O amor do CEO na armadilha
img img O amor do CEO na armadilha img Capítulo 4 Capítulo 4 Quatro
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Capítulo 10 Capítulo 10 Dez img
Capítulo 11 Capítulo 11 Onze img
Capítulo 12 Capítulo 12 Doze img
Capítulo 13 Capítulo 13 Treze img
Capítulo 14 Capítulo 14 Catorze img
Capítulo 15 Capítulo 15 Quinze img
Capítulo 16 Capítulo 16 Dezesseis img
Capítulo 17 Capítulo 17 Dezessete img
Capítulo 18 Capítulo 18 Dezoito img
Capítulo 19 Capítulo 19 Dezenove img
Capítulo 20 Capítulo 20 Vinte img
Capítulo 21 Capítulo 21 Vinte e um img
Capítulo 22 Capítulo 22 Vinte e dois img
Capítulo 23 Capítulo 23 Vinte e três img
Capítulo 24 Capítulo 24 Vinte e quatro img
Capítulo 25 Capítulo 25 Vinte e cinco img
Capítulo 26 Capítulo 26 Vinte e seis img
Capítulo 27 Capítulo 27 Vinte e sete img
Capítulo 28 Capítulo 28 Vinte e oito img
Capítulo 29 Capítulo 29 Vinte e nove img
Capítulo 30 Capítulo 30 Trinta img
Capítulo 31 Capítulo 31 Trinta e um img
Capítulo 32 Capítulo 32 Trinta e dois img
Capítulo 33 Capítulo 33 Trinta e três img
Capítulo 34 Capítulo 34 Trinta e quatro img
Capítulo 35 Capítulo 35 Trinta e cinco img
Capítulo 36 Capítulo 36 Trinta e seis img
Capítulo 37 Capítulo 37 Trinta e sete img
Capítulo 38 Capítulo 38 Trinta e oito img
Capítulo 39 Capítulo 39 Trinta e nove img
Capítulo 40 Capítulo 40 Quarenta img
Capítulo 41 Capítulo 41 Quarenta e um img
Capítulo 42 Capítulo 42 Quarenta e dois img
Capítulo 43 Capítulo 43 Quarenta e três img
Capítulo 44 Capítulo 44 Quarenta e quatro img
Capítulo 45 Capítulo 45 Quarenta e cinco img
Capítulo 46 Capítulo 46 Quarenta e seis img
Capítulo 47 Capítulo 47 Quarenta e sete img
Capítulo 48 Capítulo 48 Quarenta e oito img
Capítulo 49 Capítulo 49 Quarenta e nove img
Capítulo 50 Capítulo 50 Cinquenta img
Capítulo 51 Capítulo 51 Cinquenta e um img
Capítulo 52 Capítulo 52 Cinquenta e dois img
Capítulo 53 Capítulo 53 Cinquenta e três img
Capítulo 54 Capítulo 54 Cinquenta e quatro img
Capítulo 55 Capítulo 55 Cinquenta e cinco img
Capítulo 56 Capítulo 56 Cinquenta e seis img
Capítulo 57 Capítulo 57 Cinquenta e setw img
Capítulo 58 Capítulo 58 Cinquenta e oito img
Capítulo 59 Capítulo 59 Cinquenta e nove img
Capítulo 60 Capítulo 60 Sessenta img
Capítulo 61 Capítulo 61 Sessenta e um img
Capítulo 62 Capítulo 62 Sessenta e dois img
Capítulo 63 Capítulo 63 Sessenta e três img
Capítulo 64 Capítulo 64 Sessenta e quatro img
Capítulo 65 Capítulo 65 Sessenta e cinco img
Capítulo 66 Capítulo 66 Sessenta e seis img
Capítulo 67 Capítulo 67 Sessenta e sete img
Capítulo 68 Capítulo 68 Sessenta e oito img
Capítulo 69 Capítulo 69 Sessenta e nove img
Capítulo 70 Capítulo 70 Setenta img
Capítulo 71 Capítulo 71 Setenta e um img
Capítulo 72 Capítulo 72 Setenta e dois img
Capítulo 73 Capítulo 73 Setenta e três img
Capítulo 74 Capítulo 74 Setenta e quatro img
Capítulo 75 Capítulo 75 Setenta e cinco img
Capítulo 76 Capítulo 76 Setenta e seis img
Capítulo 77 Capítulo 77 Setenta e sete img
Capítulo 78 Capítulo 78 Setenta e oito img
Capítulo 79 Capítulo 79 Setenta e nove img
Capítulo 80 Capítulo 80 Oitenta img
Capítulo 81 Capítulo 81 Oitenta e um img
Capítulo 82 Capítulo 82 Oitenta e dois img
Capítulo 83 Capítulo 83 Oitenta e três img
Capítulo 84 Capítulo 84 Oitenta e quatro img
Capítulo 85 Capítulo 85 Oitenta e cinco img
Capítulo 86 Capítulo 86 Oitenta e seis img
Capítulo 87 Capítulo 87 Oitenta e sete img
Capítulo 88 Capítulo 88 Oitenta e oito img
Capítulo 89 Capítulo 89 Oitenta e nove img
Capítulo 90 Capítulo 90 Noventa img
Capítulo 91 Capítulo 91 Noventa e um img
Capítulo 92 Capítulo 92 Noventa e dois img
Capítulo 93 Capítulo 93 Noventa e três img
Capítulo 94 Capítulo 94 Noventa e quatro img
Capítulo 95 Capítulo 95 Noventa e cinco img
Capítulo 96 Capítulo 96 Noventa e seis img
Capítulo 97 Capítulo 97 Noventa e sete img
Capítulo 98 Capítulo 98 Noventa e oito img
Capítulo 99 Capítulo 99 Noventa e nove img
Capítulo 100 Capítulo 100 Cem img
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Capítulo 4 Capítulo 4 Quatro

"O que será que aquela mulher vai aprontar?" A pergunta ecoava na mente de Wesley durante o jantar. O arroz em seu prato já estava quase no fim, mas o turbilhão de pensamentos parecia interminável.

"Que tipo de loucura ela é capaz de fazer? Tsc... Quem será que está por trás disso, bancando essa encenação toda?"

"Com licença, senhor. O segurança está na linha." Uma empregada se aproximou, cabisbaixa, estendendo-lhe um celular.

Wesley arqueou uma sobrancelha, surpreso. "O segurança?"

A pergunta foi respondida com um aceno silencioso da empregada.

"Será possível... que aquela maluca veio até aqui?"

Sem perder tempo, o CEO atendeu. "Fala."

"Tem uma moça aqui insistindo pra falar com o senhor."

A expressão de Wesley endureceu na hora. "Quem?"

"Diz se chamar Catalina."

Um suspiro profundo escapou dos lábios do homem.

"Isso é... inesperado. Por que ela viria aqui?"

"Tem a 'poção da verdade' aí no posto?", Wesley perguntou, usando o código combinado.

"Sim, senhor."

Os cantos de sua boca se curvaram em um sorriso misterioso.

"Ofereça pra ela. Se não beber dois copos, não deixa entrar."

"Dois copos, senhor?", o segurança questionou, aparentemente surpreso.

"Isso mesmo. Algum problema?"

"Não é demais? A menina parece tão indefesa... E se a dose for forte demais?"

"Não se engane pelas aparências. O rosto pode ser de anjo, mas a índole... essa a gente não conhece."

"Como o senhor mandar."

Wesley levantou-se da mesa com decisão.

"Suas vitaminas, senhor." Um criado mostrou-lhe um pequeno frasco com pílulas.

"Ah, é verdade. Obrigado."

Sem nem contar, o CEO engoliu todas as pílulas de uma vez.

"Vai chegar uma visita. Não precisa recepcionar. Só diga pra ela me encontrar no meu quarto."

"Seu quarto, senhor?"

"Protocolo número um."

Os olhos do criado se arregalaram. "Protocolo número um? Ela é perigosa?"

Wesley esboçou um sorriso sutil.

"Ainda não sei. Agora, vai lá e avisa a todos. Que esta casa fique isolada até que a nossa convidada chegue."

"Sim, senhor."

O criado saiu em disparada, sussurrando instruções aos outros funcionários. Num piscar de olhos, todos se dispersaram, sumindo de vista.

"Vamos ver se você consegue manter a mentira depois da minha poção da verdade..."

"O que é isso? Não quero beber!", Catalina recusou, recuando um passo.

"Então sinto muito, mas não pode entrar."

"Mas eu preciso falar com o CEO da NexaCore!", insistiu a garota, com voz suplicante.

"Então terá que beber."

Catalina fez uma careta. Diante da postura intransigente do segurança, suspirou resignada. Pegou o copo e cheirou o conteúdo com desconfiança.

"O que é isso?", perguntou, nariz franzido com o cheiro forte.

"É só beber!"

De olhos fechados, Catalina tomou um gole da poção amarelada.

"Mais um, moça."

"Outro?"

Ela franziu a testa, mas o segurança pressionou sua mão para que levantasse o segundo copo. Gostando ou não, ela o esvaziou.

Assim que os portões se abriram, Catalina tossiu, com as mãos no pescoço. Caminhou em direção ao imponente prédio principal, que se erguia majestoso no centro dos jardins.

"Que sujeito insuportável. Dono de tudo isso e ainda precisava destruir minha casinha?", resmungou, apressando o passo em direção à grande porta de entrada.

"Boa noite, moça." Um criado a cumprimentou, mãos trêmulas. "Por favor, suba as escadas e vire à esquerda. Primeira porta aberta. O senhor diretor está lá."

Antes que Catalina pudesse responder, o homem já havia saído, fechando a porta atrás de si. Ao ouvir o giro da chave na fechadura, suas sobrancelhas se ergueram, surpresas.

"É uma armadilha? Por que trancou?"

Ela se dirigiu à porta e tentou abri-la. "Trancada, sim", confirmou, com um suspiro de ansiedade.

Após piscar os olhos rapidamente, suas mãos se cerraram em punhos determinados.

"Vim até aqui. Não vou desistir agora."

Com passos firmes, Catalina começou a subir a escadaria. Tão focada estava em sua missão, que nem notou as fotos e obras de arte que adornavam as paredes.

"Seja quem for esse tal diretor, ele não tem o direito de destruir minha casa assim."

Ao encontrar a porta entreaberta, ela fez uma pausa. Enxugou o rosto, respirou fundo e assentiu com determinação.

"Não posso parecer fraca."

Um segundo depois, entrou na sala com passos decididos. Seus olhos se arregalaram ao deparar com uma cama grande. Percebeu, então, que havia entrado no quarto de um homem.

"É mesmo uma armadilha?", pensou, piscando. Uma tontura repentina começou a tomar conta de sua cabeça.

"Bem-vinda, Senhorita Catalina." Uma voz soou do canto da sala. A garita se virou imediatamente para a direita.

"Você...?"

O dedo de Catalina apontou para ele, sua boca abrindo-se em incredulidade.

"Você é o CEO da NexaCore?"

Wesley meteu as mãos nos bolsos da calça e deu um passo à frente, descontraído.

"Pode parar com o teatro, senhorita. Você já sabia quem eu era, não sabia?"

Um sorriso irritado surgiu no rosto de Catalina.

"Ah, agora tudo faz sentido! Destruiu minha casa porque ficou magoado, humilhado... e porque eu 'distribuí autógrafos' de qualquer jeito, não foi?"

Wesley cruzou os braços, erguendo uma sobrancelha com ar cínico. "Bem, você até que é uma ótima atriz, não é? Quase acreditei na sua performance."

"O que você quer dizer com isso?", Catalina questionou, incrédula.

"Tsc, a poção parece que ainda não fez efeito. Devia ter pedido três copos", murmurou Wesley, coçando a têmpora com fastio.

"Ah, bem... Vamos continuar com sua farsa. Quanto você quer?"

O rosto de Catalina se contorceu. "Você acha que dá pra colocar preço na minha casa?"

Wesley assentiu, arrogante. "Claro. Não é isso que você quer? Caso contrário, não teria se dado ao trabalho de vir aqui fazer esse teatrinho."

As palavras do CEO fizeram o peito de Catalina arder. Sua respiração ficou ofegante, os lábios tremendo de raiva.

"Você acha que isso é teatro?" Lágrimas começaram a rolar, sem aviso. "Sabe o que aquela casa significava pra mim? Era o legado dos meus pais! Todas as nossas memórias estavam lá... e você... você reduziu tudo a pó!"

Catalina fechou os olhos, a dor e a indignação pressionando forte sua mente.

"Aquela casa era a minha vida. Você a destrói, destrói minha vida. E ainda tem a cara de pau de achar que minha raiva é fingida?"

Wesley coçou o lóbulo da orelha, fingindo um tédio que não sentia. As lágrimas no rosto corado de Catalina pareciam tão reais... Ele até teve vontade de aplaudir a atuação convincente.

"E agora, o que você quer que eu faça? Quer que eu reconstrua a casa? Talvez... os tijolos possam ser reaproveitados. As madeiras, marteladas de novo. E aquele seu copo favorito... cola resolve, não é? Mil cacos não seriam problema, certo?"

A fúria de Catalina não encontrou mais barreiras. Num movimento rápido, ela se lançou contra o CEO, dedos finos e unhas não cortadas buscando qualquer pedaço de pele para arranhar.

            
            

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