OBCECADA PELO MEU TIO
img img OBCECADA PELO MEU TIO img Capítulo 8 Choque
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Capítulo 10 Um rival img
Capítulo 11 Um casal img
Capítulo 12 Noite boa img
Capítulo 13 Velhos Tempos img
Capítulo 14 Ciúmes img
Capítulo 15 Ninguém me segura hoje! img
Capítulo 16 Tarde demais img
Capítulo 17 Primeira vez img
Capítulo 18 Isso é errado img
Capítulo 19 O meu homem img
Capítulo 20 Culpa img
Capítulo 21 Novo Contrato img
Capítulo 22 Meu maior presente img
Capítulo 23 Tristeza img
Capítulo 24 Grande covarde img
Capítulo 25 Mulher mais forte img
Capítulo 26 Vira meu mundo de ponta a cabeça img
Capítulo 27 Positivo img
Capítulo 28 Fora da minha vida img
Capítulo 29 Mentirosa img
Capítulo 30 Casamento img
Capítulo 31 Hormônios a flor da pele img
Capítulo 32 Por um triz img
Capítulo 33 Eu sou o pai do filho dela img
Capítulo 34 Ele não é seu tio img
Capítulo 35 Minha princesa img
Capítulo 36 Vou proteger vocês img
Capítulo 37 Um pouco de paz img
Capítulo 38 Eu pertenço a você img
Capítulo 39 Felicidade pura img
Capítulo 40 Te amo com loucura img
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Capítulo 8 Choque

Guilherme Casagrande

- É claro que tem, pois a amo como minha sobrinha. Quer saber, estou cansado das suas loucuras. Nós não vamos dar certo. Sinto muito que tenha vindo de Portugal para nada – Falo e a deixo no quarto. Decido dormir no quarto de hospedes.

Entro no quarto e me jogo na cama. – Chega por hoje!

Acordo com uma ereção enorme! Esfrego as mãos no rosto e me sento na cama com o sentimento de frustração. Eu estava sonhando com Isabela. Porra!

Sonhei que ela vinha até o meu quarto completamente nua e dizia que queria que eu fosse o primeiro dela... Passo a mão pelo meu pau e lembro da cena de Isabela se tocando em frente ao espelho.

- Pelo visto tem alguém bem acordado aqui – Ouço a voz de Pamela e me sento na cama.

- O que você quer! – Falo me sentindo frustrado.

- Calma, não precisa ser mais grosso do que você já foi. – Diz.

- Desculpe – Murmuro me levantando. Não quero descontar minha raiva nela. Pamela me abraça e antes que eu possa ter qualquer tipo de reação ela se ajoelha e retira a minha bermuda.

Eu a pego pelo braço. – O que você pensa que está fazendo? - Falo.

- Você está excitado e acho que merecemos uma despedida. – Ela fala e coloca meu pau inteiro na sua boca e me chupa do jeito que gosto... até o fundo. Eu a pego pelos braços e a coloco de quatro na cama e meto com toda vontade... Querendo me libertar da tensão e do tesão que estou sentindo no momento. Sem conseguir driblar meus pensamentos novamente, penso em Isabela e acabo gozando com a maldita na minha cabeça...

Isabela Abrantes

No dia seguinte acordo extremamente feliz por saber que Pamela irá embora. Agora terei o meu tio apenas para mim. Eu pego um copo de suco na cozinha e vou dançando até o quarto do meu tio, não o encontro, por estar com fone de ouvido eu não pude ouvir o barulho do que estava acontecendo atrás da porta do quarto de hóspedes.

Ao abrir a porta eu congelei... O meu tio Guilherme estava de olhos fechados metendo com força em Pamela que estava de quatro, eu sentir inveja e muita raiva dela naquele momento. Vejo como ele joga a cabeça para trás e solta um gemido do fundo da garganta... Quando ele abre os olhos e me vê parada na porta eu não tenho nenhuma reação, apenas o olho, como se a ficha ainda não tivesse caído.

- Isabela – Ele murmura e nesse momento é como se eu acordasse de algum transe e consigo mover as minhas pernas para correr até meu quarto.

- Merda! – Solto um palavrão ao pisar nos cacos de vidro do copo de suco que havia derrubado. – Eu nem tinha me dado conta que derrubei aquele suco.

Bato a porta do meu quarto com força.

- Merda, merda, merda!!! – esbravejo irritada.

- Isabela abra essa porta! – Meu tio tenta abrir a porta.

- Me deixe em paz! – Grito. Eu pego uma toalha branca e tento estancar o sangue que não para de descer. Eu choro copiosamente e abraço meu travesseiro. Meu corpo inteiro dói. Sinto como se meu coração tivesse em cacos igualzinho o copo de vidro que deixei cai no chão...

Acordo assustada com o barulho do lado de fora do quarto. Meu tio está batendo sem parar na porta do meu quarto.

- Isabela, por favor, abra a porta do quarto. Se você não abrir eu vou arrombar. – Ouço.

- O que você quer? – Falo chateada.

- Você sabe que a gente precisa conversar sobre o que você viu – Diz.

- Eu sei muito bem o que você estava fazendo Tio. Não precisamos conversar. – Falo.

- Tudo bem então. Peço apenas que você coma alguma coisa e me deixe examinar o seu pé. Estou aqui parado com uma bandeja do seu almoço favorito, por favor, me deixe entrar. – Suplicou.

Eu pulei da cama, sem colocar o meu pé direito no chão, e abrir a porta. Voltei para a cama pulando igual um Saci Pererê e me ajeitei na cama. Ele colocou a bandeja na cama e vi que ele colocou um pequeno buquê de margaridas junto com meu almoço.

Finjo que não vejo.

- Coloquei essas margaridas como um pedido de desculpas. – Ele fala e senta na ponta da minha cama.

- Pelo que exatamente você está pedindo desculpas. – Falo.

- Tem poucos dias que seu pai foi embora do Brasil e em pouco tempo tanta coisa já aconteceu. Hoje seria seu primeiro dia de aula e pela quantidade de sangue nesse lençol vejo que você não poderá ir e eu sou o responsável por isso, e por você. – Fala e pega no meu pé. Meu corpo treme com seu toque.

- Está doendo? – Ele pergunta. Confirmo com a cabeça, mas tenho vontade de dizer que não é apenas o meu pé que está doendo, mas o coração também. Vê-lo transando com Pamela me matou por dentro.

Fecho olhos enquanto ele examina a sola do meu pé e retira os cacos de vidro com muito cuidado. Quando ele passa a mão pelo meu rosto para limpar as lagrimas que descem sem parar. Eu abro os olhos e queria tanto que houvesse algum sentimento, um resquício de desejo por mim como mulher.

- Preciso que você coma algo. – Ele diz e coloca a bandeja no meu colo.

- Não tenho fome. – Murmuro mesmo que o prato de macarrão esteja com um cheiro maravilhoso.

- Mas você vai comer tudo mocinha, nem que eu tenha que te dar na boca. – Fala e eu o olho cheia de desejo. Se ele soubesse o que seu toque ou palavras causam ao meu corpo não me falaria essas coisas.

- Vamos lá Isabela, abre a boca. Vou fazer igual quando você era criança. – Diz e isso me irrita. Não quero que ele me veja como criança, mas sim como mulher.

- Você já fez demais por hoje. Quero comer e ficar sozinha. – Falo, e encaro-o chateada.

- Tudo bem. – Diz e sai do meu quarto.

Olho para o prato de comida e depois de três garfadas não consigo comer mais nada e decido dormir, pois pelo menos assim consigo esquecer a cena que vi hoje.

            
            

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