Não tenho interesse em desfazer minha aliança. O homem era poderoso e pode ser... Bem vantajoso para mim. Não sei o que ele tem, mas confesso que o efeito era bem gostoso. Eu nunca me senti atraída por ninguém dessa forma. Das últimas vezes que fiquei com alguém, foi somente para extravasar o meu desejo corporal, mas não tinha nada a ver com paixão ou puritana atração. Longe disso.
Agora, me pego pensando em que roupa vestir para que Lorenzo me olhe com desejo. Antes dele, eu nunca faria tal coisa, pois parecia idiota. Ainda mais quando eu sabia que ele não iria aparecer. Estava mais interessado nos negócios.
Opto por um vestido preto, com um decote provocante, que deixa meus seios incríveis.
Minha saída era para relaxar, eu sempre tenho que me esconder e ser cautelosa, como se estivesse com medo de existir.
Tinha que extravasar, botar essa raiva para fora, mas como não podia matar, tinha que arranjar alguém para fode.
Sabia que ao sair eu seria seguida pelos dois brutamontes que ficavam na minha porta. Particularmente odeio ter homens vinte e quatro horas no meu encalço. Ele diz que é por precaução, mas sei que é para me vigiar. Esperando um momento certo para colocar uma bala na minha cabeça.
Ele não confiava em mim, assim como eu não confiava nele. Mentir se torna fácil para eles, era como conseguiam as coisas.
Abri a porta e sai como se não existissem. Eu não tinha que avisar ou pedir permissão. Tinha a semana livre e esperava me recuperar emocionalmente para acabar logo com essa merda.
Passei a noite e o dia avaliando a minha situação e o que poderia ter acontecido para que meu corpo tivesse tomando o poder e agido por vontade própria.
Eu sabia que ainda era volátil, que meu passado conturbado e minhas personalidades podiam vir e ir, mas eu queria expulsa-las, ser a única nesse corpo e esquecer tudo o que aconteceu comigo.
Minha força vinha da insistência em não desistir. O homem que deu parte do seu DNA não estava mais entre nós, ele era um verme no qual tive o prazer de eliminar, mas alguma coisa nessa cidade estava me trazendo uma insegurança fora do comum, algo que nunca tinha visto antes, e o pior, eu ainda não faço ideia do que seja.
***
Mesmo ignorando os dois palermas era difícil não ser notada pelas pessoas ao meu redor. Eles sabiam para quem eles trabalhavam, não escolhi uma boate a milhas de distância para evitar o conhecimento.
Meu desejo era virar e atirar na cabeça dos dois, mas isso só pioraria a minha situação e minha intensão era me divertir, ou esquecer o porquê estava nessa cidade.
As primeiras três doses de álcool não surtiram um efeito tão drásticos, pois ainda sabiam quem era o onde estava, porém, deixaria para enlouquecer depois que eu pegasse alguém.
Nunca me prendi a um gênero, sempre peguei quem fosse do meu interesse, não por desejar um relacionamento, mas sim para liberar essa chama ardente no meu corpo, relaxar-me depois de um dia de trabalho.
Me apegar seria um erro, e para falar a verdade, eu sempre achei as outras pessoas um tedio. Suportar era o mínimo. Odiava ficar em conversas intermináveis, ter que agradar alguém ou me esforçar para ser simpática, quando na verdade eu olhava para a pessoa e imaginava o que de errado ela já tinha feito e se era algo realmente grave para matá-la.
Sim, isso me tornava uma psicopata, mas depois de cinco doses de caipirinha eu esquecia essa parte e só fodia até que finalmente eu estivesse satisfeita.
Era isso que eu queria hoje. O homem que desejo, além de ser o errado, era impossível para mim. Apesar de não sermos anjos ou demônios, ele estava na outra ponta do barco e eu matava homens como ele. Desde que encontrei Lorenzo, não senti o desejo de mata-lo de verdade.
Ele me irritava, isso era foda, porém, mesmo sabendo do seu histórico bandido, não me despertou esse desejo, muito pelo contrário. Meu corpo era um imbecil quando a coisa era sexo e estava me provando que a hipocrisia se cabia a todos.
Como posso desejar alguém tão errado?
- Meninos, eu gostaria de pedir um favor. - Falei com um sorriso falso e quase nervoso. - Saiam de perto de mim. Me deixem curtir a festa, quero transar com alguém hoje e com dois brutamontes atrás de mim, não vou conseguir arranjar um idiota para isso.
- O senhor Mitolli nos disse para nunca a deixar só. - Um deles falou, sério.
Eles sempre me olham com desdém, só porque são minhas babas, ou porque me odeiam mesmo. Nenhum dos dois queriam estar aqui e minha paciência estava acabando.
- Se não quiserem tornar isso uma orgia, acho melhor me deixar em paz. Além do mais, o que vou fazer dentro dessa casa noturna, sair matando todo mundo, se liga, não sou uma lunática.
O garçom tinha acabado de colocar mais um copo de vodca na minha frente e os idiotas não se moveram um segundo.
Bebi o copo de uma só vez e entrei no meio da multidão.
A casa noturna com luzes neon, piscando para todo lado, estava, aos poucos, se tonando algo divertido. O álcool estava fazendo efeito e do nada apareceu uma mulher estilo roqueira, com muitas tatuagens e metais espalhados pelo corpo.
Tudo começou com uma dança e nem percebi quando já estávamos nos beijando. Era desconfortável sentir o frio do metal, mas era o que tinha e eu ia aproveitar.
Um careca alto também se juntou a nós. E em certo momento não via mais os idiotas que me perseguiam. Devem ter finamente entendido o que eu realmente queria e ido embora.
A mulher que estava grudada a mim, tirou do seu bolso um comprimido e me ofereceu. Recusei. Nunca usei psicóticos e nem queria começar a usar. Eu sabia os efeitos e isso me fazia lembrar do meu curto período na clínica psiquiátrica de Danaco. Foi o pior momento da minha vida.
Do nada, a mulher mudou sua expressão e saiu sem dizer uma palavra. Achei estranho. Minha recusa nem foi tão indelicada...
Quando alguém bateu em mim e fui empurrada para trás, senti um corpo enorme e quente me segurando. Ele não me soltou por um segundo só.
Não precisei perguntar ou virar para saber quem era a pessoa. Aquela fragrância sutil só pertencia a um homem. Lorenzo Mitolli. Meu corpo foi finalmente liberto e em poucos passos eu já o encarava.
Com a pouca luz do lugar seus olhos ficavam mais escuros do que normalmente eram. Senti o impacto de ser observada por ele. O frio na barriga, a explosão no meu peito e o arrepio que me paralisou por um segundo.
Era ridículo gostar de alguém como ele, de me sentir tão afetada, eu era a Dark, uma mulher que não se prende a ninguém e que nunca sentiu nada que não fosse raiva, por que estou tão mexida com esse mafioso?
Sutilmente ele me puxou pelo braço e me conduziu para longe do público. Não resistir, ainda estava supressa com a sua presença.
Subimos a escada em direção a área vip. Eu não tinha dinheiro para essa parte e nem queria estar lá, pois a diversão de verdade estava na pista, mas com Lorenzo fui sem pestanejar.
A área vip estava vazia, mas em cada canto desse lugar tinha seguranças, impedindo que outros se aproximassem.
Ele me soltou e depois sentou-se no sofá de cor preta, enquanto eu só observava as coisas para depois voltar a me concentrar nele. Não estava tão bêbada para esquecer quem ele era ou o porquê estava aqui, porém, algo em mim gostava da surpresa em vê-lo.
- Você está me perseguido ou já estava aqui, quando cheguei? - Perguntei quando novamente o encarava.
Em nenhum momento seus olhos me deixaram, era como se não quisesse perder um movimento se quer. Gostava da sensação, assim como achava estranho tudo o que estava acontecendo, dentro e fora de mim.
- Não posso me divertir? - Perguntou com ironia. O sorriso no canto da boca o deixava mais bonito. - Além do mais, essa boate é minha.
- É uma forma de controlar mais as pessoas?
- Está fazendo as perguntas erradas.
Ele estava em uma pose de dominação, como se estivesse dominando a conversa ou como eu agia. Apesar de gostar, queria tirar essa posição dele.
Não era só eu que se sentia afetado por essa atração estranha e perigosa. Aproximei-me dele, montando em seu colo, coisa que o surpreendeu. Não queria perder esse contato, era excitante e pude sentir seu desejo de tomar a iniciativa em me beijar.
- Não sou mulher de perguntas e sim de atitudes, senhor Mitolli. - Disse antes de beija-lo como da última vez.
Não precisava saber se era o seu desejo, estava estampado em seu rosto, ele só tem medo de misturar as coisas, porém, mais cedo ou mais tarde acabaríamos jogando tudo pelos ares e nos atracando como dois depravados.
Eu queria alguém que realmente me fizesse esquecer a tormenta, que me levasse ao limite e nenhum dos idiotas lá em baixo conseguiria isso.
Lorenzo era rude, como se quisesse me dominar no mesmo nível que eu a ele. Não era um beijo delicado, era uma necessidade, um desejo de semanas.
Quanto mais me apertava a ele, mais o fogo dentro de mim se alastrava pelo corpo. Nunca desejei alguém nesse nível, ele era incrível, novo e surpreendentemente bom.
Nem mesmo a necessidade de respirar me despertava o desejo de me separar dele, mas foi necessário. Por um breve momento, nos encaramos.
Suas pupilas dilatadas transmitiam o desejo que estava dentro de mim, o breve sorriso no meu rosto o provocou, nos levando de volta a sensação incrível dos lábios lutando um contra o outro, em busca de mais e mais.
Sua barba fazia cócegas no meu rosto, as mãos grandes, apalpavam o meu corpo, subindo o seu toque para dentro do vestido e a cada segundo, meu corpo o queria mais. Eu senti o seu desejo por mim, por cima do seu jeans escuro. A tempos eu desejo fazer isso novamente. Da última vez eu estava mais preocupada em matar, mas agora, meu único desejo era ser fudida por ele.
- Isso não deveria acontecer. - Falou separando sua boca da minha. Ainda estava com dificuldade para respirar, assim como eu, então sua voz saiu rouca. - Você e eu não somos...
- Relaxa Lorenzo, isso é apenas prazer, deixe de sentimentalismo. - Falei rude, mas sedenta. - Não sente que isso iria acabar acontecendo em algum momento, pena que estamos em um lugar inadequado para uma boa foda. Foi por isso que vim aqui, mas se não quiser eu posso me virar com algum idiota lá em baixo.
- Está tentando me provocar, diaba?
- Não preciso provocar ninguém, não vê que posso conseguir o que quero, quando quero?
Sim eu estava o provocando. Gostava de ver a raiva em seus olhos, isso me excitava.
- Não comigo. - Falou novamente se encostando no sofá.
O fogo de antes, esfriou dentro de mim. Ele estava mesmo me recusando?
Isso não vai ficar assim.
- Não?! - Perguntei tentado guardar a raiva dentro de poito, mesmo sendo quase impossível. Isso nunca aconteceu, os homens caiam aos meus pés e agora esse mafioso safado estava brincando comigo? - Então seu plano é estragar de vez a minha noite? Não vai conseguir, vim para esse lugar para me divertir, e não só na pista de dança, Lorenzo, mas já que você não está disposto, terei que me contentar com outra pessoa.
Meu orgulho dizia para não deixar que ele visse a minha decepção e era isso que estava tentando fazer quando me levantei e sai de perto dele. Se o olhasse ele varia o meu ódio nos olhos e eu não deixaria que Lorenzo...
A música alta ainda estava tocando, mas não tinha ninguém na pista de dança, ou no bar ou em lugar algum. Na verdade, os seguranças do Mitolli ainda estavam por aqui. Só eles e o vazio.
Será que colocaram alguma droga na minha bebida?
- Com quem você vai brincar agora? – Ele disse ao meu ouvido.
Quando me virei para olha-lo, Lorenzo estava com um sorriso de orelha a orelha e os olhos brilhando. Minha raiva foi tanta que tentei bater nele, mas por conta da desorientação e da sua força, fui impedida, e pior, estava novamente presa ao idiota.
- Esse é o seu modo de me punir por não ter feito o que pediu?
O afastei com um empurrão, mas nem isso fez desabar a sua superioridade sobre mim.
- Relaxa Dark, não seja tão sentimental. - Debochou. - Além do mais, não gosto de plateia quando estou com uma mulher.
- Esqueça, o meu desejo passou. - Falei cruzando os braços. - Não pode me manipular, me recusar e depois...
Quem eu queria enganar. Só seu olhar sombrio sobre mim fazia com que minha calcinha molhasse e eu gostava de uma pegada firme, assim como fez quando o neguei.
Não pude impedir Lorenzo de me agarrar, puxar levemente o meu cabelo até ele, e me beijar com fúria. Ele era o meu pecado. Um que não tinha volta. Só esperava que depois dessa noite o meu fogo interno apagasse e me fizesse esquecer essa tração.
Ele ergueu o meu corpo com muita facilidade. Deixei de resistir e passei meus braços sobre o seu pescoço. Meu corpo bateu em algum lugar, antes de estarmos de volta no sofá, só que agora ele estava sobre mim, apertando todas as partes paliáveis.
Nunca fiquei com alguém que tivesse tanta confiança e determinação. Geralmente sou eu que comando as coisas, porém, sempre que estou com ele, era Lorenzo quem tome as rédeas e nesse exato momento eu já tinha esquecido o quanto me irritou e provocou, só queria que continuasse.
Vê-lo se aproximar do meu sexo molhado, cheirar, arrancar a minha calcinha e se agachar para me provar, era uma das melhores sensações que já tive.
Odeio ele por estar me fazendo sentir-me culpada por amar o seu toque.
Com ele, nada era delicado. Gostava que fosse assim, eu não era uma mulher delicada. E assim que começou a beijar a parte interna da minha coxa, um gemido escapou da minha boca. Eu não queria sentir tanto prazer com um simples toque como esse, mas a expectativa era o que me movia.
Estava na cara que o idiota queria me provocar e eu odiava esperar quando o fogo me consumia.
- Vou ter que explicar como se faz? - Perguntei sentindo que iria parar de respirar. - Está querendo me enlouquecer.
- Acho que merece um pouquinho de loucura também, assim sabe exatamente como me sinto. - Falou me olhando nos olhos, como se quisesse que eu derretesse.
Acho que vou sair dessa mais fodida do que esperava.
Sentir sua respiração tão perto fez com que minha explodisse. Quando finalmente fez o que eu esperava e ansiava, meu corpo se entregou, como se desistisse de resistir ao mafioso. Eu não estava me esforçando, mas minha moral diminuía a cada gesto ou desejo. Lorenzo era o oposto do que eu esperava em desejar, e nunca pensei que gostaria tanto de ser dominada.
Eu não queria que ele se afastasse então fiz o possível para que isso não acontecesse. Ele sabia o que estava fazendo, era bom e me levava a loucura.
Muitas pessoas tinham fetiche de transar em um lugar público e eu já tinha feito isso dezenas de vezes, mas pela primeira vez estava sendo magnifico e realmente excitante, mesmo que Lorenzo tenha mandado esvaziar o lugar.
Sabe quando sua mente está tão entretida que se esquece totalmente da realidade e deixa o corpo sentir o que lhe é oferecido? Sim, eu estava nesse momento. Rezei para que nunca acabasse, para não deixar que a culpa me consumisse depois, mas o corpo era fraco e logo estava gemendo alto, como uma vadia, enquanto um mafioso me chupava com maestria.
Acho que me deixar vulnerável era o que Lorenzo queria, e conseguiu. Não sabia que algum dia um simples boquete me deixaria tão fraca, mas deixou, tanto que quase não tive forças para o que estava por vir, porém, aceitaria tudo o que fosse me dado e estava ansiosa pela parte dois.
- Vai ser difícil achar um concorrente. - Falei como se estivesse tomado alguma droga alucinógena.
Sem dizer uma palavra, o homem alto e moreno pegou o meu corpo como se eu fosse uma boneca e me fez sentar em seu colo novamente.
O beijei desesperadamente, como se recompensasse seus lábios por um bom trabalho e minhas mãos tentavam tirar a barreira que nos impedia de continuar com a brincadeira.
- Esperei por isso desde o primeiro dia em que a vi, porra. - Falou quase furioso e tão desesperado quanto eu.
Muitas pessoas usavam o sexo como um romance, mas para mim era a forma de liberar a energia. Claro, estava sendo uma nova experiência aqui, com tanto desejo e necessidade, mas ainda assim era o sexo sujo e violento.
Ele já estava preparado, me deixando bem mais feliz. Lorenzo me invadiu com agilidade, sem esperar por algum tipo de permissão, que não era necessário.
A sensação era boa. Um calor incontrolável tomou conta de mim, me dando muita energia, algo que nunca tinha acontecido. Apesar desse lugar estar rodeado de soldados, eu não queria saber se alguém nos ouvia ou pudesse nos ver. Esperei por isso por tanto tempo que não podia pensar em mais nada.
Nada se igualava a sensação que estava sentindo agora, com Lorenzo dentro de mim e suas mãos grandes me apalpando, afundando seus dedos na minha carne, em busca do prazer.
Com certeza ficaria a merca, e até gostava da ideia. Eu nem sabia a quanto tempo já estávamos fazendo isso. Estava vidrada no castanho escuro dos seus olhos, me seduzindo ainda mais. Apesar de estar caçada, não pararia até ser recompensada por esse esforço, e foi o que aconteceu, tão forte e delicioso como foi o primeiro, mas tinha que confessar que ver o rosto do homem durão enquanto ele também sentia o prazer, era incrível, me dando uma imensa satisfação.
Eu não sabia o que aconteceria quando decidi vir para esse lugar, no entanto, estava me sentindo leve bem mais relaxada.
Uma parte de mim não queria me separar dele, mas a Dark não era sentimental, muito menos na hora do sexo. O sofá macio me deixou descansar por uns instantes, depois que ele se levantou.
Nunca me senti tão bem depois do sexo e era para esse sentimento se prolongar, me dando um fim de noite memorável, mas Lorenzo mudou totalmente depois que voltou a me olhar. Era como se eu percebesse a sua decepção em seus olhos.
- Conseguiu o que queria, agora volte para o seu apartamento. - Falou rude, como se eu tivesse feito alto que o irritou.
Novamente, eu não era alguém sentimental. Me livrei disso a anos, porém, como era de costume, aquela menina fraca persistia em aparecer quando algo assim acontecia, me deixando vulnerável.
Lorenzo não esperou por uma resposta. Desceu as escadas e me deixou como uma ridícula que acabou de ser usada.
Assim como o meu pai fez quando eu era criança.
Sim, eu era a burra. Idiota por ter deixado esse desejo me tomar. Ele fez isso comigo. Fez tudo premeditado para me usar e quando já tinha provado, simplesmente foi embora.
E lá estava ela novamente. A fúria. A raiva que estava me consumindo aos poucos. Era fácil mudar o que sentia. Bastava algo despertar a minha fúria. Lorenzo se achava o poderoso, inabalável e podia me usar para o que desejasse, já que sou descartável, tanto para os seus negócios quanto para o prazer, mas ele não me conhecia, não sabia o que movia a minha raiva e ele pagaria por isso.