TRILOGIA HOMENS PODEROSOS
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Capítulo 7 7

Qualquer pessoa que lhe motive a ser melhor é alguém que vale a pena manter por perto.

Foi o que Amália pensou antes de embarcar no avião. O friozinho na barriga era bem-vindo naquele momento. Seus olhos estavam vermelhos de tanto chorar.

Pensara que havia chorado tudo, no entanto, estava redondamente enganada.A liberdade lhe fez prantear novamente.

Foi meio complicado, não, na verdade foi muito difícil despistar os seguranças de Jonas, eles são osso duro de roer. Ela aproveitou a oportunidade que criou, dizendo que ia ao banheiro e saiu pelas portas dos fundos da clínica.

Graças a Deus que Jonas é bem paranóico com exames... Pensou com um sorriso tímido.

Ele cuidava muito dos exames ginecológicos dela, não queria que nenhum infortúnio viesse e também, ele dizia para não pegar nenhuma doença.

Agora como? Se eu me deito apenas com ele, ainda forçada.

Amália desceu do avião com seu coração na mão. Estava assustada, de está em um lugar desconhecido. Ela nunca havia viajado na vida para fora do país, mas para tudo tem uma primeira vez.

Assim que ela avistou ngela, seus olhos inundaram de lágrimas.

- Ela veio. - Sussurrou antes de correr e se jogar nos braços da senhora, com o coração aliviado.

ngela tem cinquenta anos de idade, mas suas feições jovens confundem quem a vê pela primeira vez. Não aparenta ter a idade que tem.

A pele negra,e o olhar doce foram às primeiras coisas, que Amália notou assim que pôs os olhos nela.

- Eita, isso tudo é a alegria de me ver, é? - A mulher madura indagou igualmente emocionada.

- Muita... Eu estou tão feliz minha amiga...

- Percebe-se menina. Vamos você precisa descansar e amanhã pela manhã, nós saímos para comprar algo para você vestir.

Amália sorriu antes de respondê-la.

- Na verdade, não me importo de irmos hoje estou realmente precisada.

- Tudo bem, mas antes vamos para casa. Preciso lhe apresentar a mãe do seu novo patrão. - Exprimiu rindo da cara que a menina fez, ao falar.

A gastróloga sentiu um frio na barriga.

- Não se preocupe Amália, dona Mariana não morde, é uma mulher excelente.

- Tá bom... E o meu patrão?

A senhora parou de sorrir e ficou com a face melancólica.

- O senhor Gideon não é muito fácil de lidar, porém tem bom caráter e é muito justo.

- Para mim, já é o suficiente Angel.

- Que bom, então vamos mocinha.

Elas saíram de braços entrelaçados e entraram no táxi rumo à casa da família Russell. Em poucos minutos chegaram à residência. Amália ficou encantada com tanta beleza.

Uma bela mansão, sua fachada imponente, em tons dourados, com um belo arco no jardim da frente, demonstrando, o quanto é bem cuidado.

Quando entrou ficou ainda mais eufórica. Todo o interior é decorado em cores neutras, com lustres de cristais, tão polidos, que brilhavam, feito diamantes, com quadros e móveis raros, mostrando o quanto aquele ambiente é antigo.

Provavelmente advindo de muitas gerações.

- Senhora Mariana, quero lhe apresentar minha amiga, Amália.

A garota parou de observar a linda casa, um pouco envergonhada, nem percebeu quando Mariana se aproximava curiosa.

Claro que a curiosidade era o porquê de uma pessoa estranha em sua casa, mas também, porque essa pessoa estranha é uma linda menina, de olhos meigos e tristes.

- Há sim, é a menina que trabalhará na casa do meu filho? - Perguntou em inglês.

- Senhora fala em português, ela ainda não está habituada ao nosso idioma. - ngela pediu sorrindo.

- Oh sim... É uma honra conhecê-la! - A matrona falou Cortez.

- A honra é toda minha, na verdade a senhora pode falar em inglês mesmo. Eu já aprendi o idioma. - Respondeu fluentemente.

A governanta olhou para sua pupila espantada, afinal ela disse que não falava em inglês.

- Como você aprendeu tão rápido?

- Eu tenho memória fotográfica Angel e aprendo muito rápido as coisas.

Ela soube disso quando Lucinda a levou a uma consulta médica. O laudo médico confirmou, o que a mesma já sabia.

ngela e Mariana olharam para a menina, impressionadas.

- Isso realmente é impressionante, sente-se querida. - A dama falou satisfeita.

Elas entraram em uma conversa calorosa, então Amália contou um pouco sobre sua história.

- Minha fé estava quase esvaindo, e a dor no meu interior só aumentava, eu busquei tanto alguém que me estendesse à mão... Só que não encontrava... As pessoas me repeliam como se eu fosse uma leprosa.

Seus olhos já estavam transbordando de lágrimas.

- Oh menina... Eu nem consigo imaginar o que passou. - Mariana revelou chorosa.

-Tudo que passamos senhora é um aprendizado. Deus colocou um anjo em minha vida, que cuidou de mim, me alimentou e me vestiu, ela me deu um lar... A dor que sentia antes, depois já não doía tanto.

Ela relatava tudo o que passou, inclusive sobre os momentos em que o monstro entrou em sua vida. Aquele que lhe tirou as últimas coisas que tinha de valor. A sua honra e sua dignidade.

- Que filho de uma... Isso é uma monstruosidade, você não pode deixar passar impune, minha querida. - A mulher falava revoltada.

- Eu já tentei senhora. Mas nada que eu faça é o suficiente. Prefiro viver a minha nova vida aqui, estou muito feliz.

Mariana amenizou suas feições, um pouco mais tranquila. O que Amália não sabe é que a velha senhora não havia deixado para lá, pelo contrário, ela tentará fazer algo.

- Compreendo! Você está com fome? Quer comer algo? - Perguntou sendo gentil.

- Não, eu estou bem. - Disse agradecida.

- Na verdade senhora, nós só passamos aqui para ela descansar um pouco, vamos sair para Amália comprar algumas roupas, depois eu mesma a levarei para a casa do senhor Gideon. - ngela ponderou.

- Tudo bem. Boas compras para as duas.

As duas mulheres assentiram e foi rumo à porta de saída.

(...)

As compras foram divertidas, ngela mostrou alguns lugares de Nova York que Amália necessitava conhecer.

Só na hora das compras é que foi um pouco difícil. A senhora queria comprar várias coisas para a menina, porém a mesma não deixava. Pensava, consigo mesma, que não era justo, ela ter que gastar o seu dinheiro.

- Eu gasto o meu dinheiro com o que eu quiser... Pare de ser tão cabeça dura e aceite os meus presentes.

Amália riu e aceitou, porém com uma condição.

- Eu aceito sim. Mas aceitará quando eu quiser fazer algo por você. - Disse irredutível.

- Isso não é necessário, menina.

- Pegar ou largar, senhora ngela!

Antes de responder ficou murmurando, várias palavras ilegíveis,

- Aceito... Se não tem outro jeito.

Elas passaram a tarde todas juntas, sem perceber o passar das horas, e tiveram que voltar a casa de dona Mariana.

Amália havia esquecido sua bolsa com seus documentos e quando chegaram à mansão ouviram vozes alteradas. Para ngela, não era novidade, mas para a jovem foi um pouco complicado.

Elas entraram e a primeira coisa que viu foi um homem enorme, muito grande, na frente de dona Mariana gritando a pobre coitada.

A jovem não pensou duas vezes e tomou a frente da senhora, que ela conheceu a pouco, mas já tinha formado um laço de amizade, muito rápido.

- Quero que o senhor se afaste! Fale baixo, não se fala alto com uma senhora, que tem o dobro da sua idade. Na verdade, não se deve fazer isso, com ninguém.

                         

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