encaminho até ela vendo que já está mais calma.

- Você está bem Isa, para ficar sozinha?

- Estou sim Josh, pode ir tranquilo nos vemos em breve.

Sigo até a porta e olho novamente para Isadora.

- Assim que você voltar a Seattle, nós conversaremos Isa.

- Ok, Josh!

- Ainda tenho algumas coisas para resolver por aqui, mas se precisar é

só me ligar!

Balanço a cabeça concordando e saio em direção ao elevador, ligando para

Kadu.

- Senhor!

- Kadu, meu pai acaba de ser internado, preciso que me acompanhe até

Seattle.

- Estou indo a minha cobertura pegar algumas roupas, nos encontramos

daqui a pouco.

- Ok Senhor. - Quer que mande preparar o avião?

- Não, irá demorar muito, vou pegar o próximo vôo para Seattle, será

mais rápido.

- Ok, irei preparar tudo.

Desligo meu celular chegando em meu carro.

Saio pelas ruas de Nova York, pensando em como estou retornando a

cidade que deixei a anos atrás, nunca quis ficar indo até lá, a forma que tudo

acabou entre mim e ela, era complicado, ela seguiu a vida dela, teve um filho,

deu início a sua carreira, nem ao menos sei se está casada ou tem alguém.

E agora tenho que retornar assim, com medo de perder meu pai, para

uma doença maldita.

Logo estou entrando em minha garagem, e no caminho me encontro

com Kadu me aguardando.

- Só irei tomar um banho e pegar umas coisas pra levar e já saímos.

Ele balança a cabeça afirmando e entro no elevador.

Subo rapidamente ao meu quarto pegando uma mala de viagem e

colocando umas peças de roupa, vou ao banheiro e tomo uma ducha rápida,

trocando logo em seguida, pego minha mala e vou em direção ao elevador,

passando pelo hall do prédio avisto Kadu com o carro à minha espera.

Entro atrás no carro e rapidamente já estamos indo em direção ao

aeroporto.

Olho em meu relógio e já são duas e meia da manhã.

Pego meu celular e faço uma ligação para um dos seguranças de meus

pais.

- Rodrigo, estou indo para o aeroporto, chegarei aí por volta das sete ou

oito horas da manhã.

- Sim Senhor, estarei lá esperando.

- Ok!

Desligo meu celular e olho pela janela, pensando em meu pai.

                         

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