Por oito anos, Helena viveu para Arthur, dedicando corpo e alma a um homem que via nela apenas uma ferramenta.
Ela o defendeu de todos os perigos, literais e figurados, suportando cicatrizes e humilhações públicas em nome de um amor cego, acreditando que um dia ele finalmente a enxergaria.
Aquele dia chegou com a cerimônia de união, um evento grandioso onde Arthur declarou seus destinos entrelaçados, fazendo-a chorar de alegria.
Mas a felicidade virou horror quando, ao pé do altar, ele sussurrou que tudo era um disfarce para seu caso com a prima, Lívia, transformando-a na "idiota útil".
O desespero tomou conta de Helena quando um lustre desabou, matando acidentalmente Lívia, e Arthur, consumido pela dor, a acusou publicamente do assassinato.
A fúria dele o levou a atacá-la, chutando-a e matando-a com um pedaço de metal, enquanto Lívia chorava, convencido de sua culpa.
Na morte, Helena fez uma promessa gélida: se tivesse uma segunda chance, Arthur pagaria.
E, incrivelmente, ela acordou.
Helena renasceu um ano antes, no exato dia em que Arthur iria pedir Lívia em casamento.
A mulher ingênua morreu, e em seu lugar surgiu uma estrategista fria, pronta para a vingança.
Sem hesitar, ela pegou o telefone e ligou para o maior inimigo de Arthur, Gael.
"Case-se comigo", ela propôs, selando um pacto de destruição contra o homem que a traiu e assassinou.