- Jura? - ela gostou do que ouviu. - Você não está preparado para alguém como eu. - Egocentrismo? Talvez, mas Dakota não era uma pessoa fácil. Ela o viu voltar para perto, se encostou à parede, olhou em seus olhos e sentiu seu perfume. Aquilo fez seu corpo lembrar da última vez que se encontraram. - O que quer de mim? - ela estava curiosa. A fama de pegador não era atoa, então sua insistência nela, chamava atenção. Claro, ela estava gostando disso. - Mais sexo?
- Quero você. - Sussurrou no seu ouvido, beijou seu pescoço. - Não só uma ou duas vezes.
- O que isso significa? - Ela franziu o cenho, surpresa. - É assim que ilude as suas fodas?
- Você não é mulher que se deixa iludir, certo?
- De forma alguma. - Encarou seus olhos verdes. Ela estava confusa. Marcos achava que podia brincar com ela.
Ele, então, tirou aquela peruca, fazendo com que seus longos cabelos pretos caísse sobre seu ombro, o óculo já tinha ido embora faz tempo, e arrancar o croped e olhar seus belos peitos, foi a melhor coisa que já fez nesse dia.
- Não faz ideia do quanto sonhei com essa visão dos deuses. - ela se assustou, não ficou tímida, mas não esperava por isso. Marcos então a pegou e jogou na cama, seu olhar feroz excitou Dakota, a fazendo molhar a calcinha. - Não use essa adaga novamente, ou vou ter que amarrar as suas mãos.
- Gosto de homens brutos. - Ela morde os lábios.
- Sabe, algo que não paro de pensar é em qual o sabor dessa sua boceta. - Animou a morena.
Merda! Não era para isso acontecer novamente. Talvez eu possa matá-lo depois.
Antes de chegar naquela cidade, a mulher achou que o alvo mais difícil de matar foi um traficante que vivia pulando de toca em toca, mas Marcos superava qualquer outro. Era difícil resistir a ele.
- Ela é toda sua, mas se vou ficar nua, também quero ver o que tem debaixo dessa roupa.
Foi o sinal verde para que ele se despisse, mostrando seu peitoral, as tatuagens, aquele pau magnífico que a fazia babar. Era uma pena desperdiçar todo aquele material.
Dakota já tinha feito o mesmo, dando total liberdade a Marcos. Ele se aproximou, beijou sua barriga, causando arrepios no seu corpo, e descendo cada vez mais. Ela se abriu para ele, que a torturou, demorando a chegar no seu ponto de prazer.
Marcos era bom no sexo. Ele era excitante. Seus lábios macios beijam a boceta dela, bem devagar, a desmontando.
Assim como da última vez, Dakota sentiu o mundo desabar. Esse era o poder de Marcos, quando estavam juntos. Ele também não sabia o porquê de uma mulher, misteriosa, teimosa e tão sombria o atrair e enlouquecer tanto.
Dakota era a chama que ele estava descobrindo ter. seu sabor era doce, e quanto mais chupava, mais queria. Ela gemia baixinho. Aquilo era uma bela música para os seus ouvidos. Marcos desejava a enlouquecer assim como ela o fez, quando sumiu sem deixar seus rastros. Ele odiaria admitir que estava hipnotizado por uma mulher na qual ele nem sabia seu sobrenome, mas estava e no momento, não se importava com as consequências.
Quanto mais ele sugava, mais longe da realidade ela estava. A mulher se esfregou nele, queria mais e cada vez ficava mais quente. Ela nem mais se lembrava que deveria mata-lo. Ela tinha que terminar o serviço, ou outro faria. Só que poucos aceitaria essa presepada, mas um realmente era louco de aceitar. Ele só estava um valor a mais que ela. Pensar que a vida de alguém valia milhões, até assustava, porém, esse alguém era bem perigoso, de difícil acesso. Entretanto, naquele quarto, Marcos não era seu alvo, era seu maior desejo e ela esqueceria, só por um minuto, o que tinha que fazer.
- Para! - Ofegante, ela disse, o surpreendendo. Marcos franziu o cenho, ele achou que estava gostando. - Deita nessa cama e me deixa montar em você.
Ele viu a luxuria em seu olhar e logo abriu um sorriso pervertido que foi de orelha a orelha. Antes de fazer o que ela pediu, ele quis um beijo caloroso, que tirou o ar que respirava. Dakota estava se enfiando em um buraco delicioso de prazer onde ela não conseguiria sair com tanta facilidade.
O empurrando para que deitasse, ela sorriu, subiu em cima dele. Seu corpo era uma perfeição, ela pensou.
Dakota gostou dessa vez estar em cima. Ela gostava de estar no comando e dessa vez seria do seu jeito. Ao posiciona-lo, entre suas pernas, ela jogou seu corpo o fazendo entrar por completo. Foi prazeroso para ambos. Marcos estava hipnotizado. Ele não se lembrava de já ter gostado do sexo com alguém que o fizesse repetir e que paralisasse seu celebro, como ela fazia.
Lentamente ela cavalgava nele, sensualmente, o fazendo deitar e apreciar a visão do seu corpo subir e descer. Seu pau nunca esteve tão quente e confortável em uma boceta. Dakota parecia uma deusa que surgia nos melhores momentos. Ele até pensava que ela era uma miragem da sua cabeça.
Mas era tão real que o fazia gotejar de prazer.
Aos poucos os dois foram se encaixando no lugar certo, que fazia tudo ficar melhor. Os gemidos ecoavam pelo quarto, a cama balançava e o calor aumentou. A mulher o encarou quando sentou com força no seu membro rígido, o fazendo entra até o fundo. Ela gostava da dor misturada com prazer.
Em pouco tempo Marcos também estava louco, batendo em sua bunda com força, a fazendo se esfregar com mais intensidade. Ela jogou a cabeça para trás, enquanto ele a ajudava a subir e descer com ferocidade.
- Merda, você quer que eu me apaixone por você? - ela o ouviu falar, mas não estava com tempo para pensar nas palavras. Estava desesperada para chegar ao seu ápice. Marcos a assistia gemendo, sem pudor. Ele encheu seus olhos. Gostava de ver seus peitos balançarem. - Se você for uma miragem da minha cabeça, é a mais deliciosa de todas.
Dakota apoiou-se na cama, quando seu corpo tremia, perto do penhasco que ela se jogaria, assim que gozasse em seu pau. Ela estava tão escorregadia que ele saia e entrava com muita facilidade.
- Porra, eu te odeio para caralho. - Aquela sensação gostosa a fazia rir em meios as palavras. - Não deveria ser tão bom.
O som dos corpos, suados, ecoava pelo quarto. Seus gemidos eram como música. Quando gozou, achou não estar sentindo a cama, de tão leve que ficou. Ela o sentiu a preencher por dentro. Era reconfortante. Sabia que era uma recompensa pelo seu trabalho.
Cansada, ela deitou ao seu lado e tentou respirar fundo, pôr a cabeça no lugar, mas estava difícil.
- Merda, isso é algo que nunca tive com mulher nenhuma.
Ele estava orgulhoso de si e sentiu que mesmo depois de duas trepadas, ainda queria fode-la em outra oportunidade.
Dakota pensava o mesmo então lembrou do que deveria fazer. Naquele momento não tinha como concluir o que veio fazer, e ela se questionava se deveria ou não.
Isso é o que dava, trepar com seu alvo e descobrir que ele é a sua gasolina.