Esposa por Contrato
img img Esposa por Contrato img Capítulo 3 A empresa está falida.
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Capítulo 6 Conhecendo o noivo. img
Capítulo 7 Um completo idiota! img
Capítulo 8 Confissões. img
Capítulo 9 Sem escolha. img
Capítulo 10 O corte. img
Capítulo 11 Vamos comprar uma casa. img
Capítulo 12 Almoçando com a Mari. img
Capítulo 13 Com ciúmes img
Capítulo 14 A proposta. img
Capítulo 15 O Casamento. img
Capítulo 16 Ela veio. img
Capítulo 17 Quem é ela img
Capítulo 18 Ela é minha ex! img
Capítulo 19 Uma cena de ciúmes. img
Capítulo 20 Fazendo as pazes. img
Capítulo 21 Com uma mãe assim, quem precisa de inimigos img
Capítulo 22 Rejeitada img
Capítulo 23 Posso te beijar img
Capítulo 24 O noivado de Mauricio. img
Capítulo 25 Raquel. img
Capítulo 26 Nossa primeira vez. img
Capítulo 27 Esclarecendo as coisas. img
Capítulo 28 Apaixonado por você! img
Capítulo 29 Uma noite intensa. img
Capítulo 30 Quando voltarmos vai ser assim img
Capítulo 31 Serviço de quarto. img
Capítulo 32 Omitindo uma verdade. img
Capítulo 33 A vida no Brasil img
Capítulo 34 Visita inesperada. img
Capítulo 35 Era para ter sido eu! img
Capítulo 36 Uma ligação que estraga tudo. img
Capítulo 37 Precisa de companhia img
Capítulo 38 Essa sogra é minha! img
Capítulo 39 Cedendo a tentação. img
Capítulo 40 Almoçando com os Salles. img
Capítulo 41 Miguel está de volta. img
Capítulo 42 Tarde demais img
Capítulo 43 Ele te quer de volta. img
Capítulo 44 Um sentimento chamado culpa. img
Capítulo 45 Tentando concertar um erro. img
Capítulo 46 Cedendo ao seu pedido. img
Capítulo 47 Estraguei a noite. img
Capítulo 48 Mais do que simplesmente magoada. img
Capítulo 49 Como fui capaz img
Capítulo 50 Uma conversa de pai e filho. img
Capítulo 51 Uma conversa de mãe e filha. img
Capítulo 52 Apaixonada por dois img
Capítulo 53 Também te amo! img
Capítulo 54 Ele não me passa confiança. img
Capítulo 55 Contrato de casamento img
Capítulo 56 Coquetel da PWS img
Capítulo 57 Vale a pena lutar img
Capítulo 58 É hora da verdade img
Capítulo 59 Sim, chegou a hora da verdade aparecer. img
Capítulo 60 Destroçada img
Capítulo 61 Um ombro amigo. img
Capítulo 62 Arrumando as malas. img
Capítulo 63 Não está nos meus planos me divorciar, nunca esteve! img
Capítulo 64 Ela me deixou. img
Capítulo 65 Ele não me deixa ir img
Capítulo 66 Seria uma despedida ou recomeço img
Capítulo 67 Doce despedida img
Capítulo 68 É difícil entender que acabou. img
Capítulo 69 Essa é a multa. img
Capítulo 70 Uma partida muito esperada. img
Capítulo 71 Entendendo as consequências. img
Capítulo 72 Quero o endereço de Miguel. img
Capítulo 73 Com uma mãe assim! img
Capítulo 74 Um homem desesperado. img
Capítulo 75 Como algo certo pode parecer errado img
Capítulo 76 Do que você está fugindo img
Capítulo 77 Ela está em Verona. img
Capítulo 78 Mentiras sinceras me interessam. img
Capítulo 79 Tudo está fora de lugar. img
Capítulo 80 É só um jantar, não é nada demais. img
Capítulo 81 Um abraço reconfortante. img
Capítulo 82 Vou assinar o divorcio! img
Capítulo 83 Se é o certo porque não me faz feliz img
Capítulo 84 De volta ao Brasil. img
Capítulo 85 Novos pontos de vista. img
Capítulo 86 Ele seguiu em frente img
Capítulo 87 Seu cheiro, sua pele, tudo me causa arrepios. img
Capítulo 88 Seu beijo é o meu lugar! img
Capítulo 89 A esperança aquece o coração. img
Capítulo 90 E se tudo for igual E se tudo for diferente img
Capítulo 91 Muito prazer eu sou Vicente, um novo homem! img
Capítulo 92 Nos permitindo outra vez. img
Capítulo 93 Embarcando para um novo começo. img
Capítulo 94 Não consigo resistir a você! img
Capítulo 95 Chegando em Nova York img
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Capítulo 3 A empresa está falida.

AMAYA

Cheguei em casa cansada o dia na empresa foi bem exaustivo hoje, há uma movimentação diferente na empresa, alguma coisa está acontecendo. Subo as escadas pensativa, papai passou o dia todo fora em uma reunião, que eu nem fiquei sabendo sobre o que se tratava.

Sinto os jatos quentes da água relaxarem meus músculos, fecho os olhos pensando em quanto tempo faz que não saio com ninguém, as batidas na porta me tiram a concentração.

- Estou no banho. - Grito para a pessoa. - A porta do banheiro se abre instantes depois. - Oi mãe.

- Oi meu bem, seu pai quer conversar com nós duas.

- Ele já chegou. - Pergunto fechando o registro do chuveiro, buscando a toalha para me secar.

- Chegou filha, e não está com uma cara muito boa.

- Vou deixar você terminar, não demora, estamos no escritório.

- Tudo bem mãe.

Visto uma calça de moletom, com uma camiseta, quero dormir cedo hoje. Enquanto desço as escadas fico pensando no que meu pai poderia querer falar comigo e minha mãe juntas, copm certeza coisa boa não é.

A conversa que roda nos corredores da empresa é que estamos falindo, não faço parte do conselho fiscal, muito menos morro de amores pelo diretor financeiro. Ouvi ontem uma funcionária falar sobre demissão em massa, claro que não acredito nessa bobagem, meu pai é um excelente administrador, não deixaria a empreso do m eu avô acabar assim, deixaria?

Paro em frente a enorme porta de madeira, meu coração está pesado, algo me diz que não são boas as noticias que vou ouvir. Dou duas batidas na porta antes de entrar.

- Oi pai. - Vou até dar um beijo e um abraço.

A figura de Paulo Salles, o homem imponente está de costas, parado na janela olhando o jardim, segurando seu inseparável charuto.

- Oi minha filha.

Ele se vira com o rosto cansado, tenta forçar um sorriso, que sai falho, ele me abraça com mais força que o normal, me fazendo entender que algo muito ruim aconteceu.

- Sente com sua mãe, a nossa conversa vai ser difícil!

Eu não sabia o quanto aquela conversa mudaria minha vida, o tamanho do sacrifício que eu faria para salvar nossa família.

- Vou direto ao ponto. - Meu pai ao se sentar na sua enorme cadeira de couro. - A empresa está falida.

Minha cabeça começa a girar, sinto o chão sumir debaixo dos meus pés, não pode ser, a empresa está falida, nós estamos falidos!

- Como assim querido? - Minha pergunta assustada, colocando em palavras o que eu não fui capaz de fazer.

- Estamos falidos Lúcia. - Ele diz e solta um lufo de ar. - Nós perderemos tudo em pouco tempo.

Minha cabeça está girando com a informação, tento raciocinar, tentando entender como foi que chegamos a esse ponto, como foi que isso aconteceu?

- Pai, a seis meses atrás nosso balanço anual foi super positivo, como isso aconteceu?

Não entendo na ultima reunião geral da diretoria, os resultados apresentados foram magníficos, estávamos prosperando muito.

- Foi o Antônio.

E então minha ficha cai, não era preciso dizer mais nada. Antônio Oliveira da Silva, o contador de confiança de papai e diretor financeiro, seu braço direito, o pau para toda obra, o amigo de sempre! O que eu via? Um homem invejoso que ansiava tomar o lugar do meu pai dentro da empresa dele, toda vez que eu dizia que Antônio não era de confiança, que papai depositava confiança demais naquele homem, ele me respondia que era coisa da minha cabeça, que o Antônio era seu amigo desde a época da faculdade, nunca faria algo para nos prejudicar, que estava vendo coisas onde não existia.

- Como pai?

Sinto meu coração pesar, a PWS indústrias S/A, foi fundada por meu avô Pedro em 1955, é uma empresa sólida, no mercado interno e externo, sempre vendemos muito, somos competitivos no mercado, como isso aconteceu?

- A verdade Amaya é que eu não vi, Antônio vinha nos roubando há anos, estamos em estado de

misericórdia, perdemos vários contratos grandes por descumprir prazos, eu não sei o que fazer, estou chegando ao meu limite!

- Podemos solicitar um empréstimo pai? - Tento ajudar a encontrar uma solução.

- Filha. - Ele me olha com pesar, agora posso ver suas olheiras. - Estamos devendo ao banco também, eu não sei ainda a dimensão de tudo, estamos analisando, mas é pior do que podemos

imaginar. A única solução imediata que vejo é tentar vender algumas propriedades antes de decretarem nossa falência, acho que será o suficiente para pagar os funcionários e tentar

recuperar alguns contratos, não vou me dar por vencido tão fácil.

Muito menos eu esperaria o contrario vindo dele. Papai sempre foi um lutador, nunca se deu por vencido, ele se dedicou muito para manter o legado da empresa do meu avô, não vai ser uma tempestade que irá derrubar nossas estruturas.

- Eu sei que não pai.

- Vamos começar cortando o máximo de despesas, até as mais bobas, só assim vamos conseguir resolver essa situação.

Minha mãe se levanta já chorando, ela vai até meu pai se senta em seu colo, abraça a ele ela chora.

- Ah querido, conte comigo.

Levanto do sofá e me junto a eles no abraço, estamos todos emocionados, nunca pensei que passaríamos por uma situação como essa, tenho certeza que unidos vamos dar a volta por cima, nossa família não vai se deixar abater.

- Vamos passar por isso juntos.

Papai parece adivinhar meus pensamentos, ele se levanta para beijar minha testa, ele nos acolhe em seus braços, mamãe eu ficamos ali sentindo a segurança que só ele nos dá. Enquanto alisa nossas costas, fico imaginado o sentimento de desespero que ele deve estar sentindo, uma vez que para mim está sendo assustador, para ele é bem pior.

Os dias se arrastam, apesar de papai ter conseguido vender uma fazendo, um prédio comercial, algumas outras propriedades menores, antes de termos nossos bens bloqueados, só foi o suficiente para pagarmos as dívidas trabalhistas e os gastos mais urgentes da empresa e da nossa casa, a justiça resolveu determinar que não podemos mexer em mais nada, até ser analisada a situação da empresa.

Só de pensar no quanto Antônio nos moldou ao seu bel prazer me deixa furiosa, em todas as reuniões da empresa era sempre o cretino quem explicava tudo, então contávamos na verdade que ela nos apresentava com gráficos e dados confiáveis. Apesar de sempre ter um pé atrás com a pessoa dele, o lado profissional era bem moldado a nos mostrar o que queríamos ver, nunca tive uma base solida para questionar seu comportamento a não ser minha intuição nada em Antônio denunciava seu mal caráter.

            
            

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