Com a chegada dos rapazes da tribo, as raparigas começaram a comportar-se melhor, queriam parecer bem e destacar-se. Gostavam do ar exótico deles, pareciam mais másculos. Peter estava no meio dos outros e os olhos das miúdas centravam-se nele, ele nem ligava. Não tinha dormido nada de noite, estava cansado e naquele momento só tinha olhos para Anna.
Os jovens que ali estavam sentados, estavam a combinar uma ida improvisada até ao lago, como tantas vezes faziam desde miúdas. Bastava alguém dar o mote e lá iam todos a banhos. Não era preciso fatos de banho ou bikinis, os rapazes tomavam banho de cuecas e as miúdas de cuecas e soutien. Ninguém levava a mal, estavam habituados desde pequenos. Que os pais não sonhassem com essa brincadeira...
-Vamos lá pessoal, há imenso tempo que não vamos e o tempo está bom. Dá para secar o corpo antes de voltarmos a vestir a roupa novamente. Estão sempre a queixar-se que aqui não acontece nada, mas também não fazem nada para mudar isso. - Dizia um rapaz da aldeia chamado Tobias.
As raparigas, com a presença dos rapazes da tribo estavam a fazer-se de difíceis, pois sabiam que eles não eram muito dados a essas intimidades entre géneros. E queriam ficar bem na "fotografia".
-Nem pensar, não tenho o fato de banho vestido. - Dizia Grace fingindo um ar púdico.
- Grace, isso nunca te impediu de nada. Tás a brincar comigo? Ficas-te envergonhada de repente? – perguntou Tobias
-Já temos outra idade! -Dizia outra
Anna permanecia calada, estava a divertir-se imenso com a discussão. Percebeu perfeitamente que a hesitação por parte de algumas raparigas tinha a ver com a presença de Peter e dos amigos. Resolveu por "achas na fogueira". – Perdida por um, perdida por mil. -Pensou.
- Até podíamos convidar os meninos da tribo, que estão ali tão sossegadinhos. Assim sempre podíamos iniciar uma convivência mais regular e até salutar. -Disse Anna em tom desafiante.
Peter sorriu e permaneceu calado, os outros nem queriam acreditar.
As raparigas ficaram logo com o coração aos pulos. Estavam loucas para que eles aceitassem e a proposta. E nem tinham sido elas a dar a sugestão. A Anna não fazia mal, toda a gente sabia que ela era uma desbocada.
- Então? O gato comeu a língua? Ninguém vos vai comer, a não ser que vocês deixem... tenho a certeza de que não faltam candidatas! -Disse Anna a rir.
Estava a ser provocatória, mas estava a adorar, além disso era uma forma de se "vingar" de Peter, sabia que ele abominava mulheres que desafiavam e provocavam. Na tribo isso não acontecia
Blue estava desejoso, estava de olho em Sara, e achava que assim seria mais fácil chegar até ela.
- Somos Homens para isso. -Disse Blue.
-Ok, então vamos todos! - Disse logo Sara entre risos.
- Não disse que íamos. Disse que eramos homens para isso. - Disse logo Blue para remediar. Não ia sozinho e não tinha reparado na reação dos outros.
O que é certo é que tanto do lado da aldeia como do lado da tribo, estavam todos desejosos de se conhecer melhor, uma vez que viviam ali mesmo ao lado. Não fazia sentido aquela separação.
- Uma banhoca não há de fazer mal, vamos mostrar a estes meninos da mamã quem sabe nadar, para além disso há com cada faneca... -Disse Simon a rir.
Peter não disse nada, mas levantou-se com os outros, era uma boa oportunidade de agradecer a Anna. Não se sentia bem com ela zangada com ele. Podiam ser amigos ou algo do género, mas não acreditava muito na amizade entre um homem uma mulher.
As raparigas aproximaram-se logo dos 3 rapazes, estavam desejosas por isso há imenso tempo, e os meninos não se fizeram rogados, aproveitaram logo a deixa para meter conversa e lançar uns piropos.
Anna ia mais a frente, no mundo dela. Adorava o caminho para o lago, das flores de todas as cores, do som dos pássaros, do zumbido dos insetos, até do cheiro da terra.
Apanhou um pau do chão e quando se dobrou a t-shirt subiu. Peter viu a cicatriz e foi ao encalce dela.
Quando chegou por trás dela disse-lhe:
- Cuidado! Quando te baixas, vê-se a cicatriz... a camisola é curta!
- E... vais ver muito mais que isso amigo! Eu não tenho fato de banho! -Disse Anna com tom desafiador.
- Eu não estou incomodado com aquilo que eu vou ver, mas sim, com o que outros podem ver. – disse Peter para provocar
- Preocupa-te com aquilo que é teu. Ou estás com medo de mostrar as cuecas? -Disse Anna a rir
- Eu... medo de mostrar as cuecas? Se eu usasse cuecas tinha medo, mas o problema é que vou mostrar muito mais que isso... -disse no gozo.
- Uiii! Ainda bem que também vim ao lago. Não podia perder uma revelação dessas! - Disse a rir à gargalhada. - E acrescentou: - agora é que vamos ver com quantos "paus" se faz uma canoa ou melhor um Peter Black.
- Uma coisa eu sei. Não te vais dececionar, querida! – Disse Peter convencido
- Estou para ver! Mesmo! -Disse Anna fazendo uma careta.
Quando chegaram ao lago, pareciam que estavam a fazer uma corrida para ver quem se despia primeiro e se atirava à água. Os rapazes saltavam em cuecas e as miúdas em cuecas e soutien, pareciam loucos.
Anna também estava na corrida, despiu as calças e deixou a descoberto as cuecas pretas bem justas ao rabo, depois como não usava soutien, subiu a t-shirt e deu um nó mesmo por baixo dos seios. Tinha um corpo maravilhoso. Não havia nada que se pudesse apontar.
Peter e ou outros rapazes estavam boquiabertos. Anna parecia tirada de uma pintura de um artista muito talentoso. Para além de uma beleza invulgar tinha um corpo esbelto, cheio de curvas, os seios eram fartos e redondos e o rabo empinado e firme.
Assim que se atirou para água, Anna olhou para os rapazes da tribo que eram os únicos que se encontravam no passadiço à beira do lago ainda vestidos.
-Então. Vão tomar banho vestidos? Estamos todos fartos de ver pilinhas, ninguém vai estranhar. - disse a rir. Todos riram com a piada.
- O problema é que não vais ver pilinha nenhuma nem nada que acabe em "inha" ou "inho". - Disse Simon em tom de gozo.
As meninas ficaram histéricas e os rapazes começaram a mandar bocas.
Os rapazes lá se despiram e ficaram em cuecas. Tinham realmente corpos mais trabalhados que os rapazes da aldeia, eram musculados e bronzeados do sol.
Atiraram-se à água e juntaram-se aos outros.
A algazarra começou, organizaram-se corridas, lutas na água, toda a espécie de competição. Passado umas horas, se não fosse o aspeto físico, parecia que todos tinham nascido na mesma família e que se conheciam desde que nasceram.
Anna estava felicíssima, não compreendia porque é que havia aquele fosso tão grande entre populações vizinhas que até tinham relações cordiais.
Peter foi ter com Anna, não conseguia manter-se à distância, parecia um íman que estava sempre a atrai-lo para ela.
- Vamos fazer uma corrida? Quem ganhar...
- Não há apostas! -Interrompeu logo Anna. – Porque tu és muito atrevido e depois eu não te consigo acompanhar.
- Atrevido eu? Tu é que estas aí com o rabo de fora e quase toda nua. Estas a provocar a rapaziada toda. –Disse Peter em tom provocador
- Mau! Estou tão despida como as outras e tu estás mais. E no meu sentido de ver as coisas, que já sei que é diferente do teu, temos os mesmos direitos. – Replicou Anna
- Não desvies a conversa, minha menina. Só estou a dizer que estás a mostrar mais aos outros do que aquilo que eu gostaria. Estás a mostrar a cicatriz quase toda... –Disse Peter
- Pois se eu a tenho. Sei que não é bonita de se ver. Mas o que é que vou fazer, esconder-me debaixo de uma pedra para o resto da vida! - Disse Anna em tom magoado.
- Não é nada disso, sua tola! Acho a cicatriz linda, mas pertence-me. Fui eu que a tratei. Por isso só eu tenho o direito de a ver e de lhe tocar.
- Pois se gostas tanto dela, acredita que se pudesse já te a tinha dado. Mas Peter, não te percebo! Agora a sério! Qual o sentido desta conversa? – Perguntou Anna
- Como assim? - Disse Peter intrigado, não sabia onde ela queria chegar com aquela conversa.
- Sim qual a razão desta conversa? – Continuou Anna.
- Não te estou a perceber, pareces maluca. Só vim aqui para te agradecer teres ajudado o pequeno Jake. – Retorquiu Peter
-Não tens que agradecer, não o fiz obrigada, foi com gosto. Mas não te percebo. Ontem na tribo, nem olhas-te para mim, hoje estás todo falinhas mansas. Afinal o que se passa?
-Nem olhei para ti? Estávamos longe, para além disso tu também não me dirigiste a palavra? – argumentou Peter.
- Tiveste mais de uma semana sem vir a aldeia, depois da minha visita à tribo. Pensei que tinha feito alguma coisa de mal, que tivesses zangado comigo, que tivesse dito algo inapropriado, sei lá. Depois vou lá, nem sequer tiveste a coragem de olhar direito para mim. Até tive medo de falar contigo. Hoje chegas, tudo bem, fui eu que provoquei a tua vinda ao rio, mas fi-lo para me vingar, pensei que ficavas furioso com a minha atitude. Agora é só conversa de mole para cima de mim. Não te estou a perceber?
Anna estava irritada e estava a falar um bocado mais alto do que se tinha apercebido. Estavam todos estupefactos. Não era costume Anna gritar com ninguém. Normalmente dizia o que tinha a dizer e passava. Peter nem conseguia ter oportunidade para falar. Ela parecia que tinha um turbilhão de sentimentos a sair-lhe pela boca, todos misturados. Queria dizer tudo de uma vez.
- Afinal, o que queres de mim? – Continuou.
Peter nem sabia se devia de falar, mas respondeu baixo.
- E tu? O que queres de mim?
- Eu? Só quero ser tua amiga, gosto de estar contigo, gosto de falar contigo, mesmo a conversa tola. Fazes-me sentir bem. É só isso que quero. Mais nada... - Disse Anna
-Não acredito em amizade entre um homem e uma mulher, Anna. Isso não existe, só na tua cabeça. Isso nunca vai acontecer. É uma utopia. Entre um homem e uma mulher, só pode haver sexo ou uma relação séria.
- Então o que queres? É que só para sexo eu não sirvo, defeito meu, mas sou assim. Para relação séria, eu também não sirvo para ti, não faço parte dos teus ideais de mulher. Não lavo, não limpo, não cozinho, nem digo ámen todas as vezes que falas. Mesmo que quisesse não conseguia, não faz parte da minha essência. Quem ficar comigo terá de me aceitar como sou. Sei que não é fácil, mas não serei feliz de outa maneira e acredita que a outra pessoa também não. Por isso estamos conversados!
Anna saiu da água a correr, tanto quanto a corrente do rio a deixava e foi para o passadiço. Só queria secar-se para ir embora, mas para isso tinha que esperar.
Simon, foi ter com Peter preocupado, conhecia-o bem e sabia que ele estava a ferver.
-Gajas, são todas iguais! Não te preocupes meu, há muita gaja por aí a dar sopa. Olha ali tantas, é só estalares os dedos. – disse Simon para o acalmar.
Peter nem ouviu Simon.
- É tão teimosa, nem consegui falar. Falou tudo o que quis e nem deu oportunidade para uma pessoa se defender. E isto saiu do nada, parecia que estava tudo bem, de repente parecia que uma mosca lhe tinha mordido. Dass... é o que dá meter-me com gajas da aldeia, ninguém as compreende. Por alguma razão os anciões aconselham a conviver só com pessoal da tribo.
O dia estava como o humor de Anna e Peter, tinha amanhecido cheio de sol e de repente, uma nuvem negra pairava sobre o grupo.
- Pessoal, acho que vai chover! O melhor é sairmos e pormo-nos a caminho. - Disse Vítor, um rapaz moreno e robusto de cabelo encaracolado.
Os jovens começaram a sair da água e a limpar-se o melhor que conseguiam, Anna já tinha as calças vestidas e estava pronta a ir embora e apesar de só lhe apetecer desaparecer dali, achou por bem esperar pelos outros.
Num instante o tempo escureceu e começou a chover a "potes".
- O melhor é abrigar-nos até isto passar. – Disse Blue.
O resto concordou, mas não sabiam onde, até que sara se lembrou do "esconderijo" de adolescência.
- Podemos ir para a gruta grande, ali mais à frente, onde fumávamos às escondidas quando eramos miúdos.
O pessoal concordou e foi tudo a correr com a roupa debaixo do braço.
Quando chegaram, o local estava todo sujo, cheio de garrafas, lixo do rio, paus, folhas e ramos secos, entre outros dejetos.
Limparam o local o melhor possível e fizeram uma fogueira com o que apanharam, para secarem as roupas molhadas.
Anna estava a um canto amuada, estava chateada com ela mesmo, porque sentia que tinha sido bruta e inapropriada, mas por outro lado, tinha que resolver as coisas, escusava era de ser ali e naquela altura.
Percebia que Black estava furioso com ela, pois nem uma vez, pelo menos que ela reparasse, tinha olhado para ela desde a discussão. Compreendia que ele tivesse outra maneira de pensar e que se calhar ela o tivesse envergonhado a frente dos amigos. Mas ela não podia permitir enganar-se a ela própria ou enganá-lo a ele. Tinha que "por os pontos nos Is".
Os jovens conversavam para passar o tempo, contavam histórias, umas verdadeiras outras inventadas. Karl teve uma ideia.
-E se jogássemos ao jogo da garrafa?
Houve logo grande algazarra uns gostaram da ideia, outras achavam uma parvoíce, ninguém se entendia.
Os rapazes da tribo nem sabiam o que isso era.
- O que é isso? - Perguntou Blue intrigado?
- Sentamo-nos numa roda, com uma garrafa no meio, e à vez cada um vai rodar a garrafa. Para aquele onde a garrafa apontar, aquele que rodou vai ter que beijar. Quem recusar tem uma consequência. Que vai ser... ir para a chuva durante 1 minuto. – Explicou Sara
- Mas quem é que vai recusar? -Perguntou Blue
- Meu, a garrafa que rodares pode apontar para outro gajo e eu falo por mim, prefiro apanhar chuva a ter que beijar um gajo na boca. – Disse Vítor a rir.
- Dasss... não tinha pensado nisso.
Todos se juntara à volta da garrafa. Anna também se sentou, não lhe apetecia nada jogar, mas não queria ser desmancha-prazeres.
Continuava a chover imenso lá fora, um verdadeiro diluvio, mas no meio de beijos e banhos de chuva, os jovens iam passando o tempo com boa disposição.
Simon teve a sorte de beijar duas raparigas, que ficaram histéricas e ele não se fez rogado espetou logo um linguado a cada uma delas. Já que queriam conhecer os rapazes da tribo, ao menos que os conhecessem por aquilo que sabiam fazer melhor. Pensava ele.
Blue não teve a mesma sorte, só lhe calharam homens e ele teve de ir ao banho 3 vezes. Peter beijou uma rapariga e não teve que ir a banhos nenhuma vez
A Sara calhou-lhe Anna que deram um chocho rápido, que fez as delícias dos rapazes. Mas elas não se importaram nada. Qual era o mal de dar um beijo a uma amiga, pior era apanhar uma pneumonia.
Quando foi a vez de Anna rodar a garrafa, esta apontou para Peter, que desenhou logo um sorriso atrevido no rosto. Ainda estava furioso com ela, mas não ia deixar escapar a oportunidade. E que melhor vingança seria... depois de tudo o que ela disse, ele conseguia aquilo que sempre lhe pedira e ela sempre o tinha negado: um beijo.
- É melhor te preparares querida! Porque vais ter a melhor experiência da tua vida. Apesar de não mereceres. - Disse baixo com ar meloso.
Anna estava estupefacta. Primeiro nem olhava para ela, agora queria-lhe dar um beijo. Só podia estar a gozar com ela.
- Consequência! - Gritou Anna. – Vou para a chuva!
As miúdas gritaram.
- És louca Anna, o gajo é um borracho! Deixa de ser bicho-de-mato. Solta-te uma vez que seja. -Disse sara.
- Consequência, já disse. -Levantou-se e dirigiu-se para a rua.
Peter levantou-se e foi atras dela.
- Sais, para a chuva e nunca mais falas comigo. –Ameaçou Peter
-Porquê? vais-me cortar a língua? Não me parece. Aliás! - Virou-se para trás para o grupo. – Vou-me embora, estar à chuva ou caminhar um bocadinho à chuva, não faz mal nenhum, estou farta de estar aqui. Vou para casa!
Saiu, sem olhar para trás ou para o Peter e saiu para o meio da chuva. Chovia tanto, que os amigos deixaram de a ver em segundos.
Peter nem queria acreditar. Que feitio. Teimosa que nem uma mula, pensou. Sem dizer nada saiu atras dela, tentando ver se a alcançava, mas não conseguia ver um palmo à frente.
Quando entrou na zona da floresta, como estava mais abrigado pelas árvores, Peter conseguiu ver Anna à frente, correu no encalce dela, pôs-lhe a mão no ombro e virou-a para ele. Ficaram frente a frente com a chuva a bater-lhes na cara que mal conseguiam manter os olhos abertos.
Peter agarrou-a com as duas mãos atras da nuca, ficou um bocado parado a olhar para ela e disse-lhe:
- Porque é que tens de ser assim, sempre tão difícil?
Antes que Anna pudesse responder, já ele a tinha puxado contra ele e já tinha a boca colada a dela.
E aí parou tudo! Deixaram de sentir a chuva, o frio do corpo molhado, deixaram de ouvir o barulho da enxurrada, o crepitar da água do rio furioso....
Só sentiam a pressão dos dois corpos um contra o outro, o sabor de um beijo roubado, a suavidade de um entrelaçar de línguas e o desejo de mais...
Parecia que tudo era um puzzle e naquele momento tinham encaixado a peça que faltava. Anna deixou-se levar pelo momento e quando Peter finalmente a largou, olhou para ele e nem sabia se havia de rir ou chorar.
Apeteci-lhe gritar com ele pelo atrevimento, mas estava completamente anestesiada.
Peter estava com um sorriso de orelha a orelha, não porque se sentia vingado, mas porque estava feliz. Nunca se tinha sentido assim por causa de um beijo, estava completamente excitado e sentia o sexo dele quase a rebentar com as calças. Normalmente, nem beijava as mulheres com quem tinha sexo.
-Dasss, miúda tu sabes bem! – Acabou por dizer.
- E tu és louco! – Disse Anna a fazer-se de zangada, mas com um sorriso nos lábios – O melhor é afastares-te um bocado, senão rompes-me as calças com a pressão que estás a fazer.
Peter estava de tal maneira excitado, que nem reparou do alto que sobressaia das suas calças.
Riu-se.
- É o que tu me fazes!
- Tu não bates bem amigo, depois da conversa que tivemos, ainda respondes assim!
Anna estava incrédula, mas estava tão feliz que nem conseguia parecer zangada, só tinha vontade de rir.
- Tu gostas-te! Não digas que não, porque eu não acredito. – Argumentou Peter.
- Sério, meu! Tchau, vou-me embora, nem sei porque é que continuo aqui à chuva. Tu és completamente maluco e pelos vistos não tens cura. – Disse com uma vontade de rir enorme, não sabia o que tinha, mas não conseguia tirar o sorriso dos lábios. Virou-se e desapareceu floresta adentro.
Peter, com um sorriso nos lábios, ficou parado a vê-la desaparecer. Estava completamente desconcertado e anestesiado.
-O que é que eu faço com esta maluquinha, atraente e saborosa. – Pensou e seguiu caminho para a tribo, completamente descontraído sem se importar com a chuva que lhe caia em cima.
Quando chegou a casa, tomou banho e não pode passar sem se masturbar, pensando em Anna e naquele sabor. Ele não conseguia descrever ao que ela sabia, mas nunca tinha provado nada igual. Foi o melhor orgasmo que teve.
Anna chegou a casa completamente encharcada.
D. São quando viu a filha naqueles preparos, passou-se...
-Anna, ainda apanhas uma pneumonia, és maluca rapariga?
- Maluca e feliz – respondeu e deu um beijo à mãe molhando-a toda.
-Credo Anna, estás – me a molhar toda. Vai tomar banho! – Ralhou.
Anna fez o que a mãe disse e depois foi descansar, dormiu a noite toda.