Como amar um Mafioso
img img Como amar um Mafioso img Capítulo 3 Jenna
3
Capítulo 6 Jenna img
Capítulo 7 Jenna img
Capítulo 8 Jackson img
Capítulo 9 Jenna img
Capítulo 10 Jackson img
Capítulo 11 Jackson img
Capítulo 12 Jenna img
Capítulo 13 Jenna img
Capítulo 14 Jackson img
Capítulo 15 Jackson img
Capítulo 16 Jackson img
Capítulo 17 Jenna img
img
  /  1
img

Capítulo 3 Jenna

Chegou o dia da primeira audiência, queria parecer bem, não poderia transparecer que não queria estar ali. Se soubessem do meu irmão, iriam questionar minha condição emocional, não poderia deixar isso prejudicar meu caso. Os capachos de Mark me buscaram em casa, ele estava no carro, apesar de tentar parecer ser um cara legal, eu não conseguia fingir simpatia, era apenas educada.

O Tribunal para mim era mais um dia normal, exceto pela quantidade de jornalistas, não falei com nenhum, já havia falado com eles algumas vezes, mas hoje não estava com vontade de fazer cena. Entrei na sala principal e estava cheia, imagino que alguns advogados, jornalistas credenciados, familiares dele e talvez das vítimas. Não fiquei reparando, fui direto para o meu lugar.

A audiência começou e fiquei admirando a imponência do Juiz no tribunal, era isso que eu queria. Logo meu pensamento foi interrompido pelas alegações da promotoria. Como assim um dos jurados havia sido intimidado? Nem havia começado o processo, como souberam quem eram os jurados, se nem os advogados sabiam antes. Olhei para o Mark, engoli seco.

Chegou minha hora, me apresentei e comecei meu discurso do primeiro dia, mas tive que arrumar uma brecha para mais uma defesa. Se algum jurado foi intimidado, houve vazamento de informação do tribunal, solicitei que todas as pessoas que tiveram acesso a lista de jurados fossem re-avaliadas. Promotoria não apresentou objeção. Mark tinha muitos inimigos, poderia ser alguém tentando prejudicá-lo, como cidadão merece o benefício da dúvida, ele sabe que isso seria ruim. Foi o que aleguei. Consegui que permanecesse em prisão domiciliar, incomunicável.

Estava furiosa com Mark, fui pega de surpresa, e tive que ir conversar com ele. Segui-o até o banheiro e nem dei tempo dele se defender. Eu estava nervosa, era muita coisa na minha cabeça, ele era o chefe da máfia, poderia me matar ali mesmo, se não estivesse passando por tanto, aguardaria chegar até a casa dele, mas só pensei nisso depois que saí nervosa e esbarrei em um homem que entrava no banheiro, devia ser algum segurança dele, pois consegui sentir seu braço musculoso, olhei rapidamente, pedi desculpas e saí. Confesso que não foi minha atitude mais inteligente.

Fui direto para o hospital. Entrei no quarto e estava apenas meu pai, dei um abraço, apesar de não sermos tão próximos, eu estava precisando e acho que ele percebeu. Me direcionei para John, confirmei como ele estava se sentindo. Estava apenas ansioso, só tinha pouco mais de uma semana no hospital e já queria ir embora. O tratamento nem havia começado.

Dei um abraço e fiquei deitada com ele na cama, prometi que levaria jogos de mesa e passaria mais tempo com ele brincando. Não sei como iria cumprir isso, mas prometi do mesmo jeito. Fomos interrompidos pelos médicos.

Era uma equipe +/- ou cinco médicos. Cada um falava uma coisa. Ouvir eles falarem que o câncer estava se espalhando, todas as cirurgias, sessões de quimio e riscos que o John estava correndo, era como se eu saísse do meu corpo, só queria saber se ele iria ficar bem, mas tinha que saber como ajudá-lo a passar por aquilo, claramente não seria fácil.

Combinei com meu pai que ele poderia ficar em casa, eu iria arcar com as despesas médicas, pois o seguro não cobria muito, e meu pai não tinha muito dinheiro. Mas ele teria que estar com o John, quando eu não pudesse. O caso tomava muito do meu tempo, mas era isso que pagaria as contas.

            
            

COPYRIGHT(©) 2022