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Minha cabeça dói, meu corpo estava mole, a brisa do ar puro entrava devagar por uma fresta da janela, ainda era de noite, saímos do bar por volta de 23 e alguma coisa, tinha um tempo que eu não bebia então estava com uma tolerância bebida bem fraca. Olhei a hora e eram 4:32 da manhã, quando me dou conta estou numa cama, ainda de vestido, saio do quarto e vejo uma luz acesa, era Clark na cozinha. Ele estava apenas de calça de pano mole, sem camisa e descalço, bebendo água. Eu fiquei ali analisando aquela beldade de homem, balancei a cabeça e ri.
-O que está pensando uma hora dessas srta Braga?
-Estou pensando que dormi na sua casa e acordei no meio da noite com uma dor insuportável de cabeça. - sorri.
Clark me deu um copo de água e um remédio. - Beba vai se sentir melhor.
-Grata. Acho melhor eu ir para casa, esse vestido é horrível para dormir. - tomo o remédio.
-Ta doida. Te empresto uma blusa. - passou por mim e foi andando pelo corredor.
Termino minha água e vou atrás dele, seu quarto era enorme, tinha novamente a parede de vidro que dava para a vista de Seatle, seu closet era do tamanho da minha casa. Ele joga uma blusa vermelha em cima de mim.
-Quer uma cueca? Eu não uso calcinha desculpa. - rimos.
-Eu durmo sem mesmo. - pego a blusa e dou de ombros.
-Anne.. - respira e coloca a mão na testa. - bons sonhos.
-Vou tomar banho se não se importa.
-Fica a vontade. - sorri.
Saio do quarto antes que pensamentos impuros invadam minha cabeça. Entro no quarto que estava e vou para o banheiro, era lindo e grande também, retiro o vestido, a lingerie e coloco em cima da pia ao lado da blusa, amarro o cabelo em coque e entro no box. Não sabia que tomar banho em chuveiro de rico era assim, água pra tudo que é lado. Dou risada e sigo tomando banho, termino e abro o box e cadê a toalha.
-Clark! - grito. - Toalha. - dou risada.
Alguns passos largos. - esqueci de te... - Clark não consegue terminar a frase.
Eu estava nua a sua frente, sinto meu rosto ficar quente e os dele ficaram rosados, seus olhos não paravam se de movimentar analisando cada pedacinho do meu corpo. Ele então recobra a conciencia e põe a toalha na mesa e se vira de costas. Então eu me aproximo e pego a toalha, suas costas definidas, seu cheiro me deixam em êxtase.
-Você poderia ter colocado a toalha na maçaneta. - susurrei em seu ouvido.
-Sim! Me perdoe. - sua voz estava fraca.
-Tudo bem. É só um corpo. - afastei meu rosto de seu ouvido e me viro para me secar.
Nossos olhos se encontram no espelho, o olhar de ternura e calmaria deram espaço para desejo em seu olhar, meu corpo já tampado pela toalha deu espaço aos pelos arrepiados do meu braço. Minha respiração mudou o ritmo a dele também, seu corpo não se movía, mas quando desci meus olhos reparei que seu pênis estava aparente em sua calça de panos moles, o que o estava segurando era a cueca, porém modelava o que mostrava que ele estava estremamente excitado. Quando dei por mim eu pisquei rapidamente e fui pegar a blusa, Clark então segurou minha mão. Meu corpo novamente se arrepiou, ele me abraçou por trás e então senti seu pênis contra meu corpo, fechei os olhos e mordi os lábios. Movimentos involuntários claro. Clark em um movimento me vira para frente dele. Seu rosto, sua expressão tinha mudado, sua respiração estava extremamente diferente. Nossos olhos se encontraram.
-Desde que a vi na empresa, não parei de pensar em quanto você era linda. Quando a vi no bar e ficamos horas conversando não sabia que você estaria aqui. Eu ia te levar embora.
-Eu sei. Não se preocupe. - segurei em seu rosto. - estou aqui porque quero.
-Posso?
-O que?
-Fazer o que está dentro da minha cabeça? - sua voz estava diferente, mais ofegante.
-Sim. - respondo devagar.
Sua mão direita apertou mais o meu corpo contra o dele, sua mão esquerda segurou meu rosto delicado porém firme, o beijo que se inicia é ardente, quente, desesperado. Em um único movimento ele me coloca em cima da pia, minhas pernas entrelaçam ele, sua mão puxa minha toalha, que cai no chão. Nosso beijo e respiração muda a frequência e ritmo, ele então me pega no colo e me leva para o quarto dele, eu estava completamente nua e ele apenas com a calça. Me coloca na cama levemente, e sobe em cima de mim, abre a gaveta da mesa de cabeceira, retira uma camisinha, abre e coloca, em seguida sua calça e cueca já no chão ele encaixa e entra, começa com ritmos leves, muito carinho e beijo no meu pescoço, após uns segundos os movimentos ficam intensos, rápidos, movimento de entra e sai rápidos, respiração ofegantes, beijos quentes..
Acordo sentindo cheiro de ovos, eu amo ovos pela manhã, levanto e vou até Clark, me assustei o vendo cozinhar tão tranquilo, porém me deparo com um expositor onde haviam roupas penduradas e sapatos arrumados.
-O que é isso? - pergunto incrédula.
-Pedi minha tia que enviasse algumas roupas, você tem que ficar confortável.
-Eu estou bem confortável com a sua blusa. - dou risada e pego um bacon.
-Anne pegue algo e vista, eu tenho umas visitas no almoço e odiaria que alguém visse você assim. - resmungou sorrindo.
Se aproximou, me pegou pela cintura e sorriu. - Tudo bem, porém me diz o valor que irei pagar. - deu um beijo em seu rosto.
- Não pedi seu dinheiro.
-Não pedi roupas. - retruco.
-Anne larga de ser teimosa mulher. - rimos.
Escolhi um vestido florido,soltinho de alcinha. Bruna sua governanta estava na cozinha preparando o almoço e Clark não tinha me deixado ir embora, mas sua companhia era tão agradável que eu fiquei. Ficamos na sala conversando e dando risada, vendo alguns programas na TV. Havia ligado para minha avó e conversado com ela que estava rindo da situação e disse que eu era meio louca. Ela tinha razão eu era louca.
Escutamos a campainha, Clark deu um pulo do sofá e foi abrir a porta, quando virei vi Frederik entrando, eles de cumprimentam e então ele me olha com uma cara de: o que diabos eu tô fazendo aqui. Clark pede licença e sai da sala, Frederik da passos largos e para do meu lado com uma cara de que ia me matar. E fica mis furioso de me ver sentada com os pés para cima.
-O que diabos você faz aqui? - pergunta furioso.
-Não é da sua conta! - retruco e me viro para a TV.
-Anne Braga Bartoline. - ele recita meu nome todo e senta ao meu lado.
-Frederik Colen Sklider. - recito o nome dele.
-Me responde.
Olho pro seu rosto. - O que exatamente você quer saber?
-Anne! - resmunga.
Somos interrompidos por mais pessoas chegando. Clark, um casal de amigos e mais dois rapazes se juntam a nós. A tarde de sábado tinha sido agradável, a esposa de um deles estava aliviada de me ver ali, ela havia dito que não tinha visto Clark com ninguém a muitos anos e que era bom me ver ali. Frederik por sua vez não conseguia disfarçar seus olhares demoníacos para mim.