Um Amor Além do Tempo
img img Um Amor Além do Tempo img Capítulo 5 No Caos do Hospital
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Capítulo 6 O Acampamento de Vikram img
Capítulo 7 A Jornada da Família de Priya img
Capítulo 8 Crescimento da Amizade img
Capítulo 9 Um Silêncio Pesado img
Capítulo 10  Refúgio em Tempos de Sombras img
Capítulo 11 Sopro de Fogo img
Capítulo 12 O Rival Aparece img
Capítulo 13 Revelações do Passado img
Capítulo 14 Exploração do Palácio img
Capítulo 15 Quando a Justiça Falha img
Capítulo 16 Cativeiro e Resistência img
Capítulo 17 O Aprendiz Iluminado img
Capítulo 18 A Dança da Liberdade Frustrada img
Capítulo 19 O Retorno das Fugitivas img
Capítulo 20 A Ameaça de Vikram img
Capítulo 21 A História da Dança Sagrada. img
Capítulo 22 As Origens de Vikram img
Capítulo 23 A Rotina de Adi img
Capítulo 24 Orações pela Filha Perdida img
Capítulo 25 A Súplica do Tirano img
Capítulo 26 O Festival de Ganesha em Hyderabad img
Capítulo 27 A Queda de Vilkram img
Capítulo 28 Na Alma de Priya img
Capítulo 29 Os Pesadelos de Vilkram img
Capítulo 30 A Oferta de Vilkram img
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Capítulo 5 No Caos do Hospital

O hospital de Hyderabad era um cenário de puro caos e tumulto. Após o violento ataque de Vikram, as ruas haviam sido transformadas em um campo de batalha, e os feridos eram trazidos em uma enxurrada interminável.

Adi jazia em uma das camas, seu ombro enfaixado e seu rosto pálido. Ao seu redor, a confusão reinava. Enfermeiros e médicos corriam de um lado para o outro, suas roupas manchadas de sangue e seus rostos marcados pela exaustão.

"Precisamos de mais sangue tipo O negativo!" gritou um médico, sua voz urgente ecoando pelos corredores. "E alguém traga mais morfina, rápido!"

Pacientes gemiam em dor, alguns deles lutando para manter a consciência. O ar estava impregnado do cheiro de desinfetante e do som de monitores berrando, criando uma atmosfera de urgência e desespero.

Lakshmi e Parvati, as Amma e Akka da família, tiveram que se esforçar para encontrar Adi em meio a toda aquela bagunça. Elas se esquivavam de macas e enfermeiros, seus rostos contorcidos em expressões de angústia.

"Onde está meu neto?" Parvati, a Akka, perguntou a uma enfermeira que passava correndo. "Por favor, precisamos encontrá-lo!"

A enfermeira, com seus olhos refletindo o cansaço, apontou para o outro lado do corredor. "Ele está na terceira cama à direita. Mas, por favor, tenham paciência. Estamos fazendo o possível para atender a todos."

Lakshmi e Parvati agradeceram e seguiram em direção à cama indicada. Finalmente, elas avistaram Adi, sua figura magra e pálida, destacando-se entre os outros pacientes.

Lakshmi, a Amma, correu até ele, segurando sua mão com delicadeza. "Adi, meu filho", ela sussurrou, sua voz embargada pela emoção. "Estamos aqui, estamos com você."

Adi abriu os olhos lentamente, seu olhar desfocado e seu rosto marcado pela dor. Ele tentou se mover, mas uma onda de agonia o fez estremecer.

"Amma, Akka", ele murmurou, sua voz fraca. "Priya... eu preciso salvá-la."

Parvati, a Akka, com os olhos marejados, acariciou o rosto do neto com carinho. "Fique calmo, meu querido. Você precisa se recuperar. Estamos aqui, e vamos cuidar de você."

O jovem assentiu fracamente, sua respiração entrecortada. Ele sabia que precisava se recuperar rapidamente, pois tinha uma missão a cumprir. Priya ainda estava nas mãos daquele monstro, e ele não poderia descansar até a trazer de volta.

Do outro lado do hospital, a confusão apenas aumentava. Médicos e enfermeiros corriam de um lado para o outro, tentando dar conta do fluxo incessante de feridos. Gritos e lamentos ecoavam pelos corredores, criando uma sinfonia de desespero.

"Precisamos de mais equipes na ala de cirurgia!" gritou um médico, sua voz soando desesperada. "Temos vários pacientes em estado crítico!"

Alguns pacientes, em estado mais grave, eram levados às pressas para a sala de cirurgia, suas vidas penduradas por um fio. Outros, menos feridos, aguardavam pacientemente por atendimento, seus rostos marcados pela dor e pelo medo.

Em meio a todo aquele caos, Lakshmi e Parvati se agarravam a Adi, rezando em silêncio para que ele se recuperasse o mais rápido possível. Eles sabiam que, para resgatar Priya, o jovem teria que estar em plena forma.

"Adi, meu filho", Lakshmi, a Amma, disse, apertando sua mão com firmeza. "Você precisa se concentrar em se curar. Vamos ficar aqui, ao seu lado, até que você esteja pronto para ir atrás de Priya."

Adi assentiu, sua determinação brilhando em seus olhos apesar da dor. "Vou me recuperar, Amma. E então, eu irei resgatar Priya, nem que seja a última coisa que eu faça."

O tempo parecia se arrastar, cada minuto uma tortura para a família. Mas eles se mantinham firmes, determinados a não perder a esperança. Afinal, era essa esperança que os mantinha de pé, diante de tamanha adversidade.

Adi jazia na cama do hospital, seu ombro enfaixado e seu rosto pálido. Apesar da dor física, o que mais o atormentava era a culpa que corroía seu coração.

"Eu fui um covarde", ele murmurou, seu olhar fixo no teto. "Eu deveria ter sido mais forte, mais rápido. Agora, Priya está nas mãos daquele monstro, e eu não pude protegê-la."

Lakshmi e Parvati, as Amma e Akka da família, aproximaram-se da cama, seus rostos marcados pela preocupação.

"Adi, meu filho", Lakshmi, a Amma, disse, segurando sua mão com delicadeza. "Você não foi um covarde. Você fez o possível para salvar Priya."

Parvati, a Akka, assentiu, acariciando o rosto do neto. "Sim, Adi. Você é um jovem corajoso, e nós, suas Amma e Akka, estamos orgulhosas de você."

Mas Adi não conseguia encontrar conforto nas palavras delas. Seu olhar se desviou e ele murmurou, a voz embargada pela emoção: "Amma, Akka, eu deveria ter sido mais forte. Agora, Priya está sofrendo pela minha fraqueza."

Lakshmi e Parvati trocaram um olhar preocupado. Elas sabiam que o jovem estava se culpando, seu espírito dilacerado pela impotência diante daquela situação tão cruel.

"Adi, meu querido", Parvati, a Akka, disse, apertando sua mão com firmeza. "Você não deve se culpar. Você fez o que pôde, e nós, suas Amma e Akka, sabemos disso. Agora, precisamos nos unir para trazer Priya de volta para casa."

As palavras da Akka pareceram ressoar dentro de Adi, e lentamente, uma determinação feroz começou a brilhar em seus olhos.

"Sim, Akka", ele disse, a voz firme. "Eu não posso ficar aqui deitado, enquanto Priya está nas mãos daquele homem terrível. Vou me recuperar rapidamente e irei resgatá-la, custe o que custar."

Lakshmi e Parvati observaram, orgulhosas, a resolução que se apoderava do jovem. Eles sabiam que, mesmo ferido, Adi não descansaria até que Priya estivesse a salvo.

"Nammakaram, meu filho", Lakshmi, a Amma, disse, seus olhos brilhando com esperança. "Estaremos ao seu lado, apoiando-o nesta jornada. Juntos, vamos trazer Priya de volta para casa."

Adi assentiu, sua determinação inabalável. Ele sabia que, mesmo que tivesse falhado uma vez, não cometeria o mesmo erro novamente. Priya precisava dele, e ele faria tudo o que estivesse ao seu alcance para resgatá-la das garras de Vikram.

Naquele momento, a culpa e a decepção deram lugar a uma resolução inabalável. Adi se comprometia a ser forte, a ser corajoso, a ser digno da confiança daquela família que tanto amava. Ele iria resgatar Priya, nem que isso custasse sua própria vida.

Em meio ao caos do hospital, a família de Adi se reuniu ao lado de sua cama. Seus pais, Raj e Kamala, haviam acabado de chegar, seus rostos marcados pela angústia e preocupação.

Raj se aproximou da cama, segurando a mão do filho com firmeza. "Adi, meu filho. Graças aos deuses, você está vivo."

Sua voz tremia, e Adi podia ver as lágrimas brilhando em seus olhos. Kamala, a Amma, ao lado do marido, segurava um ramalhete, suas mãos tremendo levemente.

"Adi, meu querido", ela disse, sua voz suave e carinhosa. "Viemos rezar por você. Você precisa se recuperar, meu filho."

Lakshmi e Parvati observavam a cena, seus rostos iluminados por um misto de alívio e orgulho. Eles sabiam que a família unida seria a maior força de Adi naquele momento tão difícil.

Adi tentou sorrir, apesar da dor que sentia. "Nanna, Amma... eu sinto muito por preocupá-los." Ele apertou a mão de Raj com o pouco de força que tinha. "Mas preciso me recuperar logo. Priya está em perigo, e eu tenho que salvá-la."

Raj balançou a cabeça, sua expressão tornando-se mais severa. "Adi, você não pode se arriscar assim. Você está ferido, e não poderia enfrentar aqueles homens sozinho."

Kamala, a Amma, se aproximou, colocando as flores ao lado da cama. "Seu pai tem razão, meu filho. Sua segurança é a nossa prioridade agora. Deixe que nós, como família, encontremos uma maneira de resgatar Priya."

Adi abriu a boca para protestar, mas Lakshmi, a Amma, ergueu a mão, silenciando-o. "Adi, ouça seus Nanna e Amma. Eles têm razão. Você precisa se recuperar primeiro, e então nós, juntos, iremos planejar o resgate de Priya."

O jovem hesitou, sua mente lutando entre a urgência de salvar sua amada e a necessidade de ouvir a sabedoria de sua família. Finalmente, ele assentiu, sua determinação ainda brilhando em seus olhos.

"Está bem", ele disse, sua voz fraca. "Confio em vocês, minha família. Mas assim que eu me recuperar, eu vou me juntar a vocês nessa missão. Priya precisa de mim."

Raj e Kamala trocaram um olhar aliviado, sabendo que, mesmo ferido, o espírito de Adi permanecia inabalável. Eles se ajoelharam ao lado da cama, iniciando uma oração fervorosa, seus corações cheios de esperança e de uma profunda união familiar.

Lakshmi e Parvati se juntaram a eles, suas vozes se unindo em um coro de súplicas aos deuses. Naquele momento, a família de Adi estava reunida, fortalecida pela fé e pelo amor, determinada a superar aquela adversidade e resgatar Priya das garras de Vikram.

                         

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