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O tal contrato já havia sido assinado por ele e só faltava a minha assinatura fisica ja que a online já estava registrada, olhei para meu pai que balançou a cabeça para que eu assinasse o papel e assim eu fiz.
Assim que saímos da sala um homem nos abordou.
Senhora Miller? Disse ele olhando para mim.
Pode me chamar de Duda. Eu disse forçando um sorriso
O senhor Miller não pode vir e pediu para que eu a levasse pra casa assim que estiver pronta. Disse ele olhando para o chao e nunca para os olhos dela.
Mas tenho que ir com meus pais. Disse olhando para minha mãe quase pedindo socorro.
Vá com ele filha enviaremos suas coisas mais tarde. Disse meu pai me dando tapinhas nas costas.
Abracei minha mãe e meu pai, lágrimas vieram de meus olhos, eu não queria ir mas sabia que era minha obrigação, me virei e segui o homem até um carro preto que estava estacionado bem em frente ao cartório.
Entrei no carro ainda chorando, minha mãe estava me mandando um beijo e acenando pra mim.
O caminho todo ficamos em silêncio dentro do carro até chegar em um portão imenso e prateado, o motorista apertou o interfone e o portão foi aberto.
Passamos por um lindo bosque até pararmos em frente de uma casa linda, o jardim da frente da casa era realmente lindo.
Sai do carro e fiquei admirando a vista, parecia um quadro tão lindo, parece que não vai ser tão ruim essa mudança.
Fui tirada de meus pensamentos com uma voz feminina atrás de mim.
Boa tarde senhora Miller, sou Anastácia a governanta posso te mostrar a casa? Disse a senhora com um sorriso encantador.
Boa tarde Anastacia, claro que pode eu só estava... Parei de falar quando a mulher se virou e foi em direção a casa.
Ela me mostrou todos os cômodos que eram muitos e um mais lindo que o outro, a casa consistia em 6 suítes, sala de jantar, sala de estudos, escritório, sala de jogos, cozinha, sala de estar, porão com adega de vinhos, 4 lavabos, área dos empregados e uma varanda para um jardim de inverno.
Tudo era muito bem decorado com arranjos de flores diferentes para cada ambiente, tudo em um tom claro e bonito.
Após ela me mostrar a casa, me deixou sozinha e foi cuidar dos afazeres dela, dei uma caminhada pela casa e parei no escritório, entrei e tinha uma linda estante com livros lindos de capa dura que pareciam ser antigos.
Sentei em uma poltrona com um que peguei na estante e comecei a ler, perdi muito tempo ali. Quando dei por mim já estava forçando a vista para ver as letras no livro já que havia escurecido, levantei os olhos e gritei.
Uma figura alta e de porte atlético me olhava, joguei o livro longe e voei para trás da poltrona batendo a cabeça já estante e caindo sentada.
A luz se acendeu e minha vista levou alguns segundos para me acostumar, fechei os olhos e coloquei a mão na cabeça que estava molhada com um líquido quente que deduzi que era meu sangue.