Refém do meu Marido e do Amor de outro Homem
img img Refém do meu Marido e do Amor de outro Homem img Capítulo 3 ⛓️VOCÊ É UM MONSTRO⛓️
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Capítulo 6 ⛓️O PASSADO DE CHISTIAN⛓️ img
Capítulo 7 ⛓️GRÁVIDEZ⛓️ img
Capítulo 8 ⛓️VAI ABORTAR⛓️ img
Capítulo 9 ⛓️A ESCOLHA É SUA⛓️ img
Capítulo 10 ⛓️ALEXANDER BORIS DEPP⛓️ img
Capítulo 11 ⛓️ACHO QUE ESTOU COM CIÚMES⛓️ img
Capítulo 12 ⛓️O BEIJO⛓️ img
Capítulo 13 ⛓️DE VOLTA AO PESADELO⛓️ img
Capítulo 14 ⛓️MUDANÇAS⛓️ img
Capítulo 15 ⛓️NASCIMENTO DE ALEXANDER FERRI⛓️ img
Capítulo 16 ⛓️REENCONTRO⛓️ img
Capítulo 17 ⛓️RESPEITO SUA DECISÃO⛓️ img
Capítulo 18 ⛓️ARREPENDIMENTO⛓️ Final da primeira parte do livro img
Capítulo 19 ⛓️SEMPRE CUIDAREI DE TI⛓️ img
Capítulo 20 ⛓️ALEXANDER É MEU NOIVO⛓️ img
Capítulo 21 ⛓️CASA DE ALEXANDER DEPP⛓️ img
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Capítulo 3 ⛓️VOCÊ É UM MONSTRO⛓️

Analice - Narrando

Fui puxada violentamente por Christian, não havia necessidade de agir daquela forma, nunca fora escandalosa, ele já fez tantas coisas comigo na frente de todos mas sem ninguém perceber nada.

- Senhor, a sra Valente acabou de chegar!

Christian parou de me puxar quando ouvimos a governanta falar.

- Você a convidou? - perguntou me virando para ele.

- Não, Christian - respondi.

- Não minta para mim! - fez aquele olhar ameaçador.

- Não estou - suspirei.

Cristian odiava o imprevisto, ainda mais quando atrapalhavam seus planos, e principalmente quando eram comigo.

- A leve para sala de jantar - se referiu a governanta. - Em alguns minutos a encontraremos.

Dispensou ela. Essa mulher era como um robô, falava somente o necessário, ela presenciou algumas coisas entre nós, mas sempre fingia que não tinha ninguém.

- Cristian.. minha mãe.. - tentei protestar, pois ele voltou a me puxar para as escadas.

- Ela pode esperar - continuou subindo os degraus.

- Sabe como ela é - puxei meu braço, mamãe tinha o defeito de vim atrás de mim sempre que sumia ou demorava.

- Você também sabe como sou - aproximou seu corpo do meu, até estar colado. - Mas procura me irritar.

- Não tive a intenção, Christian! - disse com medo. - Apenas estava preocupada.

- Incrível como nunca tem intenção, Ana - aperta meu braço. - Não se preocupe, o doutor não sente mais nada..

- Você é um monstro, Cristian.. - me afastei abruptamente dele. - Você matou ele, eu não conheço você.. esse não é o homem com quem me casei.

- Que se foda! - voltou a apertar-me, mas dessa vez era meu rosto que estava entre suas mãos. - Sou o mesmo de sempre.

- Não, nunca conheci você de verdade - me encostei na parede,cansada - Christian...

- Silêncio - fechou os olhos. - Você me obriga a machucar você.

Travou o maxilar.

- Nunca faço nada, Christian.. - encaro sua face.

- Sua voz ..... ela me irrita - fechou os olhos.

- Me deixe então.. - falei com esperança.

Mesmo o amando, não conseguia e não queria viver daquela forma tão sofrida e ele tinha outra pessoa para maltratar.

- Nunca! - pegou pelo meu pescoço. - Você é minha mulher, e ficará comigo, somente a morte pode separar você de mim.

- Espero que ela chegue logo - lágrimas desciam por meu rosto.

A dor era grande, meu peito parecia estar levando várias facadas. O amor é lindo, mas também é cruel. Christian, ignorando o que disse, me levou para onde queria.

De repente não ouvi e vi mais nada além de uma especial lembrança, o dia em que me pediu em casamento. Foi tão forte a emoção, por mais que Christian na primeira vez em que nos vimos na faculdade me assustou, ele conseguiu me fazer amá-lo em poucos meses, com seu jeito sério e misterioso. É incontável as inúmeras vezes que nos amávamos no dia, os bilhetes românticos, a demonstração de afeto em público e entre quatro paredes. Às vezes penso que ele enjoou de mim, ou apenas atuou perfeitamente para conseguir me ter inteiramente.

Despertei das lembranças, Christian me empurrou na cama, virou-me de costas.

- Christian.. minha mãe virá aqui se demorarmos. Me castigue depois..

Digo já soluçando, tinha pavor dos castigos dele, sempre me machucava com exagero.

- Cala a porra da boca, Ana!!

Pegou no cós da minha saia puxando-a para baixo, e a calsinha. Não me arrisquei a fugir das suas mãos, fazer isso é pior. Ouvir barulho do cinto raspando em sua calça.

- Isso é para aprender de uma vez, a não me desobedecer, Analice! Sou seu marido exijo a porra de respeito.

Mordi o travesseiro, sentindo o primeiro golpe com cinto arder em minha bunda, o corpo sacudiu em agonia recebendo mais golpes fortes somente naquela região.

Minha bunda parece estar sendo queimada, a dor é insuportável, meu corpo não consegue mais reagir aos golpes cruéis desferidos com toda a força por Christin. Eu quero gritar, me libertar desse tormento, não aguento. Quero desistir.

Os olhos fecham, a respiração dele é alta, cansou de surrar-me feito uma condenada. Ajeitou a saia até minha cintura, saiu de cima de mim.

- Se ajeita antes que a insuportável da sua não suba, e seja como costumeiro uma intrometida filha da puta.

Me arrastei para o outro lado da cama, não queria olhar para sua cara, muito menos ouvir suas desculpas por me espancar, ele sempre consegue me fazer sentir culpada.

De pé em frente ao espelho, penteio o cabelo, e a maquiagem. As pernas tremem, suspiro sôfrega encarando meus pés dentro desse salto, espero conseguir me equilibrar. O tecido da saia roça na bunda dando-me vontade de libertar o choro preso.

- Sorria, Analice.

Christian segurou meu queixo, avaliando como estou, seus olhos cinzentos revelam que ainda pretende me castigar. Mostrei o sorriso que ele queria, o falso, treinado e fingido. Propositadamente agarrou minha cintura de lado, e tapeou a carne já "moída" pelo cinto, ele adorava me causar dor.

Alguns minutos depois....

- Lice, filha, que saudades! - mamãe me tirou dos braços de Christian ao me ver entrando na sala, abracei-a quase desmanchando-me em lágrimas, ela era boa.

- Mãe - sussurrei ainda em seus braços, não queria soltá-la.

- Chega, Ana, para de apertar minha esposa - Christian pigarreou atrás de mim, mamãe sorriu e se afastou.

Voltei para o domínio do corpo dele. Lia e George se deliciavam no vinho. Sentamos no sofá para conversar.

- Vim convidar você filha a posar comigo para a capa da revista Vitória.

Mamãe diz alegre, sorriu de verdade por querer que seja comigo.

- Mãe, sabe que é meu sonho aparecer na capa de uma revista!!

Lia reclama jogando-se no sofá perto da mamãe. Não me atenho a sua birra. Christian já me encara com ódio, aperta minha coxa, dando-me a resposta negativa de que não quer que aceite.

- Quero minha primogênita, Lice precisa espairecer mais, é linda, quero do meu lado, para aproveitar-mos.

Mamãe sabia o que passava nas mãos do Christian por mais que não contasse nada, uma mãe conhece seus filhos, sabe o que acontece.

- Mãe, irei pensar - digo contrariando a vontade de Christian, sofrer mais um pouco não fará diferença, prefiro isso que apagar o sorriso alegre dos lábios da minha mãe.

- Pense com carinho, filha, preciso de você comigo. Vai ser divertido, faz tempo que não ficamos juntas.

Lamenta tristonha, dificilmente saiu, sempre recusei os convites por causa do ciúme doentio do Christian.

Christian ficou em silêncio, apenas tinha o costume de explodir diante da família, era somente a sós que revelava o demitido que habitava dentro de si.

A conversa se prolongou um pouco, mamãe contava sua rotina, desfiles o tanto que estava feliz pelos negócios feitos. Papai também estava bem, não vinha me ver por causa de Christian, queria vê-lo. Sou praticamente uma prisioneira nessa mansão.

...No Quarto de Ana e Christian...

- Estou farto da sua mãe - diz ele tirando sua roupa, estou na cama de bruços, ele não quer que eu tome remédio para a dor, esse é o resto do castigo.

- Ela não fez nada, Christian - murmuro quieta na cama, apenas olhando-o.

- Verdade, você quem faz, toma decisões que resultam em surras. Matarei sua mãe se aceitar a porra do convite dela.

Meu coração acelera, ele é capaz.

- Se tem tanto ódio pelas coisas que faço, porque não me mata de uma vez, Christian?

Ele estreitou os olhos, se aproximou da cama, consequentemente de mim. Passou sua perna por cima do meu corpo, ficando sob mim, que estava de bruço. Ele agarrou minha nuca, levantando meu pescoço, com a outra mão também agarrou ali, começando a meu enforcar.

- Quer morrer, Analice? Eu te mato!

Foi apertando, aos poucos fui desfalecendo. Ele soltou meu pescoço, puxou o lençol do meu corpo, daquele mesmo jeito, ele me penetrou, por ordem dele sempre devia dormir nua. Recuperei meu fôlego sem fazer escândalo.

- Amanhã iremos ao ginecologista, espero que tenha tomado seu remédio, Analice. Não quero nenhum bebê nessa casa me empatando de fode-lá.

Fechei os olhos, o coração apertou. Comecei a orar para que conseguisse dormir para pelo menos não sentir mais nenhuma dor hoje.

            
            

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