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Viviane.
Eu estava em casa ainda com aquilo na cabeça por que a Ya ficou daquele jeito quando eu disse que o bravo só me deu um carona como coisa que eu ia me envolver como o tipo dele convencido para caralho além de ser envolvido.
- Ya tá em casa? - gritei, mas não tinha nem sinal, então resolvi ligar.
- Alô! Vih tá precisando de algo?
- Não, na verdade, eu estranhei, tu sumiu.
- Tô com o russo, mas jaja colo aí.
- Ok, então - falei desligando.
Aproveitei que estava sozinha em casa, tomei um banho daqueles que falta arrancar o coro, fiz uma bela de uma hidratação capilar e depois coloquei na touca, passei um Hidratante corporal e por fim um babydoll confortável e deitei eu fiquei mexendo no celular já era tarde quando ouvi um barulho na porta imediatamente me levantei da cama sou cagona vai que é um fantasma.
Fui nas pontas dos pés até a porta e passei a chave meu quarto e o primeiro então a janela já visão a rua abrir levemente a droga da janela que fez um rangido chamando a atenção dos invasores que passaram a não se importar se tinha alguém em casa ou não eu me desesperei ao ver três homens corri para a cama pegando meu celular liguei para a Ya e nada então lembrei que aquele homem o tal do bravo colocou o número dele no meu celular quando veio almoçar.
- Alô?
- É bravo?
- É meu parceiro se ligou e por que sabe que sou eu - aff cara grosso.
- Ei preciso da sua ajuda, sou a enfermeira que foi assaltada.
- A gostosinha né? Tô ligado o que tu quer mina.
- Eu preciso de ajuda, tem gente tentando invadir a minha casa, por favor vem. - a chamada ficou muda e depois desligada.
- Ótimo, o babaca desligou... - murmurei irritada que cara idiota eu já tava morrendo de medo, então não pensei duas vezes antes de começar a gritar.
- VÃO EMBORA EU CHAMEI A POLÍCIA! - não adiantou por que eles começaram a rir.
- Aguenta delícia que nois tá chegando - Aquilo me deu um embrulho no estômago e arrastei a cômoda contra a porta deus que me ajude de repente tudo ficou em silêncio e eu imaginei que eles tinham ido embora foi quando ouvi a porta de frente sendo arrombada.
- Fiquei sabendo que tinham uma enfermeira gostosa morando aqui sozinha.
- Por favor, peguem o que quiser e vão embora.
- Embora? Nois vai se divertir primeiro gracinha - nisso minha ansiedade atacou tudo parecia ficar pequeno, eu já tava suando e respirando pesado quando eles começaram a empurrar a porta do quarto, eu tava perdida, ia ser abusad@ e largada ali como um lixo porra de vida maldita quando eles conseguiram abrir a porta eu me encolhi no canto da cama como se aquilo fosse capaz de me proteger.
- Por favor...
- Não precisa ter medo gatinha vamos só nos divertir um pouco e você vai até gostar - um deles veio com tudo para cima de mim e puxou uma de minhas pernas eles me arrastou para a beira da cama tentando tirar a parte de cima do babydoll eu me debatia desesperada pedindo para que parece, mas isso não o comoveu eu gritava pedindo ajudar foi quando ele me deu um soco que me deixou desnorteada sem noção de nada só isso foi o suficiente para me deixar desorientada um deles veio para mais perto tirou um negócio do bolso despejou na mão colocando próximo ao meu nariz me forçando a cheirar e tudo começou a girar.
- Isso fica calminha! - eles tiraram a roupa, um deles já tava até de cueca quando invadiram o quarto, eu não conseguia entender nada por minha condição, apenas ouvir barulhos de briga e a voz da Ya.
[...]
Abro meus olhos bem devagar tentando me acostumar com a merda da luz que tava ligada, tudo tava gritando e uma baita dor de cabeça não tinha ninguém, então sair da cama tudo da noite passada era como um borrão.
Assim que sair do quarto dei de cara com a Ya que tava sentada no sofá mexendo no celular.
- Vivi vem eu te ajuda - ela correu até mim e eu agradeci, pois não tava me aguentando de pé, parecia que tinha sido atropelada.
- O que rolou comigo? - perguntei confusa.
- Ontem invadiram aqui mana tu ligou pro bravo ele passou na casa do russo eu tava lá e vim com eles desculpa amiga a culpa foi minha eu não devia ter ido e ficado lá.
- Não isso não é culpa tua, na verdade, eu tenho que tá agradecida por ter te conhecido e tu conhecer eles, porque se não fosse por isso eu não tinha pra quem ligar.
- Vem amiga, senta aqui. - ela me levou até o sofá e eu tava tentando entender como fiquei tão mal.
- Mas como eu fiquei tão mal tão aérea?
- Eles te deram coca em uma enorme quantidade, tu quase teve uma overdose.
- Mas eu nunca usei essas coisas, eu nunca nem bebi.
- Eu sei princesa, mas pelo excesso foi o suficiente e normal que tu sintas algumas coisas, mas eu vou ficar aqui contigo. - eu agradeci, não sei oque faria sem ela, fiquei deitada no sofá e ela foi pra cozinha quando os meninos entraram imediatamente me sentei.
- Morena como tu tá se sentindo? - o bravo perguntou se jogando no outro sofá.
- Estranha.
- E normal, mas eai tu nunca usou o bagulho? - neguei com a cabeça e ele ficou varrendo meu corpo só com o olhar me fazendo ficar com vergonha.
- Não é seguro tu ficar aqui ainda mais sozinha, nos não tem domínio aqui por ser fora do morro, o melhor a ti fazer é se mudar pro morro - o russo falou comendo um pedaço de bolo e café que a Ya deu pra ele.
- Não sei aqui é a casa onde eu cresci, não quero me desfazer dela.
- Mas amiga tu não precisa se desfazer dela e só deixar trancada o melhor a se fazer e ir morar no morro e mais seguro - fiquei apreensiva, mas ela tá certa aqui não é seguro.
- Tu bom tu me ajuda a escolher uma casa no morro? - ela concordou, os meninos ficaram um pouco e eu dei graças a Deus quando eles foram, eu não tava mais aguentando os olhares do bravo.
- Vou tomar um banho - falei levantando, peguei minha toalha e fui pro banheiro, assim que me vi no espelho tomei um susto, meu olho, tava roxo, minha boca tinha um corte e meu nariz tinha aparentemente sangrado, amarrei meu cabelo e tomei um banho bem demorado após terminar fui pro quarto coloquei um vestido colado verde soltei meu cabelo passei um óleo nas pontas fiz uma make para cobrir os hematomas passei um gloss creme de pele e perfume.
- Vamos? - perguntei assim que sair do quarto, a Ya pareceu ficar animada, foi para o outro quarto, trocou de roupa, trancamos tudo e saímos assim que chegamos na barreira o russo já tava lá.
- Vou levar as damas nas casas que tão disponíveis- ele disse, fomos liberadas pra passar e ele mandou a gente montar na moto sério ele quer mesmo que a agente suba nessa coisa? Mas isso pareceu não importa para ya que subiu sem pensar duas vezes.
- Não é melhor ir de pé? Não prece muito seguro ir três pessoas.
- Relaxa amiga esse gato aqui é piloto de fuga e nunca caiu comigo - respirei fundo criando coragem montei de uma vez antes de mudar de ideia ele partiu com mais de mil parecia que o cara tava a 200 por hora ele foi mostrando as casa entramos em umas 3 e eu não tinha gostado até que ele parou na quarta era uma pintada com um tom azul bebê tinha dois quartos um banheiro uma cozinha que seria confortável para usar uma sala não tão grande, mas em compensação nos fundos tinha uma área para poder estender roupa e claro até eu fechei negócio é aluguei.
Ya e eu estávamos organizando tudo para a mudança e fomos ao mercado fazer a feita quando no caminho alguém nos interrompeu.
- Yasmin e você? - uma garota ruiva perguntou, a ya ficou alegre e sorriu.
- Aline sim sou eu, nossa eu não sabia que tinha voltado - ela se abraçaram e começaram uma conversa quando a ruiva pareceu notar minha presença e arregalou os olhos.
- Quem é? - ela perguntou me analisando.
- Ah, essa é a vivi, minha amiga Vivi, essa é a Aline, uma amiga minha que mora fora do Brasil, mas sempre que volta vem aqui ela é dona de algumas lojas no RJ, inclusive uma que tem aqui.
- Ah e um prazer te conhecer Aline! - falei meio desconfiada ainda com o olhar dela apertamos nossas mãos.
- Nossa, você é tão... - ela murmurou me rodeando, ela literalmente andava em círculos como se estivesse me analisando.
- Você aceitaria fazer uma sessão? Você é muito linda, tenho uma nova coleção e você ficaria linda posando nela. - Isso veio do nada, me pegando de surpresa.
- Eu não sei e...
- Ela aceita! - ya me interrompeu aceitando o convite, Aline disse que era para irmos lá as 15 que tudo estaria preparado.