Um amor de ceo
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Capítulo 6 Um amor de ceo img
Capítulo 7 Um amor de ceo img
Capítulo 8 Um amor de ceo img
Capítulo 9 Um amor de ceo img
Capítulo 10 Um amor de ceo img
Capítulo 11 Um amor de ceo img
Capítulo 12 Um amor de ceo img
Capítulo 13 Um amor de ceo img
Capítulo 14 Um amor de ceo img
Capítulo 15 Um amor de ceo img
Capítulo 16 Um amor de ceo img
Capítulo 17 Um amor de ceo img
Capítulo 18 Um amor de ceo img
Capítulo 19 Um amor de ceo img
Capítulo 20 Um amor de ceo img
Capítulo 21 Um amor de ceo img
Capítulo 22 Um amor de ceo img
Capítulo 23 Um amor de ceo img
Capítulo 24 Um amor de ceo img
Capítulo 25 Um amor de ceo img
Capítulo 26 Um amor de ceo img
Capítulo 27 Um amor de ceo img
Capítulo 28 Um amor de ceo img
Capítulo 29 Um amor de ceo img
Capítulo 30 Um amor de ceo img
Capítulo 31 Um amor de ceo img
Capítulo 32 Um amor de ceo img
Capítulo 33 Um amor de ceo img
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Capítulo 5 Um amor de ceo

Respiro fundo... Quem esta mulher pensa que é? A dona? Fico curioso. - E você, caipira terrorista? Onde está o seu crachá? Ela bufa irritada, vasculha no bolso de trás do macacão e esfrega o documento na minha fuça com um sorriso vitorioso, que escancara seus dentes branquinhos. Belíssima mulher, uma obra de arte! Sou fisgado por sua boquinha carnuda e petulante, que fica tentadora nesse sorriso abusado. Pera lá, Theo! Isso é hora para reparar em bocas ou dentes? Fico puto comigo, obrigo-me a pensar com a cabeça de cima quando alcanço o maldito crachá. - Nina Kovac.

Arquitetura e Paisagismo. 12 º Andar. - leio em voz alta e debochada, segundos antes do meu celular começar a tocar. ●●● ● ● ● ●●● Nina Otário! Assisto o homem à minha frente pedir um minuto e alcançar o celular caído no meio de uma poça de água. Seu rosto se ilumina ao tocar a tela. - Ter pago mais caro para ter essa merda blindada, valeu a pena. - sorri arrogante ao deslizar o dedo sobre o aparelho. - Está atrasado, porra! - esbraveja. Eitaaaa! André volta com um maço de papel toalha na mão. Ao lado dele está Lucas, um dos seguranças da área externa. Ambos exibem máscaras à prova de gás em suas testas. Parecem dois extraterrestres saídos de algum filme apocalíptico. Ele me pergunta se está tudo bem, digo que a situação está sob controle. Assistimos quietos, o homem reclamar do atraso de alguém. Ainda estou em estado de choque, estupefata. Meu coração bate acelerado e minha boca está mais seca que minha conta bancária. Foi surreal reencontrar o bonitão do café aqui na Callas e mais inacreditável ainda, a situação. Seria cômico se não fosse trágico. Com tanto homem por aí, para eu encharcar e encher de merda, tinha que ser logo esse? Procuro não dar bandeira, mas é impossível não olhar para seu abdômen marcado sob a camiseta cinza molhada. Os músculos ressaltados indicam que ele está mais do que em forma. E como é alto! De tênis, fico parecendo um pigmeu perto dele. Com certeza, o topo da minha cabeça deve bater em seu queixo. Tiro os olhos da barriga, foco nos braços fortes, droga... Pernas grossas, droga... Mãos e pés enormes, inferno. Uma súbita curiosidade e benza Deus! Tudo indica que possui um pacote de respeito. Inclino a cabeça para ter uma visão melhor. Sinto meu pescoço e colo pinicarem mais ainda. Olhe para outra coisa, Nina! Não consigo ! Outra coisa, já! Os olhos ! Estremeço... e minha pele começa a suar debaixo de toda a lama grudada nela. Um sorriso arrogante está plantado em seu rosto ao me examinar sem nenhum constrangimento depois, foca a atenção para a sua virilha e morde o canto da boca. Fico com mais raiva e frustrada quando constato que estou meio excitada com tudo isso. Espero que diga algo, mas ele decide me ignorar e responder à outra pessoa na linha com... - Hum, hum... Sei. Preciso de um carro. Como é arrogante e convencido! No mínimo, deve pensar que está abafando só porque me pegou dando uma espiadinha em seu documento. Tudo bem, estava olhando e daí? Grande, mas porcaria! Reviro os olhos em puro desgosto. É decepcionante... Todo o encantamento inicial desaparece depois que percebo, que ele é mais do mesmo. Errei feio confundindo o seu silêncio no café com educação. Pensei mesmo, que era um indicativo de que ele fugia à regra. O tão sonhado dez mais. O santo graal dos homens. Aquele cara diferente, que respeita as mulheres. Um tipo com o qual não sei lidar. Com certeza ficou caladinho, porque tinha culpa no cartório. Cretino. - Pode mandar um carro me buscar? Um com bancos de couro. Vim de moto, mas não vou conseguir voltar nela... Sem perguntas! Só faça o que estou pedindo, porra! Mande a merda do carro! Eitaaaa... Que mimado! Esse aí na minha frente, não é um cavalheiro... É um arrogante e gritalhão, isso sim... Pode dar a mão para o Bernardo e sair andando para bem longe de mim. O que facilita e muito a minha vida. Não saberia lidar com um dez mais, do tipo príncipe do bem, que oferece algo a mais do que aparência. Entretanto, este tipo de dez bem menos, que é só casca... Não me intimida, muito pelo contrário, tenho é repulsa. Mantenho o olhar para mostrar que ele não me amedronta. Sou Ph.D. em como lidar com canalhas. - Ok... - responde e continua a me olhar... Ele não desvia por nada e nem eu... E assim, começamos uma guerrinha... O que não chega a ser uma tortura...O homem é bom de ser encarado e seus olhos têm uma cor diferente de tudo que já vi. São brilhantes e exóticos, como chocolate derretido, salpicado de mel em calda. Lindos, mas arrogantes como o dono. - Vai à merda, você... - aumenta o tom de voz e eu bocejo fingindo tédio. Ele cerra os olhos, mas não dá o braço a torcer. Nem eu, cerro os meus também. - Cuidado, Pedro. Meu dia começou péssimo e meu humor está pior ainda... Bipolar o teu rabo! Bem feito, que seu dia esteja péssimo! Sorrio satisfeita cruzando os braços. Ele coça a barba intrigado... - Não... Só quero o carro... Agora! Melhor analisarmos aqueles papéis no meu apartamento. Depois, te explico.... - Já disse que explico depois, caralho. Preciso de uma descontaminação antes. - irritação volta ao seu olhar, Opa! - Fui atacado por uma caipira louca. Opa! Opa! Opa! Pera lá, seu imbecil. Caipira louca uma pinóia! Irritada, rompo o contato visual e começo a organizar a bagunça. Recolho a mangueira, junto a terra, oriento André, enquanto o homem continua a resmungar no telefone. Não disse! Um dez menos legítimo! Lindo, ordinário e babaca. E esse aí não levou nem cinco minutos, para ir de príncipe a ogro. Mauricinho cretino dos infernos! Não sei por que ele mexeu tanto comigo. Não é o primeiro, nem será o último idiota que irei cruzar na vida. Normalmente, eu os ignoro, mas não estou conseguindo desta vez. Tem alguma coisa nele que me deixa vulnerável e me atrai como o mel. ... Fico irritada comigo, agradeço quando André se oferece para terminar tudo. Preciso de um banho e fugir desta tentação irritante. Alcanço minha bolsa e saio apressada, talvez eu também esteja em um mal dia. - Espera! Um suspiro profundo me escapa e desacelero o passo. Estou quase na calçada. Vejo um SUV prata, desses que devem custar mais que meu rim, estacionar. - Não pode ir embora assim. Ainda de costas praguejo baixinho e viro-me lentamente. - Ah, não, por quê? - ajeito a bolsa em meu ombro. O que vejo me desconcerta e me desarma. Demônios! Seus olhos enrugam e um esboço de sorriso aparece em seus lábios. E, essa imagem é quase tão sexy quanto o resto do seu corpo. O que é péssimo, dada a nossa situação patética. - Porque eu não me apresentei, só por isso. - explica com uma voz calculadamente calma. Oh, oh... Aí tem! - Theo Callas Junior, mas se preferir pode me chamar de chefe. - estende a mão em minha direção. Macacos saltitantes me mordam

                         

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