Jogo entre mafiosos
img img Jogo entre mafiosos img Capítulo 8 D4RK
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Capítulo 8 D4RK

Depois da noite conturbada na boate com Lorenzo, conclui que estava lidando com isso de forma muito emocional. Eu não queria que isso me prejudicasse no futuro, mesmo ainda estando puta por ele ter feito algo tão... insensível comigo.

A verdade era que eu nunca passei por um momento como esse, sempre era eu quem usava e descartava e levar o troco não estava sendo fácil.

Por isso, iria levar tudo no profissional, de agora em diante. Nada de sedução ou olhares de desejo. Ele me dava um trabalho e eu executava, no final dessa merda, cada um ia para um lado e seguiríamos nossas vidas como se nunca tivéssemos nos conhecidos.

Uma semana era muito e eu já estava com o gás necessário para acabar com esses dois últimos. Além do mais, a noite passada me deu uma motivação para ir embora o quanto antes.

Foi por isso que mandei uma mensagem para o idiota babaca. Queria tudo pronto para acabar com quem quer que fosse. Por isso jantaríamos em um lugar reservado. Não queria ter que vê-lo, mas como tenho que lidar diretamente com o chefe, isso será necessário.

Irei agir com bastante frieza, não sou de bajular, muito menos um chefe do crime, apesar de não ter esquecido a nossa brincadeira.

Me odeio por ter gostando tanto.

Eu estava acabando de me aprontar quando uma mensagem chegou no celular dizendo que ele atrasaria um pouco. Respirei fundo e tentei imaginar alguma coisa boa.

Uma das coisas que mais odeio depois de: ser usada e desafiada, era esperar. Esperar era um gasto de tempo e me deixava ansiosa para o fim da noite. Não sabia como começou essa merda toda dentro de mim, mas deve ser mais um trauma de infância.

Levantei-me da penteadeira e observei o meu corpo no espelho. Estava vestindo um lindo vestido azul que desenhava as minhas curvas, e por debaixo do tecido na minha perna, escondia um pequeno e sexy coldre, onde colocaria a minha adaga de estimação.

O salto preto me deixava mais sexy. Gostava de anéis charmosos e um colar discreto, assim os como brincos. A única maquiagem que era destaque no meu rosto era o batom vermelho que sempre usava. Era como uma marca registrada.

Eu não era egocêntrica e nem nada dessas merdas modernas, mas ter uma boa forma e uma aparência atraente me dava passe livre para chegar a homens poderosos ou pervertidos que desejava matar.

Não fazia ideia de onde seria esse jantar, mas nem precisava saber. Os capangas de Lorenzo já estavam na porta e me conduziriam para o lugar desejado por ele.

Toda essa vigia estava me enchendo o saco e em algum momento iria acabar matando algum desses idiotas.

Já no carro, fizemos o trajeto em completo silencio. Era chato ficar calada. Geralmente eu gostava de uma boa conversa, mas tinha que confessar que não tinha interesse algum em conhecer a vidas dos idiotas que me vigiava.

A cidade era bem animada anoite. Boates com luzes neon, restaurantes lotados de pessoas ricaças e bêbados caindo pelos cantos, sem falar nas pessoas que vendiam drogas nas ruas de Drakoy.

Estávamos demorando muito para chegar e quando questionaria alguma coisas o carro finalmente chegou ao seu destino.

Era um restaurante, mas diferentemente dos outros que vi pelo caminho, esse era mais escuro, menos movimentado e.... interessante.

Ele realmente tem medo de ser visto comigo.

A porta foi aberta por um dos seguranças. Olhei para os lados assim que sai e não vi nada e nem ninguém.

Fui conduzida para dentro do lugar, que impressionantemente era bem iluminado e bonito, com lustres de cristal e detalhes a ouro nas paredes.

Um velho não muito alto que me levou a uma mesa reservada e o mais interessante para alguém tão curiosa quanto eu, as mesas ficavam em salas privadas. Algumas estavam abertas, vazias, mas outras fechadas e isso ligou o meu alerta.

O velho abriu uma das portas e entrei junto com ele. Era tão bonito quanto fora, com um espaço enorme, como se fosse ter uma reunião ou coisa do tipo. Não tinha janelas e a única forma de sair e entrar era pela porta que foi aberta.

- O senhor Mitolli pediu para que...

- É recebi a mensagem. - Falei ainda observando o lugar.

Sempre que ia a algum lugar meu instinto criava um mapa bem detalhado do espaço, vendo onde poderia achar uma saída, e esse lugar não tinha uma saída.

Os dois homens que sempre andavam comigo, estava na porta, como se eu fosse uma prisioneira, e como só tinha essa brecha, se algo acontecesse ou eu acabasse matando o idiota Mitolli, não poderia fugir.

Voltei a me concentrar no homem que me conduziu e ele estava me encarando de forma estranha. Puxei a cadeira bonita e me sentei, e ele ainda estava me encarando.

- O que deseja bebe enquanto espera? - Falou educado, mas sem interessa algum no olhar.

- Algo muito forte, o mais forte que tiver. - Falei rude.

Ele saiu, me deixando sozinha. Ainda bem que eu não tinha fobia, pois se fosse o caso, já estaria morrendo.

Não muito tempo depois o homem voltou com o copo e colocou sobre a mesa. Esperou um instante e como não falei nada, ele se foi.

Esperava degustar o álcool aos poucos, rezando para que no fim Lorenzo já estivesse aqui. A bebida me ajudaria a suportar ficar nesse lugar, com aquele homem, sem precisar estar tediada.

Olhar o liquido no colo rodando e rodando de acordo com o movimento da minha mão me distraiu um pouco. Depois voltei a pensar na noite em que fui feita de idiota. Claro, sexo para nós era frio e sem emoção. Nossos corpos suando e buscando o prazer, mas isso não saia da minha cabeça. A forma como fizemos, o desejo mutuo e depois, frieza, como se fosse uma fantasia que terminou.

Queria e bater por inda estar pensando nisso. Nunca fui tola de guardar na lembrança as fodas que fazia e nem o homem, ou mulher, com quem fazia.

Fui surpreendida pela porta abrindo e o moreno alto, com cara de mal e perfume sutil que me deixou confusa e excitada.

Merda, Dark, para de ser tão fraca, ele é um babaca.

- Não sou mulher de esperar. - Falei retomando a postura fria. Não queria olha-lo, ou imaginaria seu corpo grudado ao meu e depois indo embora como se eu fosse uma das suas putas.

- Não sou homem de correr por mulher. - Falou tão duro quanto eu.

Ele afastou a cadeira a minha frente e se sentou. Foi o breve momento que nos encaramos, como ontem à noite. Lorenzo varreu o meu corpo com seus olhos, deixando-me em chamas e uma ideia se passou pela minha cabeça: se ele estiver morto não terei que me preocupar com a tentação.

Eu até faria, se não soubesse que morreria em seguida.

- Esse encontro não era necessário, da última vez não precisamos nos encontrar. - Falei tentando não dar atenção a ele, mesmo sendo difícil com Lorenzo me encarando como se eu fosse um pedaço de carne suculento. Era engraçado essa reação depois da sua saída congelante. - Não consegui contato com as suas vadias e resolveu me importunar com a sua presença?

- Está com raiva? - Perguntou levantando uma das suas sobrancelhas. O sorriso safado no seu rosto me irritou, desejei jogar o copo de vidro para tirar a sua superioridade.

- Estou sempre com raiva, nunca percebeu?

Era nítido que estava tentando me provocar, e eu estava caindo.

- Fiquei surpreso. - Disse encostando-se no sofá. - Você pediu um tempo para se concentrar e agora quer voltar, mesmo tendo dado uma semana?

- Sou volátil, mas isso não pode impedir que eu faça o meu trabalho. Além do mais, quanto mais rápido terminar, mais irei embora e esquecer que você existe.

O velho novamente apareceu. Colocando na mesa mais bebida, fiquei grata, porém, incomodada por ainda estar sendo observada pelo mafioso.

Você não é assim, por que está tão medrosa agora?

- Ainda não sei nada sobre o seu passado. - Falou pegando seu copo. - Gostaria de saber por que você se tornou essa pessoa.

Não sabia o porque ele estava querendo começar uma conversa tão intima. Era para ser simples, ele me dava a ordem, os detalhes e eu executava a pessoa. Fácil, rápido e prático. Não gostava de contar sobre a minha vida para ninguém, muito menos para esse homem.

- Isso não importa a você, mas se quer mesmo saber por que sou assim a explicação e uma só: minha vida é uma merda, tive um pai de merda e fui usada desde o momento que tomei consciência do que era o mundo. Depois que o matei, quis livrar o mundo de homens como ele, como você também, então vá direto ao ponto para que essa merda acabe logo.

- Você tem razão. – Falou franzindo o cenho. - Você vive furiosa.

- Mais alguma coisa?

- Sim. - Disse, mas não tomou uma atitude, apenas me encarou, como se buscasse alguma coisa dentro dos meus olhos. Era horrível ser intimidada por ele. Sempre fui fria e não me abalava com esse tipo de coisa, porém, Lorenzo era diferente em muitos sentidos. - Sua próxima vítima será Amanda Gomes. - Disse finalmente mudando o assunto. Ele pegou o arquivo onde tinha todas as informações sobre a mulher. Ele colocou sobre a mesa e rápido peguei. Seria uma desculpa para não olhar para Lorenzo. - Loira, alta, ex modelo e agora, uma agente da moda que também é uma cafetina.

- Deixa eu adivinhar, ela já foi a sua amante? - Estava olhando a foto da mulher e ela era linda. Sua pose me dizia que era uma mulher determinada e que sabia o que estava fazendo.

- Isso é importante?

- Para avaliar seu caráter e portfólio de vadias, sim.

- Ela trabalhava para mim. Conhece muitos empresários e perambula por todos os cantos, era boa de fazer negócios, mas então descobri o que fazia e eu a cortei. Agora está usando o que sabe sobre mim para me punir.

Olhei para ele e voltei a me encostar no sofá. Estava começando a ficar divertido.

- Está chateado por causa da traição da namorada? - Brinquei, mas ele sorriu. Um belo sorriso. Lembro desses lábios fazendo coisas magnificas em mim.

- Ela alicia mulheres, ou melhor dizendo, meninas, a se prostituir. Ameaça a família para ter o poder sobre ela, e agora, está abrindo o bico para a polícia. Quero ela morta o mais rápido possível.

- Deveria ter começado com isso. - Reclamei. O último alvo era só um banana que me chateou, mas essa tinha o meu estilo. Eu só esperava poder dar o fim apropriado a essa vadia. - Diga que posso fazer o que quiser. - Pedi animada.

- Ela é conhecida, e como está falando com a polícia sobre mim, tenho que tomar cuidado para que ninguém desconfie. Faça com que pareça um acidente. - Lorenzo apertou um botão embaixo da mesa e não demorou muito para que um garçom entrasse. Ele fez os pedidos, mas eu não queria comer nada. Não queria permanecer mais nesse encontro, mesmo estando animada ao planejar um assassinato. - Haverá um desfile, posso colocar você dentro de evento.

- Quero algo que possa queimar. - Era excitante pensar na morte de alguém. - Farei com que ninguém desconfie, mas ainda quero provocar muita dor e atear fogo nela será divertido.

- Não pode ser tão estrema. - Falou como se tivesse me dando uma bronca.

- Você me dá o nome, eu escolho como morre. Já fiz isso diversas vezes. O cara fica chapado, eu coloco ele em um lugar onde um acidente pode acontecer e todos acabamos felizes. Menos ele, é claro.

- Vai droga-la e arquitetar um incêndio? - Perguntou juntando as sobrancelhas. - Está ficando louca?

- Se não percebeu, eu sou louca, e qual é a sua quanto ao modo que vou me livrar do corpo?

- Se descobrirem que foi um assassinato o acusado será eu. - Disse sério.

- Você é um chato, quer me ensinar a matar? - Falei irritada. - Sabe quantas pessoas eu já matei, quantos eu fiz pagar e confessar seus crimes usando a dor do corpo?

- Você é um demônio, mas essa cidade é minha.

- Então mate ela. Vá e faça você mesmo. - Estava tão irritada que me levantei, deixando o arquivo na mesa e minha intensão era ir embora, mas o garçom entrou e o clima ficou pesado.

O homem estava pálido. Fechou a porta, como se não estivéssemos o encarando e apontou uma arma para Lorenzo. Eu estava confusa e ele também.

- Você morrerá hoje, Lorenzo Mitolli. – Falou o homem, que estava próximo a mim, segurando a arma, sem ao menos saber usa-la. Olhei para o mafioso e já me encarava. - Você pagará pelo que fez com minha irmã.

- Não sei com você é e nem quem é a sua irmã, agora baixe a arma ou vai morrer. – Avisou ele, tentando reagir, mas só fez o cara ficar mais agitado.

- Claro, porque não importa quem você usa. Vai esquecer de quem não é significante em sua vida. - Falou quase gritando.

- Concordo com o homem. - Brinquei.

- Está gostando disso, não é? - Perguntou Lorenzo cerrando os olhos.

- CALEM A BOCA!

Nesse momento, a porta tentou ser aberta, mas com a tranca seria difícil. Para o idiota com a arma na mão, eu era apenas uma mulher. Não alguém que poderia mata-lo. Isso era uma vantagem, mas ele se virou contra mim, também furioso e mandou sentar. Fiz porque queria saber mais até onde ele iria. Lorenzo me olhou pasmo, se perguntando se eu realmente estava me sentindo ameaçada pelo idiota.

- Será que você não sabe que morrerá se me matar? - Reclamou o moreno que podia pegar o objeto da mão do homem, mas não o fez.

- Todos nós morreremos aqui dentro, como fez com a minha irmã.

- O que fez para a irmã dele?

Lorenzo respirou fundo e me condenou com o olhar.

- Sua irmã não morreu por minha causa. - Finalmente se pronunciou.

- Então se lembra. - Estava muito divertido e eu faria questão de participar da brincadeira.

- Cala boca, Dark. - Falou furioso. - Você acha que isso é uma brincadeira? Por isso não posso permitir que você faça o que quer, nunca leva as coisas a sério.

- Você vai atirar ou não?

O banana estava quase mijando nas calças e minha paciência acabou quando o idiota Mitolli me provocou. Ele queria uma prova da minha capacidade e teria.

O homem tremia e suava frio. Não sabia como usar uma arma, nem mesmo um disparo acidental. Levantei-me sem paciência, já com a minha pequena faca na mão. Foi fácil tirar o objeto de sua mão e com um simples movimento, coloquei seu rosto contra a mesa. Quanto mais raiva ele me fazia com o seu olhar, mais eu apertava o homem.

- Você acha que sou um dos idiotas lá fora? - Eu nem sabia seu nome, mas estava usando a minha raiva nele. - Não pode me usar para tudo o que quiser. Temos um acordo e eu faço como quero, quer saber se posso matar uma pessoa? Posso mostra-lo que sim.

- Matará esse idiota?

- Eu deveria deixar mata-lo, mas com toda certeza ele erraria e seria ridículo.

- Me solta! Solta-me!

Gostava de ouvir a minha vítima implorar, mas agora meu sentimento era de raiva e não era dele. O puxei pelo cabelo, colocando sua cabeça perto do meu peito. Lorenzo me encrava, estava esperando por uma reação.

- Você não me controla, Lorenzo, ninguém faz isso, mas é um homem de sorte.

- Sou?! - Questionou levantando a sobrancelha.

- Se esse imbecil não estivesse aqui seria a sua garganta ao invés da dele.

A lamina afiada cortou a carne facilmente. Esse idiota não fez nada para mim e geralmente não mato pessoas que não mexeram comigo, mas queria provar o meu ponto e minha raiva era maior que a consciência.

Larguei o corpo que caiu ao chão. Ele ainda estava resistindo. Não usei tanta força, então o fluxo de sangue que saia estava o matando aos poucos.

- Poderia ter feito melhor.

- Gosto de vê-los sofrer.

Por um instante ele não disse nada, nem olhou para o homem desfalecendo aos nossos pés.

- Como começará um incêndio?

Um sorriso convencido abanou a minha boca. Gostava quando conseguia o que queria.

- Mudei de ideia sobre o fogo. - Ouvi ele respirar fundo e perdendo a paciência. - Improvisarei.

- Não pode estrar tudo. Essa mulher é mais importante que Edgar. - Avisou ao se levantar e vir em minha direção. - Deve ser convincente.

- Serei prática.

                         

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