Capítulo 2 2

Entrando no quarto, observo as fotos de Pet e Olívia... Eles pareciam tão felizes. Outra foto me chama atenção: Olívia no meio de Peter e outro rapaz, Peter abraçando Olívia e ela abraçando o outro. CADELA. Nojo, é o que sinto vendo as fotos. Fingir amar. É o cúmulo do absurdo. Não sei qual das traições foi pior: do irmão ou da ex-noiva.

- A pior traição é aquela que vêm de dentro da família – sussurro pra mim.

- Daniel e a mulher que confiava minha vida e meu coração. Não sei quem foi mais baixo dos dois. Acho que nunca vou descobrir, nem quero.

- Não ouvi você saindo do banheiro – sento na cama. - Quer ficar aqui ou ir pra sala?

- Deita aqui comigo.

Nos deitamos e ele coloca a cabeça na minha barriga. Acaricio seus cabelos e começo a explicar o que Matheus me disse.

- E ele tirou meus sapatos? – pergunta surpreso.

- Aham. E ainda disse que se eu precisasse de ajuda com você era pra ir lá chamar. Muito atencioso ele. Queria bons vizinhos assim.

- Caralho! Ellie me lembre de agradecê-lo mais tarde.

- Eu estava pensando em comprar uma lembrancinha e pedir pro porteiro levar. É uma ótima forma de agradecer. Que acha?

- Excelente. Você compra, você assina o cartão, isso não é coisa de macho. Vou apenas agradecer! – RI alto. Homens.

- Certo Senhor Machão. Vamos tomar café? Você tomou suco e eu não bebi nadinha – fiz biquinho e ele riu. Pelo menos um sorriso consegui tirar dele.

- Vamos gulosa! Eu faço um cappuccino em agradecimento. Vai passar o dia comigo?

- Pensarei no seu caso. Agora, cappuccino.

Depois do café, fomos comprar algo pra Mattheus. Passamos em vários locais, não gostei de nada.

Na volta pra casa, do outro lado da rua do prédio de Peter, avistei uma joalheria. Vi um relógio bonito com engrenagens aparentes e parecia ser a cara de Matheus. Deixei na portaria junto com um cartão:

Obrigada por ajudar meu amigo ontem!

Cuide bem do seu presente.

Escolhi com carinho,

Helena.

Ps.: Se Peter der trabalho esta semana,você me liga? Número no verso.

Pet me levou pra casa dele. Passamos o resto do dia lá. Vimos filme, comemos cookies e pizza com Coca-Cola. Um pouco antes de ir pra casa recebi uma mensagem de texto:

Desconhecido 18:16

Obrigado! Prometo cuidar bem dele e usar com frequência, estava precisando de um, já que o que eu costumo usar está no conserto. Boa noite!

Olhei a hora, tinha esquecido de Adam e Brian. Terei que adiar, Peter precisa de companhia hoje. Resolvo mandar uma mensagem:

Brian; Adam 18:24

Descupe, mas hoje Peter precisa de um ombro amigo pra chorar, está muito mal.OLÍVIA. Conto depois. Bjos

Desligo o celular e resolvo passar outra noite com Pet.

Amanhã deixo ele sofrer sozinho, hoje vai ter que ficar comigo.

- Matheus agradeceu pelo relógio, mandou mensagem de texto.

- Sério? Parece com você. Sabia que Whatsapp tem a mesma função? E é ainda melhor, tem as carinhas, você pode mandar foto e áudio...

- Pet, querido, já te disse que Whatsapp é para pessoas que tem intimidade. Somos desconhecidos. Mensagem de texto é rápido e eficiente também. Inclusive serve pra cortar conversa.

- Como assim?

- Simples. Pela mensagem de texto não dá pra ver se você está online. Portanto...

- Entendi. Agora continua acariciando meus cabelos que está... Tão bom... Se eu dormir... Não me acorde.

- Sim chefe.

Cochilamos no sofá. Acordei com uma batida na porta. Pego o celular, são 20:00. Quem será?

Olho pelo olho mágico e não acredito no que vejo. Olívia. Ando rápido até um Peter adormecido e o acordo sem fazer barulho.

- Peter! Peter! – ele abre os olhos. - Olívia está aí na porta e parece está com uma mala.

- Não fala o nome daquela vagabunda – batem novamente. - Ela teve coragem de vir aqui?

- Posso resolver?– ele me olha com uma sombrancelha arqueada - Posso? – ele assente. - Então, entre no jogo.

Tiro a camisa e a calça, jogo pela sala, visto a camisa de Peter e bagunço o cabelo.

- Hora do show! – puxo os lábios dele que logo ficam vermelhos e inchados. Faço o mesmo com os meus. - Você vai ficar bem? – outra batida e ele assente. Aproveito e abro o botão da calça dele.

Vou pra porta e abro.

- Sim?

- Quem é você? – ela pergunta.

- Sou Helena. E você?

- Olívia. O que você está fazendo na casa do meu noivo? – me olha com raiva.

- Desculpe querida acho que você errou de porta. Meu namorado Pet não tem uma noiva. Pelo menos ainda não me pediu em casamento-. Sorrio para ela de forma desdenhosa. - Posso ajudá-la com alguma coisa?

Ouço risos de Pet vindo do sofá. Safado. Está se divertindo. Que bom!

- Sua vadia! Saia da frente! Essa casa é do MEU NOIVO – ela empurra a porta e me derruba.

Peter levanta e vem me ajudar.

- Tudo bem amor?

- Não Peter. O que essa vadia faz na nossa casa?

- Primeiro: ela não é vadia. Segundo: a casa é minha. Terceiro: eu não falei com você. Falei com Ellie. Venha amor, sente aqui–. Sento envergonhada por estar só com a camisa dele em seu colo. Jesus. - Agora, o que você está fazendo aqui, Olívia?

- Amor, nós vamos nos casar! - mulherzinha cínica essa, viu?!

- Nossos pais cancelaram nosso casamento. Você não lembra? Eu lembro. Você estava sendo comida pelo meu irmão Olívia, durante 2 anos. Você está grávida dele. Nós não vamos nos casar. E eu nunca mais quero olhar na sua cara de vadia-. ele disse na calma que ele não estava sentindo, estava tremendo.

- Podemos ser felizes. Vamos esquecer tudo isso, amor! Se é pelo feto, eu aborto. Foi apenas um erro bobo. Estava me sentindo sozinha. Foi apenas isso bebê, nada demais-. eu não consegui evitar arregalar os olhos. Olhei pra Peter que estava do mesmo jeito que eu. Olívia derramava lágrimas de crocodilo.

- Co-Como... Como eu nunca vi quem você era Olívia? Eu nunca me deitaria com você novamente. Você não é mulher. Você não é nem puta. Você é inferior a qualquer espécie. Hoje eu agradeço por ver quem você é, pessoa sem caráter, sem escrúpulos, sem coração. Você abortaria um bebê apenas pra ter o que quer? Você não me ama. O QUE VOCÊ QUER DE MIM PORRA?!

Ela limpa os olhos. Pega a mala...

- Você faz gostoso. Mas prefiro que me fodam com força. E você tem dinheiro. Sei que você gosta de fazer sexo comigo, eu supro suas necessidades sexuais e você compra o que eu quero. E por um errinho bobo você quer terminar as coisas. Ridículo!

Meu Deus! Ela usou ele desde o início.

- Agora você já pode ir Olívia. Não existe mais nós dois. Nunca mais existirá.

- Você vai me trocar por isso ai? – me olha com desdém.

- Não é uma troca. Mas se fosse, eu estaria te devendo, pois ela é muito melhor do que você. Tanto na cama quanto fora dela. Ela tem seios perfeitos, boca macia, curvas de tirar o fôlego e acima de tudo isso, ela têm um cérebro e sabe usar. Fui fiel a você por todo esse tempo que estamos juntos. Mas ontem, percebi o quanto fui idiota de não ter me apaixonado por Ellie e ter terminado tudo com você. Agora eu quero que você saia. Já interrompeu meus assuntos com esta tigresa por tempo demais – eu estou com o queixo no chão. Peter me agarra pela cintura forte e a outra mão ele vai passando pela minha perna, subindo lentamente. Olívia sai e fecha a porta. Sorriu de lado.

- Tigresa é?

- De tudo que falei você só se apegou a isso? – sorri, sobe em mim e começa a me fazer cócegas.

- Pa-Para... Pa-para Pe-Peter! – preciso de ar. Idiota. Ele parou com a mão na minha coxa e apertar. Ainda sorrindo olho para ele. É bom ver que apesar de tudo ainda consigo fazê-lo sorrir.

Quando eu vou pegar as minhas roupas no chão, a campainha toca. Levanto, tropeçando no pé de Pet e caindo com a bunda diretamente em seu pau. Me desculpa mas quando me mexo para levar, começo a sentir algo me cutucando. Viro uma estátua.

- Peter? O que está acontecendo?

Ele põe a mão na minha cintura e aperta.

- Não sei. Mas pare de se mexer, sim?-. Tento me levantar mais uma vez, porém pressiono mais seu pau na minha bunda e ele geme.

- PETER! Eu sei que você está sofrendo, mas somos apenas amigos, você e eu somos quase que irmãos. Você não é assim-. Ele encosta a cabeça nas minhas costas e pede desculpa.

- Vou tomar um banho frio.

Eu levanto e me visto. Suspiro. Essa foi uma surpresa. Nunca antes ficamos excitados pelo outro. Sempre o achei lindo mas nunca pensei em nada mais do que amizade, afinal ele ja estava namorando e eu não sou do tipo que flerta com o namorado dos outros. Já sofri por esse ripo de coisa e sei o que é estar do outro lado.

Eu fiquei na sala pensando se devo ajudá-lo a se aliviar. Só não sei se sua ereção era porque estava em seu colo ou por causa de sua ex. Como eu queria pegar ela pelos cabelos e dar-lhe um soco para quebrar aquele nariz bonito. Mulher ridícula! E ainda por cima, está grávida. Eu imaginei que eles sempre fizessem sexo, porque ele vai vê-la quase todo fim de semana. Como uma mulher desprezaria um cara como Peter? Eu não consigo entender.

Será que proponho fazer sexo? E se ele aceitar? Acho que eu ficaria bem com isso. Posso aguentar. Faz tempo que não fodo com alguém. Faz bastante tempo, desde meu ex. Anos, para ser mais exata.

Após alguns minutos, Pet desce, me dá um beijo na bochecha e senta no sofá ao lado para assistir algum filme de ação. Olho para ele e continuo tendo pensamentos sobre sexo. Mas seu rosto está tão triste e com aparência cansada! Suspiro. Me sinto triste por ele. Eu sei o que é ser enganado, dói tanto. É como se estivessem apertando seu coração, espremendo seus pulmões e te fazendo ficar sem ar.

Suspiro, colocando minhas pernas dobradas em cima do sofá e apoiando minha cabeça nos joelhos. Logo, sinto o sofá cedendo ao meu lado. Viro minha cabeça e olho para ele.

Pet me puxa para ele e me abraça de lado.

- O que houve?

- Só estou pensando.

- Em quê?

- Nada demais.

- Então me diz.

- Só que eu sei o que você está sentindo e odeio que ela fez isso contigo.

- E o que mais?

- E eu quero dá um soco naquele rosto bonito dela. Aquela cínica, descarada, ridícula. Você era o melhor noivo do mundo pra ela e ela faz algo assim -. Nego com a cabeça. Ela é louca.

- Você é boa pro meu ego.

- Mas é verdade. Que namorado viaja, mesmo cansado de tanto trabalhar, para ver a namorada praticamente todo fim de semana? E ficava com cara de idiota, toda vez que ela mandava mensagem, mesmo que tenha sido para pedir dinheiro? Você mandava presentes para ela, mesmo estando em outro estado... Você era o namorado perfeito. Nem flertava com as clientes maravilhosas que iam ao café. Chegava a ser irritante o jeito que você era bom. Você sabe o quanto as meninas do café pagariam para ser sua namorada?

- Não. Mas eu estou gostando bastante desta conversa.

Olhando para ele, vejo seu rosto bonito sorrindo. Idiota. Eu aqui sendo toda séria e ele achando engraçado.

- Idiota.

- Mas... eu percebi que você estava pensando em outras coisas também. Seus olhos estavam estranhos...

- Eh... estava pensando em como faz tempo que não faço sexo e que se isso poderia ajudar a aliviar sua dor ou pelo pelo menos te focar em outra coisa por alguns minutos.

- MINUTOS?!

- O quê?- pergunto assustada.

- Você acha que o sexo dura minutos apenas? Com quem você anda fazendo isso?

Envergonhada agora pelo que eu disse, abaixo a cabeça em seu braço. Eu sei que o que me aconteceu não era o normal, mas às vezes eu esqueço.

- Só estive com uma pessoa e não tive uma boa primeira vez. Fiquei com essa pessoa por alguns anos, só depois que abri meus olhos para a realidade abusiva que eu vivia. Era sempre por alguns minutos e sempre doía.

- Por que você nunca me disse nada? Somos amigos há tanto tempo, Ellie.

-Nunca conversamos sobre isso porque dói. Mas desde que larguei aquele homem, não dormi com ninguém. Bem.... Meio que acho complicado tentar de novo. Mas se isso vai te ajudar a ficar bem, a gente pode fazer. Eu não sou boa nisso, mas posso tentar.

Então, um silêncio mortal caiu sobre a sala. Acho que não deveria ter dito isso. Suspirando, tento sair de seu lado, mas sou agarrada e colocada em seu colo, de frente pra ele. Sei que sou pequena, mas ser carregada desse jeito é ridículo. Sento sem jeito em seu colo, colocando minhas mãos em seu peito para me equilibrar.

- Por que você faria isso por mim?- me pergunta com olhar intenso.

- Porque somos melhores amigos e sei o quanto é ruim ser traído. Já passei por isso, só não tive alguém ao meu lado para me ajudar a superar.

Peter me olha com carinho e lentamente aproxima seu rosto do meu.

- Você já deu uns amassos no sofá quando adolescente? - pergunta baixinho. Sua voz adquiriu uma entonação mais grave.

- Só isso, não.

- Me conte o que você fez.

- Bom.... Eu já beijei alguns meninos na adolescência, mas fazia isso na escola, nunca os levei na minha casa nem fui na casa deles. E quando fiz 16 anos, conheci o pai de uma colega da minha sala e perdi minha virgindade com ele, ficando juntos por anos até eu descobri que ele fazia isso com várias garotas menores de idade.

- Então, você nunca teve experiências adolescentes?

Eu nego. Ele continua me observando, agora acariciando minhas pernas.

- Eu quero que você me ajude, e em troca também irei te ajudar.

- Como? Não preciso de ajuda com nada por enquanto.

- Precisa sim. Você precisa de experiências que você nunca teve quando adolescente. Beijos no sofá, com direito a mãos bobas, explorando por cima da roupa. Beijando no escuro do cinema. Se agarrando na rua, escondido em plena vista. Encontros para tomar sorvete. Assistir um filme e no meio dele se agarrar....

- Os adolescentes só fazem isso?

- Resumidamente, sim. Afinal, estão com os hormônios à flor da pele.

Penso por um momento se isso é mesmo necessário. Farei 30 anos em breve, não sei se quero agir como um adolescente.

- Eu acho desnecessário. Não acho que devo agir como uma adolescente. Penso que não estou perdendo muita coisa. Mas se isso te ajudar...-. Dou de ombros. Ele se inclina pra trás, se encostando no sofá, me levando com ele.

- Então, vamos começar a primeira aula-. Me fala sorrindo. - Não fique nervosa, vamos apenas nos beijar.

Eu aceno que entendi. E ele me aperta em seus braços fortes, beija minha bochecha esquerda, depois a direita e então um selinho de leve na boca me olhando nos olhos. Depois de alguns segundos, ele fecha os olhos e eu também. Ele passa sua língua pelos meus lábios, pedindo passagem dentro da minha boca. Abro para ele e nossas línguas se encontram, dançando devagar. Suas mãos começam a massagear minha perna e pescoço, então ele aperta e me puxa mais perto. O beijo fica mais intenso e intenso. Levo minhas mãos aos seus cabelos na nuca e me esfrego nele. Sua mão sobe pra minha bunda, fazendo eu esfregar minha buceta em sua ereção. Estamos respirando cada vez mais forte. Não sei o que mais devo fazer, mas eu gosto disso. É tão gostoso! Sinto algo bom se construindo dentro de mim, na minha barriga. Meus seios estão pesados, a roupa me incomodando.

Peter se afasta um pouco e nos vira deitados no sofá. Ele olha pra mim, respirando rápido.

- Você fica linda assim! Toda corada e excitada.

Eu fico vermelha, mas de vergonha agora.

Ele fica entre minhas pernas, em cima de mim, beijando meu pescoço, minha clavícula, a curva dos meus seios. Beija me boca com fome, colocando sua mão dentro da minha camisa, apertando meus seios, meus mamilos entre seus dedos, dando uma sensação deliciosa de prazer. Arqueio minhas costas em sua direção, querendo mais. Preciso de mais.

Mordo seus lábios com força, preciso de mais alguma coisa. Ele grunhi para mim, me fazendo rir e ele também. Nos beijamos mais e eu puxo sua camisa pra cima, mas ele não me deixa tirá-la. Morde meus lábios e puxa minha cabeça para trás, expondo meu pescoço. E quando ele passa seus dentes lá, eu gemo alto, me esfregando contra ele, minhas pernas já cruzadas em sua bunda. Ele geme e abaixa a cabeça no meu pescoço, beijando e mordiscando até chegar na minha orelha, mordendo o lóbulo de leve.

- Precisamos desacelerar...-. Fala baixinho no meu ouvido. Mas eu continuo me esfregando nele, é tão bom!

- Não -. Choramingo puxando seu cabelo e mordendo seu pescoço, fazendo ele gemer e sair de cima de mim.

- Jesus!

Olho para ele andando na sala e me encarando com fome. Ele para, respira fundo algumas vezes e passa as mãos no rosto. Me olha de novo, agora mais calmo.

- Você é muito boa nisso! Boa até demais. Eu preciso de outro banho frio e você precisa se acalmar também, vá tomar um banho!

Ele sai pisando forte até seu quarto e eu corro morrendo de vergonha para meu quarto de hóspedes.

Me olho no espelho do banheiro, minha cara como um tomate maduro. O que deu em mim? Jogo água no rosto. E quando isso não resolve, tiro a roupa e entro no chuveiro. A água quente me relaxa, mas ainda estou muito excitada. Já fiquei assim assistindo alguns filmes mais picantes, só que desta vez é mais intenso e eu preciso me aliviar porque dói.

Passando sabonete no corpo, esfrego meus seios sensíveis, minha barriga e vou rumo a minha buceta, passando a mão devagar pelos lábios encharcados, e não é água. Alcanço meu clitóris e o circulo com o dedo médio e o anelar. Gemo quando encontro o ritmo certo. Coloco os dedos dentro de mim, porque me sinto vazia, e gemo um pouco mais alto. Tão bom! Circulo meu clitóris várias vezes, gemendo. Imagino Peter com os dedos dentro de minha buceta, me beijando, me mordendo....

- Peter! - gozo chamando seu nome baixinho, batendo a mão no box. Respirando mais relaxada do que nunca, me lavo rápido e saio do chuveiro. Vestida, desço pra procurar o que jantarmos, e encontro Peter parado no meio da escada, tenso.

- Ellie, o que você estava fazendo que demorou tanto no chuveiro?

- Na-nada!

Falo rápido. Passo por ele, sentindo seus olhos em mim.

- Então, você não disse meu nome, Ellie? - Ele desce vagarosamente as escadas, enquanto eu viro estátua no final dela.

- E-eu estava pensando alto. Só isso.

- Mesmo? -. Pergunta. Já atrás de mim, segurando minha cintura.

- Com certeza.

- Ah. Quer dizer que você estava pensando em mim enquanto gozava, Ellie? - pergunta no meu ouvido. Jesus. Essa voz baixa assim me deixa de pernas fracas.

- S-sim. Quero dizer não.

Ele ri e se afasta de mim indo pra cozinha.

Ai, meu Deus! No que eu me meti com esse homem?

            
            

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