Impertinente Casamento Forçado
img img Impertinente Casamento Forçado img Capítulo 2 Sequestro
2
Capítulo 6 Confessando sentimentos img
Capítulo 7 Vidas que seguem img
Capítulo 8 Uma impertinente chamada Sara img
Capítulo 9 Sentimentos escondidos img
Capítulo 10 Sentimentos confusos parte 1 img
Capítulo 11 Sentimentos confusos parte 2 img
Capítulo 12 Ana corre perigo img
Capítulo 13 Uma noite turbulenta img
Capítulo 14 Ana internada, Theo apavorado img
Capítulo 15 Reconciliação entre sogro e genro img
Capítulo 16 Desconforto de Ana, por conta da presença de Theo img
Capítulo 17 Theo magoado com Ana. img
Capítulo 18 Ana te ama! Theo. Mas precisa de tempo para conseguir te dizer isso! img
Capítulo 19 Reencontro entre velhas amigas img
Capítulo 20 Brigas img
Capítulo 21 Theo briga com Naomi, por conta de Ana. img
Capítulo 22 Acidente img
Capítulo 23 Confessando sentimentos img
Capítulo 24 Consequências de uma irá! img
Capítulo 25 Ana se irrita com Naomi! img
img
  /  1
img

Capítulo 2 Sequestro

As aulas acabaram rapidamente. Do lado de fora. Sentado no capô do seu carro. Estava Theo conversando com os seus amigos. Enquanto os seus olhos se prendiam numa única direção. Ana descendo as escadas acompanhada de Alexa.

As duas se aproximaram dos três. E Alexa seguiu até o namorado e o abraçou. Enquanto Ana ficou em um ponto, um pouco distante por constatar Theo a encarando.

- Alexa preciso ir. Nos vemos depois! - Falou Ana olhando para amiga mais a frente-

- O porquê de tanta pressa? Ainda temos tempo de sobra, antes de você ter que ir para o curso.

Respondeu Alexa, e Ana a encarou. No seu olhar ela tentava transmitir para que só a amiga a frente percebe-se o motivo do seu desconforto.

- Por que não fala de uma vez que o problema é ficar perto de mim Ana? Tá com medo de não resistir ao meu charme?

Theo a olhou com um sorriso de lado. Ela o encarou com os olhos espremidos.

- Resisti a você? Fique sabendo que não preciso nem me esforçar para isso!

- Aí. - Resmungou Theo, levando a mão sobre o peito, fingindo dor. Ana apenas revirou os olhos. - Você perfurou o meu coração com essas duras palavras. Agora é sua obrigação me ajudar a me recuperar!

- É mesmo? Que dozinha de você não é? Mas saiba que por mim, você pode até morrer! Que eu não ligo.

A resposta dada por Ana fez todos ali arregalar os olhos. Inclusive Alexa. Que estava abraçada ao seu namorado.

Ana estava com um olhar sério na direção de Theo. Mas Theo não se surpreendeu. Olhou para Ana com sorriso. E a provocou mais uma vez.

- Sei que só fala isso da boca pra fora! Porque sei que, na verdade, você se preocupa comigo. Minha Maria bravinha.

Ana sentiu um calor invadir o seu peito. Logo o encarou com os olhos espremidos, demostrando raiva. Se virou na direção da sua amiga, com uma carranca na face. Virou as costas e deixou o local sem dizer mais uma única palavra se quer.

Alexa deixou um rápido selar no namorado, se despediu do trio. E saiu dali em passos apressados atrás da amiga. Mas enquanto passava por Theo. O olhou com um sorriso sapeca na direção dele, e ele sorriu de volta.

- Cara, tu tá pedindo pra morrer. - Falou o amigo Marlon ao lado, vendo Ana parecer bufar de raiva, enquanto andava ao lado da amiga.

- Pensei que havia parado de perturbar ela. O que mudou? - Lucas o encarou atrás de resposta-

- Nada mudou! - Respondeu Theo, intercalando o olhar em Ana e no amigo ao lado.

- Nada mudou? Vem com essa. Se tá muito mais apaixonado que antes. - Relatou a ele Marlon sinceramente. - Cara fala logo que tu gosta dela. E para de agir como criança.

- Não gosto da Ana! Já falei. - Theo mentiu mais uma vez. - Agora vamos mudar de assunto.

Seus amigos já estavam carecas de saber que ele nutria um forte sentimento por Ana. Só não entendia do porquê dele mentir tanto, dizendo não sentir nada por ela. Do lado de Alexa, Ana estava tão irritada de uma maneira que a sua amiga nunca havia visto antes.

- Calma, amiga. Foi só zoação. - Disse Alexa tentando acalmar uma Ana estressada ao lado.

- Eu não suporto mais o Theo. Antes ele ficava me perturbando, pegando as minhas coisas, puxando meu cabelo. Mas agora ele tá passando de todos os limites. Por que esse cara simplesmente não para de me perseguir? Que dr oga! Não aguento mais ele. - Respondeu Ana bufando de raiva-

- Odeia ele tanto assim? Realmente não se importaria se ele se for? - Perguntou Alexa, curiosa com a resposta da amiga. E Ana a encarou-

- Você sabe que eu não odeio ninguém. Até mesmo esse, peste do Théo. Só que ele me tira do sério. Ele havia parado com as infantilidades dele comigo. Mas de uns dias para cá, ele voltou a pegar no meu pé.

As duas seguiram caminho, enquanto conversavam sobre as infantilidades de Theo. Até por fim as duas chegarem em suas devidas casas. Na mesma rua, praticamente uma ao lado da outra.

Ana chegou em casa. Subiu para o seu quarto. Jogou de lado os seus materiais. E seguiu para seu lugar preferido. Um quarto conjugado com o seu, preparado por seu pai para si.

Onde ali Ana pintava seus quadros, extravasando as suas emoções na pintura. Um som ligado nas músicas que a espira. Sobre o seu corpo pequeno, o avental para proteger as suas roupas.

A sua frente o "cavalete" contendo um "quadro" com a pintura de uma linda paisagem, ainda pela metade. Nas mãos a paleta de tinta, e um pincel.

E do seu lado, diversos outros pincéis. Um para cada afinidade ali. Fora várias tonalidades diferentes de tintas. Ana, distraída, não viu a porta do quarto ser aberta. E a sua querida mãezinha se aproximar abraçando lhe por trás. Um beijo no seu rosto. E Ana Sorriu.

- Oi, minha querida. Como foi o dia na universidade hoje? - Falou a mãe de Ana. Dona Emília, enquanto ainda a mantinha envolvida no seu abraço-

- Foi bom, mamãe! Tirando um certo incômodo.

- Deixa eu adivinhar. Theo!?

- Exato! Por que esse cara insiste em perturbar a minha paz, mamãe?

- Já parou para pensar que talvez ele goste de você? - Emília sorriu, e Ana levantou na velocidade na luz, e encarou a sua mãe-

- Mamãe! Essa sua dedução é absurda! Como um cara vai gostar de uma garota e agir assim?

- Minha querida! Cada um tem o seu jeito de expressar o seu sentimento. E talvez esse seja o meio que ele encontrou para chamar a sua atenção.

Emília se aproximou da filha tocando o seu rosto, e colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha de Ana. Ana olhou a mãe relutante. Não queria acreditar nessa loucura de maneira alguma. Para ela, Theo apenas gostava de lhe perturbar, por ser um endiabrado e ponto final.

- Vamos almoçar. Está quase na hora do seu curso de pintura.

- Vai na frente. Eu já vou! - Respondeu Ana com um sorriso-

- Está bem! Só não demore muito.

Emília saiu do quarto da filha. Ana seguiu na direção da varanda e ficou olhando na direção da rua. Enquanto os seus pensamentos estavam cheios.

Sempre se perguntou o do porquê sentir um incômodo gigantesco todas às vezes que Theo se aproximava de si. Era como se o seu estômago estivesse repleto de borboletas.

------------

Na mansão com Theo. Ao chegar, viu o seu pai preparado para sair. Ao lado do pai, seus seguranças. Algo que ele estranhou. O seu pai era um homem adoentado, e que odiava sair de casa. Resolvia todos os problemas ali mesmo.

- Aonde vai papai? Sabe que...

- Tenho algo importante a resolver. Te vejo mais tarde.

Disse Gabriel interrompendo o filho a continuar a falar. Sem dizer mais nada, o homem simplesmente entrou no carro, e um dos seguranças fechou a porta, e seguiu para o banco do carona. Assim o motorista arrancou com o carro, mais um carro com mais três seguranças seguiu atrás do carro do mais velho.

- Ele falou aonde vai?

Perguntou Theo para a governanta da mansão. Barbara. Uma gentil senhora de meia-idade, na qual ajudou a cuidar dele desde que se entende por gente.

- Não, meu menino! Pra mim ele nada disse... Já comeu? - Perguntou ela olhado direto para ele-

- Ainda não!

- Então vamos. Mandei preparar sua comida preferida. Carne de porco ao molho pardo.

- Hum! Me deu até água na boca. - Respondeu ele sorrindo-

Ana teria acabado de se arrumar. Despediu do seu pai, Bento. Que estava no restaurante que eles têm na parte de baixo da casa. Após um sorriso lindo e um beijo no rosto do mais velho. Fazendo o mesmo com a sua amada mãe.

Ana seguiu o seu caminho para o seu curso de pintura. Na qual ama fazer. Na sua mão. Ela carregava um quadro tamanho médio, bem embrulhado com um embrulho de papel branco.

Nas suas costas, a sua mochila rosa com alguns detalhes em branco e uma bonequinha de chaveiro pendurada. Sua roupa, uma calça jeans colada, e uma blusa de manguinha na cor vermelha que marca a curva de sua silhueta. Nos pés, uma sapatilha na cor preta. Não continha maquiagem no rosto. Apenas um batom hidratante na cor laranja-claro, para dar um pouco de cor no seu rosto.

Já numa distância de três quarteirões. O local do seu curso de pintura, não estava tão longe. Mais dois quarteirões, e por fim chegaria no tão amado curso. A rua onde estava. Deserta, sempre era assim.

Andava tranquila quando um carro quatro portas freou bruscamente do seu lado. Tal foi o susto que tomou, que o quadro que estava na suas mãos fora de encontro com o chão. Dois homens armados correu na direção da jovem, que com o susto andava de costas, e mãos estendidas em rendição.

Um dos homens, com um pequeno saco de pano preto, a segurou e colocou sobre a cabeça de Ana, que não conseguiu nem reagir. Colocaram Ana no carro e saíram dali cantando pneu.

            
            

COPYRIGHT(©) 2022