Seduzida pelo meu chefe
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Capítulo 4 Seduzida pelo meu chefe

- Acione o meu consigliere, eu quero ele no local o quanto antes! - Informo sentindo a adrenalina começando a pulsar em minhas veias, me despertando por completo. - Avise aos outros e prepare tudo para sairmos em alguns minutos.

Sem esperar uma resposta de Dante, eu desligo a ligação e entro na minha suíte, arremessando o aparelho celular de qualquer jeito na cama. Em seguida, atravesso o cômodo e sigo na direção ao banheiro para tomar um banho gelado. Antes do amanhecer, todos esses malditos estariam mortos, em um fuzilamento em massa, ou de qualquer outra forma mais criativa e divertida.

Depois de me vestir adequadamente, eu desço as escadas e sigo em direção ao andar inferior, segurando em minhas mãos um envelope de cor bege. Sem perder tempo, eu entro no elevador apressado, e em poucos segundos, as portas metálicas se abrem, me dando uma visão ampla de toda a garagem. A brisa fria da madrugada bate em meu rosto, bagunçando os meus cabelos úmidos e trazendo consigo, o cheiro familiar de início de manhã. Olho para os três veículos parados em fila e me aproximo de Dante.

- Mande entregar esse bilhete junto com o vestido que encomendei.

- Informo de maneira séria, entregando ao soldado o envelope que estava em minhas mãos. - Reorganize a segurança, eu quero que metade dos homens que iriam me acompanhar fiquem aqui!

- Sim, senhor! - O homem responde rapidamente, fazendo um breve cumprimento com a sua cabeça e seguindo em direção aos outros soldados que estavam no espaço.

Olho para os homens que estavam em suas devidas posições e analiso cada um deles pacientemente, enquanto Dante preparava tudo. Passo o meu olhar atento em suas posturas e um em especial me chama a atenção. Um

soldado de cabelos castanhos claros que havia passado despercebido por mim na noite anterior. Observo a sua aparência por alguns segundos e me aproximo, ficando bem a sua frente, tentando captar qualquer reação evasiva em seu rosto e na sua expressão corporal.

- Qual é o seu nome soldado? - Pergunto, mantendo o meu olhar frio sobre o dele. - Seu rosto não é familiar!

- Meu nome é Michael Davis. - O homem responde com a sua voz firme, porém carregada de sotaque e eu quase posso sorrir com esse fato suspeito. - Eu fui recrutado de uma das unidades de Florença, senhor.

- Então Michael... e esse sotaque? - Pergunto de maneira fria, sentindo os meus instintos me alertarem sobre ele. - Americanos não devem estar em meu território! Aliás, o que um soldado americano está fazendo no meio dos meus seguranças pessoais?

- Eu sou um desgarrado! Eu estou a serviço da Camorra a bastante tempo, em território americano. - O homem responde de imediato, sem deixar dúvidas da veracidade das suas palavras, se ele estava mentindo, ele era um bom mentiroso. - Eu sou um infiltrado da Camorra nos Estados unidos, mas, por ordens de superiores, recentemente... a minha patente foi alterada.

Realmente, essa informação era verdadeira, eu tinha um pessoal selecionado e infiltrado em seus países de origem. Mas, algo nesse homem me intrigava, os meus instintos não erram! Fuzilo o seu olhar e analiso as suas feições, buscando algo que o denunciasse, mas a sua serenidade ao responder as minhas perguntas e o seu falso controle em manter as suas reações intactas, mesmo sob pressão, cessaram as minhas dúvidas. Era bem provável que ele era um dos infiltrados... Mas, por hora... eu não iria fazer absolutamente nada!

Não estava na hora de causar alarde, eu quero pegá-los de surpresa, um inimigo próximo é muito mais útil do que um inacessível. Tudo tem uma hora e um momento exato para acontecer, os movimentos e as estratégias também... Olho para o chefe dos meus soldados e lanço um breve aceno, indicando que estava na hora de partir e de resolver, de uma vez por todas, esse novo problema.

- Você vem comigo soldado! - Informo ao americano, me afastando e me aproximando de um dos veículos escuros. - A partir de hoje você faz parte da minha equipe de segurança e não da equipe da minha esposa.

Sem esperar uma resposta da sua parte, eu entro em um dos carros e aguardo o som dos motores roncarem, indicando a saída dos mesmos. Os homens que ficaram logo voltam aos seus postos e os outros se organizam rapidamente, entrando em seguida, nos veículos blindados. O som rouco e grave do arranque dos carros se faz presente no espaço, e imediatamente, eu pego o celular no bolso da minha calça social e acesso as fotos dos arquivos mais recentes.

As imagens das novas mulheres selecionadas estampam a tela do meu aparelho, todas elas eram jovens e algumas provavelmente nem falavam o nosso idioma. Deslizo o meu dedo sobre o touch e observo as moças atentamente, selecionando-as para cada clube noturno distinto. A maior parte delas estavam vestidas com lingeries provocativas ou peças íntimas minúsculas, que mais mostravam os seus corpos do que cobriam.

A maior parte do nosso lucro era proveniente das boates de luxo, ou seja, da prostituição. O nosso mundo era bem criativo nos meios lucrativos, eu devo confessar! Como a maior parte do nosso público era masculino, colocar uma infinidade de meninas seminuas dançando, criar leilões com

elas ou vender as suas virgindades, eram métodos infalíveis de encher os caixas com dinheiro sujo.

Passo a maior parte do percurso analisando e distribuindo as garotas para seus novos ambientes de trabalho e praticamente, eu só finalizo esse serviço quando eu sinto o carro desacelerar e frear sutilmente. Coloco o celular no bolso e aguardo o sinal de um dos meus seguranças, informando que o local estava seguro. Assim que recebo a confirmação, eu saio do veículo, ajeitando e fechando o botão do meu paletó.

Olho ao meu redor e analiso o terreno aberto, o matagal descuidado estava alto e na primeira passada, eu sinto os galhos secos grudarem no tecido fino da minha calça. O local que na maioria dos seus dias era deserto e inabitado, hoje, estava repleto de homens e de veículos estacionados de qualquer maneira. Fito o maldito caminhão que estava parado próximo ao galpão e me aproximo, com passos decididos e certeiros.

Os homens que estavam conversando entre si, logo se calam, quando percebem a minha aproximação silenciosa. Lorenzo e alguns outros soldados estavam olhando para dentro da caçamba do caminhão, e não demora muito para o cheiro de carne podre, em estado inicial de decomposição, chegar em minhas narinas. Já totalmente acostumado com o odor pútrido, eu dou mais alguns passos na direção da traseira do veículo pesado e observo a pilha de corpos jogados.

Analiso as feições pálidas e vazias, as pessoas estavam umas em cima das outras, como se fossem arremessadas de qualquer maneira para caber dentro da caçamba. Os corpos estavam nus e em cada pessoa havia um corte específico e preciso na região abdominal, que formava um quadrado perfeito, fazendo com que a pele mole caísse para o lado e revelasse o

interior... completamente vazio e oco. Eles foram abatidos como animais, explorados até depois de mortos.

Passo o meu olhar pelas mulheres e nas poucas crianças que estavam ali, e é impossível não notar, as diversas marcas arroxeadas que estavam espalhadas pela região do rosto, dos braços e das coxas. É óbvio que o fato da carne estar apodrecendo destaca mais os hematomas, mas é muito difícil passar despercebido as escoriações e as visíveis surras que esses indivíduos foram submetidos.

Aquela cena era ultrajante! Mas, não no sentido dos corpos desovados estarem empilhados de uma maneira desumana e sanguinária, e sim, no ato de desafio... Isso era claramente um ato afrontoso de um adversário que estava disposto a me contrariar... Sinto os meus músculos reagirem imediatamente e a adrenalina pulsar em minhas veias, em resposta a imagem que estava estampada em minha frente.

Isso era sujo demais! As minhas ordens são claras e explícitas e eu odeio desobediência! Sem um pingo de paciência e de autocontrole, eu deslizo o meu olhar gélido e cruel para o filho da puta ajoelhado no chão, que estava sendo contido por dois soldados. Olho para a minha blusa de tecido claro, e tenho a certeza, que quando acabar com esse desgraçado, eu vou jogá-la fora, por estar imunda e totalmente banhada no sangue desse verme.

- Quem é esse homem? - Rosno, cerrando os meus dentes em cada palavra pronunciada, em uma demonstração clara do meu descontrole. - Ele é o motorista?

- Não sabemos as suas intenções, senhor! Mas foi ele que trouxe o caminhão até aqui. - Um dos diversos homens responde, mas sou incapaz

de tirar os meus olhos do infeliz a minha frente. - O nosso motorista foi morto e está entre os corpos empilhados e ele também foi desovado!

- EU JÁ DISSE UMA VEZ E REPITO! - Esbravejo furioso, olhando para todos os homens ao meu redor, para deixar bem claro as minhas intenções. - A CAMORRA NÃO CONTRIBUI PARA A PORRA DO TRÁFICO DE ÓRGÃOS!

Lanço novamente o meu olhar para o verme ajoelhado e capto o seu semblante apavorado, e isso é o suficiente para fazer com que um sorriso divertido apareça em meu rosto. Passo a mão no bolso interno do meu paletó e retiro uma adaga de lâmina ondulada, com o cabo adornado com várias caveiras douradas. A peça de aparência antiga era composta com alguns botões retráteis em seu interior que a transformavam em um verdadeiro artefato infernal.

            
            

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