Minha voz sai como um sussurro. Um clamor, que deveria ser interno, mas acabo externalizando.
Sem demora, envolve meu outro seio, aperta o mamilo, e em contrapartida, faz movimentos circulares na minha região.
- Gemendo assim - me dá um tapa que me faz gemer ainda mais alto - me deixa ainda mais excitado e louco para foder essa boceta gostosa, quente e muito molhada.
Fecho os olhos e começo a imaginar como será o Sr. Misterioso, o dono da voz e toque que foi capaz de tirar minha roupa, mesmo sem eu conhecê-lo e sem entender o motivo, penso no Sr. Harris.
Nos seus olhos azuis que me passa aquele olhar penetrante capaz de molhar minha calcinha. Nunca admitirei para alguém o quanto fico abalada quando estou em sua mira.
Na mandíbula marcada coberta sempre por uma barba bem-
feita.
Músculos que roupa nenhuma consegue esconder.
Os lábios, que mesmo ele sendo insuportável, eu morderia e não consigo parar por aí.
Enquanto estou sendo tocada, penso como deve ser o seu pau deslizando em minha entrada, imagino os seus beijos envolventes, a sensação de prazer vai aumentando, perco
completamente o controle do meu corpo e gozo de maneira tão intensa que deixo o pufe todo molhado.
- Ahhh, ahhh, ahhhh. Ai, meu Deus.
- Geme. - Me dá outro tapa, me fazendo jorrar mais ainda. - Rebola essa boceta em minha mão, imaginando ser o meu pau em você.
Me masturba ainda mais.
- E-eu não vou aguentar, senhor. Eu...
Prolonga o meu prazer, então seguro em sua mão, a mantendo entre as minhas pernas.
- Você está me deixando louco para saber quem você é, delícia de mulher. E a sua voz me enlouquece. - Sem me deixar respirar, sobe as suas mãos até a minha blusa e começa a desabotoar cada botão. - Eu ainda não acabei de lhe proporcionar prazer.
Após terminar de desabotoar a minha blusa, rasga o meu sutiã de tule ao meio, e enquanto com uma mão apalpa os meus seios, volta a deslizar a outra mão até a minha boceta.
Separados por um tecido preto, sinto o seu corpo másculo se moldando ao meu, então o prazer vai sendo construído mais
uma vez. Eu tenho vontade de chamá-lo e pedir para ele me ter de todas as maneiras. Mas sequer tenho condição de falar, então me desfaço mais uma vez em sua posse.
Estando ciente do meu estado, acaricia as minhas coxas, tentando acalmar a minha pele, mas o meu corpo treme como em uma descarga emocional.
- Você está pronta para mim. Do jeito que você se encontra excitada, meu pau deslizaria em sua carne e você quase não sentiria nenhuma dor. Apenas um ardor inicial. Eu nunca fiquei tão louco nesta cabine por uma mulher como estou por você.
A sua voz fica ainda mais rouca, claramente carregada de tesão.
- Você deve falar isso para todas, Sr. Misterioso. Ele dá uma risada bem gostosa.
- Aqui eu apenas fodo e tenho momentos de prazer sem apego algum. Mas você tem algo na voz, é diferente, fico com o pau ainda mais duro só em te ouvir.
Passeio a minha mão até encontrar a dele, que ainda está entre as minhas pernas, e a acaricio.
- Eu queria muito ver isso. O seu desejo por mim.
Fecho os olhos, tentando imaginar o quanto ele deve ser gostoso.
- Eu posso lhe mostrar.
- Jura?
Não demora muito, ele se afasta, e após abrir um compartimento, eu vejo o seu pau enorme, e mesmo com a iluminação fraca, perco a voz.
Para senti-lo melhor toco em todo comprimento, acaricio fazendo movimentos lentos e repetitivos e ele pulsa de tesão. Ainda sinto as veias marcadas.
- Porra. Que delícia.
Minha boca saliva de tanto desejo, e como eu já sei como é dar prazer a um homem com os meus lábios e boca, sem prévio aviso, depois de acariciá-lo, ainda com as pernas trêmulas, ajoelho-me e o abocanho.
Não demora muito e ele começa a foder a minha boca em um vaivém delicioso.
- Porra. Eu vou gozar - grunhe de prazer, quando intercalo entre chupadas e um passar de língua em sua glande. - Puta merda. Mulher, que delícia. - Se derrama em minha boca e eu chupo cada gotinha. - Eu preciso te ver de perto. Eu quero a sua boca em todo o meu corpo.
Uma vaidade, até então desconhecida, toma conta de mim, a verdade é que eu adoro ser tão desejada.
Isso não é nada comum.
Porém, fico ainda um pouco pensativa, olhando o ambiente, mas ao julgar que está escuro o suficiente para que os detalhes fiquem encobertos, tomo a segunda decisão mais ousada da minha vida.
- Eu também quero te ver de perto. Como faço para te conhecer, senhor?
Ele não me responde, apenas se afasta, deixando o meu corpo saudoso da sua presença.
Aproveito para tentar me recompor, contudo, quando menos espero, ouço batidas na porta da cabine e eu prontamente a abro.
Assim que o Sr. Misterioso entra no local, me coloca sentada mais uma vez no pufe, encaixa-se entre as minhas pernas e me puxa segurando em minha nuca.
- Como eu te quero, mulher.
Toma a minha boca, me deixando completamente rendida por seu beijo espetacular.
Ele é dono dos lábios que com muita posse se moldam perfeitamente aos meus e faz meu corpo todo se arrepiar a cada encontro das nossas línguas.
- Eu também te quero.
Deus! Ainda bem que não resisti a viver algo novo.
- Eu quero meter meu pau em você.
Nossos lábios voltam a se encontrar, sua língua gostosa acaricia a minha e me envolve em uma sedução certeira.
Por outro lado, ele me deixa bem aberta, continua a me acariciar, me dando muito mais prazer.
- A-aqui não. Eu nem te conheço. - Beija o meu pescoço.
- Ahhh, assim você torna tudo mais difícil.
Ele não avança mais do que permitido, e entre beijos, gemidos, toques, roçadas deliciosas, sentindo o seu pau estimulando o meu clitóris, vou sentindo a pressão do que é tê-lo quase por completo.
O seu corpo quente, másculo e dono de músculos espetaculares, me faz sentir pequena e ao mesmo tempo protegida.
Desejando mais, abro cada botão da sua camisa, fico ainda mais rendida ao tocar em seu peitoral, abdômen, mas nada se compara quando ele me abraça e os meus seios encontram o seu corpo.
O calor que emana da nossa pele nos deixa completamente molhados, até que mais uma vez, sem acreditar ser possível, sentindo o seu pau roçando em toda minha boceta, gozo, o abraçando, e por fim, o beijando muito.
Ainda permanecemos abraçados por um bom tempo enquanto ele acaricia as minhas costas e eu afago os seus cabelos.
Quando nos separamos para respirar, como se tivéssemos feito um acordo, tiramos as máscaras, e é neste exato momento que o meu mundo vai ao chão.
Peço aos céus para estar enganada. Não, não, não.
O que eu vejo não pode ser verdade.
- Sr. Vi-Victor Harris. Não é possível.
- Srta. Robinson.
O meu chefe insuportável me olha, parecendo não acreditar no que está enxergando, e eu começo a me cobrir desesperada.
Ele não pode ver os detalhes do meu corpo, definitivamente
não.
Meu Deus! Meu Deus! Meu Deus! Me ajude!
Se todo mundo queria tê-lo, menos eu, por qual motivo eu tive a oportunidade de conhecê-lo de forma tão íntima?
A mão do Sr. Victor Harris passeou por todo meu corpo, trazendo à tona desejos secretos. O seu toque despertou uma Madelyn adormecida, literalmente, ele me fez sentir mulher.
Victor me fez gozar com maestria enlouquecedora, e durante várias vezes. De forma que nem fazia ideia ser possível.
Não resisti ao presenciar todo seu desejo por mim, na minha boca o provei, e por fim, nos seus braços, com os lábios completamente encaixados, sentindo toda virilidade e desejo, me entreguei.
É assim que eu me sinto, mesmo sem ter feito tudo.