Capítulo 5 QUATRO|Alexander

Seus beijos calientes, me dá a certeza de que começaremos mais um dia com uma bela Transa Matinal. Emma sorrir para mim, mordendo o lábio inferior. Joga o lençol que pouco nos cobria e me monta. Aquilo era uma belíssima visão e melhor, apenas eu poderia apreciar.

-Ah! Alex...-Me chama enquanto geme, jogando a cabeça para trás, me dando a perfeita visão de seu pescoço e colo. Como ela me deixava louco!

-Você me enlouquece.-A jogo para o lado, ficando agora por cima.

Me sentia privilegiado tendo uma esposa como Emma. Ela me encantava em tudo, era uma mulher extraordinária, da qual nunca me decepcionou. E tinha a certeza que isto nunca viria acontecer, ela me amava, assim como eu à amava também.

Alexander Gabriel Campbell. Este era meu nome, mas dificilmente alguém próximo me chamava exatamente de Alexander, mas sim 'Alex'.

Conheci Emma em uma viagem bastante longa à Paris. Onde, na época, viajava a trabalho. Estava à procura de novas inspirações, mas principalmente, descanso já que, na época acabaria de perder Madson, minha falecida esposa e mãe de minhas duas e únicas filhas, Valerie e Marianne.

Emma era modelo na época, muito conhecida e cobiçada. Me encantei logo de cara, talvez por está muito vulnerável por tais acontecimentos, não sei. A verdade é que Voltei para Nova York e resolvi pesquisar por ela, consegui seu contato e passamos à trocar idéias, até eu mesmo lhe oferecer algumas oportunidades como modelo dos Campbell. Com isso, não deu em outra. Em poucos meses, Emma se tornou minha esposa e hoje somos mais que felizes juntos.

[...]

-Papai, o senhor volta tarde hoje?

-Marianne, minha filha mais nova, perguntou.

-Querida, o papai sempre volta tarde.

-Respondeu Emma.

-É verdade, filha. O papai sempre acaba chegando tarde. A muito oque fazer, mas prometo que no fim de semana, a gente sai para passear um pouco. Está bem?

-Sim.-Concordou e abaixou a cabeça.

Ele sempre promete. Pensou a pequena.

-E onde está Valerie, Clemência?-A empregada que servia o café da manhã, me encara.

-Me parece, que ainda no quarto senhor. Devo chama-la?

-Claro, deve.-Bebo um pouco de meu café.

-O tio Liam, também não desceu ainda...-Comentou, marianne.

-Não pronuncie o nome de seu tio nesta mesa. Aquele sem vergonha faz bem em não se juntar ao café da manhã.-Já estava impaciente, em só pensar em tudo oque meu irmão mais velho, vive aprontando.

-Calma, Alex.-Emma disse, levantando de seu lugar. Se aproximou de mim por trás, me fazendo uma massagem de leve nos ombros.

-Calma nada, Emma. Não viu oque ele estava fazendo com a babá das minhas filhas? Estavam cometendo uma vergonha alheia ás minhas custas.

-Contrate outra babá, então. Expulse a Juliana, ela sempre foi uma incompetente de qualquer forma. Nunca foi pontual.-Falou, calmamente como se estivesse contente pela situação.

-Já estou providenciando tudo. Logo, Juliana estará fora dessa casa, oque irá me poupar de assistir as safadezas dela e liam. Pelo amor de Deus, será que ele não irá crescer nunca?-Solto a xícara com força, assustando marianne que me encara apavorada.

-Vou terminar de me aprontar para sair. Emma, avise ao motorista que sairemos em vinte minutos.

-Está bem, querido.-Foi oque escutei antes de está fora por completo, da sala de jantar.

Agency Campbell Models, 11:43 da manhã.

-Sr. Alexander, sua esposa está ao telefone. Deseja atender agora mesmo?

-Sim, Letícia. Passe para mim, por favor.-Desligo o telefone, e volto a assinar alguns papéis. Logo, o telefone volta a tocar. O atendo.

-Emma! O que houve?-Levanto, me virando para a enorme vista que minha sala me proporcionava. New York, realmente, era linda de se admirar.

-Não vem para o almoço? Suas filhas estão te esperando...-E ela estava com aquela voz notavelmente, cheia de impaciência.

-Não, emma. Sabe que dificilmente almoço em casa. Estou cheio de trabalho, documentos para assinar, duas reuniões ainda essa tarde...

-Ta, Alex. Já entendi.-E praticamente desligou na minha cara.

Bufo e jogo o telefone sob a mesa. As vezes Emma era tão incompreensível. Volto à assinar aqueles diversos papéis e só às 13:00 consigo terminar boa parte.

[...]

-Sr. Alexander, desculpe por enterrompe-lo, mas a Srt. Ana Rosa acaba de chegar.-Morgan diz, logo após bater à porta.

-Sem problemas, Morgan. Pode deixá-la entrar.-Me levantei ainda segurando as informações que havia recebido da candidata à babá.

Escuto a porta bater e sei que entrou. Com uma das mãos no bolso da calça social disse alto para que ela Pudesse ouvir:

-Procura emprego, pois precisa de dinheiro para comprar os medicamentos necessários para a mãe doente.-Após dizer, me viro.

Me deparo então com uma mulher, ou mais preciso, jovem. Paressia ser muito nova para tal função desejada.

-Alexander Campbell.-Disse ela quase que, como um sussurro.

-Ana Rosa.-Me aproximei um pouco e pude obseva-la melhor.

-Então tem experiência com crianças?

A conduzi até a cadeira à minha frente. A mesma paressia está em transe, mas logo se recompôs.

-Claro, já trabalhei com isso.-Talvez estivesse enganado, mas sentia que ela estava um tanto nervosa sendo que, mal ficava quieta na cadeira.

-Bom...-Disse a analisando. Seus olhos castanhos encaram os meus, e sua boca estava absurdamente entreaberta. Aquela garota tinha algo de estranho!-Desde quando trabalha com isso?

-Desde muito nova. Eu...-Demora um pouco para responder e abaixa a cabeça. Logo em seguida escuto a mesma sussurrar algo, mas não a compreendo.

-Está tudo bem, Senhorita? Disse algo?

-Está sim, me desculpe. E bom, cuido dos filhos de minha vizinha desde que eram recém nascidos.-Disse rápido.

-Entendi. Me parece então que gosta do que faz, certo? Está disposta à trabalhar duro, quer ganhar dinheiro para ajudar sua mãe doente, e infelizmente preciso de alguém com urgência para assumir os cuidados de minhas filhas. Apareceu no momento certo, Srt. Rosa.

-Quer dizer que o emprego é meu?-Seus olhos me encaram como duas pedras brilhantes. Não me paressia alguém absurdamente eficiente no que estou procurando, mas minha pressa para afastar Juliana daqui, era maior que tudo.

-Preciso com urgência de alguém, e você me apareceu mais que no momento certo. Lhe darei um mês de experiência, quero ver se é tão boa como fala. Ao fim desse mês, voltamos à falar.-Seu sorriso acompanha a felicidade que seus olhos me transmitiam. Levanta e estende a mão para mim.

-Obrigada, Sr.Campbell.-Levanto e correspondo ao seu aperto de mão.

-Posso começar amanhã cedo mesmo?

-Quanta pressa...

-Ah! Eu só...Quero trabalhar o quanto antes.-Gagueja.

-Está bem. Isso é bom. Comece quando achar melhor então.-Deixo um sorriso de leve me escapar.

Ela concorda com um simples sinal de cabeça. Logo após acertarmos uns últimos pontos, ela saiu alegando que de manhã cedo, estaria aqui.

19:34 da noite...

-Então já contratou uma nova babá?

-Liam adentrou a sala de jantar, me fazendo perder o apetite.-Acha mesmo que tirando a Juliana daqui, deixarei de me aventurar como gosto?

-Oque faz aqui, liam?-Perguntei e o mesmo sorriu para mim, sentando-se logo em seguida.

-Ué, vim me juntar à minha família amada, neste humilde jantar de terça-feira.-Disse irônico, enquanto sorria para todos que estavam presentes à mesa.

-Você não muda.-Passo a mão pelos cabelos, sentindo meu peito queimar pela raiva imensa que tinha ao encarar seu sorriso escroto.

-Você também não, irmãozinho. Sempre tão certinho, dono de tudo, queridinho de todos.

-Seus olhos apertam sob mim.-Mas não será assim para sempre, meu irmão. Um dia você terá que me engolir, quando estiver à cima de você, ganhando de você.

-Não é uma concorrência, liam. Somos irmãos...

-Isso! Dá um de bonzinho aqui na frente de todos, finge para todos. Mas saiba de algo Alexander, eu nunca vou cair nessa sua lábia, entendeu?!

-Disse, levantando e sumindo de nossas vistas.

-Calma, querido. Ele sempre foi difícil.-Emma aperta minha mão. Encaro seu rosto e concordo.

O jantar se seguiu em um completo silêncio.

            
            

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