BOX FILHOS DA MÁFIA - SÉRIE NOSSOS FILHOS
img img BOX FILHOS DA MÁFIA - SÉRIE NOSSOS FILHOS img Capítulo 5 5
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Capítulo 5 5

- Você tem alguma coisa contra ela? - Arturo perguntou, apenas levemente interessado. As relações humanas não significavam nada para ele, e era por isso que gostava de sua companhia. Eu podia expressar qualquer besteira que passasse pela minha cabeça sem me preocupar em ofendê-lo.

- Nada, a menos que você se refira ao consumo ocasional de álcool. Duvido que seja suficiente.

- Ela te tem nas mãos.

Sim, Anna me tem. Desde que ela me pegou com a Sra. Alfera um mês atrás, nunca parou de me lembrar de sua nova vantagem, e apenas alguns dias atrás finalmente usou isso para me chantagear para que ela e sua melhor amiga Sofia entrassem na festa de aniversário de Danilo. Sabia que aquelas duas tinham algo mais planejado do que agitar suas botas ao ritmo, mas estava nas mãos de Anna, e ela sabia disso.

Como esperado, a festa acabou sendo um grande show de merda que terminou com Sofia chorando por algo que seu noivo Danilo tinha feito e Anna entrou em pânico por causa do estado de sua amiga. Eu estava muito chateado porque era apenas uma questão de tempo antes que alguém deixasse algo escapar para Dante. Papai já estava desconfiado também. Minha carreira estava prestes a ir pelo ralo, tudo graças à pequena Senhorita Perfeita.

Depois da festa, arrastei Anna até o quarto dela na cabana Cavallaro onde estávamos hospedados. - Fique neste quarto e não faça nada estúpido esta noite. Estou cansado de lidar com isso.

Anna cruzou os braços sobre o peito. - Talvez você devesse ficar aqui comigo para ter certeza de que me comportarei.

- Não, obrigado. Não preciso de mais drama na minha vida do que já tenho. Tenho certeza que Danilo concordaria comigo.

Seus olhos brilharam e ela se aproximou de mim, o que parecia estranho em sua fantasia de Chucky, a boneca assassina que ela escolheu para a festa a fantasia.

- Talvez seja o tipo de drama que você gosta.

Levantei uma sobrancelha. Se Anna achava que poderia me seduzir vestida como uma boneca assassina, tinha que estar mais bêbada do que eu pensava, embora não a tivesse visto beber álcool. - Acho que você não tem nada a oferecer que eu goste.

Agora ela estava furiosa, o que combinava muito melhor com sua fantasia de boneca assassina do que a expressão sedutora. - Nós dois sabemos que isso não é verdade.

Não queria considerar o que Anna poderia ter a oferecer.

Nem esta noite, nem nunca. - Vá dormir, Anna.

Virei-me, mas Anna agarrou meu braço. Cerrei os dentes.

Ela estava testando minha paciência.

- Você não se importa em quebrar as regras, então por que não o faz comigo?

Olhei para ela. - Não estou interessado em você, Anna. E não vou deixar seu pai esfolar minhas bolas pelo flerte desleixado e inexperientemente desastrado de uma virgem.

- Quem disse que sou virgem?

Eu ri. Essa garota tinha escrito virgem por toda a testa sempre que dançava ao meu redor. - Porque tenho te guardado por anos e você nunca esteve sozinha com um cara sem supervisão.

- Isso não é verdade. Estive sozinha com Clifford quando nossas famílias se conheceram. - Ela deixou as pontas dos dedos vagarem pelo meu peito até que empurrei sua mão para baixo. - Eu acho que ele diria que valho o drama.

Estava quase pensando em lhe dar uma dose de seu próprio remédio e jogá-la na cama. Talvez ela estivesse brincando, mas se tornaria a pequena virgem puritana no segundo em que estivesse na cama comigo. De jeito nenhum Clifford ousou se aproximar dela com Dante por perto. Anna era uma boa mentirosa, mas essa história era ridícula demais.

Respirei fundo pelo nariz, resistindo à vontade. Eu era a porra de um adulto e não deixaria a provocação de uma adolescente me levar a ações inapropriadas. A soltei como se ela tivesse me queimado. - Este é meu último aviso, se você não parar com essa merda, vou me demitir.

Seus lábios se separaram. - Você não faria isso.

Inclinei-me. - Me teste. Estou esperando por essa chance há anos.

- Se você se demitir, vou dizer a todos que você transou com a Sra. Alfera.

Eu perdi a cabeça. Entrei na cara dela. - Você quer que seu pai me mate, Anna? É isso? Tenho certeza de que se pedir com jeitinho, ele fará o favor à sua filhinha mesmo sem arrastar a Sra. Alfera para a sujeira comigo.

- Não te quero morto, Santino, - ela disse calmamente, pela primeira vez com seriedade, o que tornou sua roupa de boneca Chucky ainda menos adequada. - Quero que pare de me tratar como um fardo irritante.

- Então pare de ser um, - murmurei e fechei a porta na cara dela. Tomei outra respiração profunda. Anna acabaria desistindo.

            
            

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