A Vingança da Ex: Seduzindo o Herdeiro Proibido
img img A Vingança da Ex: Seduzindo o Herdeiro Proibido img Capítulo 5 No.5
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Capítulo 5 No.5

O jantar foi uma sessão de tortura disfarçada de refeição.

A mesa de jantar tinha seis metros de mogno, carregada de prata e cristal. Mauro sentou-se na cabeceira. Júlio foi relegado para a lateral, na metade da mesa.

Poente foi sentada imediatamente à direita de Mauro.

Era uma posição de honra que ela não queria. Toda vez que olhava levemente para a esquerda, ele estava lá. Uma presença escura e imponente.

"Então, Júlio," disse Mauro, cortando seu bife. A faca raspou na porcelana, um som áspero. "Analisei os relatórios trimestrais da divisão de entretenimento."

Júlio empalideceu. "O mercado está volátil, Mauro."

"Você perdeu doze por cento," disse Mauro. "Num ano de expansão. Parece que sua atenção está... dividida."

Júlio engasgou com o vinho.

Mauro voltou o olhar para Poente. "E você, Poente? O que faz para contribuir com o legado da família?"

"Ela brinca de fazer coisas," respondeu Júlio por ela, limpando a boca. "Caridade. Festas no jardim. Ela cuida da casa."

Poente apertou o garfo com tanta força que os nós dos dedos ficaram brancos. Queria gritar. Eu escrevi a música que está atualmente em primeiro lugar na Billboard. Eu sou a Iris.

Mauro viu a mão dela. Viu a raiva.

"Ela parece capaz de mais," refletiu Mauro, girando seu vinho tinto. O líquido parecia sangue à luz das velas. "Talvez ela só precise de... um gerenciamento melhor."

O duplo sentido pairou no ar, denso e pesado.

Uma prima, bêbada de chardonnay caro, interveio. "É verdade sobre Serena Lâmina? Os tabloides dizem que ela está grávida."

O silêncio que se seguiu foi ensurdecedor.

Poente tomou um longo gole de água para não gritar.

Júlio parecia prestes a desmaiar. "Rumores. Apenas rumores."

Mauro riu. Foi um som seco e frio. "Se estiver, espero que o pai tenha bolsos fundos. O Fundo Fiduciário da Família Nobre tem uma cláusula muito específica sobre filhos ilegítimos. Eles não recebem nada. E o pai que os gerou é cortado."

Júlio derrubou o garfo. Ele tilintou ruidosamente no prato.

"Falando no Fundo," disse Júlio, a voz tensa. "Poente tem sido... difícil. Ela está fazendo perguntas sobre as assinaturas de desembolso anual. Atrasando o processo."

Mauro ergueu uma sobrancelha. Olhou para Poente. "É mesmo?"

Debaixo da mesa, Mauro se mexeu. A perna dele, sólida e pesada, pressionou contra a dela.

Poente tentou se afastar, mas o pé da mesa a prendia do outro lado. Mauro pressionou com mais força, o joelho dele se encaixando entre os dela, forçando suas pernas a se abrirem sob a toalha pesada.

Era uma violação. Era um jogo.

Ela olhou para frente, o rosto queimando. Ele comia seu bife casualmente enquanto dominava o espaço dela, possuindo a reação dela.

"Eu só quero entender o que estou assinando," Poente conseguiu dizer, a voz tremendo levemente.

"Uma qualidade prudente," disse Mauro. Ele deslizou o pé pela panturrilha dela, o atrito do couro contra a meia-calça enviando um arrepio pela espinha dela. "Talvez Júlio subestime você."

"Poente parece corada," notou Júlio, alheio ao ataque acontecendo a um metro dele.

"A sala está quente demais para você?" perguntou Mauro, os olhos zombeteiros.

"Estou bem," ela conseguiu engasgar.

"Ótimo," disse Mauro. Ele liberou a pressão na perna dela repentinamente. "Porque o jantar acabou."

Ele se levantou. "Poente, acompanhe-me até o meu carro. Tenho um arquivo para Júlio no porta-malas, e ele parece... indisposto."

Júlio estava praticamente hiperventilando. "Sim. Sim, Poente. Vá."

Poente levantou-se, as pernas tremendo. Seguiu Mauro para fora da sala de jantar, para longe da luz e para dentro da escuridão.

            
            

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