O Segredo da Casa 223
img img O Segredo da Casa 223 img Capítulo 1 Introdução
1
Capítulo 6 Os cômodos secretos - Parte I img
Capítulo 7 os cômodos secretos - Parte II img
Capítulo 8 As cartas codificadas img
Capítulo 9 O delegado do oeste img
Capítulo 10 O decifrável código img
Capítulo 11 O anjo do deserto - Parte I img
Capítulo 12 O anjo do deserto - Parte II img
Capítulo 13 O trio de guerreiros e um novo desafio img
Capítulo 14 A verdade veio à tona - Parte I img
Capítulo 15 O pergaminho do gelo img
Capítulo 16 Cilada da Morte img
Capítulo 17 Cilada da Morte - Parte II img
Capítulo 18 Cilada da Morte - Parte III img
Capítulo 19 A Vila Imaginária - Parte I img
img
  /  1
img
img

O Segredo da Casa 223

Sayaka Cutrim
img img

Capítulo 1 Introdução

Bem-vindo ao desconhecido!

Por favor, aproxime-se e junte-se a nós. Há segredos sombrios que precisam ser revirados, ou não.

Há séculos, a Casa 223 permaneceu como uma presença amaldiçoada, lançando sua sombra sobre os moradores de uma cidade isolada. No final de uma trilha sinuosa de barro, envolta por árvores que parecem sussurrar segredos e arbustos retorcidos, a antiga mansão se erguia como um relicário do desconhecido. Sua fachada, desgastada e sombria, exalava um convite soturno aos corajosos que se aventuravam a se aproximar.

A porta, colossal e esculpida com maestria, ocultava segredos tão sombrios quanto as mãos que a moldaram. Intrincados detalhes e símbolos ocultos, como runas enterradas no tempo, marcavam sua superfície macabra. No entanto, a perturbação não residia apenas na visão sinistra; era a frieza glacial que percorria as espinhas dos intrépidos ao tocar a maçaneta de bronze envelhecido. A maçaneta, fria como a tumba, indicava um desuso ancestral, mas a porta permanecia intransigente, resistindo a qualquer esforço para ser aberta.

Os corajosos que se atreveram a girar a maçaneta descobriram um submundo de murmúrios macabros e vozes sibilantes que pareciam emergir das profundezas da própria casa. Sombras dançantes, como espectros famintos, e arrepios que cortavam a carne como um presságio. No entanto, em um dia nebuloso, tudo mudou. Isabella Giordano, herdeira da macabra linhagem, emergiu na cidade, e a porta da Casa 223 cedeu a um chamado ancestral. Sem esforço, a maçaneta girou por si só, a porta rangendo abrindo-se lentamente, como se convidando-a a mergulhar nas trevas.

Isabella, impelida por uma determinação que desconhecia, adentrou a morada. Não antevia o que aguardava nas profundezas sombrias daqueles corredores enigmáticos. A avó, Maria Giordano, última guardiã da Casa 223, havia vivido ali por décadas, uma figura envolta em solidão e mistério. Rumores na cidade ecoavam sobre suas portas perpetuamente trancadas, janelas seladas, e sobre a respeitabilidade misturada com temor.

Nos últimos dias de sua vida, Maria recebeu a visita de um forasteiro sinistro, um ser que parecia ter cruzado as barreiras do tempo e da sanidade. Roupas alienígenas, palavras ininteligíveis sussurradas em uma língua ancestral. Ninguém testemunhou sua partida, mas alguns juravam ter visto a sombra dele se fundir com os segredos da Casa 223. Após a visita, Maria se isolou ainda mais, ignorando as batidas desesperadas em sua porta. Estranhos sons, como ecos de enigmas insondáveis, ecoavam nos corredores.

Com a morte de Maria, Isabella se tornou a nova custódia da Casa 223, e a cidade ressuscitou as histórias enterradas de visitas misteriosas. O homem estranho, um espectro que desapareceu no seio da casa, tornou-se o segredo sepultado na madeira e pedra da mansão. Agora, Isabella se lança em uma busca implacável pela verdade, enfrentando o terror oculto nas sombras da sua herança.

A Casa 223 não era apenas um relicário de eventos passados; era um receptáculo de segredos ocultos nas frestas das paredes. Móveis antigos sussurravam histórias não contadas, cortinas empoeiradas escondiam segredos sufocados, e artefatos enigmáticos ecoavam o desconhecido. Entretanto, portas trancadas à chave, sons noturnos indecifráveis e a porta da sala de jantar, adornada com uma cruz distorcida, indicavam que a casa estava viva, alimentando-se de mistérios.

Com o avançar inexorável do tempo, Isabella testemunha a morada se retorcer e pulsar como um organismo macabro. A sensação de ser observada, de olhos invisíveis a espiar, atinge o auge. Ignorando os indícios de uma maldição iminente, Isabella decide permanecer, uma exploradora destemida determinada a extrair a verdade, custe o que custar.

Nas entranhas sombrias da Casa 223, Isabella pressente a verdade pairando no ar como uma ameaça latente. No entanto, ela compreende que a verdade pode se revelar mais assustadora do que os mais sombrios pesadelos. O que aguarda por detrás da porta da sala de jantar? E qual é a conexão entre a visita do homem estranho e os segredos sussurrados pelos corredores? Respostas ocultas aguardam na Casa 223, prontas para desvendar o fio que entrelaça o sobrenatural ao profano.

Se o prólogo envolveu seus pensamentos em sombras, este é apenas o começo da jornada. Avance para o primeiro capítulo e desvende o véu que obscurece os verdadeiros horrores que permeiam a Casa 223. O segredo, uma entidade malevolente, aguarda para se revelar, e você não terá escolha senão encarar o desconhecido. Não se deixe levar pela ilusão de segurança, ou... sua própria sanidade pode desmoronar diante da verdade oculta.

            
            

COPYRIGHT(©) 2022