Capítulo 4 o estranho que bate a porta

Caminho diretamente em direção, ao meu quarto vários recrutas passam por mim os olhos se viram instantemente mostrando que meu encontro com miguel, não foi tao particular como eu gostaria um problema que em pouco tempo eu poderia contornar.

O ar vibra, meu corpo se torna completamente consciente da presença dele em alguma das portas dos corredores, meus pês. Travam no chão, de forma nada graciosa eu me esforço em arrastar para fora do caminho, enquanto chamo a atenção de todos nos corredores.

{tish}escuto o estralar de língua do demônio em minha cabeça.

Se divertindo com a recusa do meu corpo, continuo a andar pelo corredor da mansão, a dor aguda por me afastar dele. Já conhecida se estala em baixo dos meus dedos até os fios do meu cabelo. Trinco os dentes, tentando me controlar.

Caminho o mais rápido que posso, para não protagonizar mais um "show" essa noite, o sol logo saira e eu não gostaria de estar em vistas. Quando a realeza estivesse, por perto não demoraria muito, para que os anciões aparecessem, onde a realeza estivesse seus bichinhos de estimação estariam logo atrás.

{talvez, miquelageno esteja nesse cortejo} engulo a seco, eu só tinha visto o rei vampiro uma vez na vida logo depois da minha transformação, miguel insistiu para ficar comigo, mais o criador da raça vampira não me achava digna de servir a seu amado cortesão.

Ele havia sugerido que eu fosse levada, aos calabouços ondem seu castelo ficava e fosse dada para laicans para que pudessem reproduzir.

- olhe miguel - eu ainda me lembrava do nojo em seus olhos azuis gélidos enquanto me encarava, - isso não e mais do que um animal, dê a pros cachorros! Pelo menos eles poderão brincar um pouco com isso. Não e mais nada do que um buraco a ser preenchido, com sorte sobrevivera o suficiente para dar filhotes e teremos, mais animais para patrulha o castelo - fecho os punhos, tentando conter a raiva, fazia milênios e eu ainda me lembrava.

Não pude ser alimentada por uma semana depois daquilo, como forma de diversão, os nobres queriam saber quanto a mestiça humana, suportaria antes de enlouquecer, se miguel não tivesse entrado no meu quarto aquele dia eu estaria morta agora.

Chego ao final do corredor meu quarto e o último, a porta velha de madeira vermelha me salda.

Ao total esse castelo possuía 163 quartos todos possuíam 2 beliches, todos aqui dividiam os alojamentos menos eu.

Ser uma vampira transformada pelo próprio líder do maior clã tinha suas vantagens, como ter seu próprio quarto e caixão.

Entro de vez no comodo, meus pés. Tocam a areia espalhada por todo o quarto inspiro fundo e cheiro de orvalho e sangue putrificado me saldam, fecho a porta atrás de mim, tirando de vista qualquer coisa que, seja mais do que a madeira vermelha desbotada.

Tiro meu vestido pela cabeça, o tecido desliza sobre meus seios, ainda sensíveis, o ar frio, encontra minha pele exposta oque não me incomoda de forma alguma, um banho gelado agora seria perfeito.

O caixão no centro do quarto por outra via parece mais convidativo que qualquer coisa, caminho até ele e me deito dentro do caixão de madeira escura e acolchoado vermelho havia sido um presente de miguel no meu aniversário de quinhentos anos.

O mesmo ano que fomos a corte vampírica, pedir a nossa exclusão da nobreza.

A verdade e que ele estava tao cansado como eu,de todos os eventos (reais), ser um membro tao baixo da nobreza era o equivalente a ser um mero brinquedo, às vezes miguel era levado a surubas, para entreter e dar shows a mocinhas entediadas com sua imortal futilidade.

Sem ao menos poder dizer um simples não, lembro me quando ele se negou a deita- se com lorde bolden e seus quatro filhos, suas mãos demoraram 4 semanas para ser regenerar teria sido mais rápido se, não tivessem arrancado a parte de baixo da sua mandíbula, ele sangrou por dias a fio.

Mais eu nunca o vi chorar, nem sequer demostrar um pigo de dor. Enquanto o puniam.

Nos meus primeiros 10 anos como vampira a maioria das punições eram por minha conta, meu jeito era sempre pauta, para mais castigos.

- olha oque ela fez miguel - layla gritava enquanto olhava horrorizada para o próprio braço, a pele de porcelana exibia uma marca profunda de mordida depois dela tentar montar em mim, para mostrar aos irmãos como se adestrava um animal, eu aceitei bem os dois primeiros minutos mais logo a derrubei no chão e comecei a rosnar enquanto andava em círculos de quatro ao redor dela, como um cachorro faria, ela havia estendido a mão para me parar e eu a mordi, foi curioso percebe que o sangue de layla era tao amargo como o mais sujo dos humanos, um comentário que eu jamais faria para manter minha cabeça no lugar.

Miguel e eu ficamos acorrentados por dias de baixo d´qua .

Morrendo e revivendo, sem noção do tempo.

Respiro tentando me concentrar no presente. a realeza era ruim mais com certeza não eram piores do que os anciões fanáticos, que criaram sua própria religião para esconder, suas preferencias doentias .

e se diziam seguidores ávidos de hawye um deus desconhecido que pelo que dizia as historias foi o criador dos próprios vampiros segundo as historias hawye era um monarca abençoado pelas mãos dos próprios deuses fundamentais , e o amante preferido de afrodite , mais ele se apaixonou por uma escrava chamada christien que servia ao próprio aidas , Afrodite teria descoberto a sua transgressão apos, ele tentar raptar, christien .do submundo , um plano quase perfeito se não contasse que christien entregou seu amante a Afrodite em troca da benção da mortalidade , oque Afrodite teria cumprido transformando a garota em um pássaro imortal, que segundo as historias estava trancado em uma gaiola de ouro ao lado da cama de aidas como um troféu .

enquanto seu amante foi maldiçoado a se alimentar, de seus próprios companheiros uma criatura unica e amaldiçoada a nunca ter paz . uma historia que eu precisava admitir para ratos os anciões deviam ter gastado muito de seus neurônios para criar -las .

mais incrementada a cultura escrava humana e de todo soldado , usada como motivação . mais para os nobres era apenas uma , sórdida piada interna .

Humanos davam , seus filhos para servir a Afrodite como tributo , os mais fortes viraram recrutas descartáveis.

ou apenas escravos sexuais .

as mais bonitas das meninas ou se tornavam damas de conforto ou serviam aos próprios anciões, se tivessem sorte a morte as encontravas logo depois disso.

Deito dentro do caixão , o sono me encontra logo depois.

Nos sonhos eu sou ela lucrécia , uma memória de algo que aconteceu talvez a meses.

A pequena melanie estende seus pequenos bracinhos pra mim , enquanto eu a ignoro, ela começa a chorar , o som me deixa extremamente zangada , tento sair do comodo mais ela agarra minhas pernas de forma desesperada como alguém acostumado a isso , e isso me irrita ainda mais , reviro os olhos e um ataque de fúria, sacodo com toda força minhas pernas . Ela cai de bunda no chão e o choro se intensifica .

- para - grito e o choro finalmente cessa seus pequenos olhos azuis se focam em min , mesmo olhos que os meus . reconheço esse pensamento como sendo de lucrécia, - por que caralhos, você não pode ser normal ? por que você tem que ser essa demente - aponto para os brinquedos empilhados e fila , ela pisca varias vezes em confusão não entendendo nada que eu disse , e volta a tentar me alcançar , com os pequenos bracinhos para mim , as lagrimas escorrem por meus olhos me sinto vazia e triste .

melanie vem até mim com seus cabelos loiros em dois coques, seu vestidinho azul marinho esta todo amaçado , ela tenta se levantar uma, duas vezes ate que ela consiga distribuir o peso para cada pe., sorrio orgulhosa encaro melanie ate perceber que ela não faz contado visual comigo, bufo e isso e como um banho de água fria.

Empurro seu ombro para que ela se destabilize, e viro as costas.Respiro de forma irregular,abro meus olhos e estou dentro do caixão de novo, mais ao meu lado deitada com olhos inertes está lucrécia, o cheiro de composição. Atinge me encheio seu rosto tem uma coloração esverdeada e doentia, pisco tentado acordo mais eu duvidava que isso fosse um sonho.

- eu te troce, o corpo caso você queira experimentar comer o resto - o ar vibra, e meu coração bate descontrolado no peito, puxo o ar tantas vezes como possível, meu corpo todo se arrepia em reconhecimento eu jamais poderia esquecer aquela voz, pisco tentando despertar, mais em vão{corra} grita o demônio assutado em minha cabeça, viro me lentamente ate dar de cara, com ele.

Sua beleza só poderia ser descrita como sobrenatural, era o homem mais lindo que eu já havia visto olhos cruéis ostentavam um tipo de humor que eu não compartilhava! Seus olhos são de um tom sobrenatural de Olívia, ele desce os olhos por meu corpo sigo, sua direção só então do me conta que estou nua, ele sorri encarando meus seios, tento me cobrir, isso parece diverti- lo, pois ele sorri.

- não se preocupe eu dei uma boa olhada neles.

            
            

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