/0/1015/coverbig.jpg?v=ca8d3a98d2f068c7de94c0b7f7348d53)
Anna virou o rosto para o lado e viu Carlos com uma expressão de raiva olhando para ela.
"Está tudo bem?" Ele perguntou num tom frio, e olhou para Kurt.
Kurt não fazia parte da máfia, mas já tinha visto Carlos algumas vezes, então sabia que era uma pessoa importante. Ao sentir o olhar frio de Carlos em sua direção, ele parou de pressionar Anna contra a parede.
"Sim. Está tudo bem." Anna respondeu evitando olhá-lo. Depois ela colocou a mão no braço de Kurt e eles saíram deixando Carlos para trás.
"Vocês se conhecem?" Kurt perguntou enquanto dava a ela uma taça de vinho.
"Não." Essa foi a resposta de Anna, que depois deu um gole no vinho.
"Anna... aquilo que eu falei é verdade. Eu ainda tenho sentimentos por você." Ele disse olhando-a carinhosamente.
"Kurt... eu gosto muito de você, mas não dó mesmo jeito que você. Me desculpa."
"O que você quer? Ham? Joias, roupas de grife..."
"Eu não sou esse tipo de mulher, Kurt. E eu pensei que você soubesse disso. Quer saber? Eu vou embora. Amanhã devolvo o vestido." Anna disse com raiva e se virou para sair.
Ela não gostou nada do que Kurt disse. Ele simplesmente queria comprá-la.
"Anna! Me desculpa. Eu não queria ter falado isso." Ele se irritou ao vê-la se afastando e ignorando suas palavras, então correu e a puxou pelo braço.
"Me solta, Kurt! Você tá me machucando. Está me machucando!" Ela disse tentando se livrar das mãos dele.
"Eu te amo, Anna! Como você pode ignorar isso? Você não se lembra de tudo que a gente viveu juntos? Eu..." Antes que ele pudesse terminar de falar, alguém o puxou, lhe deu um soco no olho, o empurrou no chão e continuou batendo nele.
"Nunca mais toque nela, ou você vai se ver comigo!" Carlos disse chutando Kurt.
Todos que estavam ao redor ficaram surpresos e começaram a sussurrar um para o outro.
"Para!... Carlos, para!" Anna gritou.
"Carlos! Quem é essa mulher e por que está defendendo ela?" Uma voz feminina foi ouvida.
Ele se virou e a olhou nos olhos com a respiração ofegante.
Anna correu para Kurt que estava com o rosto ensanguentado e disse: "Calma. Eu vou te levar pro hospital, tá legal?"
Com raiva, Carlos a puxou e a levou para uma área externa do salão.
"Você ficou maluco? O que porra você tem? Você sai batendo nas pessoas sem motivo?"
"Ele estava te machucando! Não só por isso, mas não gostei de ver você com ele e queria mesmo dar-lhe uma surra." Ele respondeu a pressionando na janela de vidro.
"Você se acha muito, não é? Acha que só por que passamos momentos juntos, tem direito de se intrometer na minha vida. Me escute bem, senhor... nós não temos nada! Então, me deixe em paz."
Ela tentou afastá-lo, mas ele não deixou e colocou a cabeça ainda mais perto da dela.
"Você diz que não temos nada um com o outro, mas eu percebo seus olhos brilhando quando nos vemos. Eu sei que você sente algo por mim." Ele sussurrou deixando Anna com as bochechas vermelhas.
Carlos colocou seu polegar nos lábios carnudos e rosados de Anna e começou a acaricia-los devagar sem quebrar o contato visual. Anna estava completamente perdida no olhar dele.
"Que porra é essa?" A mesma voz feminina de antes ecoou sobre o ambiente. Era Maize, a acompanhante de Carlos.
Carlos se afastou de Anna e olhou para a mulher com raiva: "Me espere no carro."
"Mas..."
"Agora!" Ele gritou.
Maize se arrepiou ao ouvir aquela voz fria e então, saiu.
Anna que estava olhando para a mulher que estava se afastando, disse a Carlos: "Acho melhor você ir. Não temos mais nada pra conversar! E você precisa explicar algumas coisinhas pra sua namorada. Com licença."
"Anna! Espera. Ela não é minha namorada." Ele gritou.
"E por que você está me explicando isso? Não tenho que saber da sua vida." Anna gritou enquanto andava.
Na entrada do salão
Anna viu Kurt indo em direção ao carro acompanhado de dois seguranças.
Ao ver que ele ia pra casa, Anna ficou aliviada e se virou para que ele não pudesse vê-la. Anna ainda estava com um pouco de raiva dele.
"Anna!" Kurt gritou ao vê-la se afastando.
Anna olhou para ele, mas não falou nada. Kurt se aproximou dela e pediu: "Me... me desculpa mesmo, Anna. Eu não quero te forçar a nada. Por favor... entre no carro. Eu te levo pra casa."
"Obrigada, mas meu motorista está vindo me buscar. Acho melhor você ir cuidar desses machucados. Tchau, Kurt." Anna respondeu com um tom sarcástico e novamente se virou para sair.
"Seu motorista ou Carlos Rossi? Por que ele te trata dessa forma? Ham? Você já foi pra cama com ele?"
Anna parou ao escuta-lo e sem se virar, ela respondeu:
"Quer saber, Kurt? Eu errei em vir a esse evento com você. No fundo eu sabia que você ainda tinha sentimentos por mim. Mas não queria ser mal educada, então aceitei vir com você. Espero que você encontre alguém que realmente goste de você. Irei te dar uma dica: até lá... trate-as com respeito, porque não é forçando ou dando presentinhos idiotas que você vai conquistar uma mulher. Depois de hoje eu não quero ter nenhum tipo de contato com você."
Anna disse com um tom firme, e foi para o outro lado para de fato, ligar para seu motorista.
Em casa, ela começou a receber milhares de notificações no celular. Eram fotos dela e Kurt entrando no salão luxuoso.
"Ele parece estar muito feliz ao lado dela!" "
"Uau! Eu queria estar no lugar dele. Ela é tão perfeita."
Milhares de comentários, bons e ruins. Mas Anna não se importava com nenhum deles.
Ela largou o celular e foi para seu quarto. Lá, ela tirou o vestido e o colocou dentro da caixa.
Depois de tomar banho, Anna dormiu profundamente.
No dia seguinte
Anna abriu os olhos e se assustou ao ver uma figura familiar deitada ao lado dela.
Ela se levantou da cama totalmente confusa e gritou: "O que porra você tá fazendo aqui?"
"Aquela mulher não é minha namorada. E não adianta dizer que você não se importa, por que isso é mentira! Eu vi como você me olhou quando ela apareceu." Carlos disse puxando-a para a cama e colocando o corpo contra o dela.
"Você ficou com ciúmes, mas não quis demonstrar." Ele acrescentou com as duas mãos na bochecha dela.
Anna tentava falar, mas não conseguia. Ela estava perdida naquele rostinho bonito.
"Olha bem nos meus olhos e diz que não sente nada por mim!" Ele disse ainda com o corpo em cima do dela.
"Eu..." Ela não conseguiu falar.
Carlos olhou para ela com um sorriso no rosto, e a surpreendeu com um beijo quente que a deixou com falta de ar. Ela o empurrou e eles se olharam apaixonadamente.
Anna deixou seu orgulho de lado, e o beijou novamente. Eles não paravam nem por um segundo.
Depois de muitos beijos, eles finalmente se despiram um ao outro.
Carlos deixou Anna arrepiada ao beijar o pescoço dela. Enquanto a beijava, ele passava a mão pelas costas nuas dela.
Anna estava louca para senti-lo novamente. Ela o afastou lentamente e o deitou na cama.
Deitado, Carlos acariciava os cabelos loiros dela e a sentia chupar seu pênis. Ele gemia ao senti-lá. Anna engolia todo o gozo de Carlos sem fazer cara feia. Eles não tiravam o olho um do outro em nenhum momento. Carlos a puxou e a penetrou entre beijos ferozes. Os dois gemiam sem controle.
Eles estavam tão excitados que fizeram amor em quase todos os lugares do quarto gigantesco, até mesmo no banheiro.
"Não aguento mais." Anna sussurrou no ouvido dele.
Carlos saiu de cima dela e a deixou respirar. Anna estava muito cansada, com a respiração ofegante.
"Pensei que você fosse mais resistente." Carlos brincou vendo Anna respirando fundo.
Anna levantou um pouco o pescoço para olhá-lo e disse: "Você não acha isso errado? Se os outros descobrirem iram dizer que eu só entrei na máfia porque estamos transando."
"Eles não iram falar nada, porque me conhecem e sabem que posso transformar a vida deles em um inferno. Ou até... fazer algo pior, que tenho certeza que não preciso dizer o que é, porque você sabe."
'Ele os mataria?' Anna pensou