Capítulo 5 5. Talia

Só iria pegar minha pulseira e voltaria para casa, penso, pouco antes de entrar no bar movimentado, olhando com atenção os ocupantes das mesas.

Se aquela pulseira não tivesse algum valor sentimental, obviamente não iria buscar mas, havia sido Aiden que havia me dado, feito por encomenda e até o começo daquela semana, ele usava uma com o meu nome.

- Emma? - Ouço a voz de Julian de repente, quando me aproximo do balcão.

Ergo as sobrancelhas, piscando algumas vezes, antes de fixar meu olhar para Julian.

- Luce - digo meu nome falso - Ligou para mim alguns minutos atrás - Tento lembrar ele.

- Ah. Claro. Me desculpe. Confundi você com... outra pessoa - diz hesitante.

- Está tudo bem - Ele pega a pulseira sob o balcão, ao lado de seu celular e estende para mim - Ainda bem que você encontrou, nem tinha ainda percebido que estava sem ela - Tento colocar a pulseira, falhando.

- Deixe colocar para você - Ele se levanta, se aproxima abrindo com delicadeza o feixe da pulseira, fechando em poucos segundos.

Seus dedos demoram no local, ficam sob meu pulso, afagando levemente a pele que parecia sensível sob seu toque. Aquele simples toque, foi mais do que suficiente para fazer com que todo meu corpo se aquecesse, inclusive a área em baixo das minhas pernas que, em poucos segundos se tornou completamente úmida e receptiva.

Até a noite passada, nunca havia sentindo algum tipo de atração por homens mais velho. Mas só bastou eu me mudar para aquela cidade e uma briga com Aiden, decidir afogar minhas frustrações, para conhecer um completo desconhecido que com um simples toque, conseguia me desmontar por completa e despertar sensações que nunca senti com Aiden ou qualquer outro homem.

- Quer sair daqui? - pergunto com a voz baixa, como se já não fosse eu mesma que estivesse no controle e sim outra pessoa.

- Você quer? - Os dedos dele sobem lentamente pelo meu braço, arrepiando a pele.

- Eu adoraria - digo soltando de uma vez o ar, fixando meu olhar na boca definida dele.

Sinto a adrenalina correndo em minhas veias enquanto Julian me beija. Seu toque firme em meu rosto transmite uma urgência, um desejo incontrolável que parece queimar entre nós. Nossos lábios se movem em perfeita sincronia, como se estivéssemos conectados por uma energia magnética.

Enquanto continuamos nos beijando, a porta do quarto é aberta de repente, mas nem mesmo isso consegue nos deter. Julian não permite que o beijo seja interrompido, mantendo seus lábios firmemente pressionados nos meus. Me sinto envolvido por sua determinação, e minha mente se nega a pensar no que estava prestes a acontecer.

O som da porta sendo aberta fica abafado pelos batimentos acelerados do meu coração e pela respiração ofegante que compartilhamos.

Enquanto Julian me beija, minhas mãos instintivamente encontram seu corpo, deslizando por suas costas com uma urgência correspondente à sua. Sinto sua pele sob a ponta dos meus dedos, e cada contato é uma chama que queima mais forte dentro de mim.

A porta se fecha novamente, mas minha atenção permanece totalmente voltada para Julian. Sua presença é avassaladora, e me sinto hipnotizado por seus lábios macios e por sua entrega apaixonada. O tempo parece ter se dissolvido, e eu não tenho ideia de quanto tempo durou aquele beijo.

Finalmente, Julian quebra o beijo, e nos olhamos profundamente nos olhos, respirando ofegantes. A intensidade do momento ainda ecoa em mim, e é difícil encontrar palavras para descrever tudo o que estava sentindo.

- Quero ver você por inteira - diz ele olhando cada parte do meu corpo - Sem essas roupas - As roupas que vestia naquele momento, era completamente contraditória ao vestido justo e curto da noite anterior, fácil em ser tirado; A calça jeans daria um pouco de trabalho para tirar, mas tirei sob o olhar atento de Julian, demorando propositalmente para desabotoar os botões da blusa.

Assim como as demais peças, meu sutiã cai aos meus pés, atraindo o olhar de Julian para meus seios.

- São perfeitos. Lindo - Ele comenta sem desviar o olhar - Os mais bonitos que já vi - Ele ergue as mãos, os tocando gentilmente, brincando com os mamilos enrijecidos.

O ar se torna mais denso, me forçando a respirar pela boca, enquanto fecho os olhos, absorvendo todas as sensações.

- Hoje irei chupar você completamente - diz ele, olhando em meus olhos - Posso chupar você, Luce? - Assinto de imediato.

- Pode - sussurro. E deveria.

Sem qualquer aviso prévio, Julian me ergue do chão e me joga na cama, começando a chupar minha pele e a depositar beijos, desde os meus dedos dos pés.

À medida que Julian continuava a depositar beijos em mim, as sensações se intensificavam de uma forma avassaladora. Cada toque de seus lábios em minha pele era como um fogo ardente, deixando minha respiração ofegante e meu corpo tremendo de prazer.

A conexão entre nós parecia elétrica, como se estivéssemos conectados por um fio invisível que amplificava cada sensação. Cada beijo era uma onda de calor que percorria meu corpo, fazendo meu coração bater descompassadamente.

Sua boca explorava cada centímetro de minha pele, dos lábios suaves que encontravam os meus, passando pelo pescoço, pelos ombros, até os lugares mais íntimos e sensíveis. Cada carícia era cuidadosa, como se ele soubesse exatamente como me levar ao ápice do prazer.

Eu me entreguei completamente ao momento, me rendendo à onda de sensações que nos envolvia. A dificuldade em respirar parecia irrelevante, porque o prazer que eu sentia eclipsava qualquer outra necessidade.

Julian sussurrava palavras doces em meu ouvido, intensificando ainda mais o desejo que tínhamos. Cada palavra carregada de desejo e afeto me envolvia em um redemoinho de sensações.

Enquanto o desejo crescia, eu me perdi no prazer e no carinho mútuo que trocávamos. A respiração entre cortada era uma prova do poder que ele exercia sobre mim, como se ele fosse capaz de me levar a um estado de êxtase que eu jamais imaginara ser possível.

Quando Julian abocanha minha boceta, gemo alto, abrindo o máximo que podia as pernas, segurado sua cabeça ali, enquanto ele mantinha contato visual comigo e sua língua deslizava por toda área sensível.