Capítulo 4 O prazer da primeira vez

Eu estava cansada, os últimos dias na casa do meu tio não foram fáceis. Preocupada com o estado de saúde de Agnes eu dormia pouco.

De repente eu me senti flutuar, mas estava tão envolvida em meu sono que não dei importância. Quando a palma de uma mão começou a fazer movimentos circulares sobre o meu seio percebi que algo não estava correto.

Abri meus olhos e vi Maximilian me encarando. Ele se abaixou e senti sua língua passando pelo meu seio enrijecido. Ele sugou, mordiscou e chupou. Senti uma coisa estranha dentro de mim, sensações que nunca havia experimentado.

Ele me beijou, coisa que também nunca havia feito. Ele brincou com os meus lábios beijando os de cima e os de baixo passando a língua por eles. Aprofundou o beijo e colocou sua língua dentro da minha boca e não sei porque talvez por instinto nossas línguas começaram a dançar como se desejosas de algo mais. Sua língua passeou pelo meu pescoço, clavícula e chegou novamente aos seios. A sua boca nos meus seios me deixava com a parte íntima molhada. Ele tirou a minha camisola. Me deixou somente com a minúscula calcinha fio dental. Sua mão parou em meu clitóris e começou a tocar em movimentos circulares. Eu fiquei alucinada e acabei levantando o meu quadril como se quisesse mais. Ele enfiou um dedo dentro de mim e começou a movimentá-lo. Eu comecei a sentir uma onda de sensações pelo meu corpo. Mas logo essas boas sensações foram substituídas pela dor, ele tinha um pênis enorme. Talvez para ele fosse motivo de orgulho mas para mim se tornou medo. Sem cerimônia se posicionou diante da minha entrada e começou a me penetrar. Percebi que a paciência não era uma de suas virtudes. Depois do meu grito motivada pela dor ele cobriu minha boca com seus lábios mas não parou de entrar em mim senti quando suas bolas bateram em meu corpo eu nem mesmo tinha me acostumado ao seu tamanho quando começou a se mexer para fora e para dentro.

A dor logo deu lugar a um calor gostoso se espalhando pelo meu corpo que aumentava no meu baixo ventre. Levei minhas pernas para circundar a sua cintura e o fogo aumentava ainda mais. De repente senti um êxtase de prazer explodir que me fez apertar com força o corpo que se mexia dentro e fora de mim. Soltei um gemido alto entendendo que havia tido o meu primeiro orgasmo.

Ele caiu sobre mim logo depois também chegando ao seu ápice. Ele era pesado e me senti sufocar pois todo o seu peso estava sobre mim. Quis sair da cama mas ele me impediu. Disse que queria tomar um banho pois estava toda suada.

Eu fui ao banheiro e esqueci completamente da tatuagem que tenho nas costas. Eu a fiz nos subúrbios, ali não se preocupavam muito se você tinha idade ou não para fazer alguma coisa. Eu tinha uma cicatriz nas costas do dia em que salvei o Max. Eu só me dei conta que estava sangrando quando cheguei na casa de Agnes.Tinha levado um corte a faca de um dos homens que queriam atacá-lo. Era um corte irregular que exigia pontos.

Eu não sei ao certo porque mas seis meses depois passei por um estúdio de tatuagem, entrei e a ninfa foi para o meu corpo. Eu fazia designers de joias e os vendia por leilão na internet. Usava o nome de Dione a deusa das ninfas. Todo o dinheiro que havia acumulado usei no tratamento de Agnes. A venda acontecia por meio de atravessadores e por isso acabava sobrando pouco. Há seis meses Abigail quebrou o computador que usava para fazer os designers e parei de produzir e vender meus desenhos. Também não tinha mais o meu celular Mariel havia jogado de propósito no vaso sanitário no dia em que Maximilian me havia escolhido como sua esposa.

Sai do banheiro vestindo um roupão e fiquei insegura sobre voltar ou não a me deitar na cama. Max indicou que devia ir me deitar. Deitada ele desfez o laço do roupão e o tirou.

Pensei que ele iria repetir o que havíamos feito, mas ele me tranquilizou. Me fez deitar de costas na cama e passou os dedos na extensão da tatuagem. Confesso que o seu toque fez meu coração acelerar. Ele me virou novamente me fazendo ficar de lado e envolveu minha cintura com o seu braço. Fechei os olhos e adormeci, sem saber que o homem ao meu lado me observou atentamente por bastante tempo.