A Vingança da Ex: Seduzindo o Herdeiro Proibido
img img A Vingança da Ex: Seduzindo o Herdeiro Proibido img Capítulo 3 No.3
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Capítulo 3 No.3

Três dias depois, a guerra ainda era fria, mas a atmosfera na casa era sufocante.

Júlio mal parava em casa. Quando estava, tratava Poente como um móvel que havia sido colocado num lugar inconveniente.

"Ação de Graças," anunciou Júlio sobre um café da manhã que Poente não havia tocado. Ele não levantou os olhos do tablet. "Mamãe espera a gente na propriedade dos Hamptons."

Poente apertou sua caneca de café. "Achei que iríamos pular este ano."

"Mudança de planos," disse Júlio, a voz tensa. "Mauro voltou."

O nome pousou na mesa como um pássaro morto.

Mauro Nobre. O irmão mais velho. O chefe do fundo fiduciário da família. O homem de quem Júlio tinha pavor.

"Achei que ele estava na Europa," disse Poente.

"Estava. Agora não está. E quando Mauro convoca, nós vamos. É obrigatório para o desembolso do fundo." Júlio olhou para ela então, os olhos críticos. "Use o anel. Aquele de safira. E tente parecer... feliz. Mauro fareja fraqueza."

"Ele soa como um monstro," murmurou Poente.

"Ele é," disse Júlio, e pela primeira vez, pareceu honesto. "Ele é um psicopata com um talão de cheques. Não fale com ele a menos que ele faça uma pergunta direta. E não o toque. Ele tem... problemas."

Poente subiu para se vestir. Escolheu um vestido de gola alta e mangas compridas num azul-marinho severo. Parecia uma armadura.

Sentou-se na penteadeira, abrindo sua caixa de joias. Seus dedos roçaram os compartimentos de veludo.

Ela parou.

Seus brincos de diamante. Os solitários que usava todos os dias.

Um estava lá. O outro tinha sumido.

O coração de Poente martelou contra as costelas. Ela esvaziou freneticamente a pequena caixa sobre a bancada de mármore. Colares, pulseiras, anéis tilintaram.

Nenhum brinco.

Verificou o tapete. Verificou a bolsa. Verificou o chão do banheiro.

Tinha sumido.

Um pavor frio instalou-se em seu estômago. Devia tê-lo perdido no hotel.

Se alguém o encontrasse... não, era apenas um diamante comum. Não era personalizado. Não poderia ser rastreado até ela. Poderia?

Mas se Júlio notasse que estava faltando, faria perguntas. Ele conhecia cada peça de joia que comprara para ela - não por sentimento, mas por controle de inventário.

"Poente!" Júlio gritou do saguão. "Estamos saindo!"

Ela pegou rapidamente um par de pérolas, enfiando o diamante solitário restante no fundo de uma gaveta. Deslizou o pesado anel de safira no dedo. Parecia frio e pesado, como uma algema.

Desceu as escadas para encontrar o marido, a mente acelerada de ansiedade, sem saber que estava caminhando direto para a cova dos leões.

            
            

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