Seduzida pelo meu chefe
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Capítulo 2 Seduzida pelo meu chefe

- A sua mãe cometeu um erro... - E antes que ele completasse a frase, eu já havia compreendido o que teria que ser feito, e só de cogitar essa ideia, a minha máscara de frieza se desarma e eu começo a recuar. - Ela nos traiu, Giovanni! Ela não só traiu a minha confiança, como também, iria fugir com o seu irmão! Deixando você para trás!

Balanço a minha cabeça em negação, ela jamais faria uma burrice dessas! Olho para o meu pai em súplica, eu não poderia matá-la, eu não conseguiria! Dou alguns passos para trás, repudiando o peso absurdo que ele estava colocando em minhas costas. Em fração de segundos, a minha mente projeta um flash da mulher mais importante em minha vida, caindo... morta... sem vida... com um tiro atravessando o seu corpo.

Antonella não era a minha mãe biológica, era somente mãe de Luigi e eu entendia perfeitamente a sua escolha em levá-lo para longe. Não havia modos de fugir do nosso destino, simplesmente não havia escolhas no nosso mundo! Todos já nasciam predestinados a traçar os seus caminhos decididos pela nossa organização. Antonella apesar de ser minha madrasta, ocupou o lugar da minha mãe, e cogitar a possibilidade de apertar o gatilho de uma pistola em sua direção, doía...

Sinto o meu coração disparar em uma frequência absurda, fazendo com que eu tropece em meus próprios pés e as minhas costas se choquem no chão duro. E mesmo sabendo que eu seria punido por isso, eu deixo escapar um soluço da minha garganta... um soluço engasgado, porque eu sei... eu sei... que seria obrigado a fazer isso! Eu iria matar a minha própria mãe! A mulher que deu a vida ao meu irmão!

- Levanta! E não comece a chorar! - Ele diz, sem demonstrar nenhum vestígio de fúria ou raiva, mantendo sempre o seu autocontrole. - Ela é a sua mãe, mas ela foi contra as regras do nosso clã, ela não só se condenou como também condenou o seu irmão!

- Eu não vou fazer isso! - Balbucio as palavras de acordo com o meu emocional abalado, sem forças para me erguer do piso e encarar o homem poderoso a minha frente. - Eu não vou conseguir...

- Antonella escolheu o destino dela! Ela sempre soube das nossas leis e decisões. Quem nasce na máfia, morre na máfia! - Meu pai fala calmamente, estendendo a sua mão na minha direção para me ajudar. - O seu coração não pode ditar e passar por cima das nossas tradições! Você vai matá-la e não vai derramar nenhuma lágrima de arrependimento!

Sinto as lágrimas se acumularem em meus olhos, querendo descer por minhas bochechas, mas se eu deixasse que uma delas escapasse, eu só iria piorar a situação. Então, mesmo indo contra todas as minhas vontades, eu seguro o choro e engulo em seco, sentindo o peso da minha consciência me dilacerar por dentro. Não era difícil matar uma pessoa que você não conhece! Talvez... na primeira vez sim, na segunda também, mas depois da terceira... já não existe mais nada dentro de você que possa te condenar... é como se você funcionasse no modo automático, e depois de um tempo, você se acostuma! Mas, matar uma pessoa próxima era diferente...

- Se você derramar uma lágrima, ou se simplesmente, deixar escapar no seu semblante qualquer resquício de tristeza ou arrependimento, eu não vou mais perder o meu tempo com você! - Ele diz ríspido, mantendo a sua pose superior e poderosa, deixando bem claro a veracidade das suas palavras. - E aí... se você falhar... não vai ser só Antonella que vai morrer! Vai ser você, ela e Luigi também! Três ao preço de um! E ao contrário da morte rápida e digna que você poderia dar aquela miserável, você vai transformá-la em uma viagem dolorosa... lenta... e banhada a sangue, até os confins do inferno!

A ideia de assassinar a minha mãe era completamente absurda e o peso dessa decisão que estava sendo colocada em minhas costas, era dilacerante. Fito os seus olhos negros e o seu sorriso desumano, e ali, encarando o demônio, eu tiro todas as minhas dúvidas! Ele estava se divertindo com a minha dor... com o meu sofrimento! Eu já fui torturado, eu já conheço a dor e as alucinações cruéis de uma alma atormentada pela fome ou pela falta de sono, condenada a vagar entre a realidade e o que a sua mente cria e te submete!

E mesmo não querendo levantar, eu seguro a sua mão com firmeza, buscando apoio para me reerguer. Sem nenhum aviso, meu pai me puxa e me levanta em um único solavanco, fazendo com que uma vertigem me atinja. Eu não queria fazer isso... eu não queria matá-la! Mas, eu iria! Não tinha outra saída! Porque eu nasci para isso! Esse era o meu destino! Mesmo que talvez uma parte de mim morresse com ela! Eu iria matá-la! Porque eu não suportaria carregar o peso da morte do meu irmão em minhas costas!

- Está vendo Giovanni? Todo homem tem um preço, que de boa vontade aceite as suas propostas! Mesmo que elas sejam as mais sujas

possíveis! É por isso meu filho... que um Don não pode amar e nem se apegar a ninguém! - Ele diz, deixando transparecer em sua voz o orgulho e a satisfação. - Essa é uma bela decisão, meu filho!

- E para que serve um Don? Se as minhas vontades não valem nada!

- Pergunto, sentindo o gosto amargo se apossar do meu paladar. - Para que todo esse poder? Sendo que o sangue que corre em nossas veias não nos protege das tradições!

            
            

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