O amor do CEO na armadilha
img img O amor do CEO na armadilha img Capítulo 9 Capítulo 9 Nove
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Capítulo 10 Capítulo 10 Dez img
Capítulo 11 Capítulo 11 Onze img
Capítulo 12 Capítulo 12 Doze img
Capítulo 13 Capítulo 13 Treze img
Capítulo 14 Capítulo 14 Catorze img
Capítulo 15 Capítulo 15 Quinze img
Capítulo 16 Capítulo 16 Dezesseis img
Capítulo 17 Capítulo 17 Dezessete img
Capítulo 18 Capítulo 18 Dezoito img
Capítulo 19 Capítulo 19 Dezenove img
Capítulo 20 Capítulo 20 Vinte img
Capítulo 21 Capítulo 21 Vinte e um img
Capítulo 22 Capítulo 22 Vinte e dois img
Capítulo 23 Capítulo 23 Vinte e três img
Capítulo 24 Capítulo 24 Vinte e quatro img
Capítulo 25 Capítulo 25 Vinte e cinco img
Capítulo 26 Capítulo 26 Vinte e seis img
Capítulo 27 Capítulo 27 Vinte e sete img
Capítulo 28 Capítulo 28 Vinte e oito img
Capítulo 29 Capítulo 29 Vinte e nove img
Capítulo 30 Capítulo 30 Trinta img
Capítulo 31 Capítulo 31 Trinta e um img
Capítulo 32 Capítulo 32 Trinta e dois img
Capítulo 33 Capítulo 33 Trinta e três img
Capítulo 34 Capítulo 34 Trinta e quatro img
Capítulo 35 Capítulo 35 Trinta e cinco img
Capítulo 36 Capítulo 36 Trinta e seis img
Capítulo 37 Capítulo 37 Trinta e sete img
Capítulo 38 Capítulo 38 Trinta e oito img
Capítulo 39 Capítulo 39 Trinta e nove img
Capítulo 40 Capítulo 40 Quarenta img
Capítulo 41 Capítulo 41 Quarenta e um img
Capítulo 42 Capítulo 42 Quarenta e dois img
Capítulo 43 Capítulo 43 Quarenta e três img
Capítulo 44 Capítulo 44 Quarenta e quatro img
Capítulo 45 Capítulo 45 Quarenta e cinco img
Capítulo 46 Capítulo 46 Quarenta e seis img
Capítulo 47 Capítulo 47 Quarenta e sete img
Capítulo 48 Capítulo 48 Quarenta e oito img
Capítulo 49 Capítulo 49 Quarenta e nove img
Capítulo 50 Capítulo 50 Cinquenta img
Capítulo 51 Capítulo 51 Cinquenta e um img
Capítulo 52 Capítulo 52 Cinquenta e dois img
Capítulo 53 Capítulo 53 Cinquenta e três img
Capítulo 54 Capítulo 54 Cinquenta e quatro img
Capítulo 55 Capítulo 55 Cinquenta e cinco img
Capítulo 56 Capítulo 56 Cinquenta e seis img
Capítulo 57 Capítulo 57 Cinquenta e setw img
Capítulo 58 Capítulo 58 Cinquenta e oito img
Capítulo 59 Capítulo 59 Cinquenta e nove img
Capítulo 60 Capítulo 60 Sessenta img
Capítulo 61 Capítulo 61 Sessenta e um img
Capítulo 62 Capítulo 62 Sessenta e dois img
Capítulo 63 Capítulo 63 Sessenta e três img
Capítulo 64 Capítulo 64 Sessenta e quatro img
Capítulo 65 Capítulo 65 Sessenta e cinco img
Capítulo 66 Capítulo 66 Sessenta e seis img
Capítulo 67 Capítulo 67 Sessenta e sete img
Capítulo 68 Capítulo 68 Sessenta e oito img
Capítulo 69 Capítulo 69 Sessenta e nove img
Capítulo 70 Capítulo 70 Setenta img
Capítulo 71 Capítulo 71 Setenta e um img
Capítulo 72 Capítulo 72 Setenta e dois img
Capítulo 73 Capítulo 73 Setenta e três img
Capítulo 74 Capítulo 74 Setenta e quatro img
Capítulo 75 Capítulo 75 Setenta e cinco img
Capítulo 76 Capítulo 76 Setenta e seis img
Capítulo 77 Capítulo 77 Setenta e sete img
Capítulo 78 Capítulo 78 Setenta e oito img
Capítulo 79 Capítulo 79 Setenta e nove img
Capítulo 80 Capítulo 80 Oitenta img
Capítulo 81 Capítulo 81 Oitenta e um img
Capítulo 82 Capítulo 82 Oitenta e dois img
Capítulo 83 Capítulo 83 Oitenta e três img
Capítulo 84 Capítulo 84 Oitenta e quatro img
Capítulo 85 Capítulo 85 Oitenta e cinco img
Capítulo 86 Capítulo 86 Oitenta e seis img
Capítulo 87 Capítulo 87 Oitenta e sete img
Capítulo 88 Capítulo 88 Oitenta e oito img
Capítulo 89 Capítulo 89 Oitenta e nove img
Capítulo 90 Capítulo 90 Noventa img
Capítulo 91 Capítulo 91 Noventa e um img
Capítulo 92 Capítulo 92 Noventa e dois img
Capítulo 93 Capítulo 93 Noventa e três img
Capítulo 94 Capítulo 94 Noventa e quatro img
Capítulo 95 Capítulo 95 Noventa e cinco img
Capítulo 96 Capítulo 96 Noventa e seis img
Capítulo 97 Capítulo 97 Noventa e sete img
Capítulo 98 Capítulo 98 Noventa e oito img
Capítulo 99 Capítulo 99 Noventa e nove img
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Capítulo 9 Capítulo 9 Nove

Quando a noite caiu, as pálpebras de Catalina finalmente se abriram. Um gemido baixo escapou de seus lábios ao sentir a dor latejante no pulso. Ao virar a cabeça, seus olhos turvos depararam-se com uma silhueta sentada numa poltrona, braços cruzados, observando-a.

"Estive esperando por isso desde o amanhecer," disse Wesley, sua voz um fio gelado no quarto silencioso.

Ignorando-o, Catalina tentou se erguer. Quando finalmente conseguiu sentar, encarou-o, seu olhar desprovido de qualquer brilho.

"Por que me salvou?" Sua voz era um sussurro áspero, carregado de uma fadiga que ia além do físico. "Por que não me deixou morrer?"

Algo no peito de Wesley estremeceu, um frio passageiro que ele imediatamente sufocou. Seu rosto permaneceu uma máscara de impassibilidade.

"Já disse, não sou um monstro. Não posso permitir que alguém morra sob meu teto." Ele inclinou-se para frente, os cotovelos apoiados nos joelhos. "E já que sou tão 'generoso', tenho uma proposta a fazer."

"Um homem bom não faria propostas a alguém que acabou de despertar de um coma," ela retrucou, a voz ganhando um fio de desafio.

Uma batida discreta na porta interrompeu o tenso silêncio. "O jantar, senhor."

"Pode entrar!"

Uma empregada jovem entrou, carregando uma mesa auxiliar com pratos, seguida por outra, mais velha, com uma bandeja de chá.

"Coloquem na cama," ordenou Wesley, apontando para Catalina.

A garota observou, confusa, enquanto a pequena mesa era posicionada à sua frente.

"O que é isso?", sussurrou, desconfiada. "Quer me envenenar?"

Wesley soltou um suspiro exasperado. Após agradecer e dispensar as empregadas com um gesto, ele se levantou e sentou na beira da cama, ao seu lado.

"O que você quer?", Catalina rosnou, encolhendo-se para longe dele. Seus olhos e mãos tremulavam, traindo seu medo.

"Quero ter certeza de que você come. Não suportaria outro desmaio. Seria... inconveniente." Ele espetou um pedaço de melão com o garfo e levou até sua boca.

Catalina desviou o rosto. "Não quero. Deve ter colocado algo na comida."

Wesley riu, um som seco e sem humor.

"Colocado o quê? Sonífero? Para quê? Você não dormiu feito uma pedra por horas? Ou veneno?" Seu olhar se intensificou. "Se quisesse você morta, por que hesitaria? Você mesma pediu duas vezes."

Catalina calou-se por um momento, seus lábios trêmulos. "O que você quer de mim?", perguntou, sua voz mais fraca. "Está sendo 'gentil' porque quer algo em troca, não é?"

O sorriso de Wesley se alargou, finalmente atingindo seus olhos de forma calculista.

"Exatamente."

Ele colocou o garfo de volta no prato e pegou uma pasta da mesa de cabeceira.

"Quero que assine um contrato. Assim, não precisará mais se preocupar com a casa. Receberá cinco vezes a indenização e estará livre para ir."

Catalina pegou a pasta e, com um movimento brusco, a atirou ao chão. Wesley ficou boquiaberto com a reação.

"Você acha que tudo neste mundo se resolve com dinheiro?", sussurrou ela, as lágrimas finalmente rompendo o dique e escorrendo por suas faces. Seus ombros tremiam incontrolavelmente.

"Então, o que você quer, hein? Diga!"

"Admita seu erro! Peça desculpas!"

Wesley ergueu o queixo, soltando o ar de forma controlada.

"Meu erro?", repetiu, a indignação tomando conta de seu rosto. "Já disse e repito: sou inocente. Não fui eu quem destruiu sua casa."

"Não, não foram suas mãos, mas foram seus homens! Aqueles que obedecem às suas ordens!" A voz de Catalina fraquejou, mas sua convicção não.

"Isso não é verdade! Alguém invadiu meu e-mail e enviou uma ordem falsa!"

Ela balançou a cabeça, um suspiro de descrença escapando. "Então, não espere que eu aceite sua 'proposta'."

Os olhos de Wesley se estreitaram. A teimosia daquela garota era infuriante.

"Tudo bem. Isso significa que você concorda em continuar presa aqui. Enquanto não assinar, não porá os pés fora desta casa. Nem mesmo para aquela competição de piano na próxima semana."

A expressão determinada de Catalina se desfez instantaneamente. As palavras "competição" e "piano" a atingiram como um golpe físico. Uma lágrima solitária rolou. "Já não tenho esperanças de ganhar..."

Ao ouvir o desalento em sua voz, os cantos da boca de Wesley se curvaram ligeiramente. Era a brecha que ele esperava.

Ele se levantou, recolhendo os papéis do chão com movimentos deliberados.

"Que pena que recusou. Se aceitasse, poderia arrumar um novo lugar para viver... e um novo piano. Poderia voltar a praticar. Quem sabe até competir..." Suas palavras eram melífluas, seu olhar atento a qualquer sinal de hesitação em seu rosto.

"Deixe-me perguntar mais uma vez." Ele ergueu uma sobrancelha, a pasta agora segura com firmeza. "Você realmente está recusando este contrato e todos os seus benefícios?"

"Pense bem. Qual é a escolha mais sensata? Assinar e correr atrás dos seus sonhos... ou apodrecer aqui, presa a más lembranças, sem ganhar nada com isso."

Catalina engoliu em seco. Seus olhos piscaram rapidamente, a dúvida nítida em seu olhar.

"Sua mãe... ela ficaria orgulhosa se soubesse que você desistiu?" Wesley sussurrou, sua voz baixa, mas cortante como uma lâmina.

Catalina fechou os olhos, as lágrimas escapando por entre seus cílios. Quando os abriu novamente, seu olhar encontrou o de Wesley, uma resignação profunda em seus olhos.

"É só assinar?", perguntou, sua voz quase inaudível.

"Sim," ele confirmou, sua expressão neutra, embora uma centelha de triunfo brilhasse em suas pupilas.

"Então... eu aceito."

Um sorriso de satisfação estampou o rosto de Wesley, rapidamente controlado. Ele não deveria celebrar tão cedo.

"Assine aqui." Ele apontou para a linha pontilhada, estendendo a caneta.

Catalina pegou a caneta com dedos trêmulos.

No momento em que a ponta tocou o papel, prestes a traçar a primeira letra, a caneta escorregou de seus dedos, caindo no colchão com um ruído abafado. Seus olhos, antes marejados de tristeza, arregalaram-se de puro pavor. Ela nunca tinha visto suas próprias mãos tremerem daquela maneira, violentas, incontroláveis.

"M-minhas mãos...?"

                         

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